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Plano Safra: juros altos elevam custo de soja e desafiam produtores, aponta consultor

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O governo federal destinou R$ 89 bilhões à agricultura familiar no Plano Safra 2025/26, anunciado nesta segunda-feira (30). Desse total, R$ 78,2 bilhões são voltados especificamente ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que atende pequenos produtores de soja e outras culturas. O valor representa um aumento de 3% em relação à temporada anterior, que contou com R$ 76 bilhões.

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A segunda etapa do plano, voltada à agricultura empresarial, deve ser divulgada nesta terça-feira (1º), com expectativa de movimentar cerca de R$ 600 bilhões.

Desafios previstos para os produtores de soja

Apesar do volume recorde de recursos, produtores de soja devem enfrentar desafios importantes na próxima safra. O crédito está disponível, mas mais caro. Em 2025, o cenário de juros elevados e o aperto fiscal enfrentado pelo governo encarecem o financiamento rural, mesmo com os subsídios oferecidos.

“Hoje o governo tem essas linhas de crédito, mas basicamente o custo vai ser maior para o produtor este ano em termos de juros”, afirma Rafael Silveira, consultor da Safras & Mercado.

Basicamente, trata-se de um subsídio do governo que recai sobre o Tesouro Nacional. Na prática, o governo participa da equalização dos juros, assumindo parte ou até a maior parte dos encargos financeiros, o que ajuda a reduzir o custo final para o produtor, especialmente os de menor porte.

“Em termos nominais, o volume de recursos é maior neste ano, mas o custo do crédito também está mais elevado por causa dos juros altos e do aperto fiscal enfrentado pelo governo”, pontua Silveira.

Ainda assim, devido às taxas praticadas neste ano, o crédito está mais caro. No caso da soja, os juros para pequenos produtores podem chegar a até 8% ao ano. Segundo Silveira, isso deve impactar diretamente os investimentos na lavoura.

“O crédito em si não é difícil de obter, mas o problema é o custo. Com isso, o produtor pode acabar reduzindo investimentos em tecnologia, como o uso de fertilizantes, por exemplo”, avalia. “Realmente acaba sendo mais oneroso plantar.”

O crédito existe, mas o custo mais alto pode dificultar o acesso ou limitar a escala do investimento. Para os sojicultores, o desafio será produzir com eficiência em um cenário de crédito mais restritivo e margens pressionadas. A necessidade de planejamento e cautela na hora de investir será ainda maior na safra 2025/26.

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Agro Mato Grosso

Seaf fortalece assistência técnica com entrega de novos veículos para a Empaer I MT

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Em pouco mais de seis anos, o Governo do Estado, por meio da Seaf, investiu mais de R$ 700 milhões na agricultura familiar

A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf-MT) implementou, em 2025, um modelo inovador de parceria para fortalecer o atendimento às famílias da agricultura familiar em Mato Grosso. Por meio da cessão de 16 caminhonetes Hilux, a SEAF investiu R$ 3,6 milhões na estruturação da assistência técnica oferecida pelos extensionistas da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).

Os veículos foram destinados às prefeituras dos seguintes municípios: Vale de São Domingos, Nova Canaã do Norte, Mirassol D’Oeste, Juscimeira, Conquista D’Oeste, Rosário Oeste, Comodoro, Araputanga, Poxoréu, Campo Verde, Juara, São José do Rio Claro, Água Boa, Várzea Grande, Cuiabá e Cáceres.

A Seaf é responsável pela aquisição e cessão dos veículos, enquanto as prefeituras assumem os custos com combustível, seguro e manutenção. Os carros serão utilizados pelos técnicos da Empaer para levar assistência direta e contínua às comunidades rurais.

Com a iniciativa, cerca de 14 mil famílias da agricultura familiar passarão a contar com mais agilidade e eficácia nos atendimentos. O objetivo da parceria é garantir que os extensionistas estejam mais presentes nas propriedades, promovendo o desenvolvimento sustentável, o aumento da produção e a melhoria da qualidade de vida das comunidades atendidas.

A secretária de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, destaca que o programa é mais uma demonstração do compromisso do Governo com quem vive no campo. “Essa ação é histórica e mostra que, quando há união entre Estado e municípios, quem ganha é o produtor. Os veículos não apenas facilitam o deslocamento, mas também fortalecem a presença da política pública no campo”, afirmou.

O presidente da Empaer, Suelme Fernandes, também ressaltou a importância do investimento. “Ter o técnico próximo é essencial para o sucesso da agricultura familiar. Com essa estrutura, poderemos prestar um serviço mais eficiente, ampliando o alcance e os resultados das ações da Empaer. A empresa pública vive um novo momento; essa ação também faz parte da reestruturação da atual gestão”, disse.

O vice-prefeito de Nova Canaã do Norte, Dr. Vynicius Oliveira, agradeceu ao Governo do Estado pela doação do veículo. “Essa caminhonete será de grande utilidade para fortalecer os atendimentos realizados pelos técnicos da Empaer nas pequenas propriedades rurais. Nossa comunidade está muito satisfeita, pois agora o suporte técnico estará ainda mais próximo”, ressaltou.

O secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável de Várzea Grande, Ricardo Amorim, agradeceu à Seaf e à Empaer pela sensibilidade com a população do município, especialmente com os pequenos agricultores. “Apesar da proximidade com a Capital, muitos produtores ainda dependem fortemente da assistência técnica. Esse novo veículo certamente vai ampliar o acesso e fortalecer esse apoio, aproximando ainda mais os serviços dos que mais precisam”, destacou.

