Sustentabilidade
Você sabe a diferença entre tempestade, temporal e tempo severo?

O céu escurece, o vento começa a soprar mais forte e, de repente, a primeira gota d’água cai sobre a lavoura de soja. Mas o que isso significa? Estamos diante de uma chuva passageira, de uma tempestade, de um temporal ou de um caso de tempo severo? Entender essa diferença pode ser decisivo para proteger não só o trabalho no campo, mas também a própria vida.
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Quando cai uma chuva intensa acompanhada de ventos e raios, muita gente logo se pergunta: isso foi uma tempestade ou um temporal? Em parte, os dois termos parecem iguais e são usados quase como sinônimos no dia a dia. Mas há uma diferença importante: “temporal” é uma expressão popular, enquanto “tempestade” é o termo técnico e oficial adotado pela meteorologia. Ambos indicam um tempo adverso, mas não significam, necessariamente, uma ameaça grave.
Tempo severo
A confusão aumenta quando entra na conversa o chamado “tempo severo”. Esse, sim, merece atenção redobrada. Diferente de uma tempestade comum, o tempo severo traz risco direto à vida e pode causar prejuízos expressivos às lavouras. Segundo o meteorologista Arthur Müller, do Canal Rural, para um evento ser classificado dessa forma, ele precisa cumprir alguns critérios específicos. Entre eles, estão rajadas de vento acima de 93 km/h, granizo com pedras maiores que uma polegada, alagamentos, enchentes e, em casos mais extremos, tornados ou microexplosões.
Nem toda tempestade chega a esse nível de intensidade. Ainda assim, fenômenos considerados moderados, como granizo de menor porte, já são suficientes para causar estragos em áreas agrícolas. Mas a classificação de “severo” só se aplica quando as condições são realmente destrutivas, capazes de dizimar uma lavoura em minutos ou causar acidentes graves em zonas urbanas, com quedas de árvores, destelhamentos e até perdas humanas.
Por isso, entender esses conceitos não é só uma questão de curiosidade, mas uma ferramenta de proteção. Saber diferenciar os tipos de fenômeno ajuda o produtor a interpretar melhor os alertas meteorológicos e a se preparar de forma mais eficiente. A informação é uma aliada poderosa na prevenção de danos. Com atenção ao céu e aos boletins confiáveis, é possível proteger não só as safras, mas também a vida de quem vive do campo.
Sustentabilidade
Comercialização da safrinha 2025 de milho atinge 37,4% no Centro-Sul do Brasil, diz Safras – MAIS SOJA

A comercialização da safrinha 2025 de milho no Centro-Sul do Brasil atinge 37,4% da produção prevista de 99,782 milhões de toneladas, segundo levantamento de Safras & Mercado. Em julho do ano passado, o volume negociado da safrinha 2024 estava um pouco mais atrasado, atingindo 34,3% da produção colhida de 85,891 milhões de toneladas de milho. A média de comercialização para o período nos últimos cinco anos é de 40,9%.
A comercialização de milho safrinha atinge 26,7% no Paraná, 7,4% em São Paulo, 37,8% em Mato Grosso do Sul, 28,1% em Goiás/Distrito Federal, 7,8% em Minas Gerais e 47,9% em Mato Grosso.
No Matopiba, a comercialização da safrinha 2025 atinge 36,2% da produção esperada de 8,142 milhões de toneladas. Em julho do ano passado, o volume negociado da safrinha 2024 estava mais lento, atingindo 30% da produção colhida de 7,049 milhões de toneladas de milho. Já a média de comercialização para o período nos últimos cinco anos é de 40,7%.
A comercialização atinge 35,7% na Bahia, 34,1% no Maranhão, 30,6% no Piauí e 42,3% no Tocantins.
Fonte: Arno Baasch / Safras News
Sustentabilidade
Cúpula dos BRICS no Rio de Janeiro: avanços para o agronegócio – MAIS SOJA

