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. . . . . . . . . . . . . . . 18 de June de 2025

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Produtores de soja ‘celebram’ novo passo após vetos contra lei

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Os vetos presidenciais à Lei do Autocontrole (Lei 14.515/2022) foram derrubados em 17 de junho durante sessão do Congresso Nacional, com apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). A lei é um novo passo para os produtores de soja, pois moderniza a fiscalização agropecuária, transferindo parte da responsabilidade sanitária e de rastreabilidade para os produtores rurais, enquanto o Estado atua mais como auditor e fiscalizador. Além disso, também permite que bioinsumos produzidos na fazenda sejam usados sem registro, desde que não sejam comercializados.

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Com a derrubada dos vetos, restabeleceu-se a isenção da obrigatoriedade de registro para bioinsumos ‘on farm’ e a previsão de que a Superintendência Federal de Agricultura (MAPA) julgue processos de autos de infração em primeira instância.

A Aprosoja MT sempre defendeu essa prerrogativa para fortalecer a autonomia do produtor de soja e outras culturas, ampliar o acesso a tecnologias sustentáveis e reduzir custos. Segundo o presidente Lucas Costa Beber, a decisão é um avanço para o Brasil, pois permite a multiplicação on farm, reduz o uso de pesticidas químicos e promove sustentabilidade, atendendo também às demandas da sociedade. Países como Estados Unidos, México, Costa Rica e Reino Unido já adotam essa prática.

O diretor administrativo Diego Bertuol ressaltou que a derrubada do veto traz segurança jurídica, garantindo que insumos produzidos para uso exclusivo na fazenda fiquem dispensados de registro, evitando ameaças à produção de quem investiu em biofábricas on farm.

Além disso, a Aprosoja MT comemorou a derrubada do veto que revogava a isenção tributária dos Fundos de Investimentos nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros), instrumentos que facilitam o acesso a financiamentos modernos e eficientes.

Para a entidade, isso amplia a base de capital para o agronegócio, reduz a dependência do crédito bancário tradicional e estimula o crescimento da cadeia produtiva. Os Fiagros são essenciais para viabilizar investimentos em tecnologia, infraestrutura e expansão, fortalecendo a competitividade e sustentabilidade do setor agro no país.

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Véspera de feriado: preços de soja caíram ou aumentaram?

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O mercado brasileiro de soja registrou uma quarta-feira marcada pela lentidão, reflexo da véspera de feriado e da falta de estímulos vindos da Bolsa de Chicago e da cotação do dólar, ambos operando de forma lateralizada. Segundo o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, apenas a região de Formosa, em Goiás, apresentou movimentação relevante, com alguns bons negócios. Nas demais praças, o ritmo foi moroso e as cotações pouco mudaram.

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Soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 131,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em R$ 132,00
  • Rio Grande (RS): manteve em R$ 136,00
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 129,00 para R$ 130,00
  • Paranaguá (PR): subiu de R$ 135,50 para R$ 136,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 118,00
  • Dourados (MS): manteve em R$ 119,00
  • Rio Verde (GO): manteve em R$ 119,00

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a sessão com leves oscilações. O grão fechou próximo da estabilidade, enquanto o farelo recuou e o óleo teve valorização. A realização de lucros, após três sessões consecutivas de alta, gerou certa pressão, mas preocupações com o clima nos EUA atuaram como fator de sustentação.

Contratos futuros da soja

O contrato de soja em grão para julho/25 subiu 0,75 centavos de dólar por bushel (0,06%), encerrando a US$ 10,74 3/4 por bushel. A posição novembro/25 avançou 0,50 centavos (0,04%), cotada a US$ 10,68 1/4.

Nos subprodutos, o farelo para julho/24 caiu US$ 0,20 (0,07%), a US$ 284,90 por tonelada. O óleo para julho/25 subiu 0,02 centavos (0,03%), chegando a 54,77 centavos de dólar por libra-peso.

Dólar

O dólar comercial encerrou em leve alta de 0,06%, cotado a R$ 5,5000 para venda e R$ 5,4980 para compra. Ao longo do dia, a moeda variou entre R$ 5,4744 na mínima e R$ 5,5106 na máxima.

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Transição energética e sustentabilidade na COP 30

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Foz do Iguaçu, PR – Reconhecida globalmente por sua produção de energia limpa, a Itaipu Binacional se prepara para apresentar sua vasta experiência em preservação ambiental e uso responsável dos recursos hídricos na COP 30. O evento, que busca fortalecer o papel do Brasil no combate às mudanças climáticas, será palco para a usina detalhar projetos estratégicos voltados à transição energética.

