Connect with us

Sustentabilidade

Termômetros despencam e país ‘congela’ com 3ª onda de frio; geada atinge diferentes regiões

Published

on

A previsão do tempo para os próximos dias exige atenção dos produtores de soja nas principais regiões agrícolas do país. A terceira onda de frio do ano, que também marca a primeira do inverno, avança com força e deve derrubar as temperaturas entre terça (24) e sexta-feira (27). Com a queda dos termômetros, o risco de geada entre terça e quarta no sul de Mato Grosso do Sul e também no interior de São Paulo.

  • Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link!

Com a chegada da frente fria, há previsão de chuvas no Centro-Oeste e no interior do Sudeste. Apesar de não serem volumes expressivos, a umidade pode atrapalhar o andamento da colheita da segunda safra de milho e a fase final da produção de algodão em algumas áreas.

Enquanto isso, o interior do Nordeste, principalmente a região do Matopiba, permanece com o tempo seco e quente. As temperaturas continuam em elevação e a ausência de chuva aumenta a preocupação com os focos de incêndio. Entre os dias 29 de junho e 3 de julho, praticamente não há previsão de chuva na região, o que reforça o alerta para o risco de queimadas.

A partir do dia 4 de julho, o cenário de tempo seco se estende por todo o Brasil Central. Com o afastamento da frente fria, as temperaturas voltam a subir de forma significativa. Os termômetros podem alcançar entre 38 e 39 graus em áreas do Mato Grosso e outras regiões do Centro-Oeste.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sustentabilidade

Dia bom para a soja? Saiba como ficaram os preços da oleaginosa no fim desta semana

Published

on

O mercado brasileiro de soja registrou um bom volume de negócios ao longo da semana, impulsionado pelo movimento positivo na Bolsa de Chicago e pela valorização do dólar frente ao real. Segundo o analista Rafael Silveira, da consultoria Safras & Mercado, esse cenário garantiu novo suporte para os preços nos portos, mesmo com pouca oscilação nos prêmios.

  • Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! 🌱

Conforme dados divulgados nesta sexta-feira (18), no interior do país, os preços permaneceram praticamente estáveis, com ajustes pontuais de alta e baixa, influenciados principalmente pelo basis local. A recente redução no spread entre compradores e vendedores também contribuiu para a efetivação de negócios.

“A recuperação observada em Chicago estimulou o produtor, que aproveitou o momento para ofertar novos lotes, resultando em uma movimentação expressiva de negociações no período”, conclui.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 132,00 pra R$ 133,00
  • Santa Rosa (RS): subiu de R$ 133,00 pra R$ 134,00
  • Rio Grande (RS): subiu de R$ 140,00 pra R$ 141,00
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 131,00 pra R$ 132,00
  • Paranaguá (PR): subiu de R$ 139,00 pra R$ 140,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 120,00
  • Dourados (MS): subiu de R$ 125,00 pra R$ 127,00
  • Rio Verde (GO): subiu de R$ 122,00 pra R$ 123,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos, mas abaixo das máximas do dia, ampliando os ganhos semanais. Compras técnicas e preocupação com o clima nos Estados Unidos garantiram mais um dia positivo. No acumulado da semana, a valorização foi de 2,82%.

A alta também refletiu o movimento de cobertura de posições vendidas e a previsão de clima quente e seco no Meio-Oeste dos EUA na próxima semana, o que pode comprometer o desenvolvimento das lavouras. A queda do dólar frente a outras moedas, tornando a soja americana mais competitiva, reforçou o viés de alta.

Contratos futuro da soja

O contrato da soja em grão com entrega em agosto subiu 6,25 centavos (0,61%) e fechou a US$ 10,27 3/4 por bushel. A posição novembro fechou em US$ 10,35 3/4 por bushel, avanço de 9,25 centavos ou 0,90%.

Nos subprodutos, o farelo para agosto subiu US$ 5,30 (1,97%) e encerrou a US$ 274,00 por tonelada. O óleo com vencimento em agosto caiu 0,40 centavo (0,71%), ficando em 56,22 centavos de dólar por libra-peso.

Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,75%, cotado a R$ 5,5886 para venda e R$ 5,5866 para compra. Durante o pregão, a moeda oscilou entre R$ 5,5240 e R$ 5,5980. No acumulado da semana, o dólar subiu 3,03%.

Continue Reading

Sustentabilidade

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa -18/07/2025 – MAIS SOJA

Published

on


Destaque da Semana – Bom movimento de alta nos últimos dias, apesar do relatório do USDA levemente baixista da última sexta-feira. Entretanto, o mercado continua indefinido, com as negociações comerciais e clima no hemisfério norte no foco.

Canal do Cotton Brazil – Receba informações exclusivas sobre o mercado de algodão clicando aqui: https://bit.ly/Canal-CottonBrazil.

Algodão em NY – O contrato Dez/25 fechou nesta quinta 17/jul cotado a 68,80 U$c/lp (+1,6% vs. 10/jul). O contrato Dez/26 fechou em 70,04 U$c/lp (+0,8% vs. 10/jul).

Basis Ásia – Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 905 pts para embarque Jul/Ago-25 (Middling 1-1/8″ (31-3-36)), fonte Cotlook 17/jul/25.

Altistas 1 – EUA e Indonésia fecharam acordo com o país asiático se comprometendo a comprar US$ 4,5 bi em produtos agrícolas dos EUA, com pelo 63 mil tons de algodão. Esse acordo, entretanto pode ameaçar a posição do Brasil neste importante mercado.

Altistas 2 – Apesar das boas condições das lavouras nos EUA, analistas apontam que o clima no Texas foi favorável até 4 de julho, mas secou depois. A previsão continua seca, o que aumenta a volatilidade e sustenta o viés de alta.

Altistas 3 – A volatilidade nos preços do algodão tem sido uma das menores em 30 anos, favorecendo as indústrias têxteis.

Altistas 4 – O principal índice da bolsa de valores de NY, o S&P 500 bateu novo recorde esta semana, impulsionado por resultados corporativos positivos e dados econômicos sólidos dos EUA.

Baixistas 1 – O ambiente já turbulento do comércio internacional piorou com novas tarifas e recentes confusões de interpretação em acordos já fechados. É necessário reduzir essas incertezas para recuperar a confiança do mercado.

Baixistas 2 – As vendas semanais de exportação de algodão dos EUA despencaram, totalizando apenas 5.500 fardos na semana de 10 de julho — uma forte retração em relação aos níveis recentes (-93% em x semana anterior), indicando baixa demanda e enfraquecimento do ritmo comercial.

Baixistas 3 – As importações de algodão pela China continuam em forte queda. Em junho/25, foram apenas 30 mil tons, uma retração expressiva tanto em relação ao ano anterior (-80,6%) quanto ao mês anterior (-13%).

Baixistas 4 – No acumulado de agosto de 2024 a junho de 2025, as importações totalizaram aproximadamente 1.049.456 toneladas, representando uma redução anual de 65,7%. Esses números refletem uma demanda significativamente enfraquecida.

Brazilian Cotton Dialogues 1 – De 20 a 25/jul, a Abrapa, através do programa Cotton Brazil, levará 15 representantes do setor têxtil, marcas, varejistas e do terceiro setor globais a fazendas, algodoeiras e laboratórios em MT, BA e GO para mostrar a produção sustentável do algodão brasileiro.

Brazilian Cotton Dialogues 2 – A comitiva reúne lideranças da International Textile Manufacturers Federation (ITMF), Better Cotton, IDH, certificadoras, marcas e grupos têxteis com atuação global.

Brazilian Cotton Dialogues 3 – A ação integra o programa Cotton Brazil, realizado pela Abrapa em parceria com a ApexBrasil e apoio da Anea.

EUA 1 – O USDA elevou a produção de algodão dos EUA em 2025/26 para 3,32 milhões tons, com área colhida expandindo 6% para 3,5 milhões ha, mesmo com rendimento caindo 1%, para 907 kg/ha. Estoques finais subiram para 1,05 milhão tons.

