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Sustentabilidade

Manejo de solo passa a fazer parte do Zoneamento de Risco Climático da soja – MAIS SOJA

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  • Projeto-piloto estará disponível para produtores do Paraná a partir de agosto e vai utilizar um conjunto de indicadores para classificar o nível de manejo das lavouras.
  • Com o ZarcNM, os percentuais de subvenção das apólices de seguro rural serão maiores conforme a classe de manejo, podendo chegar a 35%. O padrão atual para a soja é de 20%.
  • A metodologia da Embrapa avalia qualidade e histórico de manejo do solo, com foco em práticas conservacionistas que aumentam a disponibilidade de água reduzindo os riscos às culturas.
  • A classificação do nível de manejo será gerada em uma plataforma digital, com dados fornecidos por operadores credenciados, como cooperativas, laboratórios e prestadores de serviço..
  • A iniciativa busca incentivar os produtores a adotarem boas práticas e tecnologias mais sustentáveis.

Com um projeto-piloto no Paraná, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para cultura da soja irá considerar, a partir da próxima safra, também a adoção de boas práticas de manejo do solo que aumentam o volume de água disponível para as plantas. A partir de agosto, os produtores que aderirem ao projeto terão acesso a percentuais diferenciados de subvenção nas apólices do seguro rural, de acordo com o nível de manejo adotado na propriedade. A inovação da proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Embrapa no Zarc Níveis de Manejo (ZarcNM) pretende contribuir para a mitigação dos riscos climáticos enfrentados pela soja.

A Instrução Normativa Nº 2 de 2025, que regulamenta o ZarcNM, foi publicada no Diário Oficial em 9 de julho, após a Resolução nº 107 do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural que aprovou as regras do projeto-piloto. Com isso, o manejo adotado entra no cálculo para avaliação do risco climático da cultura. Nesta fase inicial do projeto, o Mapa destinou R$ 8 milhões.

Segundo o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Ministério, Diego Melo de Almeida, o projeto concretiza a evolução do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc). “Esse é um caminho que nós temos perseguido com a Embrapa há, no mínimo, dois anos. A safra de verão será o pontapé inicial, mas esperamos seguir no aprimoramento da metodologia e ampliar o alcance e a alocação de recursos para as próximas safras”, revela.

O pesquisador José Renato Bouças Farias, da Embrapa Soja (PR), diz que essa atualização é crucial em períodos de escassez hídrica, que atualmente representa a principal causa de perdas na produção de grãos de soja no Brasil. “O ZarcNM evidencia a redução de risco por meio de uma estratégia de manejo bem conduzida, uma informação fundamental para o produtor, para as atividades de planejamento agrícola e para o seguro rural”, explica Farias.

De acordo com o cientista, a adoção de práticas conservacionistas é determinante para aumentar a infiltração de água e reduzir o escorrimento superficial, comuns durante chuvas intensas e em grandes volumes. Junto a outras práticas de manejo do solo, elas promovem maior disponibilidade de água às plantas.

Apresentação no Congresso Brasileiro de Soja 2025

O tema Zarc Níveis de Manejo estará em debate neste dia 22 de julho, às 14h, em um painel do X Congresso Brasileiro de Soja e do Mercosoja 2025. Para discutir a pauta, está prevista uma palestra sobre os impactos das mudanças climáticas sobre a produção agrícola, que será ministrada pelo pesquisador da Embrapa Trigo (RS), Gilberto Rocca da Cunha.

Com relação aos princípios metodológicos e aplicações do ZarcNM, o painel contará com a palestra do pesquisador da Embrapa Agricultura Digital José Eduardo Monteiro. Além disso, as políticas de gestão do risco, no âmbito do ZarcNM, serão apresentadas pelo representante do Ministério da Agricultura, Diego Melo de Almeida, do Departamento de Gesetão de Riscos (Deger). O painel será moderado pelo pesquisador da Embrapa José Renato Bouças Farias.

Durante o Congresso, também será apresentada a publicação Indicadores para classificação dos níveis de manejo no ZarcNM Soja.

Quanto melhor o nível de manejo, maior a subvenção do seguro

O pesquisador explica que o ZarcNM passará a considerar quatro Níveis de Manejo (NMs), definidos a partir de seis indicadores. Os percentuais de subvenção no seguro rural serão maiores conforme a qualidade do manejo: 20% para as áreas classificadas como Nível de Manejo 1 (NM1), 25% para NM2, 30% para NM3 e 35% para NM4. Pela regra atual do PSR, o percentual de subvenção padrão para a soja é de 20%.

