Sustentabilidade
Chicago cai forte e deve esvaziar mercado brasileiro de soja – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de soja deve ter um dia de negócios reduzidos, acompanhando o desempenho da Bolsa de Mercadorias de Chicago. Em um movimento de realização de lucros, o grão cai forte na bolsa norte-americana, podendo respingar nos preços domésticos. O dólar, porém, abriu com força frente ao real e se aproxima de R$ 5,40, servindo de contraponto às cotações da oleaginosa.
A segunda-feira foi de maior movimentação nas negociações. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Rafael Silveira, houve bons volumes de negócios reportados, principalmente em Paranaguá, onde as ofertas estavam mais atrativas.
Segundo ele, a Bolsa subiu novamente, o dólar recuou um pouco, mas os preços, de maneira geral, ficaram melhores. O analista explica que o porto estava com ótimas ofertas, o que aqueceu o mercado e resultou em novos negócios.
Silveira destacou que na safra nova, os reportes seguem limitados, e os prêmios caíram mais, mas ainda assim o dia foi melhor para o mercado.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 135,00 para R$ 136,00, enquanto em Santa Rosa (RS) passou de R$ 136,00 para R$ 137,00. Em Cascavel (PR), os preços recuaram de R$ 135,00 para R$ 134,00. Em Rondonópolis (MT), os valores se mantiveram em R$ 127,00, e em Dourados (MS) avançaram de R$ 126,50 para R$ 127,00. Já em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 125,00.
Nos portos, Paranaguá (PR) subiu de R$ 141,00 para R$ 142,00, mesma movimentação observada no
terminal de Rio Grande (RS), que também passou de R$ 141,00 para R$ 142,00.
CHICAGO
* A Bolsa de Mercadorias de Chicago tem baixa de 1,19% no contrato janeiro/26 do grão, cotado a 11,20 3/4 centavos de dólar por bushel.
* O mercado busca um movimento de realização de lucros após ter atingido, na sessão anterior, o maior nível de preços em 16 meses. A valorização do dólar frente a outras moedas, o fraco desempenho do petróleo em Nova York e a proximidade do encerramento de uma colheita robusta nos Estados Unidos completam o quadro negativo para as cotações.
* O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que o próximo relatório de Oferta e Demanda Mundial (WASDE) será divulgado no dia 14 de novembro de 2025.
CÂMBIO
* O dólar comercial opera com alta de 0,48%, cotado a R$ 5,3836. O Dollar Index registra valorização de 0,18% a 100,058 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços mais baixos. Xangai, -0,41%. Japão, -1,74%.
* As principais bolsas na Europa operam com índices mais fracos. Paris, -1,05%. Frankfurt, -1,29%. Londres, -0,47%.
* O petróleo opera em baixa. Dezembro do WTI em NY: US$ 60,21 o barril (-1,37%).
AGENDA
—-Terça-feira (4/11)
– EUA: O saldo da balança comercial de setembro será publicado às 10h30 pelo Departamento do Comércio.
– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.
– Primeiro dia de reunião do Copom.
– Japão: A ata da reunião dos dias 18 e 19 de setembro será publicada às 20h50 pelo BOJ.
—–Quarta-feira (5/11)
– A gigante alimentícia americana-holandesa Bunge publica seus resultados trimestrais.
– Alemanha: As encomendas às fábricas de setembro serão publicadas às 4h pelo Destatis.
– Eurozona: O índice de preços ao produtor de setembro será publicado às 7h pelo Eurostat.
– OCDE: O relatório mensal de índice de preços ao consumidor do bloco será publicado às 8h pela OCDE.
– EUA: A gigante do fast food McDonald’s publica seus resultados trimestrais.
– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h30 pelo Departamento de Energia (DoE). *(Devido à paralisação do governo dos Estados Unidos, não há garantia de que o órgão norte-americano divulgará os dados no horário descrito).
– Segundo dia de reunião do Copom e atualização da Selic.
– Resultado financeiro da Minerva, após o fechamento do mercado.
—–Quinta-feira (6/11)
– Alemanha: A produção industrial de setembro será publicada às 4h pelo Destatis.
– Reino Unido: A decisão de política monetária será publicada às 9h pelo BOE.
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30. *(Devido à paralisação do governo dos Estados Unidos, não há garantia de que o órgão norte-americano divulgará os dados no horário descrito).
– O Ministério do Desenvolvimento, da Indústria, do Comércio e Serviços divulga, às 15h, os dados consolidados de outubro, seguidos por coletiva de imprensa.
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.
– Resultado financeiro da Petrobras e da SLC, após o fechamento do mercado.
—–Sexta-feira (7/11)
– China: O saldo da balança comercial de outubro será publicado à meia-noite pela alfândega.
– Alemanha: O saldo da balança comercial de setembro será publicado às 4h pelo Destatis.
– EUA: A taxa de desemprego e vagas criadas (payroll) de outubro será publicada às 10h30 pelo Departamento do Trabalho.
– A FGV divulga, às 8h, o IGP-DI referente a outubro.
– O IBGE divulga, às 9h, o Índice de Preços ao Produtor – Indústrias extrativas e de transformação referente a setembro.
– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.
– China: A leitura do índice de preços ao consumidor de outubro será publicada às 22h30 do dia posterior pelo departamento de estatísticas.
– China: A leitura do índice de preços ao produtor de outubro será publicada às 22h30 do dia posterior pelo departamento de estatísticas.
Fonte: Rodrigo Ramos / Safras News
Sustentabilidade
Déficit hídrico na soja: fases críticas e estratégias de mitigação – MAIS SOJA

