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café ganha usos além da xícara

O Brasil segue na liderança mundial em produção de café e a demanda global não mostra sinais de redução: na safra 2024/25, a estimativa é de exportações de 123,1 milhões de sacas, aumento de 3% frente ao período anterior, conforme o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Contudo, o uso do grão vai muito além da xícara e alguns mercados já perceberam isso e têm explorado novas aplicabilidades a um dos principais produtos da agricultura mundial.
Para a empresária Vanessa Vilela, farmacêutica e CEO da Kapeh Cosméticos e Cafés Especiais, o futuro da bebida mais amada pelos brasileiros terá impactos diretos na beleza, sustentabilidade, inovação e experiência de consumo.
“Estamos vivendo uma expansão do grão. No agro, ele já é protagonista, e vem ganhando espaço também em segmentos como o da beleza, com potencial para se consolidar em outros mercados, inclusive com aplicações ainda pouco exploradas”, acredita.
Ela destaca caminhos para a próxima década da cultura cafeeira:
- Indústria da beleza: o café verde é rico em antioxidantes, ácidos clorogênicos e cafeína natural — ativos que combatem os radicais livres e promovem efeitos de antienvelhecimento, firmadores e anti-inflamatórios. De acordo com Vanessa, ao se preservar os compostos naturais do ingrediente, é possível alcançar resultados clínicos e sensoriais que surpreendem.
“Mas as possibilidades vão além dos cosméticos: resíduos da produção, como a borra da bebida, já estão sendo usados na formulação de fertilizantes orgânicos, biocombustíveis e até em materiais alternativos para embalagens e tecidos”, diz.
- Negócio integrado: estabelecimentos que unem consumo e vivência sensorial estão em ascensão nas grandes metrópoles. “Não se trata apenas de vender um produto, mas de oferecer experiências completas. Espaços que combinam cafeteria e loja criam vínculos emocionais com o público. Eles querem mais do que um bom café, querem sentir, viver e lembrar”, diz a executiva.
- Sustentabilidade: o cliente está cada vez mais atento à origem do que consome. Portanto, embalagens recicláveis, rastreabilidade da matéria-prima e programas de logística reversa são exigências crescentes.
- Novos formatos de consumo: do café pronto para beber às cápsulas biodegradáveis, a bebida está se adaptando à rotina moderna. “O comprador quer conveniência sem abrir mão da qualidade. Por isso, veremos o crescimento de modelos por assinatura, degustações digitais e soluções personalizadas para diferentes momentos do dia”, conclui.
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Lançamento da 48ª Expointer destaca novidades e orgulho gaúcho