Por Marcelo Sá – jornalista/editor e produtor literário
Brasil preside o bloco em 2025
Entre os dias 4 e 7 de julho, o Rio de Janeiro sedia a reunião de cúpula dos BRICS, com a presença de chefes de Estado e de governo. Também integram o bloco Rússia, Índia, China, África do Sul, Indonésia, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. O encontro ocorre num momento em que o país preside o grupo, e também assume o comando temporário do Mercosul. Cabe lembrar que o Brasil já presidiu o G20 no ano passado e será o anfitrião da COP 30 em Belém, no próximo mês de novembro.
O protagonismo do país em eventos dessa natureza é sempre muito importante para o agronegócio, pois permite um intercâmbio mais imediato e direto com representantes de demais nações, tanto na prospecção de novos mercados ou pelo fortalecimento de laços comerciais já estabelecidos. Isso acontece especialmente nos grupos de trabalho que, ao longo de meses, realizam encontros, revisando protocolos e metas comuns que servirão de base para uma declaração final.
O Grupo de Trabalho da Agricultura dos BRICS iniciou suas atividades em fevereiro, entre debates presenciais e remotos, que contaram com representantes da iniciativa privada. Do lado brasileiro, a coordenação ficou a cargo do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), juntamente com representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Sob o tema “Cooperando para um mundo inclusivo e sustentável”, os participantes discutiram ações para o enfrentamento de desafios como mudanças climáticas, degradação do solo, práticas agrícolas sustentáveis, incremento do comércio, desigualdade econômica e volatilidade dos preços dos alimentos. Cabe lembrar que o bloco responde por 30% das terras agrícolas mundiais, sendo responsável por grande parte das exportações de produtos como carnes, arroz, soja, trigo e milho. Em 2024, o Brasil exportou US$ 165 bilhões em produtos agropecuários, sendo 41% para os países membros do BRICS.
O grupo também representa 50% da população mundial, cerca de 4 bilhões de pessoas; 30% da pesca extrativa e 70% da produção aquícola; 80% da produção mundial de alimentos por valor, com mais da metade das 550 milhões de propriedades agrícolas familiares do planeta; 25% do PIB global, com uma participação crescente no comércio internacional. Os debates do grupo de trabalho buscaram fortalecer da cooperação agrícola global, promovendo sistemas alimentares resilientes e avançando em soluções sustentáveis que beneficiarão milhões de pessoas, especialmente em países em desenvolvimento.
Objetivos comuns e protagonismo em diversas frentes
Isso se refletiu no conteúdo da Declaração Ministerial, espécie de resumo das intenções e consensos obtidos nos encontros. Ocorrida em abril, reuniu os representantes dos ministérios de agricultura dos países do bloco, entre outras autoridades, encerrando aquela etapa. O objetivo é que o conteúdo do documento seja incorporado ao Plano de Ação 2025-2028, apresentado justamente durante a Cúpula de Líderes do BRICS.
Entre os principais compromissos assumidos na Declaração Ministerial, destacam-se:
– Promover maior participação dos alimentos aquáticos nas dietas, como forma de garantir segurança alimentar e nutricional;
– Priorizar o desenvolvimento econômico e a inclusão de pescadores e aquicultores artesanais e de pequena escala;
– Preservar os modos de vida das comunidades tradicionais, reconhecendo suas práticas como “patrimônio cultural do BRICS”;
– Incentivar o uso de embarcações energeticamente eficientes e acesso a equipamentos produtivos que aumentem a competitividade e segurança no trabalho.
Na esteira do que foi alcançado com o G20 em 2024, e na expectativa da COP 30, passando pelo comando do Mercosul, a cúpula dos BRICS é de suma importância para o Brasil, que vem apostando seu cacife geopolítico no grupo em anos recentes. No caso da agropecuária, é mais uma oportunidade promissora, aproveitando o bom momento do setor, que obteve vitórias estratégicas esse ano: a abertura de novos mercados asiáticos para a proteína animal brasileira (Japão e Vietnã), além da Declaração de País Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação, outorgada pela Organização Mundial de Saúde Animal, no mês passado, em Paris.
Com informações dos Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores.
Fonte: SNA
Sustentabilidade
Previsão do tempo de 07/jul a 22/jul de 2025 para a Metade Sul do RS – MAIS SOJA

Por Jossana Ceolin Cera, Consultora Técnica do Irga Meteorologista
Segunda (07/07): Céu aberto, com sol entre poucas nuvens. As temperaturas seguirão agradáveis à tarde, com máximas na casa dos 17 a 20°C. Entre a tarde e noite, a nebulosidade aumenta na Metade Oeste, devido à aproximação de uma frente fria, que poderá causar chuva fraca no Oeste, apenas.
Terça (08/07): A frente fria ainda deverá manter alguma nebulosidade na parte Leste do Estado, com expectativa de chuva para o setor Nordeste, incluindo a região metropolitana. As temperaturas mínimas devem ficar entre 8 e 12°C e as máximas entre 18 e 21°C.
Não há previsão de chuvas para os dias seguintes (de 09 a 19 de julho). Os dias serão de céu limpo, ou com sol entre nuvens. As temperaturas estarão em gradual elevação, devendo chegar aos 25-27°C nos dias 17, 18 e 19 de julho.
A chuva deverá retornar ao RS nos dias 20 e 21 de julho, com a passagem de uma frente fria. Em princípio, os acumulados serão baixos, entre 5 e 20 mm/dia.
Fonte: Irga
Autor:Instituto Rio Grandense do Arroz
Site: Irga
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