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“MT demonstra crescimento econômico e se destaca na área da inovação”, afirma ministra

O governador em exercício Otaviano Pivetta recebeu nesta quarta-feira (2), no Palácio Paiaguás, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, para debater os avanços de Mato Grosso nas áreas de inovação, educação técnica e agregação de valor às cadeias produtivas do estado.
A ministra Luciana Santos destacou a força econômica do Estado. “Mato Grosso demonstra uma pujança econômica impressionante e vem se destacando como polo de inovação. O Estado é uma grande expressão do que é este país continental, convertendo sua diversidade econômica em desenvolvimento digital, energético e científico, gerando emprego, oportunidades e transformando a vida das pessoas por meio da tecnologia”, afirmou.
Durante o encontro, foram apresentadas as principais iniciativas do Governo Estadual para incentivar a inovação e fortalecer o desenvolvimento tecnológico, como a quarta edição do evento Cidades Inovadoras — que discute políticas públicas e soluções inteligentes para os municípios — e a segunda edição do prêmio homônimo, que conta com investimento de R$ 700 mil para apoiar os projetos vencedores.
O governador em exercício Otaviano Pivetta ressaltou que Mato Grosso vive um novo ciclo de desenvolvimento, marcado pela industrialização e pelo aprimoramento da educação técnica pública.
“Somos líderes na produção agropecuária, mas avançamos na industrialização das cadeias produtivas, na formação técnica dos jovens e na modernização da rede de ensino”, destacou.
Outro investimento estratégico é a construção do Parque Tecnológico Mato Grosso, em Várzea Grande, que já tem 90% das obras concluídas e recebeu aporte superior a R$ 18 milhões. O empreendimento será um polo de inovação, oferecendo infraestrutura para que empresas, universidades e indústrias locais desenvolvam tecnologia, pesquisa e qualificação profissional.
Além disso, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) promove eventos como o HACKA MT — maratona tecnológica que estimula soluções inovadoras para desafios públicos e privados —, a Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e a Mostra Estadual de Ciência e Tecnologia. Essas ações reforçam a estratégia do estado de diversificar sua economia, tradicionalmente agroexportadora, com foco na agroindústria e na inovação.
Outro destaque é o Prêmio Eficiência e Inovação, que será entregue na próxima segunda-feira (7), reconhecendo iniciativas inovadoras dentro do serviço público estadual. A premiação tem como objetivo estimular boas práticas de gestão e soluções criativas que melhorem os serviços prestados à população.
Também foram discutidos projetos para expandir a educação profissionalizante, implantar cidades inteligentes e ampliar o acesso à internet de qualidade nas regiões mais remotas do estado.
O encontro contou com a participação do presidente do Parque Tecnológico Mato Grosso, Rafael Bello Bastos; do diretor técnico da FAPEMAT, Flavio Teles Carvalho da Silva; da deputada estadual Graciele Marques dos Santos; e da reitora da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Vera Maquêa.
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Sema deflagra 127 operações contra crimes ambientais e aplica R$ 1,3 bilhão em multas no primeiro semestre de 2025

Cerca de 76% das multas lavradas foram realizadas de modo presencial, e 24% remoto, segundo balanço
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) deflagrou 127 operações contra crimes ambientais e desmatamento ilegal, no âmbito da Operação Amazônia, no primeiro semestre deste ano.
De acordo com o relatório apresentado pela Gerência de Planejamento de Fiscalização e Combate ao Desmatamento (GPFCD), o valor total de multas aplicadas pelo órgão ambiental nos três biomas – Amazônia, Cerrado e Pantanal – é de cerca de R$ 1,3 bilhão.
No mesmo período, foram expedidos 1.708 autos de infração e 1.308 termos de embargo. A quantidade de áreas embargadas totalizou 110,44 mil hectares, sendo 12,43 mil por desmatamento ilegal. Ao todo, foram atendidos 1.655 alertas de desmate.
Segundo o relatório apresentado pela GPFCD, cerca de 76% das multas lavradas foram realizadas de modo presencial, com fiscalização in loco, e 24% por autuação remota.
Do total de multas aplicadas, R$ 1,2 bilhão foi por crimes ambientais ocorridos na região da Amazônia, R$ 104,14 milhões no Cerrado e R$ 22,75 milhões no Pantanal.
O combate ao desmatamento ilegal, à exploração florestal e aos incêndios contabiliza as seguintes infrações:
- Impedir ou dificultar a regeneração natural da vegetação: R$ 368,56 milhões em multas aplicadas;
- Desmatamento ilegal: R$ 352,03 milhões em multas aplicadas;
- Empreendimento/atividade/obra sem licença: R$ 205,79 milhões em multas aplicadas;
- Exploração seletiva: R$ 109,84 milhões em multas aplicadas;
- Descumprimento de embargo: R$ 97,59 milhões em multas aplicadas.
Monitoramento
As fiscalizações são planejadas a partir do monitoramento da alteração na cobertura da vegetação nativa e pelos alertas de desmatamento, focando especialmente nos municípios que mais desmatam.
As alterações na cobertura da vegetação nativa do Estado de Mato Grosso são monitoradas em tempo real com o uso da plataforma de imagens Planet e do sistema automatizado de geração de alertas de desmatamento, que é atualizado e disponibilizado semanalmente.
Com esses avisos, as equipes entram em contato, por meio de e-mail ou ligação telefônica, com o proprietário da área para que cesse imediatamente o desmatamento, uma vez que ele pode ser responsabilizado de forma administrativa, civil e criminal pelo dano.
Operação Amazônia
A Operação Amazônia, que integra órgãos estaduais e federais, sob a coordenação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), tem como instrumentos o monitoramento em tempo real por satélite de todo o território de Mato Grosso, fiscalização contínua no local onde é identificado o crime ambiental, embargo de áreas, apreensão e remoção de máquinas flagradas em uso para o crime e a responsabilização de infratores.
*Com supervisão de Clênia Goreth
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Ovos: mesmo com recuo de preços, poder de compra do avicultor avança

