Agro Mato Grosso
O “dom” da agricultura que persiste há três gerações em família de agricultores de Jaciara

A família Berwangner conta história de amor e persistência pela lavoura após 52 anos em Mato Grosso
Ter o “dom” da agricultura já está no sangue da família Berwanger há três gerações. O trabalho na lavoura iniciou-se em 1973, com a chegada de Egídio Narciso Berwanger, avô do engenheiro agrônomo e produtor rural Gabriel Berwanger, em Mato Grosso. Gabriel já está há 8 anos se dedicando ao cultivo da soja e do milho ao lado do pai, delegado coordenador pelo núcleo de Jaciara da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), Rogério Berwanger. Pai e filho contaram a história de amor e persistência da família pela agricultura.
Hoje, aos 29 anos, Gabriel explicou que a escolha de seguir os passos do pai e do avô na lavoura foi natural, pois já tinha o sonho de se formar em alguma área de exatas, tendo a Engenharia Agronômica como primeira opção.
“Foi natural, porque eu sempre estive na fazenda, participei das atividades desde pequeno. Morei seis anos na fazenda direto e depois vim para a cidade para poder estudar, mas aos finais de semana ou quando tinha feriado sempre estava na fazenda e foi algo natural. Partiu de mim, não propriamente dele, mas claro, com influência dele, né? Que sempre me levava junto para acompanhar”, relembra.
Mesmo com as dificuldades e os riscos do dia a dia no campo, Gabriel afirma que a agricultura é uma atividade prazerosa, por conseguir acompanhar de perto o desenvolvimento da semente até a transformação em uma planta. Ele conta que todo o processo até alcançar bons resultados faz com que ele goste cada vez mais da atividade e que ser produtor é um “dom”.
“Não é fácil, porque você está em uma empresa a céu aberto. Então, tudo que você faz é um risco, mas é diferente saber que você faz parte de algo maior. E ser produtor rural é um dom”, afirma.
O filho de Egídio Narciso Berwanger e pai de Gabriel, Rogério Berwanger relembrou com muita emoção como foi o início do sonho do pai em ser produtor. Ele explicou que chegou em Mato Grosso com 8 anos e que a família inteira saiu de Itapiranga em Santa Cataria, movidos pelo sonho de ser agricultor. Rogério explica que quando chegaram no estado ainda não havia plantações de soja e milho. Naquela época se plantava arroz, mas tiveram muitas perdas após uma doença acometer toda a cultura. Com essa situação crítica, eles mudaram a cultura do arroz para a cana-de-açúcar e conseguiram se reerguer.
Após relembrar momentos do início da agricultura com o pai, Rogério também relembrou como foi o início dele com o filho. Emocionado, o produtor relembrou que saia cedo e só voltava de noite, quando o Gabriel já estava dormindo, devido a essa rotina no campo não conseguiu acompanhar o crescimento dele. O filho começou a ser introduzido no dia a dia da agricultura quando a mãe, Sandra Souza Berwanger, levava a alimentação no campo para os trabalhadores.
“A Sandra levava a marmita e levava ele junto. Então, ele ia lá, às vezes almoçava comigo. Eu lembro que voltava de noite e ele já estava dormindo, porque trabalhava até mais tarde. Então, às vezes, nem acompanhei a infância do filho, mas isso é um processo. Hoje é diferente, mas aquele lá chegava em casa à noite e ele já estava dormindo. Ele gostava, ia junto com a mãe, a mãe levava, e aí ele foi gostando. A gente fica emocionado, porque lembra muito o passado. O Mato Grosso foi muito difícil”, disse.
A sucessão foi natural na família, hoje, Gabriel é o braço direito do pai na agricultura. Rogério contou que já está trabalhando para que os outros filhos se alinhem no mesmo propósito, com caráter e honestidade, assim como o pai dele fez com ele no passado.
“Então, meu pai sempre foi um cara que tinha muito essa visão de colocar os filhos no sistema, inserir os filhos no sistema. Então, acho que muito vem dele e a gente está tomando esse caminho, educando os filhos”, afirma.
O produtor ressaltou que está muito orgulhoso com o caminho que Gabriel vem seguindo e logo mais vai inserir os outros filhos na sucessão. Ele afirmou que estará realizado quando os três filhos estiveram bem alinhados e repassando os valores para as próximas gerações.
Assim como a família Berwanger, muitos produtores rurais chegaram em Mato Grosso apenas com o sonho de produzir. E por agricultores como esses que a Aprosoja MT reforça todos os dias a importância do agronegócio no estado.
Agro Mato Grosso
Governo de Mato Grosso aciona STF contra decreto ilegal de Lula I MT

