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Alta do petróleo em consequência da guerra beneficia usinas de etanol de milho

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O contrato de milho para julho em Chicago encerrou a US$ 4,29 por bushel, com forte queda de 3,6% na semana. Na B3, o vencimento de mesmo mês também recuou, mas com retração mais tímida: R$ 63,07 por saca, variação negativa de 0,44%.

Assim, no mercado físico, os preços acompanharam o movimento e também registraram recuos.

O que esperar do mercado do milho?

Análise da plataforma Grão Direto mostra quais os próximos movimentos:

  • Alta do petróleo: a escalada do conflito no Oriente Médio provocou alta imediata nas cotações internacionais do petróleo. Esse movimento beneficia diretamente as usinas de etanol à base de milho, que passam a operar com margens mais favoráveis, e podem ampliar suas compras no mercado doméstico, funcionando como fator de contenção sobre os volumes disponíveis para exportação. “Assim, essa demanda interna mais aquecida, ainda que pontual, pode ajudar a suavizar a pressão de baixa nos preços do milho causada pela entrada da colheita no mercado. Vale lembrar que o etanol de milho vem ganhando representatividade na matriz de consumo brasileiro”, diz a nota da plataforma.
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  • Colheita atrasada: a colheita da segunda safra de milho segue em ritmo lento. Até o dia 20 de junho, apenas 14% da área total havia sido colhida — bem abaixo do patamar da mesma época do ano passado (37,5%) e também da média dos últimos 5 anos (26,7%). “Os dados indicam que esta é a safra com um dos menores avanços já registrados para este período, acendendo um sinal de alerta”, considera a Grão Direto.
  • Chuvas no radar: as previsões climáticas apontam chuvas para esta segunda e terça (23 e 24) em estados fundamentais ao milho, como Mato Grosso, Goiás, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul que, juntos, concentram cerca de 90% da produção da segunda safra. “Como 61,2% das lavouras estão atualmente em fase de maturação, essas chuvas podem elevar a umidade dos grãos, dificultar a colheita e afetar a qualidade do produto”. Fato é que o atraso da colheita combinado com uma expectativa de produção elevada coloca pressão sobre a capacidade de armazenamento em diversas regiões. “Esse quadro pode levar à sobreposição de safras, dificultar o escoamento do milho e elevar os custos com secagem e armazenagem. A logística será fator-chave nas próximas semanas, especialmente para evitar conflito de janelas com outros produtos, como a soja remanescente.”

Segundo a Grão Direto, o possível reaquecimento das usinas de etanol, estimulado pela alta do petróleo, pode dar algum suporte adicional aos preços no curto prazo. Ainda assim, o mercado deve seguir volátil, com oscilações regionais marcadas principalmente pela evolução da colheita e pelo ritmo das compras internas.

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Cesta básica tem queda de 2,18% em MT e atinge menor valor em três meses, R$ 820 I MT

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A cesta básica em Cuiabá registrou uma queda de 2,18% na terceira semana de julho, conforme dados do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio-MT (IPF-MT). O valor médio do mantimento ficou em  R$ 820,17,  representando uma redução de R$ 18, 30 em relação à semana anterior  o menor patamar em mais de três meses.

Apesar do recuo, o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca que a cesta ainda se mantém em um nível elevado, pressionando o orçamento das famílias cuiabanas.

“Mesmo com a queda, o valor ainda está próximo dos R$ 820,00, o que é alto quando comparado ao mesmo período do ano passado, mesmo considerando a inflação”, avaliou Wenceslau.

Os itens com queda foram: A batata:  R$ 3,94/kg (queda de 18,58%) — 5ª queda consecutiva, atribuída à colheita de inverno, o tomate R$ 8,96/kg (queda de 7,88%) — maior oferta devido à safra do período,  feijão R$ 6,09/kg (queda de 2,17%) — menor valor desde 2022, com mais oferta no mercado local.

A análise do IPF-MT aponta que a maior disponibilidade de produtos no mercado tem ajudado a reduzir os preços, trazendo algum alívio ao consumidor. No entanto, a persistência de um patamar alto para o valor total da cesta ainda representa um desafio para as famílias da capital mato-grossense.

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Lançamento da 48ª Expointer destaca novidades e orgulho gaúcho

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A 48ª Expointer foi lançada oficialmente nesta quinta-feira (17) em cerimônia na sede da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

A feira acontece de 30 de agosto a 7 de setembro no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil (PEEAB), em Esteio, e este ano tem como slogan “Nosso futuro tem raízes fortes”.

