Sustentabilidade
IPPA/Cepea: Após iniciar 2025 em aceleração, IPPA perde ritmo e avanço anual é reajustado para 14% – MAIS SOJA

Após iniciar 2025 em aceleração, o IPPA/Cepea (Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários), calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, perdeu ritmo no terceiro trimestre e registrou queda de 4,9% frente ao trimestre anterior. Diante disso, na parcial de 2025 (de janeiro a setembro), o avanço do IPPA/Cepea passou a ser de 13,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Vale lembrar que, até o encerramento do primeiro semestre, o aumento do IPPA era de 18,3%.
Ainda assim, o crescimento do IPPA/Cepea na parcial deste ano segue acima do registrado para os preços internacionais dos alimentos (FMI Food & Beverage Index – em R$), de 7,35%. No mesmo período, os industriais (IPA-OG-DI produtos industriais) apresentaram elevação de 4,09% e a taxa de câmbio (R$/US$) se valorizou 7,91%.
De acordo com pesquisadores do Cepea, o aumento do IPPA/Cepea em 2025 está associado ao movimento verificado para o IPPA-Cana-Café/Cepea que, de janeiro a setembro frente ao mesmo período do ano passado, registra expressivo crescimento de 23,6%. Além disso, o IPPA-Pecuária/Cepea também exerceu importante influência no resultado anual, tendo em vista que apresentou elevação de 22,9%. Para o IPPA-Grãos/Cepea, o aumento na parcial deste ano foi de 5,4%. Já o IPPA-Hortifrutícolas/Cepea segue registrando baixa em 2025, de 15% considerando-se os dados até setembro.
No caso do IPPA-Cana-Café/Cepea, o avanço do Índice se deve especificamente às expressivas valorizações do café nos três primeiros meses de 2025, já que houve forte queda de 11,9% no terceiro trimestre deste ano. Vale lembrar que, conforme levantamento do Cepea, o café foi negociado no mercado brasileiro a patamares recordes reais no primeiro trimestre de 2025, impulsionados pela oferta limitada do grão, pelos estoques apertados por conta da menor produção no Brasil e no Vietnã, pela demanda internacional firme e também por projeções que indicavam uma safra 2025/26 ainda pequena. No caso da cana, verifica-se queda na comparação anual, de 2,6%.
Para o IPPA-Pecuária/Cepea, todos os produtos que compõem o Índice apresentam alta na parcial de 2025 (até setembro): arroba bovina (33%), suíno (19,9%), leite (8,5%), ovos (16,6%) e frango (12%). Quanto ao IPPA-Grãos/Cepea, no balanço da parcial deste ano, o Índice é influenciado pelas valorizações observadas para o algodão (3,1%), milho (25,2%), soja (2,7%) e trigo (6,3%). Já para o arroz, as cotações seguem recuando com certa força até setembro, expressivos 32,1%.
Já para o IPPA-Hortifrutícolas/Cepea, a queda do Índice se deve às retrações observadas para a batata (de significativos -55%), tomate (-9%), banana (-15,1%), laranja (-16,2%) e uva (-7,5%).
Outras informações sobre o IPPA/Cepea: AQUI e por meio da Comunicação Cepea, com o prof. Geraldo Barros e a pesquisadora Nicole Rennó: cepea@usp.br
Clique aqui e acesse o estudo completo.
Fonte: Cepea
Autor:Cepea
Site: CEPEA
Sustentabilidade
Semeadura de soja ultrapassa 60% em MT; estado está entre os mais adiantados

O plantio da safra 2025/26 de soja em Mato Grosso atingiu 60,05% da área estimada, conforme boletim divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), com dados de 24 de outubro. Na semana anterior, o índice era de 43,57%. No mesmo período do ano passado, o avanço era de 55,73%.
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Dados da Conab
No Brasil, o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica que o plantio da soja alcançou 21,7% da área total prevista até 18 de outubro, frente a 11,1% na semana anterior. Na comparação anual, o ritmo está 23,3% mais acelerado.
Segundo a Conab, São Paulo lidera o plantio, com 40% da área semeada, seguido por Mato Grosso (39,8%), Paraná (39%), Mato Grosso do Sul (34%), Tocantins (7%), Bahia (6%), Minas Gerais (6%), Goiás (5%) e Santa Catarina (3%).
Sustentabilidade
Chicago fecha em queda na soja por realização de lucros, mas otimismo de acordo limita perdas – MAIS SOJA

