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Próxima semana será marcada por dois eventos dedicados à cadeia da soja

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A cidade de Campinas sediará, na próxima semana, dois importantes eventos da cadeia produtiva de soja. Entre os dias 21 e 24 de julho, a cidade paulista será palco da 10ª edição do Congresso Brasileiro de Soja (Cbsoja), realizado em conjunto com o Mercosoja 2025. Promovido pela Embrapa Soja, o evento marca duas datas: os 100 anos da soja no Brasil e os 50 anos da Embrapa. As inscrições seguem abertas por aqui.

Com o tema “Pilares para o amanhã”, o encontro reunirá pesquisadores, produtores, técnicos, representantes da indústria, cooperativas, governo e setor financeiro, em uma agenda intensa voltada ao futuro da cultura da soja. As inscrições seguem abertas.

Há 14 temporadas, a Embrapa Soja mantém uma parceria técnica com o projeto Soja Brasil, fortalecendo sua atuação junto ao setor produtivo e reafirmando seu compromisso com a disseminação do conhecimento científico no campo.

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Programação técnica e espaço para prática

A agenda inclui quatro conferências e nove painéis temáticos, com mais de 50 palestras de especialistas do Brasil e do exterior. Os assuntos abordados englobam biotecnologia, sustentabilidade, valor agregado, propriedade intelectual, logística no Mercosul e desafios da agricultura tropical.

Uma das inovações desta edição é o espaço “Mãos à Obra”, voltado à discussão prática sobre temas-chave para o manejo da lavoura. Serão cinco focos principais: fertilidade do solo e adubação, controle de plantas daninhas, bioinsumos, manejo de nematoides e impedimentos ao desenvolvimento radicular.

Cenário internacional e produção científica

O congresso também sediará o workshop internacional Soybean2035, que propõe um debate sobre os próximos dez anos da biotecnologia na soja, com a participação de pesquisadores do Brasil, China, Estados Unidos e Canadá.

No campo da pesquisa, foram aprovados 328 trabalhos científicos, que serão apresentados em nove sessões temáticas. Os temas abordam desde fisiologia, genética e fitopatologia até economia rural e transferência de tecnologia.

Trajetória da soja no Brasil

Embora introduzida no país em 1882, a soja só passou a ter peso comercial na década de 1960. A criação da Embrapa, em 1975, foi determinante para o desenvolvimento de cultivares adaptadas às condições do Cerrado, ampliando o cultivo da oleaginosa para novas fronteiras agrícolas. Esse é um dos temas que será discutido durante a programação.

Segundo dados da Conab, o Brasil colheu cerca de 167 milhões de toneladas de soja na safra 2024/25, mantendo-se como o maior produtor mundial, à frente de Estados Unidos e Argentina.

Embrapa Soja e suas cinco décadas de protagonismo

Com 50 anos de atuação, a Embrapa Soja liderou avanços tecnológicos que contribuíram para elevar a produtividade, reduzir custos e ampliar a sustentabilidade da cultura no Brasil. A unidade é hoje considerada uma referência global em pesquisa aplicada à soja em ambientes tropicais.

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Biodiversidade de Mato Grosso é destaque na maior feira mundial de observação de aves

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Evento internacional reúne operadores e entusiastas de viagens voltadas à vida selvagem e conservação ambiental

Com um dos maiores potenciais de biodiversidade do Brasil, Mato Grosso participou da Global BirdFair 2025, realizada  de 11 a 13 de julho, em Rutland, no Reino Unido, com o objetivo de fortalecer sua presença no turismo internacional de natureza e se consolidar como destino de safári e observação de aves.

O evento é considerado a principal feira mundial dedicada à avifauna e à conservação ambiental, reunindo operadores, especialistas e entusiastas do ecoturismo de diversos países.

Abrangendo Pantanal, Cerrado e Amazônia, Mato Grosso reúne condições únicas para o ecoturismo, com experiências que vão desde o avistamento da arara-azul nas planícies pantaneiras até a busca pelo som encantador do uirapuru em meio à floresta amazônica.