Em pouco mais de seis anos, o Governo do Estado, por meio da Seaf, investiu mais de R$ 700 milhões na agricultura familiar. Os recursos possibilitaram a entrega de 7.709 máquinas e equipamentos, fortalecendo a produção no campo e impulsionando o uso de tecnologias para ampliar a produtividade.

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Brasil registra queda nas cotações de soja; apenas uma região manteve estabilidade

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O mercado de soja abriu a semana com preços predominantemente em baixa e poucos negócios registrados. As cotações em Chicago recuaram diante do clima favorável nos Estados Unidos e de novas ameaças tarifárias do governo norte-americano. No Brasil, a alta do dólar ajudou a conter parte da pressão de baixa, mas não foi suficiente para um registro de movimentação.

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Segundo o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, o ritmo segue lento, com vendedores pedindo valores acima do que os compradores estão dispostos a pagar, especialmente em relação aos preços praticados nos portos. “É um mercado travado. Os produtores continuam segurando o produto e exigindo preços muito altos para fechar negócio, o que reduz bastante a liquidez”, explicou.

Preços de soja

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 131,00 para R$ 130,00
  • Santa Rosa (RS): caiu de R$ 132,00 para R$ 131,00
  • Rio Grande (RS): caiu de R$ 137,00 para R$ 135,00
  • Cascavel (PR): caiu de R$ 131,00 para R$ 130,00
  • Paranaguá (PR): caiu de R$ 136,00 para R$ 134,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 117,00
  • Dourados (MS): caiu de R$ 120,00 para R$ 118,00
  • Rio Verde (GO): caiu de R$ 120,00 para R$ 118,00

Chicago

Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros da soja encerraram o dia com queda expressiva. O clima mais favorável para o desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos e a alta do dólar frente a outras moedas exerceram forte pressão sobre os preços.

Além disso, novas incertezas comerciais vieram à tona após o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, anunciar que tarifas sobre importações podem voltar aos níveis elevados de abril caso não haja avanços em acordos com cerca de 100 países até 1º de agosto.

O presidente Donald Trump também declarou que irá impor uma tarifa adicional de 10% a qualquer país que se alinhar a políticas consideradas “antiamericanas” pelo grupo BRICS. A falta de detalhes sobre o que configura esse alinhamento gerou tensão entre parceiros comerciais e aumentou o clima de instabilidade nos mercados.

O contrato de julho da soja fechou em US$ 10,31 1/2 por bushel, com queda de 24 centavos, equivalente a 2,27%. A posição novembro recuou 28,5 centavos, ou 2,71%, encerrando a US$ 10,20 3/4 por bushel.

Nos subprodutos, o farelo para agosto caiu US$ 5,20, ou 1,87%, a US$ 272,20 por tonelada. O óleo com vencimento em agosto recuou 0,61 centavo, ou 1,11%, cotado a 53,94 centavos de dólar por libra-peso.

Dólar

O dólar comercial fechou em alta de 1%, cotado a R$ 5,4788 para venda e R$ 5,4768 para compra. Durante o dia, a moeda oscilou entre R$ 5,4378 e R$ 5,4838, influenciada pela aversão ao risco no exterior e pela valorização da moeda americana no mercado global.

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Sema leva para mutirão alternativas corretivas para garantir solução de processos judiciais

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A II edição do mutirão em segunda instância começou nesta segunda (7) e vai até quarta-feira (9), no Complexo de Juizados de Cuiabá

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) participa da 2ª edição do Mutirão de Conciliação Ambiental em segunda instância com a missão de apresentar nas conciliações alternativas corretivas para demandas já judicializadas. O mutirão, realizado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, começou nesta segunda-feira (7.7), em Cuiabá e se estenderá até quarta-feira (9). Ao todo, serão 148 audiências autocompositivas.

A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, destacou que a conciliação em segunda instância é uma inovação na estratégia de pacificar conflitos judicializados. Ressaltou que a autocomposição é uma iniciativa que traz soluções criativas e diferenciadas, garantindo agilidade na implementação das medidas corretivas na área ambiental.

“Entendo que pacificar os conflitos, aplicando alternativa de solução mais rápida irá promover resultados mais eficientes para o meio ambiente, em processos que tramitam há vários anos, sem conclusão”, afirmou a secretária.

O desembargador Sebastião de Arruda Almeida, coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Segundo Grau, enfatizou que o Código do Processo Civil recomenda o estímulo à conciliação em qualquer fase do processo.

Segundo ele, na primeira edição do mutirão em segunda instância foi registrada uma média de 40% de acordos. “A partir desse resultado, realizamos as avaliações necessárias para identificarmos as deficiências e verificarmos como poderíamos avançar. Nesta edição, além das ações ambientais, estamos também com ações civis públicas envolvendo o meio ambiente”, explicou.

De acordo com o coordenador do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição (Nupia) do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, promotor de Justiça Marcelo Caetano Vacchiano, a maioria dos processos submetidos ao mutirão refere-se a questões de desmatamento ilegal.

“O maior problema que nós temos em segundo grau são os processos envolvendo desmatamentos, que coincidentemente, são aqueles responsáveis pela maior emissão de gases de efeito estufa e que repercutem com relação às mudanças climáticas. Se nós conseguirmos que as pessoas recuperem as áreas desmatadas, nós podemos contribuir para a diminuição dos efeitos das mudanças climáticas”, afirmou.

Também participaram da solenidade de abertura da 2ª edição do Mutirão de Conciliação Ambiental em segunda instância, a coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), juíza Cristiane Padim; o procurador de Justiça da Especializada em Defesa Ambiental e da Ordem Urbanística, Hélio Fredolino Faust; o subprocurador-geral de Defesa do Meio Ambiente em MT, Davi Maia Castelo Branco Ferreira, entre outras autoridades.

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