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Exportações de soja brasileira para China crescem mais de 50% em setembro

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As exportações brasileiras de soja registraram forte crescimento, impulsionadas pela suspensão das compras do grão pelos Estados Unidos. Só em setembro, o volume enviado à China cresceu mais de 50% em relação ao mesmo mês de 2024.

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Em setembro, a China não importou sequer uma saca de soja dos Estados Unidos, e outubro segue na mesma linha. Essa movimentação internacional favorece significativamente os embarques brasileiros, especialmente para o gigante asiático.

Grão

No acumulado de janeiro a outubro de 2025, as exportações brasileiras de soja em grão já superam os volumes totais dos mesmos períodos em anos anteriores. Até a primeira semana de outubro, o país havia exportado 96 milhões de toneladas, superando os 94 milhões de toneladas registrados entre janeiro e outubro de 2024.

Considerando que o total exportado no ano passado foi de 98,8 milhões de toneladas, espera-se que até o final de outubro de 2025 o volume alcance 100 milhões de toneladas no período de 10 meses, projetando um recorde conservador de 110 milhões de toneladas para todo o ano.

Farelo de soja

O complexo soja também mostra recuperação em seus derivados. O farelo de soja acumula 18,13 milhões de toneladas de janeiro à primeira semana de outubro de 2025, superando o mesmo período do ano passado. A expectativa é fechar o ano com mais de 24 milhões de toneladas, podendo chegar a 25 milhões.

Óleo de soja

No caso do óleo de soja, as exportações somam 1,54 milhão de toneladas até o início de outubro, acima do total de 2024, que foi de 1,35 milhão de toneladas. Embora não deva bater o recorde histórico, a retomada é considerada significativa, já que o crescimento ocorre em cenário de abertura de mercado, diferente dos anos anteriores, quando crises externas, como a guerra na Ucrânia, afetaram o setor.

Complexo soja: grão, farelo e óleo

Somando grão, farelo e óleo, o volume exportado até a primeira semana de outubro já alcança aproximadamente 115,6 milhões de toneladas, superando o total de 2024. A expectativa é que, no final de outubro, esse número ultrapasse 120 milhões de toneladas, consolidando recordes históricos para o Brasil.

Importância da China

A China tem papel central nesse cenário. No acumulado de janeiro a setembro, a participação do país cresceu 11%, passando de 65 milhões de toneladas em 2024 para 72 milhões de toneladas em 2025. O chamado “tarifaço”, com a suspensão das importações de soja dos EUA pela China, beneficiou diretamente os embarques brasileiros, abrindo caminho para recordes históricos no setor.

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Agro Mato Grosso

Arara-canindé mantida em cativeiro é resgatada pelo Corpo de Bombeiros em MT

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Uma arara-canindé que vivia em cativeiro foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros em uma casa localizada no Bairro 13 de maio, em Guarantã do Norte, a 709 km de Cuiabá, nesta quarta-feira (15).

O Corpo de Bombeiros foi acionado pela Polícia Civil após receber uma denúncia de maus-tratos a uma ave silvestre. Conforme a denúncia, o responsável pela arara estaria cortando as asas para impedir que ela voasse.

Ao chegarem no local indicado, foi confirmada a presença da ave, que estava solta na lavanderia da residência. Após o resgate, a arara foi encaminhada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), onde passou por avaliação veterinária e pelos procedimentos para a reabilitação e possível devolução à natureza.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que apura a responsabilidade do morador pela prática de manter animal silvestre em cativeiro e possíveis maus-tratos, conforme previsto na legislação.

A posse de animais silvestres sem autorização é ilegal no Brasil e é considerada um crime ambiental pela Lei de Crimes Ambientais (Lei n.º 9.605/1998). O artigo 29 desta lei criminaliza a ação de “matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar, guardar ou manter em cativeiro” espécies da fauna silvestre sem a licença da autoridade competente”.

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Agro Mato Grosso

Produtores de MT estocam grãos após superlotação em principal porto usado para transporte da soja

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Em Mato Grosso, maior produtor de soja do país, a capacidade de armazenagem não tem acompanhado o ritmo acelerado da produção. A cada safra, o campo colhe mais do que consegue guardar. O resultado é um efeito dominó que chega até o Porto de Santos, principal saída da oleaginosa para o mercado internacional.

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a produção de grãos no estado cresce cerca de 10% ao ano, enquanto a capacidade de armazenagem avança apenas 3,3%. Para equilibrar essa conta até 2034, seria necessário triplicar o ritmo atual de expansão dos silos.

Em entrevista à TV Centro América, o coordenador de inteligência de mercado do IMEA, Rodrigo Silva, informou que o estado precisaria crescer 11% ao ano para compensar o déficit atual e acompanhar o aumento da produção nos próximos anos.

Segundo o diretor de operações da Ferrovia Interna do Porto de Santos, Edson Citelli, com a falta de espaço para estocar, muitos produtores são obrigados a escoar a soja durante a colheita. Isso gera um pico de demanda por transporte e embarque, sobrecarregando a estrutura logística

.O impacto é sentido especialmente entre março e maio, quando o volume de grãos descarregados e embarcados atinge o auge.

“Quando a safra chega, vem como uma avalanche. Todo mundo precisa entregar ao mesmo tempo. Isso desestabiliza o sistema. A falta de regularidade dificulta o planejamento e aumenta o risco de gargalos”, afirmou.