Representando a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), a superintendente de Política e Promoção do Turismo, Júlia Assis, participou da programação com foco em promover o estado como um dos destinos mais promissores da América do Sul para o birdwatching e o ecoturismo de safári.

“Quando a gente mostra os nossos biomas, a nossa extensão territorial e a nossa quantidade de espécies registradas aqui no nosso estado, impressiona. Em Mato Grosso, nós temos 909 espécies registradas. Então eu tenho certeza que a gente vai conseguir atrair com mais potência esse turista para vir para cá e conhecer seja Pantanal, seja Cerrado, seja Amazônia, porque a nossa diversidade de espécies é um potencial”, afirma.

Além de reunir características ecológicas excepcionais, o estado também tem investido na estruturação do turismo internacional. Um exemplo disso é o reconhecimento do Cristalino Lodge, em Alta Floresta, que possui representante no Reino Unido e articula diretamente com os turistas britânicos.

A presença na feira integra uma agenda estratégica de promoção do turismo internacional, coordenada pela Sedec em parceria com a Embratur. Dados recentes apontam que o número de turistas estrangeiros entrando diretamente em Mato Grosso aumentou mais de 19% em 2024, tendência que se mantém forte em 2025.

Próxima parada: Nova York

As ações de divulgação internacional continuam no segundo semestre, com a participação do estado na Galeria Visit Brasil, que será realizada entre os dias 29 de outubro e 2 de novembro, em Nova York (EUA).

Durante o evento, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul se reúnem para promover o pantanal como destino de safári sul-americano, com destaque para espécies emblemáticas como onça-pintada, lobo-guará e tamanduá-bandeira, além de apresentar ao público norte-americano elementos culturais e gastronômicos da região.

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Agro Mato Grosso

Governo libera R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para combater incêndios no Cerrado e Pantanal

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O governo federal aprovou na última quinta-feira (17) a liberação de R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para ações de prevenção e combate ao fogo no Cerrado e no Pantanal.

Essa é a primeira vez que o Fundo Amazônia destina recursos diretamente relacionados contra queimadas para fora da Amazônia Legal, apesar de as regras do fundo já permitirem esse tipo de aplicação.

O anúncio foi feito nesta sexta-feira (18) pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que coordena a gestão do fundo.

Os recursos não reembolsáveis fazem parte do projeto “Manejo Integrado do Fogo”, elaborado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e aprovado pelo Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA).

A proposta prevê a compra de caminhonetesdronesbombastanques de água e outros equipamentos para reforçar a atuação dos Corpos de Bombeiros, brigadas comunitárias e da Força Nacional.

A verba será destinada aos estados de PiauíBahiaMinas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, regiões com áreas significativas dos biomas Cerrado e Pantanal. As ações devem ocorrer em três escalas:

  • Local, com fortalecimento de brigadas formadas por moradores;
  • Estadual, com estruturação dos Corpos de Bombeiros;
  • Interestadual, com apoio da Força Nacional em operações integradas.

“O avanço dos incêndios florestais e das queimadas não autorizadas em biomas como o Cerrado e o Pantanal tem exigido uma resposta emergencial e integrada do Estado brasileiro”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

📝MEDIDA LEGAL: Embora o nome sugira foco exclusivo na Amazônia, o regulamento do Fundo Amazônia permite que até 20% dos recursos sejam aplicados em outros biomas, principalmente quando se trata de emergências ambientais.

O próprio fundo já havia financiado projetos de Cadastro Ambiental Rural (CAR) em estados como Bahia, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Apesar disso, a decisão só veio depois do colapso ambiental de 2024, quando o Cerrado perdeu 9,7 milhões de hectares e o Pantanal teve 1,9 milhão de hectares consumidos pelo fogo, segundo o governo federal.

Apesar do reforço, o próprio governo reconhece que a verba não substitui os investimentos voltados à Amazônia.

Desde 2023, o fundo já aprovou R$ 405 milhões para ações nos nove estados da Amazônia Legal, sendo R$ 370 milhões já contratados.O bioma é essencial para a segurança hídrica do país, por abrigar as nascentes das principais bacias hidrográficas brasileiras, mas segue sem prioridade política compatível com sua importância ecológica.