Com base em avaliações de campo conduzidas pela Embrapa em 62 propriedades do Paraná e 201 locais do Mato Grosso do Sul, foi possível validar a metodologia de classificação. Farias explica que o segundo nível do ZarcNM, o NM2, representa a média dos manejos de solo até então adotados nesses estados.

Por outro lado, os níveis seguintes (NMs 3 e 4) pressupõem melhorias na fertilidade química, física e biológica do solo, por intermédio do aprimoramento das práticas de manejo. Dessa forma, esses manejos aumentam a disponibilidade hídrica e, assim, reduzem os riscos de falta d’água às culturas.

Já a classificação NM1 revela áreas manejadas de forma inadequada, apresentando limitações nos atributos físicos, químicos e biológicos do solo e, consequentemente, maiores riscos de perdas por déficit hídrico. “O aprimoramento do manejo do solo, por meio de técnicas e práticas comprovadamente eficazes, leva a um aumento significativo na produtividade das culturas, à redução do risco de perdas causadas por condições de seca e ao aumento da fixação de carbono no solo. Além disso, promove a conservação

Para o pesquisador, a adoção dos níveis de manejo nos trabalhos de Zarc permite delimitar as áreas e identificar os períodos de menor risco climático para a implantação da cultura da soja no Brasil. O risco é contemplado não só devido à composição textural do solo, mas também decorrente da interação com o nível de adoção de diferentes práticas de manejo do solo.

Eduardo Monteiro, coordenador da Rede Zarc Embrapa e pesquisador da Embrapa Agricultura Digital (SP), acrescenta que o ZarcNM possibilita avaliar com maior precisão o risco associado a cada classe de manejo. “Esse refinamento pode ajudar a identificar oportunidades de ampliação de regiões ou de épocas de cultivo para sistemas de produção em níveis de manejo maiores, com menos risco”, completa.

O mecanismo de subvenção diferenciada do programa de seguro rural vinculado à classificação de nível de manejo também visa incentivar os produtores a adotarem boas práticas e tecnologias mais produtivas e sustentáveis, além de reconhecer aqueles que já fazem isso. “A classificação ZarcNM deve ajudar o produtor a fazer um diagnóstico rápido do seu sistema de produção e identificar pontos-chave que, se corrigidos, podem contribuir para aumentar sua produtividade”, analisa Monteiro.

Indicadores

“Quanto melhor o manejo e maior o histórico de boas práticas, melhores as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, maiores o teor de matéria orgânica, a redistribuição hidráulica, o crescimento do sistema radicular e a produtividade”, ressalta Farias.

Na avaliação do pesquisador, a classificação em níveis de manejo é fundamentada em indicadores objetivos e verificáveis, o que possibilita a implementação de mecanismos de fomento ou incentivos que promovam a melhoria do manejo do solo dentro de programas de política agrícola.

Os seis indicadores considerados são: tempo sem revolvimento do solo, porcentagem de cobertura do solo em pré-semeadura (palhada), diversificação de cultura nos três últimos anos agrícolas, percentual de saturação por bases, teor de cálcio e percentual de saturação por alumínio. Além dos indicadores quantitativos, alguns pré-requisitos precisam ser observados como, por exemplo, semeadura em contorno ou em nível.

As informações detalhadas sobre a metodologia de classificação podem ser consultadas na Instrução Normativa do Ministério da Agricultura e Pecuária.

Como vai funcionar

O objetivo do projeto-piloto para a safra 2025/2026 no Paraná é testar o fluxo operacional de uso do ZarcNM no PSR, vinculado a subvenções diferenciadas. A partir dos critérios e indicadores definidos na metodologia, a classificação do nível de manejo da propriedade ou talhão será calculada de forma automatizada por meio de uma plataforma digital desenvolvida pela Embrapa Agricultura Digital, o Sistema de Informações de Níveis de Manejo (SINM).

Ele vai funcionar com três conjuntos de informações. O primeiro se refere aos dados para identificação da propriedade e histórico da área, como informações sobre operações mecanizadas, intervenções no solo e cultivos pré-semeadura, importantes para a classificação. O segundo conjunto são informações obtidas por meio de sensoriamento remoto e geoprocessamento, utilizadas para verificação da área. Por fim, o terceiro engloba os resultados das análises de solo de rotina, mas com geolocalização das amostras.

Assim que as informações da área de produção são registradas, o SINM gera a classificação do nível de manejo. Com isso, a seguradora irá submeter a proposta ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), que fará a atribuição do percentual de subvenção correspondente ao nível alcançado.