A 48ª Expointer foi lançada oficialmente nesta quinta-feira (17) em cerimônia na sede da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
A feira acontece de 30 de agosto a 7 de setembro no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil (PEEAB), em Esteio, e este ano tem como slogan “Nosso futuro tem raízes fortes”.
“A Expointer é muito mais do que uma feira de negócios, ela é um encontro da alma do Rio Grande com o seu futuro. É onde nos reconectamos com as nossas raízes mais profundas, com a força do nosso campo, com os valores que construíram este estado. Mas não é um olhar nostálgico: é a inspiração no passado para mover o Rio Grande em direção a um futuro melhor. Porque o nosso futuro tem raízes fortes, e é nelas que buscamos a energia para transformar o presente com coragem, inovação e trabalho”, afirmou o governador Eduardo Leite.
O secretário da Agricultura, Edivilson Brum, destacou que a feira também será um espaço estratégico para avançar nas discussões sobre a renegociação das dívidas dos produtores rurais.
Segundo ele, a feira reunirá o melhor da agropecuária nacional, com destaque para a genética animal, máquinas, equipamentos e a presença marcante do gado de corte, leiteiro e dos cavalos de raça.
Além disso, a infraestrutura de acesso ao evento foi aprimorada. A conclusão do viaduto na BR-116 e o funcionamento normal do Trensurb devem facilitar a chegada ao parque de exposições, garantindo mais conforto aos visitantes.
Neste sentido, a novidade desse ano será o Expointer 360⁰, um mapa interativo com a utilização da GurIA, assistente virtual baseada em inteligência artificial (IA) generativa, lançada recentemente pelo governo do estado. Com ela, o usuário poderá navegar pelo Parque e saber como chegar em algum ponto determinado.
Prorrogação de dívidas
O governador do estado ressaltou que a Expointer cumpre um papel essencial de ser espaço de escuta, de diálogo e de construção de soluções para os produtores rurais gaúchos.
“Aqui se debatem políticas públicas, se compartilham experiências e se articulam avanços importantes como os que conseguimos este ano: o apoio do estado, por exemplo, com R$ 150 milhões para permitir a prorrogação de créditos via Banrisul, e a mobilização junto ao Congresso para garantir a securitização das dívidas do setor. Estar ao lado do produtor, especialmente nos momentos difíceis, é a responsabilidade que o governo do estado assume com firmeza e sensibilidade”, acrescentou.
Agricultura familiar na Expointer
A organização do evento destaca que o Pavilhão da Agricultura Familiar desta edição terá o maior número de participantes da história, com 456 empreendimentos, superando os 413 do ano passado.
“Os empreendimentos inscritos representam 196 municípios gaúchos, reforçando a presença da agricultura familiar em diferentes regiões do estado”, diz o site do evento.
Os ingressos para acesso à Expointer custam R$ 20 para pedestres; com meia-entrada (R$ 10) para pessoas acima de 60 anos, estudantes munidos de carteira oficial e pessoas com deficiência.
Crianças de até seis anos, acompanhadas dos pais ou responsáveis, não pagam.
O estacionamento para veículos custa R$ 50 (não inclui a entrada do motorista nem dos demais passageiros).
Em todos os dias do evento, a entrada de visitantes na feira é das 8h às 20h. As vendas antecipadas ainda não estão disponíveis.
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Colheita de algodão e milho segue atrasada ante a média dos últimos cinco anos

A colheita do algodão e do milho em Mato Grosso seguem tomando forças a cada semana. Contudo, quando comparado com o ciclo 2023/24 e a média das últimas cinco temporadas, é visível o atraso dos trabalhos nas lavouras.
Segundo relatório de colheita divulgado nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), as máquinas alcançaram nesta semana 77,26% da área destinada para o milho, enquanto no algodão em 5,42%.
Para o milho a média dos últimos cinco anos é de 86,21% e no algodão de 14,68%, apontam os levantamentos das duas culturas.
Nesta mesma época do ano passado, Mato Grosso estava com 96,62% do milho colhido e 12,75% do algodão.
Médio-norte lidera no milho e nordeste no algodão
No que tange os trabalhos por região, no algodão o noroeste de Mato Grosso lidera com 22,39% da área colhida, seguido do sudeste com 7,65%. As regiões mais atrasadas na colheita da fibra são a noroeste com 2,92% e a oeste com 2,29%.
Já no milho, conforme o Imea, a liderança está com o médio-norte com 91,18% e o norte do estado com 86,17%. Na lanterna está a região sudeste com 44,29%.
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Massa polar derruba temperaturas e secura persiste; como fica o tempo nos próximos 15 dias?

A previsão do tempo para os próximos 15 dias indica tempo seco em grande parte das regiões produtoras de soja do Brasil. Uma massa de ar polar deve manter as temperaturas baixas e traz risco de geada para áreas do Rio Grande do Sul, serra catarinense e sul do Paraná nos próximos dias.
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O tempo no Norte e Nordeste
As chuvas seguem concentradas no litoral do Nordeste e no extremo norte do país. No interior, os acumulados seguem baixos. Entre os dias 24 e 28 de julho, a previsão é de volumes entre 15 e 20 mm em pontos isolados.
O que esperar?
Já entre os dias 29 de julho e 2 de agosto, a umidade volta a ganhar força entre Santa Catarina e o Paraná. Os volumes podem superar os 80 mm, indicando uma possível mudança no padrão do tempo no Sul do país.
Vale ressaltar que os produtores devem ficar atentos às condições de geada nas madrugadas mais frias e ao avanço da umidade na virada do mês.
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