No caso do Pantanal, o cenário é ainda mais crítico: 62% do bioma já foi atingido pelo fogo desde 1985, segundo o MapBiomas.

Para que o Brasil tenha uma governança do fogo à altura dos desafios impostos pela mudança do clima, é crucial que todos os entes federativos estejam fortalecidos em suas capacidades para cumprir com suas atribuições, de acordo com a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo.
— Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Criado em 2008 e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática, o Fudno é considerado uma iniciativa pioneira na área. — Foto: Fundo Amazônia/Divulgação

Criado em 2008 e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática, o Fudno é considerado uma iniciativa pioneira na área. — Foto: Fundo Amazônia/Divulgação

Entenda o que é o Fundo Amazônia

Fundo Amazônia é uma iniciativa do governo brasileiro que tem como objetivo captar doações para financiar ações voltadas à prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, além de promover a conservação e o uso sustentável principalmente da Amazônia Legal.

Criado em 2008 e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática, é considerado uma iniciativa pioneira na área pois:

  • Reúne doações internacionais para financiar ações de redução de emissões provenientes da degradação florestal e do desmatamento;
  • Apoia comunidades tradicionais e ONGs que atuam na região;
  • fornece recursos diretamente para estados e municípios para ações de combate ao desmatamento e a incêndios.

Um dos projetos apoiados, o Sentinelas da Floresta, fortalece a produção da castanha no Mato Grosso. Beneficiou 300 famílias na primeira etapa, mas em 2019 não recebeu nenhuma verba do BNDES, que administra os recursos e aprovou o projeto em 2018.

Outro projeto apoiado é o Origens Brasil. A iniciativa apoia ribeirinhos da Reserva Extrativista Rio Iriri, no Pará, que conseguem renda com a extração do látex do seringal, do óleo de babaçu ou de copaíba, da castanha do Pará e do artesanato. Da região, os produtos são encaminhados para várias partes do Brasil, como Rio de Janeiro e São Paulo.

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Redução no preço de 8 itens da cesta básica faz custo da alimentação cair em MT

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O recuo em oito dos 13 itens da cesta básica contribuiu para reduzir o custo médio do mantimento, que ficou em R$ 820,17 na terceira semana de julho. A variação de -2,18% representa uma queda significativa de R$ 18,30 na semana, o que fez com que a cesta atingisse o menor valor em mais de três meses.

Conforme análise do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), a retração traz um alívio aos consumidores no período, fomentando a perspectiva de que o valor médio da cesta se mantenha distante das máximas históricas. Ainda assim, o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou o alto valor da cesta apurado em Cuiabá.

“Apesar da recente queda, que representa um alívio para a população cuiabana, a cesta básica ainda se mantém em um patamar elevado, próximo dos R$ 820,00, valor que persiste há diversas semanas, mantendo o mantimento acima do registrado no ano passado, mesmo com o desconto da inflação”, disse Wenceslau Júnior.

Entre os itens que mais apresentaram retração no preço está a batata, que alcançou sua quinta desvalorização seguida, chegando ao valor de R$ 3,94/kg. Essa queda representa uma redução de 18,58% em comparação com a semana anterior. A sequência de quedas do tubérculo pode estar associada à maior oferta, devido à intensificação da colheita de inverno.

O tomate também segue em baixa — pela segunda semana consecutiva. Com um recuo de 7,88% em relação à semana anterior, o item atingiu o valor médio de R$ 8,96/kg. Ainda conforme análise do IPF-MT, a maior disponibilidade do tomate no mercado, decorrente da safra do período, pode ter influenciado na redução do seu preço.

Após uma elevação na semana anterior, o feijão agora apresenta uma diminuição, alcançando o menor valor da série histórica desde 2022, com cotação semanal de R$ 6,09/kg, uma retração de 2,17% em relação à semana passada. A queda no preço do feijão pode estar relacionada à desvalorização da semente e ao aumento da oferta no mercado local.

Ainda assim, o presidente da entidade explicou que “a persistência do valor da cesta básica em um patamar elevado, mesmo com a redução de itens importantes como batata, tomate e feijão, continua sendo um desafio para o orçamento das famílias cuiabanas”.



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