EUA 2 – 54% da área de algodão nos EUA foram classificadas como boas/excelentes pelo USDA. Na mesma semana em 2024, esse percentual era de 45%.

China 1 – O Ministério da Agricultura da China manteve as projeções para 2025/26, com estoques finais de 8,23 milhões tons. Produção e consumo permaneceram em 6,25 milhões tons e 7,4 milhões tons, respectivamente.

China 2 – A safra de algodão em Xinjiang, na China, avança moderadamente para esta época do ano. As condições de temperatura e umidade seguem favoráveis ao desenvolvimento da lavoura.

Bangladesh 1 – O governo bengalês busca renegociar a tarifa de 35% com os EUA até 1º de agosto. A ameaça da taxação já desvia pedidos para outros mercados e leva compradores a rever contratos.

Bangladesh 2 – Bangladesh importou 123,3 mil tons de algodão em junho, queda frente a mai/25 e jun/24, com a Zona do Franco Africano liderando as entregas (38%). Brasil (28%), Índia e EUA (13% cada) completaram os principais fornecedores.

Bangladesh 3 – No acumulado dos últimos 11 meses, Bangladesh importou 1,52 milhão tons de algodão (+11% ante 2023/24). A Zona do Franco Africano forneceu 40%, a Austrália 24% e o Brasil, 16%.

Índia 1 – Até 11/jul, a área plantada de algodão na Índia totalizou 9,3 milhões há, 200 mil ha abaixo do registrado na mesma data em 2024 (9,5 milhões ha). A área total prevista é de 12 milhões há.

Paquistão 1 – O Paquistão mantém a produção estimada para 2024/25 entre 1,1 a 1,3 milhão tons de pluma, com lavouras se desenvolvendo de forma satisfatória na maior parte do cinturão do algodão.

Indonésia 1 – EUA e Indonésia fecharam acordo reduzindo de 32% para 19% a tarifa sobre produtos indonésios. Produtos reexportados de países com tarifas mais altas estarão sujeitos a ambas as taxas, embora as exportações dos EUA seguem sem tarifas.

Indonésia 2 – A Indonésia se comprometeu ainda a comprar US$ 4,5 bi em produtos agrícolas dos EUA, com 63 mil tons de algodão (US$ 215 mi) já especificadas, segundo fontes locais. Detalhes sobre prazos e cotas individuais aguardam anúncio oficial.

Exportações – As exportações brasileiras de algodão somaram 41,3 mil tons na segunda semana de julho. A média diária de embarque é 36,9% menor que no mesmo período em 2024.

Colheita 2024/25 – Até o dia de ontem (17/07) foram colhidos no estado da BA (39%), GO (43,11%), MA (30%), MG (45%), MS (44%), MT (5%), PI (50%), PR (95%) e SP (93%). Total Brasil: 14,92%.

Beneficiamento 2024/25 – Até o dia de ontem (17/07) foram beneficiados nos estados da BA (15%), GO (10,7%), MA (4%), MG (15%),MS (9,3%), MT (0,2%), PI (22%) PR (80%) e SP (65%). Total Brasil: 4,39%.

Preços – Consulte tabela abaixo ⬇
Quadro de cotações para 17-07

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil – cottonbrazil@cottonbrazil.com

Fonte: Abrapa



 

Continue Reading

Sustentabilidade

Aprosoja MT reconhece avanço com projeto que pode aliviar dívidas de produtores e reforça urgência de novas medidas – MAIS SOJA

Published

on


A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) se manifestou nesta sexta-feira (17.06) sobre a tramitação do Projeto de Lei 5122/2023, aprovado pela Câmara dos Deputados na quarta-feira (15.07) que autoriza o uso de até R$ 30 bilhões do Fundo Social, formado por recursos do pré-sal, para financiar dívidas de produtores rurais afetados por calamidades públicas.

