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Sustentabilidade

Maior prêmio já conquistado pela ciência brasileira é entregue a Mariangela Hungria – MAIS SOJA

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Neste dia 23 de outubro, a pesquisadora da Embrapa Mariangela Hungria tornou-se a décima mulher a ser laureada com o Prêmio Mundial de Alimentação – World Food Prize (WFP) – reconhecido como o “Nobel da Agricultura”, em cerimônia realizada, em Des Moines, nos Estados Unidos. O Prêmio, concedido pela Fundação World Food Prize, celebra o impacto de 40 anos das pesquisas da cientista brasileira e sua contribuição ao desenvolvimento de insumos biológicos para a agricultura. “Estou vivendo um sonho que jamais imaginei. Essa semana tem sido muito especial e de uma muita emoção. A repercussão desta premiação tem sido incrivel: uma oportunidade de abordar a sustentabilidade da produção agricola brasileira, da nossa liderança no uso de biológicos, e mais, da importância de se investir em pesquisa”, reflete Mariangela.

Cerimônia de entrega do prêmio World Food Prize à laureada Mariangela Hungria da Embrapa Soja – Photo: Arquivo Embrapa

Mashal Husain, Presidente da Fundação World Food Prize, explica que o Prêmio Mundial de Alimentação reconhece pessoas que fortalecem a segurança alimentar global. Durante o evento ” Bourlaug Dialogue”, realizado em Des Moines, esta semana, estiveram reunidos cerca de mil representantes de 41 países – pioneiros em AgTech, líderes em agronegócio, cientistas, lideranças, agricultores, ministros da Agricultura, chefes de estado, CEO de bancos, entre outros. “Não há dúvida de que a Mariangela é uma cientista incrível: ela é exatamente o tipo de pessoa que Norman Borlaug estava procurando. Ela é alguém que conhece sua pesquisa, mas que compartilha os resultados com os agricultores. Dr. Borlaug sempre dizia: ‘Leve a mensagem para o agricultor”. E ele estaria incrivelmente orgulhoso hoje de saber que a Dra. Mariangela Hungria é a nossa 56ª Laureada do Prêmio Mundial de Alimentação”, destaca Mashal.

Para o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, que esteve presente na cerimônia de laureamento, esse prêmio é um marco excepcional, não apenas para Mariangela e para Embrapa, mas para toda ciência brasileira. “É um privilégio estar aqui e testemunhar esse momento que é o maior prêmio que a ciência brasileira já ganhou”, comemora.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá comemorou o fato de uma pesquisadora da Embrapa ser reconhecida com o Prêmio Mundial da Alimentação. “Esse Prêmio é um orgulho para todos nós e reforça o papel da ciência brasileira na construção de uma agricultura mais sustentável. A trajetória da doutora Mariangela Hungria expressa o compromisso da pesquisa pública com a inovação e o avanço do conhecimento em benefício da sociedade. Que esse reconhecimento sirva de inspiração para que outras mulheres sigam seus sonhos e encontrem na ciência um caminho de transformação”, comemora a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá.

O chefe-geral da Embrapa Soja, Alexandre Nepomuceno, também comemorou  o reconhecimento da cientista. “É um privilégio contar com a expertise da Mariangela na Embrapa Soja. E, principalmente, na área de bioinsumos em que o Brasil é líder mundial.A adoção dos bioinsumos vem crescendo mundialmente aproveitando a biodiversidade, colaborando para reduzir custos e as emissões de gases efeito estufa. São novas tecnologias que colocam o Brasil como referência em sustentabilidade agrícola”, ressalta. “A Mariangela é um orgulho para a Embrapa e para todo o Brasil”.

Fonte: Lebna Landgraf – Embrapa Soja



 

FONTE

Autor:Lebna Landgraf – Embrapa Soja

Site: Embrapa

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Sustentabilidade

Mercado doméstico de algodão registra oscilações de preços, acompanhando movimento das bolsas internacionais – MAIS SOJA

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O mercado físico de algodão registrou oscilações de preços ao longo da semana, acompanhando a volatilidade observada nas bolsas internacionais. Apesar das variações, a demanda pontual garantiu algum movimento nas principais praças de comercialização.

No mercado spot, o algodão posto CIF em São Paulo foi negociado na quinta-feira (23) a cerca de R$ 3,56/libra-peso sem ICMS, ligeiramente acima dos R$ 3,52/libra-peso da semana anterior — variação equivalente a alta de 0,57%.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a pluma foi cotada a R$ 110,00 por arroba (R$ 3,33/libra-peso), ante R$ 111,38/arroba (R$ 3,34/libra-peso) na semana passada, representando queda semanal de R$ 0,38 por arroba.

Preço da pluma em MT – Imea

A alta disponibilidade no mercado de algodão em Mato Grosso pressionou as cotações internas, fazendo o preço Imea pluma recuar 1,69% no comparativo semanal, ficando em R$ 108,28/@.

A demanda pelo óleo de algodão no estado continuou fortalecida, de modo que o coproduto valorizou 1,00% no comparativo semanal, ficando cotado a R$ 6.085,71/t. As informações constam no Boletim Semanal do Imea – Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola.

Exportações brasileiras – Secex

As exportações brasileiras de algodão somaram 177,221 mil toneladas em outubro (13 dias úteis), com média diária de 13.632 toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 288,799 milhões, com média de US$ 22,215 milhões. As informações são do Ministério da Economia.

