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medida dos EUA pode gerar colapso na cadeia, alerta CitrusBR

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A recente decisão dos Estados Unidos de impor uma tarifa adicional de 50% sobre produtos importados do Brasil coloca em risco toda a cadeia produtiva do suco de laranja brasileiro, alerta a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR).

Na safra 2024/25, encerrada em 30 de junho, os EUA representaram 41,7% das exportações brasileiras do produto, com faturamento de US$ 1,31 bilhão, segundo dados da Secex consolidados pela CitrusBR.

De acordo com a associação, a nova tarifa significa um aumento de 533% sobre os US$ 415 por tonelada que já eram cobrados sobre o suco brasileiro. Com a cotação de US$ 3.600 por tonelada registrada na Bolsa de Nova Iorque em 9 de julho, aproximadamente US$ 2.600 – ou 72% do valor total do produto – passariam a ser recolhidos em tributos. Na prática, a exportação para o mercado norte-americano se tornaria inviável, trazendo prejuízos graves para toda a cadeia produtiva.

Em nota, a CitrusBR destacou que o setor não possui margem para absorver esse tipo de impacto. Além disso, a medida também afeta empresas americanas que têm no Brasil o seu principal fornecedor de suco de laranja.

“As consequências são graves: colheitas são interrompidas, o fluxo das fábricas é desorganizado e o comércio é paralisado diante da incerteza. Trata-se de uma cadeia produtiva altamente interligada, que sustenta milhares de famílias”, afirmou a associação. A CitrusBR ressaltou ainda que a escalada de tensões entre governos não é o caminho, apesar da sensibilidade política e diplomática do tema.

Embora a Europa seja o principal mercado do suco de laranja brasileiro, com 52% de participação nas exportações da safra 2024/25, é pouco provável que o bloco consiga absorver os excedentes que ficariam sem destino caso o mercado americano seja comprometido. Na safra recém-finalizada, o volume exportado para a Europa caiu 24% em relação à safra anterior, mas o faturamento avançou 22,9%, totalizando US$ 1,72 bilhão.

Em outros mercados importantes, como Japão e China, também houve retração no volume embarcado. Para o Japão, a queda foi de 30%, com aumento de 26,3% na receita, que chegou a US$ 108,9 milhões. Já a China registrou redução de 63,2% nas exportações, com queda de 27,2% no faturamento, que somou US$ 103,5 milhões.

A CitrusBR alertou que esses dois mercados, somados, são insuficientes para absorver o excedente que ficaria sem destino caso o mercado americano seja inviabilizado. “As consequências sobre a produção nacional, os empregos e a competitividade do setor seriam imediatas”, destacou a entidade.

Por fim, a CitrusBR reiterou ao governo brasileiro a necessidade de mobilizar todos os recursos diplomáticos disponíveis para proteger os interesses dos cidadãos, do emprego e da renda no Brasil.

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mesmo em estabilidade, preços caem mais de 6% em julho

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Os preços do açúcar cristal no mercado spot paulista encerraram julho praticamente estáveis, porém a média mensal caiu. É isso o que mostram os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

De 28 de julho a 1º de agosto, o Indicador Cepea/Esalq (Icumsa de 130 a 180) foi de R$ 120,39/saca de 50 kg, ligeira alta de 0,07% em relação à semana anterior. Em julho, o Indicador teve média de R$ 118,49/sc, queda de 6,29% sobre a de junho. 

De modo geral, pesquisadores explicam que as cotações domésticas do açúcar vêm se recuperando desde a segunda quinzena de julho, após registrarem, no início do mês, as mínimas nominais dos últimos três anos. 

Usinas têm buscado manter os valores pedidos nas negociações, mesmo que a demanda não sinalize aquecimento. Na semana passada, a liquidez captada pelo Cepea apresentou pequena redução.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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cotações caem pelo terceiro mês consecutivo

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Os preços do trigo caíram em julho pelo terceiro mês consecutivo. É isso o que apontam os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

De acordo com o Centro de Pesquisas, a pressão veio especialmente dos menores valores da paridade de importação, que seguiu em patamares baixos devido aos preços externos e ao dólar. 

A liquidez no mercado interno continuou enfraquecida nas últimas semanas, com moinhos dando preferência ao produto importado. Ao mesmo tempo, os vendedores estavam focados na finalização do cultivo da nova temporada e no desenvolvimento das lavouras, conforme explicam pesquisadores. 

Em julho/25, a média mensal do trigo negociado no Rio Grande do Sul foi de R$ 1.317,83/t, quedas de 2,5% sobre a de junho/25 e de 12,8% em relação a julho/24, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI). 

No estado do Paraná, a média foi de R$ 1.476,95/t, baixas de 2,2% no comparativo mensal e de 7,2% no anual. 

Em São Paulo, os recuos foram de respectivos 2% e 8,9%, a R$ 1.499,43/t em julho/25. Em Santa Catarina, a média, de R$ 1.441,48/t, caiu 1,9% e 7,4%, na mesma ordem.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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Exportação e consumo interno puxam demanda por milho de MT em 10,48%

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A demanda por milho mato-grossense deverá ser de 53,70 milhões de toneladas. É o que aponta a estimativa de Oferta e Demanda para o ciclo 2024/25 divulgada nesta segunda-feira (4) pelo Instituto de Economia Agropecuária (Imea).

O volume representa um incremento de 1,85% ante a projeção de julho e de 10,48% quando comparado com a demanda da safra 2023/24.

De acordo com o Instituto, tal aumento é decorrente da maior expectativa na exportação para a temporada e o consumo interno mato-grossense. Somente para exportação a previsão é de que 28,05 milhões de toneladas de milho produzido na safra 2024/25 no estado ganhem os portos com destino ao mercado externo, um crescimento de 15,90% em relação a 2023/24.

Em relação ao consumo interno, a estimativa é que o estado consuma 17,41 milhões de toneladas, crescimento de 6,72% frente a safra 2023/24. O aumento, segundo o Instituto, deverá ser puxado, principalmente, pela demanda das indústrias de etanol de milho, bem como para a alimentação animal.

No que tange ao consumo interestadual, ou seja, oriundo de outros estados brasileiros, este está projetado em 8,24 milhões de toneladas, alta de 1,86% em comparação ao ciclo anterior.


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