A deficiência hídrica é o principal fator limitante da produtividade da soja. Ainda que varie em função da cultivar, sabe-se que o a cultura da soja necessita de 450 mm a 800 mm bem distribuídos durante seu ciclo para que boas produtividades sejam obtidas (Neumaier et al., 2020). Assim como as demandas nutricionais, o requerimento hídrico da soja varia de acordo com o estádio de desenvolvimento da planta, sendo notoriamente maior durante o período reprodutivo da cultura. Estima-se que dependendo da cultivar e condições ambientais, a evapotranspiração da planta possa chegar a 8 mm dia-1 durante a fase reprodutiva da soja (Farias; Nepomuceno; Neumaier, 2007).
Corroborando a variação da demanda hídrica ao longo do ciclo de desenvolvimento da soja, um estudo desenvolvido por Curto; Covi; Gassmann (2019) quantificou a evapotranspiração da cultura durante o seu desenvolvimento. Os resultados observados pelos autores (tabela 1), demonstram que os maiores valores de evapotranspiração padrão observados para a da soja foram de 5,0 e 5,7 mm.dia-1, ambos no período reprodutivo da cultura.
Tabela 1. Evapotranspiração real da colheita (ETa), evapotranspiração de referência da cultura (ET0) e evapotranspiração da colheita de soja em condições padrão (ETc), média (mm.dia-1) e acumulada (mm) para diferentes estádios da cultura da soja.
Tal fato demonstra tamanha a importância da adequada disponibilidade hídrica durante os períodos mais sensíveis (maior requerimento hídrico). Ao avaliar os efeitos do déficit hídrico sobre os componentes de produtividade da soja, Gava et al. (2015) observaram que a restrição de água, tanto durante o período de floração (R1 a R5) quanto ao longo de todo o ciclo da cultura, resulta em reduções significativas na produtividade. Em ambos os casos, o déficit hídrico impactou negativamente o desempenho produtivo da soja.
Os autores verificaram abortamento de 29,2% das flores sob déficit de 50% durante a floração e 22,4% de abortamento para o mesmo nível de déficit ao longo de todo o ciclo. Além disso, foram registradas reduções no diâmetro e no peso dos grãos, refletindo-se em uma queda de 45,22% na produtividade em comparação aos tratamentos sem déficit hídrico.
Em termos práticas, pode-se dizer que o período da floração-enchimento de grãos (R1-R6) é a fase mais crítica e mais sensível da soja a ocorrência de déficits hídricos. Estudos demonstram que o volume de água ideal para atender às necessidades da cultura durante essa fase varia entre 120 mm a 300 mm, bem distribuídos (Monteiro, 2009). Embora os efeitos do déficit hídrico variem conforme sua intensidade e duração, a ocorrência de limitações de água durante as fases críticas da soja pode provocar queda prematura de flores, abortamento de vagens e chochamento de grãos, resultando em redução no número de legumes e formação de vagens vazias (Neumaier et al., 2020).
Ainda que períodos de déficit hídrico sejam observados durante a fase vegetativa do desenvolvimento da soja, pesquisas evidenciam que os maiores impactos na produtividade ocorrem quando há a ocorrência de períodos de estiagem durante a fase reprodutiva da cultura, conforme citado anteriormente. Ao analisar a produtividade da soja submetida ao déficit hídrico durante o período vegetativo (EV) e durante o período reprodutivo (ER) com a produtividade da soja cultivada em condições de sequeiro, mas sem déficit (NIRR) e da soja cultivada sob irrigação (IRR) Barbosa et al. (2015) observaram que os maiores impactos na produtividade ocorrem quando o déficit hídrico acontece durante o período reprodutivo da cultura, confirmando a maior sensibilidade da soja ao déficit hídrico durante a fase reprodutiva.
Figura 1. Rendimento (kg ha-1) em plantas das cultivares de soja BR 16 e Embrapa 48 submetidas a diferentes regimes hídricos. EV: estresse hídrico no período vegetativo; ER: estresse hídrico no período reprodutivo; NIRR: não-irrigado; IRR: irrigado.

