Business
MT terá voos extras para SP durante 4 meses

A rota, que já possui regularmente 28 voos semanais, irá chegar a um total de 35 com as frequências extras.
Voos extras serão realizados entre o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, e o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, entre dezembro de 2025 a março de 2026. A informação foi divulgada pela Latam Airlines Brasil, nesta terça-feira (5).
De acordo com a companhia aérea, o período de verão é de alta temporada e o aumento de voos facilita o acesso dos viajantes mato-grossenses a mais de 50 destinos no Brasil e mais de 20 em outros países, por meio de conexões em São Paulo. Desde dezembro do ano passado, o Aeroporto Marechal Rondon também opera voos internacionais.
Entenda abaixo como irá funcionar a frequência de voos entre Cuiabá e Guarulhos (SP):
- De 1° de dezembro de 2025 a 28 de março de 2026: cinco novas frequências semanais às segundas, quartas, sextas, sábados e domingos;
- De 16 de dezembro de 2025 a 12 de fevereiro de 2026: duas novas frequências às terças e quintas, somando sete frequências semanais nesse período.
A rota, que já possui regularmente 28 voos semanais, irá chegar a um total de 35 com as frequências extras.
Segundo a Latam, com os 35,4 mil assentos extras somados à operação regular, até 303 mil pessoas devem ser transportadas entre a capital mato-grossense e São Paulo, incluindo dois voos diários de Cuiabá à Congonhas (SP).
A companhia aérea opera ainda a rota direta entre Sinop e Brasília, com voos diários.
Agro Mato Grosso
GreenFarm 2025 terá Espaço da Inovação em parceria com AgriHub em setembro

A edição 2025 da GreenFarm contará, pela primeira vez, com um espaço dedicado à tecnologia e ao empreendedorismo rural: o Espaço da Inovação. Fruto da parceria entre o Grupo Farmers e o AgriHub, o ambiente reunirá mais de 15 empresas do ecossistema agropecuário que atuam com soluções voltadas para diversas necessidades atuais no cenário rural, como a rastreabilidade bovina, ESG, comercialização de produtos, controle de pragas e gestão de processos em empresas do agro. O evento, que chega à sua segunda edição, será realizado de 17 a 20 de setembro, no Parque Novo Mato Grosso, em Cuiabá-MT.
Segundo Randala Lopes, idealizadora da feira, o novo espaço marca um avanço na consolidação da GreenFarm como um local de motivação e criação de ideias aplicadas ao campo. “O Espaço da Inovação será um dos destaques do Pavilhão de Expositores. Em parceria com o AgriHub, vamos receber startups que estão moldando um novo futuro para o agro. Elas terão a oportunidade de apresentar suas soluções e tecnologias diretamente ao mercado”, afirma.
Entre as empresas já confirmadas estão: Gado Certo, FertiHedge, Arroba Plus, upCampo e NoFlame. Para Erika Segóvia, gerente de inteligência e novos negócios do AgriHub, a iniciativa amplia o alcance das startups e posiciona o evento como uma vitrine de inovação. “A GreenFarm possibilita a exposição de tecnologias a um público estratégico, como produtores, investidores e parceiros comerciais, além de promover o compartilhamento de experiências, acelerando a adoção de inovações no campo”, destaca.
Além da apresentação de soluções, o Espaço da Inovação será voltado à geração de conexões. “A parceria com a GreenFarm amplia a atuação do AgriHub ao proporcionar um ambiente privilegiado para as nossas ações e para a expansão das soluções das startups residentes”, reforça a gerente do AgriHub.
Hackathon “Celeiro dos Campeões” leva inovação acadêmica ao evento
A programação voltada à inovação contará também com o Hackathon “Celeiro dos Campeões”, promovido pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia da Universidade Federal de Mato Grosso (FAAZ/UFMT). A competição reunirá equipes multidisciplinares formadas por estudantes, pesquisadores e profissionais das áreas de ciências agrárias, tecnologia da informação, administração, entre outras, com o desafio de desenvolver soluções tecnológicas para o setor agropecuário.
“A ideia é trazer uma pegada de inovação aplicada ao agro, dentro de um espaço de discussão e desenvolvimento prático de ideias que dialoguem com os pequenos, médios e grandes produtores”, explica o professor João Costa Júnior, coordenador do projeto. Com cerca de 24 horas de imersão e mentoria, o hackathon premiará as três melhores equipes com dinheiro, mentorias e certificações. A equipe vencedora receberá o prêmio de R$6 mil e a grande oportunidade de apresentar sua proposta no palco principal da feira e, ainda, para possíveis investidores que podem atuar como suporte financeiro para o desenvolvimento dos projetos.
Ainda de acordo com o coordenador do projeto, o desafio será intenso e realizado durante três dias, em uma área reservada da GreenFarm, com o objetivo de criar uma solução para um problema real visto atualmente na produção pecuária ou agrícola. “Serão diversas etapas que exigem conhecimento criativo, trabalho em equipe e comunicação, entre outros pontos. Além disso, como o desafio pode ser na área animal ou vegetal, é importante que as equipes se preparem com profissionais de todas as áreas”, orienta o professor João Costa Júnior.
As inscrições para o hackathon estão abertas até 9 de setembro, no site www.celeirodoscampeoes.com.br, onde também estão disponíveis o regulamento, os critérios de avaliação e a premiação para as três equipes com melhores colocações.
Inovação como eixo estratégico da GreenFarm 2025
A criação do Espaço da Inovação faz parte de uma estratégia maior da GreenFarm para fortalecer a conexão entre academia, mercado e produtores, estimulando o empreendedorismo rural e o crescimento de novas soluções tecnológicas.
“O Espaço da Inovação nasce com o propósito de aproximar quem desenvolve tecnologia de quem aplica no campo. Queremos dar visibilidade e apoio para que boas ideias se tornem negócios viáveis, prontos para investimento e adoção pelo mercado”, conclui Randala Lopes.
A GreenFarm é organizada pelo Grupo Farmers e já se consolidou como uma das principais feiras de inovação e negócios dedicadas ao agronegócio na região Centro-Oeste e a maior da baixada cuiabana. Em 2024, o evento movimentou mais de R$100 milhões em negócios, com público de 10 mil pessoas e visitantes de seis países. A meta para 2025 é ampliar esses números e oferecer ainda mais oportunidades ao setor.
A programação deste ano inclui ainda exposição de animais, leilões de equinos e bovinos, painéis e palestras técnicas. Outro destaque será o encerramento do Circuito Fazenda Rosa, além de ações voltadas à piscicultura em parceria com a AQUAMAT.
O evento será encerrado, no dia 20, com o Festival Rústico, que contará com seis horas de open food e show nacional com o cantor Ralf.
Business
Comercialização da safra 24/25 de soja chega a quase 79%