Armazenagem em fazenda gera economia e maior estratégia

Para quem consegue investir em estrutura própria, os benefícios vão além da logística. O agricultor Marino Franz informou que estocar o grão na propriedade permite negociar melhores preços e reduzir custos com frete.

“Se você tiver caixa para segurar a soja até o segundo semestre, normalmente consegue um preço melhor. O mesmo vale para o milho”, disse.

De acordo com o coordenador operacional de armazém, César de Oliveira, a estocagem ajuda também no reaproveitamento de resíduos da pré-limpeza — como pedaços de vagem e películas — e ajuda a reduzir custos com energia e alimentação dos animais.

O coordenador de armazém, Jorge Luis Kleen, disse que para manter a boa qualidade da safra no armazém, os produtores contam com ajuda de tecnologias como monitoramento de temperatura e umidade, ventilação e repouso, que se tornam essenciais para estocar o grão, antes do carregamento.

“Se detectamos aquecimento, fazemos aeração para esfriar. Se não resolver, removemos o produto”, contou.

 

🛥️Santos busca soluções integradas

Em entrevista, o diretor da RUMO —- uma empresa brasileira de infraestrutura ferroviária, João Marcelo Alves, disse que o Porto de Santos está se adaptando com empresas de trading que estão investindo em novos armazéns para atender à demanda crescente.

“A modernização acompanha a demanda. A ideia é oferecer uma solução logística integrada, com armazenagem, transporte e posicionamento estratégico. O Porto de Santos vai ser sempre a melhor alternativa. Então cabe a nós discutirmos a solução interna que vai viabilizar isso”, afirmou.

 

A logistica procura novas formas de lidar com a sobrecarga das safras de MT nas estruturas Ferroviarias — Foto: TVCA/Reprodução

A logistica procura novas formas de lidar com a sobrecarga das safras de MT nas estruturas Ferroviarias — Foto: TVCA/Reprodução

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Business

Governo entrega equipamentos para impulsionar agricultura familiar em Várzea Grande

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Aporte de R$ 2,8 milhões fortalece 23 comunidades rurais de Várzea Grande

Mais de R$ 2,8 milhões em máquinas, equipamentos e veículos foram entregues nesta quarta-feira (15) pelo Governo de Mato Grosso à Prefeitura de Várzea Grande, em mais uma ação voltada ao fortalecimento da agricultura familiar. Os investimentos, realizados por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf-MT) e Assembleia Legislativa, beneficiam 1,8 mil famílias de 23 comunidades rurais do município, garantindo melhores condições de produção, renda e qualidade de vida no campo.

Com essa nova entrega, Várzea Grande soma R$ 7 milhões em investimentos estaduais nos últimos seis anos e dez meses, resultado de um trabalho contínuo de fomento à produção de pequena escala, incentivo à autonomia dos agricultores e modernização da infraestrutura rural.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável recebeu dois caminhões truck caçamba basculante (12m³), avaliados em R$ 638 mil cada; uma pá carregadeira (R$ 333 mil); um perfurador de solo (R$ 960); uma Pick-up Hilux (R$ 230 mil); uma Pick-up Montana (R$ 130 mil); duas retroescavadeiras (R$ 303 mil cada) e um trator cabinado de 110 cv (R$ 262 mil), totalizando R$ 2,84 milhões em investimentos diretos.

Os equipamentos atenderão comunidades como Sadia I e III, Dorcelina Folador, Rio dos Peixes, São José da Vista Alegre, Capão das Antas, Umuarama, Limpo Grande, Passagem da Conceição, Manto Verde, Capão Grande, Pai André e Santana, entre outras.

O vice-governador Otaviano Pivetta ressaltou que a agricultura familiar é uma das prioridades do Governo do Estado e que investir em equipamentos é investir em pessoas. “O objetivo do Governo é entregar as máquinas para que os municípios possam direcionar onde elas são mais necessárias. É uma forma de impulsionar a agricultura familiar, dar condições para que o empreendedor do campo possa trabalhar melhor, produzir mais e melhorar de vida”, destacou.

A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andréia Fujioka, destacou que cada entrega representa um passo a mais na transformação social das famílias rurais. “Esses investimentos significam dignidade e esperança. Cada trator, caminhão ou equipamento entregue representa mais produtividade e renda para quem vive da terra. Nosso compromisso é continuar levando políticas públicas que valorizem o pequeno produtor e fortaleçam o campo com assistência técnica, crédito e apoio contínuo”, afirmou.

O diretor-presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Suelme Fernandes, reforçou que a ação integra uma política de Estado voltada à permanência das famílias no campo e ao fortalecimento das cadeias produtivas locais. “A Empaer tem trabalhado lado a lado com a Seaf e os municípios para que cada comunidade rural tenha condições reais de crescer e se desenvolver. Não é apenas sobre máquinas, é sobre garantir que o produtor tenha meios de prosperar e permanecer na sua terra com orgulho”, afirmou.

Desde 2019, a Seaf já havia destinado R$ 3,9 milhões em investimentos para Várzea Grande, com a entrega de dois caminhões refrigerados, um caminhão basculante, três veículos pick-up, patrulhas mecanizadas, hortas solidárias e a implantação do viveiro do Centro Ecológico Municipal de Recreação e Lazer Bernardo Berneck.

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Agro MT