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Vereador propõe Refis para tirar servidores de Cuiabá do superendividamento

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Bancário que atuou muito tempo no mercado financeiro, o vereador Dilemário Alencar (UB) disse nesta sexta-feira (20) que uma das saídas factíveis para ajudar os servidores públicos a sair do superendividamento dos consignados é acabar com a linha de empréstimo que leva ao uso do rotativo dos cartões de crédito e a instituição de uma espécie de Refis para o servidor renegociar suas dívidas que foram contratadas via cartões.

 “A armadilha que levou os servidores a superendividar foi o empréstimo consignado via cartão de crédito. Bancos oferecem essa modalidade de empréstimo com a ilusão de parcelas baixas. Mas na verdade é um “golpe”, visto que essa modalidade de empréstimo geralmente é por 144 meses, ou seja, 12 anos. Ai está a enganação! Quanto mais longo o tempo das parcelas, mais juros é pago. Se o servidor emprestou R$ 10 mil, no final vai pagar R$ 72 mil, pois os juros dos cartões são exorbitantes, abusivos, podem chegar até 11%, visto o uso do crédito rotativo do cartão. A dívida fica impagável!”, explicou o vereador Dilemário.

O parlamentar disse que logo que surgiu as denúncias dos empréstimos consignados no governo do Estado, ele usou a tribuna da Câmara para apresentar uma indicação parlamentar ao prefeito Abílio Brunini (PL) para acabar com empréstimo consignado via cartão de crédito na prefeitura. 

“Em seguida fiz outra indicação pedindo para instituir um modelo de Refis para o servidor poder renegociar suas dívidas com cartão de crédito com bancos, mas exigindo que a taxa de juros para o Refis, seja as usadas para o empréstimo consignado tradicional”, informou. 

Entretanto, Dilemário alertou que para o Refis dar certo, é prudente a prefeitura colocar uma trava nos juros para o empréstimo consignado tradicional de até 3%, mas usando parâmetro da variação da taxa Selic para promover concorrência entre os bancos para o servidor ter escolha de taxas mais baixas.

O Refis é um regime opcional de parcelamento de débitos fiscais para pessoas jurídicas com dívidas com a Receita Federal, onde geralmente tem condições de juros melhores para o pagamento de dívidas. No caso das dívidas dos empréstimos consignados, a ideia a criar uma espécie de Refis que possa ajudar o servidor a parcelar suas dívidas com cartões. 

“Eu tenho me reunido com o secretário de Finanças Marcelo Bussiki, onde apresentei essas propostas para que possa fazer parte de de decreto para ser analisada pelo prefeito Abílio. Estou tentando contribuir com a experiência que tive como bancário”.

“O decreto que a prefeitura vai editar tem que ser em dose certa na questão dos juros e na margem consignável para os bancos participarem do Refis. A adoção dessas medidas é fundamental dar um respiro aos servidores, pois se o remédio não for na dose certa, poderá prejudicar os servidores, principalmente os que tem salários até R$ 5 mil, que é a grande maioria, pois estão com o perfil muito ruim de atrativo para os bancos oferecer novos créditos devido o alto endividamento”, concluiu o vereador Dilemário Alencar.

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Prefeito de Cuiabá alerta para instabilidade econômica após decisão do STF contra Bolsonaro

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Conteúdo/ODOC – O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), alertou para os impactos econômicos que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) pode gerar no país, após o ministro Alexandre de Moraes impor medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar e busca e apreensão.

A operação da Polícia Federal foi autorizada na sexta-feira (18), com base em investigação sobre suposta articulação de sanções internacionais por parte de Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

“Esse tipo de medida só aumenta a instabilidade política do nosso país, eleva a tensão no Congresso e a insegurança jurídica. Isso vai trazer repercussões sérias na economia. A própria população deve começar a poupar, porque poderá ter inflações muito maiores com a situação econômica que o país vai tomar”, alertou Brunini.