A proposta, que segue agora para o Senado Federal, prevê condições especiais de pagamento, com juros reduzidos e prazos alongados. Para a Aprosoja MT, trata-se de um avanço importante no apoio aos produtores atingidos por eventos climáticos extremos. O presidente da entidade, Lucas Costa Beber, destacou a relevância da medida e parabenizou o trabalho da Câmara dos Deputados na aprovação do projeto.

“Temos que lembrar que o setor vem vivendo um momento muito delicado nos últimos anos com a queda do preço das commodities, também estamos enfrentando um sério problema com o crédito rural. Devido ao desequilíbrio fiscal que há no país, no qual o juro e o acesso a crédito está muito caro, além de penduricalhos que os produtores ainda têm que adquirir ao tentar adquirir crédito junto aos bancos. Tudo isso tem pesado muito, principalmente para pequenos e médios produtores. Sabemos que é uma medida paliativa, que tem que ser discutido o crédito rural, principalmente o seguro rural, para que tenhamos algo mais justo e coerente aqui no Brasil, para justamente atender de forma justa essas calamidades”, afirmou.

Apesar da medida, a Aprosoja MT alerta que o cenário de endividamento no campo já atingiu um nível crítico e que outras ações do governo serão necessárias para mitigar os impactos, pois o projeto sozinho não será suficiente para conter os efeitos da crise.

“A Aprosoja MT segue cobrando, fundamentada, para que hajam medidas, para que haja melhores condições de produção, já que o Brasil, segundo dados da própria Organização Mundial do Comércio, é um dos países que menos tem subsídio na agricultura, enquanto concorremos com produtores norte-americanos e europeus que são altamente subsidiados e têm seguro agrícola condizente e coerente com a sua renda, aqui o produtor brasileiro é desassistido, e devido a esse desequilíbrio fiscal temos que acessar um crédito muito caro e ainda mais nesse período de crise está praticamente impossível, principalmente para micro e pequenos produtores seguirem na atividade”, completou o presidente.

O projeto aprovado pela Câmara prevê que poderão ser incluídas na linha de crédito especial dívidas vencidas ou a vencer até 30 de junho de 2025, incluindo operações de crédito rural, Cédulas de Produto Rural (CPR), contratos com fornecedores e cooperativas, entre outras modalidades. Os financiamentos poderão ter prazo de até 10 anos para pagamento, com até três anos de carência, e juros entre 3,5% e 7,5% ao ano, conforme o perfil do produtor.

A proposta também assegura que a adesão ao programa não resultará em restrição cadastral e não impedirá o acesso a novas linhas de crédito.

Para o diretor administrativo da Aprosoja MT e coordenador da Comissão de Política Agrícola da entidade, Diego Bertuol, a proposta pode representar um alívio importante para o produtor rural, especialmente diante de um cenário que se agravou nos últimos anos.

“A crise no estado do Mato Grosso, se arrasta já há três anos e agora chegou ao seu ápice. Nós tivemos perda de produção devido a grandes secas, por excesso de chuvas, pelo preço das commodities, tanto da soja como no milho e também a gigantesca alta nos insumos para o produtor. Hoje nós vemos que a insegurança fiscal trouxe uma alta taxa de juros impagável para o produtor, o que gera uma inviabilidade econômica. Por isso, o projeto da securitização, traz um possível alívio para o produtor. Aqueles produtores que estão tendo dificuldade para fazer o seu alongamento, dificuldade de prorrogar, seja pelos bancos ou por cooperativas financeiras, agora vão ter um respaldo a mais, principalmente na taxa de juros”, afirmou o produtor rural, ao destacar a atuação de entidades como a Aprosoja Mato Grosso e Aprosoja Brasil em participar das discussões, buscando melhorias para os associados.

A Aprosoja MT reforça que seguirá atenta à tramitação da proposta no Senado e defenderá que a regulamentação priorize critérios técnicos, agilidade na liberação e equidade no acesso para pequenos, médios e grandes produtores atingidos por eventos climáticos, permitindo a garantia da viabilidade econômica da atividade agrícola.

Continue Reading
Advertisement

Agro MT