A comercialização da safra 2024/25 de soja no Brasil alcançou 78,4% da produção estimada até o dia 5 de agosto, segundo levantamento da consultoria Safras & Mercado. O número representa avanço em relação ao mês anterior, quando o percentual era de 69,8%, com dados de 4 de julho.
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Apesar da evolução mensal, o ritmo segue abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, quando 82,2% da produção já estava comprometida. A média dos últimos cinco anos para o período é ainda maior, de 85,7%. Considerando a atual estimativa de safra em 171,93 milhões de toneladas, o volume já negociado chega a 134,87 milhões de toneladas.
Safra de soja 25/26
Para a safra 2025/26, a comercialização antecipada segue em ritmo ainda mais lento. Até o início de agosto, apenas 16,8% da produção projetada foi negociada, o equivalente a 30,28 milhões de toneladas, com base na previsão de uma colheita de 179,88 milhões de toneladas.
O percentual é inferior à média histórica para o período, que é de 26,8%, e também ao ritmo observado no mesmo período do ano passado, quando 22,5% da safra futura já havia sido comercializada. Em relação ao relatório anterior, de julho, houve leve avanço. Na ocasião, o índice estava em 16,4%.
Business
Com tarifaço, exportações de cacau brasileiro para os EUA se tornam ‘proibitivas’, diz AIPC

Com um prejuízo estimado em torno de R$ 180 milhões, o setor de cacau e derivados vê no aumento das tarifas um obstáculo à continuidade das exportações para os Estados Unidos. Em entrevista a Pryscilla Paiva, no Mercado & Cia, a presidente executiva da AIPC (Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau), Anna Paula Losi, afirmou que o cenário é bastante desafiador.
“Uma tarifa de 50% torna a nossa manteiga de cacau proibitiva para o mercado americano. Com isso, nossos importadores certamente buscarão outros fornecedores”, declarou Losi.
A executiva explicou que, apesar de o Brasil ser um país importador de cacau, o mercado interno não tem capacidade para absorver o volume atualmente destinado às exportações para os EUA.
“A gente calcula que, se as tarifas forem mantidas, a perda será de quase 10% na moagem de cacau no Brasil, ou seja, na atividade da indústria nacional. E aí vem a pergunta: ‘Mas o Brasil não tem cacau suficiente e precisa importar, então vai deixar de importar?’ Sim, muito provavelmente vamos reduzir a importação de amêndoas, porque não teremos mais para quem exportar os produtos derivados. Ao mesmo tempo, teremos um déficit de pó de cacau no mercado interno. Com a redução da moagem, a demanda pela amêndoa nacional também diminuirá. Ou seja, o impacto, que num primeiro momento atinge a indústria, acaba se espalhando por toda a cadeia produtiva.”
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Losi alertou ainda que, sem as exportações, a indústria brasileira de cacau corre o risco de ter que reduzir sua atividade produtiva:
“Temos um potencial gigantesco aqui no Brasil, mas infelizmente ainda não produzimos amêndoa suficiente para atender à demanda da indústria. Somente com cacau nacional, a nossa ociosidade média hoje é de quase 40%. Por isso, importamos cacau, industrializamos e exportamos, o que nos permite aumentar a produção, atender o mercado interno e o internacional. Se eu deixo de ter o mercado externo, preciso reduzir minha capacidade instalada, reduzir a moagem e, com isso, a operação de várias linhas de produção se torna inviável. Atualmente, temos uma capacidade instalada de cerca de 275 mil toneladas. Se operarmos somente com o que é produzido no Brasil, essa capacidade cairia para, no máximo, 200 mil toneladas.”
Além do impacto do tarifaço, o setor enfrenta outro desafio: a produção de cacau não tem conseguido atender à demanda, como relata Losi.
“Em 2024, tivemos muitas restrições na oferta, inclusive no mercado brasileiro. Não foi apenas uma escassez global. O recebimento de cacau não chegou a 180 mil toneladas, um volume muito abaixo do registrado em 2023. E agora, em 2025, ainda não vemos uma recuperação. O primeiro semestre de 2025 ficou muito próximo ao mesmo período de 2024, com cerca de 58 mil toneladas, o que representa aproximadamente um terço do necessário para atender à demanda do semestre”, explica.
“Por isso, as importações geralmente ocorrem no início do ano, quando a safra nacional é menor e a indústria precisa se abastecer com cacau importado para não parar. Para o segundo semestre, temos ouvido dos produtores que houve uma leve melhora, mas ainda assim a perspectiva é de que não ultrapassemos as 200 mil toneladas neste ano,ou seja, ainda estamos longe de alcançar o patamar necessário para utilizar plenamente a capacidade instalada da indústria”, complementa Losi.
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