O Brasil se destaca no cenário energético mundial com uma das maiores matrizes elétricas, onde cerca de 85% da geração provém de fontes renováveis, como hidrelétrica, solar, eólica e bioenergia. O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, ressalta a importância desse protagonismo: “O Brasil tem muito a mostrar dentro da crise climática o que ele pode oferecer na transição energética, afinal de contas nós somos os maiores produtores do mundo em energia limpa e barata.”

Desde sua fundação, a Itaipu gera mais de 3 bilhões de megawatts por hora de energia limpa. Na COP 30, o objetivo principal da usina é impulsionar uma transição energética justa, que respeite as diversidades regionais, amplie o acesso à energia e reforce o papel das fontes renováveis na redução das emissões de gases de efeito estufa. Esses fatores não só preservam o meio ambiente, mas também potencializam a competitividade do agronegócio brasileiro.

Investimento em armazenagem e reciclagem fortalece agronegócio

Além da pauta energética, a Itaipu Binacional também está investindo em iniciativas que impactam diretamente a economia local e o setor agrícola. Enio Verri destaca a organização de cooperativas de recicladores: “Nós estamos organizando cooperativas de recicladores e recicladoras, aliás, são pelo menos três grandes cooperativas que já estão organizadas e vão trabalhar durante a COP com todo o processo de reciclável e após a COP essas cooperativas irão continuar. “Esses investimentos em gestão, equipamentos e veículos visam proporcionar mais qualidade no trabalho e maior rendimento para os cooperados.”

Outra importante iniciativa da Itaipu é o investimento de R$ 55 milhões na reforma e modernização de quatro armazéns da Conab nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Essa medida, que atende indiretamente 434 municípios dos dois estados, busca ampliar a capacidade de estocagem e melhorar a eficiência operacional.

Usina de Itaipu. Imagens Canal Rural

Verri enfatiza o impacto positivo no setor: “Nós entendemos que esses valores ali aplicados irão reverter naturalmente em uma melhor competitividade do nosso agro, em mais investimentos no agro e gerar, com isso, mais recursos para o nosso estado, para o nosso país.” Ele acrescenta que, com esses armazéns modernizados, a região terá um papel de destaque, “dando um salto muito grande de armazenamento, não só na capacidade, mas também na agilidade de chegar ao porto e contribuir para a exportação desses produtos”.

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El Niño e La Niña: fenômenos chegam às lavouras de soja?

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Com o inverno se aproximando, a lavouras de soja do Brasil devem enfrentar um cenário marcado pela neutralidade climática no Pacífico Equatorial, fica o questionamento se o El Niño ou La Niña aparecerão nos próximos meses. A previsão especial é do meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller, que destaca: o inverno será seco e quente, mas a chuva volta no momento certo para quem vai plantar soja.

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Julho e agosto: período seco e muito quente para a soja

Segundo Müller, os meses de julho e agosto terão pouquíssima chuva no Centro-Oeste e no Sudeste. A expectativa é de um período seco, sem volumes significativos. A boa notícia vem a partir de setembro, com o retorno das chuvas acima da média nas principais regiões produtoras de soja, especialmente no Centro-Oeste.

O problema é a anomalia de temperatura. Julho, agosto e setembro devem registrar temperaturas acima da média, com ondas de calor, focos de incêndio e até temperaturas do solo superiores a 50 °C em regiões do Centro-Oeste. O produtor precisa ficar atento à semeadura e aguardar as ondas de calor passarem e as chuvas se concretizarem para começar o plantio. Isso evita replantio e protege o desenvolvimento inicial da lavoura, já que solo acima de 41 °C já é ruim, e a 50 °C, pior ainda.

Neutralidade climática e retorno das chuvas

De acordo com a NOAA, agência climática dos Estados Unidos, as chances de formação de El Niño ou La Niña nos próximos meses são muito baixas. A condição de neutralidade deve permanecer ao longo do segundo semestre, favorecendo o retorno das chuvas na época ideal.

A umidade volta a atingir o Centro-Oeste em setembro. No início de outubro, já alcança o interior do Matopiba. O Sudeste também começa a registrar precipitações regulares a partir de setembro.

No decorrer do verão, a chance de La Niña continua baixa, e a tendência é que a neutralidade climática se mantenha até pelo menos a metade de 2025. A previsão é de chuvas dentro da média, o que é positivo para a safra.

Produtor de soja com irrigação pode ‘sair na frente’

Mesmo com o retorno das chuvas, o período será quente. A combinação entre calor e precipitação pode resultar em chuvas irregulares, o que exige atenção no manejo. Produtores que contam com sistemas de irrigação tendem a sair na frente, já que conseguem manter o ritmo da lavoura mesmo diante de irregularidades no volume ou na frequência das chuvas.

No geral, a próxima safra de soja tende a ser muito boa, com chuvas dentro da média. No entanto, a temperatura deve permanecer elevada durante todo o ciclo, exigindo estratégia e cuidado no momento da semeadura.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.
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