O poder de compra do avicultor avançou frente aos principais insumos consumidos na atividade, milho e farelo de soja, em junho. Isso é o que mostram os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Segundo o instituto, apesar da queda nos preços dos ovos, as cotações do cereal e do derivado da oleaginosa recuaram com mais intensidade no mês. Favorecendo, assim, o avicultor de postura na relação com os insumos.
Na região produtora de Bastos (SP), a média do ovo branco tipo extra, a retirar (FOB) na granja, foi de R$ 164,43/caixa com 30 dúzias em junho. O valor representa uma queda de 1,5% frente à de maio.
Para o produto vermelho negociado na mesma praça, a variação foi negativa em 1,6%, para média de R$ 184,84/cx. Em igual comparativo, o milho se desvalorizou 7% e o farelo de soja, 4,9%, para R$ 68,15/saca de 60 kg e R$ 1.705,25/tonelada, respectivamente, na região de Campinas (SP), segundo levantamento da Equipe Grãos/Cepea.
Business
FIT Pantanal movimenta R$ 37 milhões em quatro dias e vira modelo para cinco estados

Maior evento de turismo do Centro-Oeste e Norte, a feira atraiu mais de 70 mil visitantes e já prepara a edição de 2026
A Feira Internacional de Turismo do Pantanal, a FIT Pantanal 2025, reforçou sua posição como o maior evento de turismo das regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, movimentando cerca de R$ 37 milhões em faturamento e negócios em quatro dias. O balanço foi divulgado pelos organizadores nesta sexta-feira (4.7).
Além dos números expressivos, o modelo da feira despertou o interesse de cinco estados — Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Acre, Minas Gerais e Tocantins —, que já manifestaram interesse em adotar o modelo. A FIT Pantanal foi realizada entre 5 e 8 de junho, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.
A secretária adjunta de Turismo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Maria Letícia Costa, destacou os avanços na promoção do turismo mato-grossense e os frutos do trabalho integrado entre governo, iniciativa privada e instituições parceiras.
“Estamos colhendo os frutos desse projeto tão bonito. Já estamos desenhando a FIT 2026 para que ela seja ainda maior e melhor. A presença da imprensa nacional e internacional fortalece essa divulgação e amplia os resultados”, pontuou.
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT), José Wenceslau de Souza Júnior, ressaltou o impacto positivo para a economia e o turismo mato-grossense.
“Em quatro dias, recebemos mais de 70 mil visitantes, quebrando recordes e mostrando o potencial turístico do nosso estado. A FIT é o palco ideal para apresentar ao Brasil e ao mundo nossas belezas naturais, cultura, gastronomia e a força do nosso povo. As rodadas de negócios nacionais e internacionais organizadas pelo Sebrae superaram as expectativas, movimentando mais de R$ 35 milhões. Estamos muito orgulhosos e já trabalhando para uma FIT Pantanal 2026 ainda maior e melhor”, afirmou.
Responsável pela coordenação da feira, Jaime Okamura destacou o reconhecimento nacional que a FIT alcançou nesta edição e a forte adesão das federações de outros estados.
“Foi a FIT mais diferente de todas. O Brasil inteiro hoje sabe que ela existe. Tivemos um retorno impressionante das federações: cinco estados já querem adotar o modelo. Além disso, capacitamos mais de 4 mil pessoas em oficinas e palestras e planejamos trazer atrações internacionais em 2026, como Peru e Argentina, com quem já estamos em tratativas**”,** explicou.
Para a assessora técnica do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso (Sebrae), Marisbeth Gonçalves, o evento é essencial para fortalecer o turismo como motor da economia estadual. A entidade foi parceira da FIT na realização das rodadas de negócios e capacitações.
“A FIT é uma vitrine. Hoje, podemos dizer com segurança que Mato Grosso tem produtos turísticos prontos para o mercado internacional, como destacaram os operadores que participaram das rodadas de negócios. O sucesso é fruto da soma de esforços do Sebrae, Governo do Estado e Fecomércio”, avaliou.
A FIT Pantanal 2025 registrou ainda um crescimento expressivo em diversas frentes: a agricultura familiar faturou mais de R$ 1 milhão, quase o dobro do ano anterior; o artesanato somou R$ 215 mil em vendas; e o festival gastronômico ultrapassou R$ 325 mil em faturamento. A mídia espontânea gerada foi estimada em mais de R$ 3,1 milhões, com 829 matérias publicadas em veículos locais, nacionais e internacionais.
Já em fase inicial de planejamento, a FIT Pantanal 2026 terá foco ampliado no mercado internacional, com previsão de pelo menos três delegações estrangeiras e novos encontros de negócios nacionais e internacionais, reforçando o protagonismo do turismo mato-grossense no cenário global.
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