A inserção das informações no sistema será realizada por meio de operadores credenciados previamente, como as cooperativas, seguradoras, laboratórios de análise de solo, empresas de geoprocessamento, órgãos públicos de assistência técnica, entre outros atores interessados. Equipes da Embrapa e do Mapa vem realizando reuniões técnicas com representantes das cooperativas e prestadores de serviço para apresentar o projeto-piloto do ZarcNM e tirar dúvidas sobre o fluxo de operação.

Monteiro avalia que as cooperativas têm um papel fundamental nessa fase de implementação do projeto-piloto do ZarcNM no PSR. “Algumas cooperativas já mantêm programas de capacitação de produtores e monitoramento da qualidade do manejo nas lavouras, elas têm contato com agricultores que adotam boas práticas, então podem atuar como facilitadoras”, explica.

Uma das cooperativas que participará da fase de implementação do projeto-piloto é Cocamar. “Sempre buscamos estar na linha de frente da inovação no agronegócio, principalmente quando essas inovações beneficiam nossos cooperados. Por isso, participar do projeto-piloto do ZarcNM, em parceria com a Embrapa, será uma experiência extremamente relevante.

Selecionamos 20 cooperados que são referência em boas práticas agrícolas para implementar a proposta e testar na prática a nova metodologia baseada em níveis de manejo”, conta o gerente-executivo técnico da Cocamar, Renato Watanabe.

De acordo com Watanabe, um dos principais desafios foi enquadrar os produtores dentro desses níveis de forma criteriosa, já que cada realidade no campo é única. Ainda assim, a expectativa é que os resultados serão muito positivos. “O ZarcNM traz uma nova perspectiva para a análise de risco climático e abre caminho para políticas públicas mais justas e eficientes, principalmente no acesso ao crédito e ao seguro rural. Acreditamos que essa nova abordagem vai estimular a adoção de práticas mais sustentáveis, além de fortalecer a resiliência das lavouras frente aos desafios climáticos”.

O SINM funciona através de APIs (Interface de Programação de Aplicações), um conjunto de protocolos que permite a comunicação de um sistema para outro, de forma automática e sem manipulação direta dos dados. “Estamos construindo um caminho alternativo para viabilizar a subvenção diferenciada para quem comprova boas práticas, em que a rastreabilidade, a transparência e a verificabilidade das informações são essenciais para todas as partes”, ressalta Monteiro.

Aqueles que quiserem se credenciar para prover serviços ao setor produtivo como operadores do sistema precisam comprovar capacidade técnica e, no caso dos laboratórios, devem também ter a aprovação em algum dos programas de proficiência em análises de solo. “Neste momento, procuramos facilitar as articulações entre cooperativas, seguradoras, empresas de sensoriamento remoto e laboratórios para atuarem em conjunto e ofertarem soluções integradas, de forma a facilitar a obtenção e registro dos dados necessários para a classificação do manejo”, relata Monteiro.

Candidatos a operadores do SINM podem consultar a documentação técnica e solicitar o credenciamento por meio de um formulário disponível neste link.

A evolução do Zarc

Quando criado, em 1996, o Zarc considerava três classes de água disponível do solo, sendo determinadas apenas pela textura do solo, principalmente pelo teor de argila. A partir de 2022, um novo método de classificação passou a considerar seis classes de água disponível do solo, em função dos teores de areia, silte e argila. A metodologia agora proposta passa a considerar também a estrutura e a fertilidade física, química e biológica, pela influência exercida na disponibilidade hídrica no solo.

Foto de capa: Antonio Neto

Fonte: Assessoria de Imprensa Embrapa



 

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Sustentabilidade

Manejo eficaz com biológicos garante impulsionar a produtividade no campo – MAIS SOJA

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A Vittia, empresa nacional que é referência em tecnologias de defesa e nutrição para a agricultura, participa da Coopercitrus Expo 2025, que acontece em Bebedouro entre os dias 21 e 26 de julho de 2025. Com seu portfólio completo para citros, cana-de-açúcar e soja, a Vittia traz resultados inéditos em campo com o uso de produtos biológicos e com o novo multissítio Triunfe.

Entre os resultados apresentados durante o evento, a Vittia traz a linha de defesa para manejo eficaz da lavoura de citros, com IZATURBO extremamente eficaz e com rápida ação de controle do psilídeo-do-citros (Diaphorina citri), além de garantir menor perda de plantas, maior tempo de resíduo e redução de infecções. E para cana, a Vittia traz o programa Raiz Forte, oferecendo ao produtor solução completa em produtos biológicos, para aumentar a produtividade, maior proteção e sanidade das raízes da semeadura à colheita.