Como alternativa para mitigar os danos em função da ocorrência da déficits hídricos, pode-se adequar o posicionamento de cultivares, seguindo as orientações técnicas presentes no Zoneamento Agrícola de Risco Climático, que busca reduzir o risco climático em função das condições edafoclimáticas e necessidades da cultura, para cada região de cultivo. Além disso é essencial adotar estratégias que permitam aumentar a infiltração de água e o desenvolvimento e distribuição de raízes do perfil do solo.
Plantas com raízes pouco profundas ou concentradas próximo à superfície exploram camadas superficiais do solo, mais propensas a perda de água por evaporação, e, portanto, são mais susceptíveis ao déficit hídrico. De acordo com Battisti & Sentelhas (2017) plantas de soja com mais de 50% do sistema radicular alocado em profundidades maiores que 30 cm são capazes de atingir produtividade superior a 7000 kg ha-1, enquanto plantas que concentram 70% das raízes até os primeiros 30 cm do solo não produzem mais de 4000 kg ha-1 (Equipe FieldCrops).
Figura 2. Relação entre a produtividade da soja e a distribuição das raízes da planta no perfil do solo.

Portanto, especialmente em lavouras de sequeiro (sem irrigação), o posicionamento adequado das cultivares, conforme as recomendações técnicas da cultura, aliado à adoção de estratégias de manejo que promovam maior infiltração de água no solo e melhor distribuição das raízes no perfil, é fundamental para reduzir os impactos dos déficits hídricos, sobretudo nas fases mais críticas da soja, contribuindo para maior estabilidade produtiva da cultura.
Veja mais: Bioinsumos na agricultura – Bacillus pode atenuar os efeitos do estresse hídrico e estimular o crescimento da soja

Referências:
BARBOSA, D. A. et al. INFLUÊNCIA DO DÉFICIT HÍDRICO SOBRE PARÂMETROS AGRONÔMICOS DAS CULTIVARES DE SOJA EMBRAPA 48 E BR 16 EM CONDIÇÕES DE CAMPO. VII Congresso Brasileiro de Soja, 2015. Disponível em: < https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/126063/1/R.-142-INFLUENCIA-DO-DEFICIT-HIDRICO-SOBRE-PARAMETROS.PDF >, acesso em: 12/11/2025.
BATTISTI, R.; SENTELHAS, P. C. IMPROVEMENT OF SOYBEAN RESILIENCE TO DROUGHTTHROUGH DEEP ROOT SYSTEM IN BRAZIL. Agronomy Journal, 2017. Disponível em: < https://acsess.onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.2134/agronj2017.01.0023 >, acesso em: 12/11/2025.
CURTO, L; COVI, M. GASSMANN, M. I. EVAPOTRANSPIRACIÓN REAL Y PATRONES DE EXTRACCIÓN DE ÁGUA DEL SUELO DE UN CULTIVO DE SOJA (Glycine max). Rev. FCA UNCUYO, n. 51, 2019. Disponível em: < http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1853-86652019000200010&lang=en>, acesso em: 12/11/2025.
FARIAS, J. R. B.; NEPOMUCENO, A. L.; NEUMAIER, N. ECOFISIOLOGIA DA SOJA. Embrapa Soja, Circular Técnica, n. 48, 2007. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/handle/doc/470308 >, acesso em: 12/11/2025.
GAVA, R. et al. ESTRESSE HÍDRICO EM DIFERENTES FASES DA CULTURA DA SOJA. Revista brasileira de Agricultura Irrigada, 2015. Disponível em: < https://www.inovagri.org.br/revista/index.php/rbai/article/view/368/pdf_248 >, acesso em: 12/11/2025.
NEUMAIER, N. et al. ECOFISIOLOGIA DA SOJA. Embrapa Soja, Sistemas de Produção, n. 17, Tecnologias de produção de soja, cap. 2, 2020. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1123928/1/SP-17-2020-online-1.pdf >, acesso em: 12/11/2025.