Estado aponta ausência de ocupação indígena, omissão no processo e risco à segurança jurídica de famílias e produtores
O Governo de Mato Grosso entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender os efeitos do decreto assinado pelo presidente Lula, que amplia a Terra Indígena Manoki, em Brasnorte, de 46 mil para 252 mil hectares, por ser inconstitucional.
O pedido foi protocolado nesta semana e está anexado na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nº 87, sob relatoria do ministro Gilmar Mendes.
Na ação, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) alegou que o ato do presidente viola a Lei 14.701/2023 (que estabelece o marco temporal).
“A tentativa de ampliação revela grave afronta ao princípio da legalidade, pois desconsidera o artigo 13 da nova lei, que veda de forma expressa a ampliação de terras já homologadas”, diz trecho do documento.
Outro ponto-chave da ação é a ausência de comprovação de ocupação indígena na nova área até 5 de outubro de 1988, que é o marco estabelecido para reconhecimento de terras tradicionais.
A PGE afirmou que há registros históricos e jurídicos que comprovam que a área “foi ocupada por famílias não indígenas desde a década de 1950, com plena ciência do poder público”.
“Não há vestígios materiais, registros ou presença cultural que indiquem ocupação indígena na data constitucionalmente exigida”, relatou.
Outro ponto de atenção apontado na ação foi o impacto social e fundiário gerado pela medida. O governo afirma que a ampliação atinge diretamente centenas de produtores e famílias com títulos legítimos, Cadastros Ambientais Rurais (CAR) ativos e, em alguns casos, decisões judiciais reconhecendo sua ocupação regular.
“A ampliação promovida por decreto desestrutura a malha fundiária da região e instaura o caos jurídico, penalizando cidadãos que sempre atuaram conforme a lei”.
A PGE também criticou a ausência de diálogo com o Estado e o município de Brasnorte, que são diretamente afetados pelo decreto.
“Não houve qualquer consulta ou notificação formal aos entes federativos diretamente afetados, o que compromete a legitimidade do processo e afronta o pacto federativo”, pontuou.
De acordo com o governador Mauro Mendes, a ação não questiona os direitos dos povos indígenas, mas sim o desrespeito à legislação e às garantias fundamentais.
“Não aceitaremos que um decreto presidencial, editado de forma açodada e sem respaldo legal, prejudique quem produz e vive há décadas nessas regiões”, declarou.
Atualmente, Mato Grosso possui 73 terras indígenas demarcadas, que somam mais de 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual.
“Defendemos o meio ambiente, respeitamos as comunidades indígenas, mas exigimos que tudo seja feito dentro da lei. A Constituição não pode ser ignorada para atender interesses ideológicos”, concluiu o governador.
Agro Mato Grosso
Tempestade com ventos de até 100 km/h colocam 57 municípios de MT em alerta; saiba quais

Regiões podem registrar precipitação de até 60 mm por hora e rajadas de 100 km/h, segundo o Inmet. Alerta vale até sábado e inclui risco de alagamentos, quedas de galhos e falta de energia.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo para tempestades em Cuiabá e outros 56 municípios de Mato Grosso. O aviso vale entre esta sexta-feira (21) e sábado (22).
Segundo o órgão, podem ocorrer chuvas entre 30 e 60 milímetros por hora e ventos que variam de 60 a 100 km/h durante o período. A combinação de chuva intensa e rajadas fortes aumenta o risco de cortes de energia elétrica, queda de galhos, alagamentos e descargas elétricas.
O órgão alerta para que aumenta a possibilidade de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. Para reforçar a segurança da população, a Defesa Civil orienta que moradores evitem:
- Evitar áreas alagadas;
- Buscar abrigo seguro durante rajadas de vento;
- Manter distância de árvores e estruturas metálicas;
- Interromper a condução do veículo caso a visibilidade fique comprometida;
- Checar telhados, calhas e árvores próximas às residências.
Confira os municípios em alerta de perigo: Acorizal, Alto Paraguai, Araputanga, Arenápolis, Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Brasnorte, Cáceres, Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio, Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Comodoro, Conquista D’Oeste, Cuiabá, Curvelândia, Denise, Diamantino, Figueirópolis D’Oeste, Glória D’Oeste, Indiavaí, Itiquira, Jangada, Jauru, Juara, Juína, Lambari D’Oeste, Lucas do Rio Verde, Mirassol d’Oeste, Nobres, Nortelândia, Nossa Senhora do Livramento, Nova Brasilândia, Nova Lacerda, Nova Marilândia, Nova Maringá, Nova Mutum, Nova Olímpia, Poconé, Pontes e Lacerda, Porto Esperidião, Porto Estrela, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Rosário Oeste, Salto do Céu, Santa Rita do Trivelato, Santo Afonso, Santo Antônio do Leverger, São José do Rio Claro, São José dos Quatro Marcos, Sapezal, Tangará da Serra, Tapurah, Vale de São Domingos, Várzea Grande e Vila Bela da Santíssima Trindade.
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Veja munícipios com risco de perigo em potencial neste fim de semana
🌧️ Perigo em potencial
Cidades como Água Boa, Alta Floresta, Araguaiana e Barra do Garças também estão em alerta de perigo potencial, mas com previsão de chuvas mais moderadas em relação ao restante do estado.
Nessas regiões, não há risco iminente, porém podem ocorrer precipitações entre 20 e 30 milímetros por hora e ventos de 40 a 60 km/h até as 10h deste sábado (22).
Agro Mato Grosso
Trabalhador é internado em estado grave após ficar com perna presa em silo de grãos em MT

Equipe do Samu já atuava no local quando Ciopaer chegou para atender a ocorrência. Circunstância do acidente é investigada.
Um trabalhador foi internado em estado grave após ficar com a perna presa em um silo de grãos em uma fazenda em Boa Esperança do Norte, a 420 km de Cuiabá. Uma equipe da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) fez o resgate e o levou até o hospital em Sorriso (veja momento acima).
A circunstância do acidente é investigada.
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No local, a equipe não precisou usar ferramentas especiais, como um desencarcerador, para liberar a perna da vítima. Porém, diante da gravidade do quadro, a equipe precisou levar o trabalhador de helicóptero até a cidade.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já atendia a vítima quando a equipe do Ciopaer chegou ao local do acidente.
A vítima permanece internada. O acidente é investigado.
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