Outro produto destaque é o mais recente lançamento da empresa em soja, o multissítio Triunfe, a base de cobre e enxofre que promove controle eficiente, ação preventiva e curativa. Suas micropartículas proporcionam excelente cobertura, aderência e estabilidade, oferecendo mais segurança e sustentabilidade ao manejo fitossanitário. Os resultados apresentam aumento em produtividade de até 9,22 sacas por hectare em comparação ao modelo convencional.

“A principal prioridade da Vittia é desenvolver soluções eficazes e seguras que realmente aumentem a produtividade no campo. Para a Coopercitus Expo focamos em trazer resultados da linha de nutrição e defesa com produtos biológicos e o Triunfe®, nosso novo multissítio moderno, eficiente e altamente seguro”, explica Jhonatan Coradin, gerente de produtos.

O estande da Vittia fica no Pavilhão de insumos, próximo à loja da Coopercitrus.

Sobre a Vittia

A Vittia (BVMF:VITT3) nasceu com um propósito: cuidar das mais diferentes culturas do agronegócio brasileiro, levando produtividade, rentabilidade e aprimoramento do balanço socioambiental. A partir de uma cultura de cuidado e de inovação, a Vittia oferece soluções biotecnológicas para defesa e nutrição especial de plantas, contribuindo para uma agricultura cada dia mais produtiva e sustentável.

Com a maior fábrica de biológicos da América Latina e unidades industriais nos estados de São Paulo e Minas Gerais, a Vittia conta mais de 1.200 colaboradores, criando valor por meio da inovação e da ampliação de negócios com aquisições estratégicas no mercado. O investimento constante em pesquisa, desenvolvimento e tecnologias garante um portfólio completo composto por fertilizantes biológicos, amplo portifólio de controle biológico – inseticidas, acaricidas, fungicidas, bactericidas e nematicidas e adjuvantes, suspensão concentrada, macro e micro, biofertilizantes e sais para a agricultura e pecuária.

O comprometimento com um ecossistema sustentável foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente, por meio do Selo Agro+ Integridade, destinado a empresas que desenvolvem boas práticas de gestão de integridade, ética e sustentabilidade.

Fonte: Assessoria de Imprensa Vittia



 

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Híbrido brasileiro rende 150% mais em teste com 30 cultivares de sorgo – MAIS SOJA

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O híbrido SHU 511, da brasileira Shull Seeds, alcançou a maior produtividade líquida entre 30 materiais avaliados na 2ª Vitrine de Sorgo da Coopertinga, realizada na Fazenda JM, da família Balbinot, em Formoso, Noroeste de Minas Gerais. O material foi colhido com 16,6% de umidade e atingiu 158,8 sacas por hectare com a umidade corrigida para 13%, superando em 145,9% a média estadual da cultura, estimada em 63,6 sacas/ha (3.818 kg/ha), segundo expectativa da Conab para a safra 2024/25.

A vitrine foi conduzida com plantio em 21 de fevereiro e colheita em 9 de julho e recebeu adubação de base de 250 kg/ha na formulação 05-37-00 mais 140 kg/ha de Cloreto de Potássio (KCl), com cobertura de 200 kg/ha de ureia. O SHU 511 apresentou se destacou frente a híbridos das principais empresas do mercado.

O SHU 511 produziu 15,5 sacas a mais que o segundo colocado no teste, um resultado mais de 10% superior. Quando comparado com a produtividade média de todos os concorrentes, o híbrido brasileiro foi ainda mais eficiente, entregando 35,9 sacas a mais por hectare — o que significa 29,2% mais produção.

“O SHU 511 tem mostrado excelente adaptação nesta região do Cerrado que inclui o Noroeste Mineiro e Lesto Goiano, com sanidade foliar e alto teto produtivo. É uma alternativa segura para o produtor que busca rentabilidade com sorgo na safrinha”, afirma Daniel Tablas, engenheiro agrônomo e representante comercial da Shull.

Minas e Goiás
Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Minas e Goiás respondem por 52% da produção nacional de sorgo. Goiás lidera com 27% da safra prevista para 2024/25 e um volume total de 1,53 milhões de toneladas enquanto Minas Gerais é o segundo maior produtor do Brasil, com uma produção projetada de 1,42 milhões toneladas em 2024/25, cerca de 25% da safra.

Em se confirmando as previsões da Conab para a safra atual, Minas irá ampliar sua produção em mais de 300% em uma década (o volume em 2015/16 foi 348,6 mil toneladas). No mesmo período, o aumento da área plantada em Minas foi 243,0%, ilustrando o aumento de interesse do produtor pelo grão. O ganho médio de produtividade foi de 18,9% na década.