Sustentabilidade
CNA vai ao Supremo contra decisão que suspende ações sobre a moratória da soja – MAIS SOJA

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou, na quarta (12), uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão que suspendeu todas as ações judiciais e administrativas que discutem a validade da Moratória da Soja.
No início de novembro, o ministro Flávio Dino determinou a suspensão de todas as ações, inclusive no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A decisão do ministro foi proferida na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 7.774
A CNA atua como amicus curiae no processo e, na petição protocolada na quarta, a Confederação reuniu uma série de argumentos e pontos para sustentar seu pedido de revogação da decisão cautelar do ministro.
Entre os argumentos, a CNA alega a “necessidade de deferência judicial à importante investigação realizada pelo Cade diante dos fortes indícios de ocorrência de cartel de compra e infração à ordem econômica”.
Para o diretor jurídico da CNA, Rudy Ferraz, a Moratória da Soja não tem base na legislação ambiental, uma vez que o Código Florestal já estabelece com rigor todas a regras de preservação. “Nossos produtores cumprem a lei e produzem de forma sustentável”.
Rudy afirmou que a entidade defende a liberdade de mercado e fim de práticas comerciais que concentram o poder e prejudicam os produtores rurais, especialmente pequenos e médios. “É uma pauta de justiça, de equilíbrio e valorização de quem trabalha de forma legal e responsável no campo”.
Histórico – No início do ano, a CNA protocolou representação no Cade em que demonstrou ser a Moratória da Soja uma prática ilícita, que causa prejuízos para os produtores rurais e aos consumidores. Também solicitou medida preventiva, informando a gravidade e a urgência da suspensão da moratória.
O pedido da CNA foi acatado pela Superintendência Geral do Cade. Em setembro, o Conselho decidiu, após análise de recursos das traders, pela manutenção da medida preventiva que havia suspendido a moratória em agosto, mas com efeitos a partir do início do próximo ano.
Clique aqui para ler a petição.
Fonte: CNA
Sustentabilidade
Arroz/Cepea: Sem encontrar suporte, preço inicia mais um mês em queda – MAIS SOJA

Ainda sem encontrar suporte, os preços do arroz em casca iniciaram o mês de novembro em queda no Rio Grande do Sul. Na primeira dezena do mês, o Indicador CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros; pagamento à vista) recuou 1,1%, operando na casa dos R$ 55/saca de 50 kg. Segundo pesquisadores do Cepea, a liquidez tem sido baixa, tendo em vista que agentes de mercado seguem cautelosos e atentos ao anúncio de compra de cereal pela Conab.
No campo, dados do Irga indicam que a semeadura do arroz no Rio Grande do Sul está próxima do fim, com 717,6 mil hectares cultivados até 9 de outubro, o que corresponde a 78% da área prevista para a safra 2025/26. Já no front externo, com ampla disponibilidade doméstica e maior atratividade externa, as exportações ganharam força em outubro. Segundo dados da Secex, foram exportadas 212,64 mil toneladas no mês passado, o maior volume desde agosto de 2023. O resultado representa um aumento de 143,14% frente a setembro e de 73,15% em relação a outubro de 2024.
Fonte: Cepea
Autor:Cepea
Site: CEPEA
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