“A Expointer é muito mais do que uma feira de negócios, ela é um encontro da alma do Rio Grande com o seu futuro. É onde nos reconectamos com as nossas raízes mais profundas, com a força do nosso campo, com os valores que construíram este estado. Mas não é um olhar nostálgico: é a inspiração no passado para mover o Rio Grande em direção a um futuro melhor. Porque o nosso futuro tem raízes fortes, e é nelas que buscamos a energia para transformar o presente com coragem, inovação e trabalho”, afirmou o governador Eduardo Leite.

O secretário da Agricultura, Edivilson Brum, destacou que a feira também será um espaço estratégico para avançar nas discussões sobre a renegociação das dívidas dos produtores rurais.

Segundo ele, a feira reunirá o melhor da agropecuária nacional, com destaque para a genética animal, máquinas, equipamentos e a presença marcante do gado de corte, leiteiro e dos cavalos de raça.

Além disso, a infraestrutura de acesso ao evento foi aprimorada. A conclusão do viaduto na BR-116 e o funcionamento normal do Trensurb devem facilitar a chegada ao parque de exposições, garantindo mais conforto aos visitantes.

Neste sentido, a novidade desse ano será o Expointer 360⁰, um mapa interativo com a utilização da GurIA, assistente virtual baseada em inteligência artificial (IA) generativa, lançada recentemente pelo governo do estado. Com ela, o usuário poderá navegar pelo Parque e saber como chegar em algum ponto determinado.

Prorrogação de dívidas

O governador do estado ressaltou que a Expointer cumpre um papel essencial de ser espaço de escuta, de diálogo e de construção de soluções para os produtores rurais gaúchos.

“Aqui se debatem políticas públicas, se compartilham experiências e se articulam avanços importantes como os que conseguimos este ano: o apoio do estado, por exemplo, com R$ 150 milhões para permitir a prorrogação de créditos via Banrisul, e a mobilização junto ao Congresso para garantir a securitização das dívidas do setor. Estar ao lado do produtor, especialmente nos momentos difíceis, é a responsabilidade que o governo do estado assume com firmeza e sensibilidade”, acrescentou.

Agricultura familiar na Expointer

A organização do evento destaca que o Pavilhão da Agricultura Familiar desta edição terá o maior número de participantes da história, com 456 empreendimentos, superando os 413 do ano passado.

“Os empreendimentos inscritos representam 196 municípios gaúchos, reforçando a presença da agricultura familiar em diferentes regiões do estado”, diz o site do evento.

Os ingressos para acesso à Expointer custam R$ 20 para pedestres; com meia-entrada (R$ 10) para pessoas acima de 60 anos, estudantes munidos de carteira oficial e pessoas com deficiência.

Crianças de até seis anos, acompanhadas dos pais ou responsáveis, não pagam.

O estacionamento para veículos custa R$ 50 (não inclui a entrada do motorista nem dos demais passageiros).

Em todos os dias do evento, a entrada de visitantes na feira é das 8h às 20h. As vendas antecipadas ainda não estão disponíveis.

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Colheita de algodão e milho segue atrasada ante a média dos últimos cinco anos

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A colheita do algodão e do milho em Mato Grosso seguem tomando forças a cada semana. Contudo, quando comparado com o ciclo 2023/24 e a média das últimas cinco temporadas, é visível o atraso dos trabalhos nas lavouras.

Segundo relatório de colheita divulgado nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), as máquinas alcançaram nesta semana 77,26% da área destinada para o milho, enquanto no algodão em 5,42%.

Para o milho a média dos últimos cinco anos é de 86,21% e no algodão de 14,68%, apontam os levantamentos das duas culturas.

Nesta mesma época do ano passado, Mato Grosso estava com 96,62% do milho colhido e 12,75% do algodão.

Médio-norte lidera no milho e nordeste no algodão

No que tange os trabalhos por região, no algodão o noroeste de Mato Grosso lidera com 22,39% da área colhida, seguido do sudeste com 7,65%. As regiões mais atrasadas na colheita da fibra são a noroeste com 2,92% e a oeste com 2,29%.

Já no milho, conforme o Imea, a liderança está com o médio-norte com 91,18% e o norte do estado com 86,17%. Na lanterna está a região sudeste com 44,29%.


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