Em Goiás os números são ainda mais impressionantes. Em dez anos produção saltou 347,8%. Embora tenha praticamente dobrado a área com 96,4% de aumento, o fator que mais contribuiu para o volume recorde foi a produtividade que cresceu 128,1% entre 2015/16 e 2024/25.

Brasil amplia área
No Brasil a área plantada com sorgo cresceu 173% nos últimos 10 anos, passando de 579 mil hectares na safra 2015/16 para uma estimativa de 1,58 milhões de hectares em 2024/25. No mesmo período, a produtividade média nacional saltou de 1.781 kg/ha para 3.530 kg/ha, um avanço de 98%.

“O sorgo tem se consolidado como uma alternativa estratégica para a produção de grãos no Brasil, especialmente em regiões com menor disponibilidade hídrica. Os dados de produtividade mostram que o produtor brasileiro está investindo em tecnologia e manejo para ampliar a eficiência da cultura”, afirma o agrônomo Tablas.

Sobre a Shull Seeds
A Shull Seeds é uma empresa 100% brasileira dedicada à genética de milho e sorgo. Fundada em 2016 e com sede em Ribeirão Preto (SP), a companhia está em sua terceira safra comercial e tem dobrado suas vendas ano a ano graças à qualidade de seu portfólio. Mais informações em https://shullseeds.com ou no Instagram https://instagram.com/shullseeds.

Fonte: Assessoria de Imprensa Shull Seeds



 



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Sustentabilidade

Alta dos fosfatados pressiona mercado internacional de fertilizantes e desafia compradores na safra 2025/2026 – MAIS SOJA

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A dinâmica entre oferta e demanda do mercado internacional de fosfatados continua apertada. Como efeito desse cenário, os preços se mantêm em patamares relativamente elevados e os compradores do setor se encontram em uma posição desafiadora. “Isso se deve às relações de troca entre os grãos e o MAP que estão entre as piores dos últimos anos”, inicia o analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Tomás Pernías.

De acordo com o relatório semanal de fertilizantes, do lado da demanda, a Índia registrou estoques baixos de fertilizantes fosfatados e, como consequência, os importadores indianos seguem ativos na busca por cargas no mercado internacional.

“Apesar da insatisfação do governo indiano com os preços elevados, os importadores não têm alternativa no momento, sendo forçados a absorver os custos crescentes. Essa movimentação tem sido um dos fatores que contribuem para sustentar a pressão altista nos preços globais”, destaca Pernías.

No recorte da oferta internacional, foi observada uma disponibilidade limitada do produto, o que dificultou os compradores a realizarem suas aquisições, especialmente no Brasil.

Segundo o analista de Inteligência de Mercado, o país possui grande dependência do mercado externo para atender sua demanda interna por fertilizantes fosfatados. Entre os principais fornecedores estão países como Marrocos, China, Rússia e Egito. “A China tem restringido os volumes exportados, o que contribui para diminuir a oferta global e sustentar os preços. Essa postura reflete sua política rigorosa de controle de preços e de garantia do abastecimento doméstico, o que acaba por impactar outros mercados, como o brasileiro”, enfatiza.

Conforme dados do relatório, entre o início de 2025 e a segunda semana de julho, os preços do MAP — um dos principais fertilizantes fosfatados utilizados no Brasil — acumularam alta de cerca de 20%. De acordo com Pernías, esse movimento pode trazer desafios adicionais para os compradores na safra 2025/26. A última vez em que os preços estiveram nesse patamar foi em 2022, ano marcado pelo início da guerra entre Rússia e Ucrânia.

“É importante ressaltar que no Brasil os custos de produção da soja, do milho e do algodão já se encontravam em patamares superiores aos do ano passado. Nesse contexto, a manutenção dos preços dos fosfatados em níveis elevados representa uma notícia negativa para os compradores na safra 2025/26”, conclui o analista de Inteligência de Mercado.

Sobre a StoneX 

A StoneX é uma empresa global e centenária de serviços financeiros customizados, com presença em mais de 70 escritórios pelo mundo, conectando mais de 300 mil clientes em 180 países. No Brasil, é especialista em desenvolver estratégias de gestão de riscos para proteger o lucro independente da volatilidade do mercado. Também atua em banco de câmbio, inteligência de mercado, corretagem, mercado de capitais de dívida, fusões e aquisições, investimentos, trading e ESG – consultoria de soluções sustentáveis.

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Fonte: Assessoria de Imprensa StoneX



 



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