O prefeito avalia que o cenário pode afastar investimentos e agravar o custo de vida da população. “Quando há insegurança jurídica, o investidor recua. E quem paga por isso é o cidadão, com menos emprego, mais inflação e mais dificuldade para manter o básico em casa”, disse.

Brunini também comparou a situação atual com a crise econômica na Venezuela, dizendo que medidas semelhantes foram tomadas naquele país e levaram a um colapso financeiro. “Esse tipo de decisão só levou a Venezuela a um caos econômico muito maior. São ações que prejudicam o povo e enfraquecem o país”, afirmou.

 Segundo o prefeito, o caso tem motivação política e pode gerar efeitos além da economia interna, afetando a imagem do Brasil no exterior. “Se essa decisão for motivada pelo posicionamento de Trump, isso mostra que não é processo legal, mas perseguição política. Isso trará retaliações internacionais, o que também pode afetar as relações comerciais e a nossa economia”, disse.

A operação foi realizada pela Polícia Federal, com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República. O STF acusa Bolsonaro e Eduardo de tentar interferir no Judiciário e pressionar os Estados Unidos a adotar sanções contra o Brasil. A decisão será analisada pela Primeira Turma do Supremo em plenário virtual.



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Governador de São Paulo destaca trabalho de Mauro Mendes”Uma inspiração, sou fã”; vídeo

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Durante visita a Mato Grosso, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que o trabalho realizado pelo governador Mauro Mendes é “uma inspiração”.

Tarcísio participou de um almoço, neste sábado (19), que contou com a presença de diversas lideranças políticas locais e nacionais, além de grandes empresários.

“O Mauro Mendes é esse grande governador, uma pessoa que me inspira muito. É um excelente gestor. A gente sempre olha o que o Mauro está fazendo para trazer bons exemplos lá para São Paulo”, relatou.

De acordo com o governador paulista, Mauro Mendes “está fazendo a diferença no estado” em razão dos avanços registrados em Mato Grosso na atual gestãoz a exemplo do salto nos índices de Educação, construção de seis grandes hospitais, entrega recorde de pontes e asfalto novo, redução da criminalidade e a recuperação fiscal que possibilita investimentos superiores a 15% de tudo o que o estado arrecada.

“O Mauro é uma inspiração para mim, sou fã. É um grande governador e a gente procura sempre estar atento ao que ele está fazendo aqui em Mato Grosso”, completou.

Também participaram do evento: o vice-governador Otaviano Pivetta; o ex-governador Blairo Maggi; a senadora Margareth Buzetti; o ex-senador e presidente do Conselho Administrativo da Nova Rota do Oeste, Cidinho Santos; o presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi; o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Pedro Lupion; além de deputados estaduais, prefeitos, secretários de Estado e lideranças políticas e empresariais.



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“Ninguém vai dar lance de R$ 54 milhões”

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Conteúdo/ODOC – O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou na quinta-feira (17) que considera improvável que o prédio da Santa Casa de Misericórdia seja arrematado pelo lance inicial de R$ 54,7 milhões, valor que ele classificou como muito alto.

“Eu acredito que ninguém vai dar um lance de R$ 54,7 milhões, ainda que seja o lance inicial. Acredito que vai cair e a gente vai aguardar”, declarou o prefeito, em conversa com a imprensa.

A fala se refere à determinação do juiz Angelo Henrique Peres Cestari, do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, que ordenou a venda do imóvel para quitar dívidas trabalhistas da Sociedade Beneficente da Santa Casa. O valor mínimo estabelecido corresponde a 70% da avaliação total do imóvel, estimado em R$ 78,2 milhões.

O edital com as regras do leilão será publicado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho. Após a publicação, haverá um prazo de 30 dias para apresentação de propostas.

Por se tratar de um bem tombado como patrimônio histórico, União, Estado e Município terão prioridade na aquisição, nessa ordem. “O município de Cuiabá só vai ter oportunidade de dar um lance depois dos outros entes federativos. A gente é o último da fila para poder fazer isso”, lamentou Abilio, que já manifestou interesse em assumir a administração da unidade hospitalar.



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