Em relação à igual período do ano anterior, houve um alta de 6,8% no volume diário exportado (12,770 mil toneladas diárias em outubro de 2024). Já a receita diária teve queda de 2,8% (US$ 22,864 milhões diários em outubro de 2024).

Fonte: Sara Lane – Safras News



 

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Sustentabilidade

Mercado brasileiro de trigo tem mais uma semana de negociações lentas com atenção voltada à colheita e à Abitrigo – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de trigo foi caracterizado mais uma vez pela lentidão e baixa liquidez nas negociações durante a semana. Com a entrada gradual da safra nacional e a pressão de cotações internacionais em baixa, compradores mantiveram uma postura de cautela.

De acordo com o analista de Safras & Mercado, Elcio Bento, os compradores adotam uma postura defensiva, aguardando por melhores momentos para negociar. A indústria moageira, em sua maioria ainda abastecida, optou por se manter fora das aquisições na maior parte da semana, acompanhando de perto a evolução da colheita antes de retomar os negócios.

“A cautela dos moinhos também foi observada em virtude da participação no 32º Congresso Internacional da Indústria da Abitrigo, período em que muitos aguardavam uma melhor definição do cenário da safra para retomar as compras”, relatou.

Enquanto os compradores apostavam em maior recuo dos preços, os produtores, por sua vez, mantiveram pedidas acima de R$ 1.100 por tonelada. Bento observou que os preços atuais não agradam aos produtores, tampouco aos moinhos, que seguem apostando em maior recuo das cotações conforme a colheita avança e a oferta se intensifica”. As atenções dos agricultores estavam, primariamente, voltadas aos trabalhos de colheita e ao armazenamento dos grãos.

No Sul do país, o avanço da colheita se deu em ritmos muito distintos. No Paraná, o trabalho se aproximou de 80% da área cultivada, com os grãos colhidos apresentando, até o momento, boa qualidade e produtividade. Já no Rio Grande do Sul, a ceifa avançou lentamente, atingindo apenas cerca de 4% a 5% da área plantada até meados da semana, reflexo do atraso decorrente do excesso de chuvas no período de plantio.

As análises iniciais da qualidade do trigo gaúcho trouxeram preocupações. Em diversas regiões, a umidade e a neblina afetaram a qualidade dos grãos. O problema mais relevante reportado foi o glúten baixo, com análises apontando variação entre 25 e 27, abaixo da faixa de 30 a 32 desejada pelos moinhos.

Em termos de preços, conforme Bento, o Paraná registrou maior estabilidade, com indicações CIF moinhos variando tipicamente entre R$ 1.220 e R$ 1.230 por tonelada para retirada em novembro e pagamento em dezembro.

No Rio Grande do Sul, onde a liquidez permaneceu reduzida, as indicações para o mercado FOB interior oscilaram amplamente, com o interesse do comprador entre R$ 1.000 e R$ 1.030 por tonelada. Enquanto isso, o mercado de exportação no porto de Rio Grande (RS) permaneceu relativamente firme, com referências oscilando entre R$ 1.155 e R$ 1.170 por tonelada sobre rodas, dependendo do tipo e da data de pagamento.

Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News



 

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Sustentabilidade

Ritmo de negócios no milho segue arrastado no Brasil – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de milho registrou mais uma semana de negócios arrastados. De um lado, conforme a Safras Consultoria, os produtores seguem sustentando preços para a venda do cereal, enquanto os consumidores seguem comedidos, sem grande preocupação em relação a formação de estoques de milho. Com isso, os preços tiveram poucas oscilações ao longo dos últimos dias.

Segundo a Safras Consultoria, as atenções dos agentes de mercado estiveram voltadas para os movimentos dos preços futuros do milho, acompanhando também a forte volatilidade cambial, a paridade de exportação e a evolução do clima para o plantio e desenvolvimento do cereal.

No cenário internacional, o mercado continua sem informações importantes dos Estados Unidos por conta da paralisação do governo, o que vem dificultando uma melhor dinâmica nos negócios na Bolsa de Mercadorias de Chicago. O foco dos investidores segue nas tensões globais, especialmente no impasse comercial envolvendo a China e os Estados Unidos.

Preços internos

O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 63,53 no dia 23 de outubro, alta de 0,06% frente aos R$ 63,49 registrados na semana passada. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 61,00, alta de 1,67% frente aos R$ 60,00 da última semana.

Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 68,00, avanço de 0,74% frente aos R$ 67,50 praticados na semana anterior. Na região da Mogiana paulista, o cereal aumentou 1,54%, de R$ 65,00 para R$ 66,00.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 61,00, inalterado frente à semana passada. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 72,00, sem mudanças frente à última semana.

Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca subiu 3,33%, de R$ 60,00 para R$ 62,00 ao longo da semana. Já em Rio Verde, Goiás, a saca continuou em R$ 58,00.

Exportações

As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 753,951 milhões em outubro até o momento (13 dias úteis), com média diária de US$ 57,996 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 3,573 milhões de toneladas, com média de 274,920 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 211,00.

Em relação a outubro de 2024, houve estabilidade no valor médio diário da exportação, perda de 5,6% na quantidade média diária exportada e valorização de 5,9% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: Arno Baasch / Safras News



 

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