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos para grão e óleo, e cotações mais altas para farelo. O mercado foi pressionado por um movimento de realização de lucros frente ao final de semana, Mas as perdas para o grão foram limitadas pelo otimismo em relação ao acordo comercial entre os Estados Unidos e a China. Os presidentes dos dois países se encontram em Coreia do Sul na próxima semana. Na semana, a posição novembro/25 do grão ainda acumulou ganhos de 2,18%.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2025 fecharam com baixa de 3,00 centavos de dólar por bushel ou 0,28%, a US$ 10,41 3/4 por bushel. A posição janeiro de 2026 teve cotação de US$ 10,60 por bushel, recuo de 1,75 centavo de dólar por bushel ou 0,16%.
Nos subprodutos, a posição dezembro de 2025 do farelo fechou com ganho de US$ 1,80 ou 0,61%, a US$ 294,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro de 2025 fecharam a 50,27 centavos de dólar por libra-peso, retração de 0,60 centavo ou 1,17%.
Fonte: Rodrigo Ramos / Agência Safras News
Sustentabilidade
Com vantagens para a pecuária, silo-bolsa ganha espaço na estocagem de silagem no país – MAIS SOJA

Consolidado no armazenamento de grãos, o silo-bolsa vem ganhando espaço na estocagem de silagem, especialmente entre produtores de leite e pecuaristas que operam com confinamento de gado em diferentes partes do país. Atenta a essa tendência, a Pacifil Brasil – empresa de Sapiranga (RS) e referência nacional em soluções de armazenamento agrícola – aposta na expansão para esse mercado, com alto potencial de crescimento. Na comparação com os modelos convencionais de silo-trincheira e silo de superfície, o silo-bolsa tem se destacado por benefícios como o impacto na redução de perdas e na conservação da qualidade da silagem.
Fabricado com polietileno (PE), matéria-prima produzida pela Braskem no Polo Petroquímico de Triunfo, o silo-bolsa é um túnel flexível de alta tecnologia. Além de ser acessível às propriedades rurais de diferentes portes, ser de fácil instalação, exigir baixo investimento, permitir a separação de lotes e ser totalmente reciclável, a solução preserva a silagem armazenada por até 24 meses, por meio de um sistema de embolsamento e compactação que isola o alimento do contato com o oxigênio, garantindo a conservação da matéria verde e a qualidade nutricional ao rebanho.
A performance do silo-bolsa para o estoque de silagem ficou comprovada em estudo de desempenho realizado pela Pacifil Brasil em parceria com a Braskem. Dentro de uma mesma propriedade no Rio Grande do Sul, foram comparados os sistemas de silo trincheira e de superfície com o silo-bolsa. Avaliaram-se os processos de colheita da silagem de milho, passando pelo enchimento e compactação dos silos, e período de armazenagem, extração e fornecimento. Ao final do ciclo, constatou-se que os modelos de silo-trincheira e de superfície apresentaram uma perda de, no mínimo, 15% de silagem, enquanto que com o silo-bolsa este percentual caiu próximo de zero. Com a redução de desperdício na alimentação animal, houve incremento no lucro da propriedade a partir da utilização do silo-bolsa.
“A pecuária de leite e de confinamento exige uma estratégia bem definida por parte do produtor que precisa ter alimento de qualidade o ano todo para oferecer ao rebanho. Diante disso, o silo-bolsa tem se mostrado muito eficiente aos desafios enfrentados pelas propriedades”, destaca o gestor comercial em nível nacional da Pacifil, Harti Lenhardt, que acompanhou a expedição Confina Brasil, da Scot Consultoria, que passou por 12 estados brasileiros nos últimos meses. Segundo Lenhardt, os produtores rurais têm se mostrado muito abertos a receber informações sobre as novas tecnologias envolvendo o estoque de silagem.
A adesão ao silo-bolsa se destaca em diferentes regiões do país. No Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, a solução tem sido uma ferramenta de alta viabilidade para armazenamento de silagem em propriedades leiteiras, diante dos impactos positivos na alimentação das vacas e no consequente volume de leite ordenhado. Já no Centro-Oeste brasileiro, em estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, o silo-bolsa é alternativa em propriedades de confinamento e semiconfinamento de gado de corte, com alta tendência de crescimento.
Sobre a Pacifil Brasil
A Pacifil Brasil investe em tecnologias de ponta e infraestrutura moderna para a fabricação de silos-bolsa para grãos e silagem, que atendem às necessidades do agronegócio brasileiro e de mais de 20 países. As matérias-primas utilizadas pela Pacifil são de alta qualidade, fornecidas pela Braskem, garantindo resistência e durabilidade aos produtos. Desde 2009, a empresa e a petroquímica trabalham juntas no desenvolvimento de resinas termoplásticas visando o aprimoramento da performance dos silos-bolsa. Com uma equipe de especialistas, a Pacifil mantém rigorosos padrões de excelência, assegurando soluções eficazes, seguras e confiáveis para o armazenamento agrícola.
Fonte: Assessoria de Imprensa Pacific Brasil
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