Politica
Mauro Mendes prevê lançar em agosto edital para obra do túnel no Portão do Inferno

Conteúdo/ODOC – O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que a licitação para a construção de um túnel no morro do Portão do Inferno, na estrada que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, será publicada em agosto.
A medida surge após a inviabilidade da proposta inicial de retaludamento da encosta, descartada devido ao tipo de solo da região. “Assim que foi aprovada a nova solução, está sendo elaborado o projeto básico para a licitação, vai ser licitado no modelo RDCI (Regime Diferenciado de Contratação Integrada) e a Secretaria me prometeu que em agosto o edital está publicado”, garantiu o governador.
A Secretaria de Infraestrutura (Sinfra-MT) destacou que todas as intervenções já realizadas na região seriam necessárias independentemente da solução final adotada. As ações executadas até o momento foram fundamentais para estabilizar o talude e eliminar blocos rochosos que representavam alto risco aos motoristas.
A escolha pelo túnel representa uma solução com menor impacto social, paisagístico e operacional, além de preservar o entorno da rodovia e permitir a continuidade do tráfego durante a execução das obras. A mudança no projeto original foi definida após sondagens geotécnicas, que só foram possíveis com o avanço das obras. Os estudos incluíram levantamentos topográficos com tecnologia de detecção remota e ensaios geofísicos, o que permitiu uma caracterização mais precisa da rocha na região.
Desde os desprendimentos e quedas de blocos em dezembro de 2023, a Sinfra direcionou equipes técnicas e consultorias para encontrar uma solução rápida diante do risco iminente à vida e à infraestrutura local. O governo também adotou medidas mitigadoras permanentes, como a instalação de barreiras dinâmicas e a remoção de grandes blocos de rocha instáveis, o que reduziu significativamente o risco de acidentes na rodovia.
Politica
Governador cita aluguel de R$ 500 mil e novo Hospital Central ao justificar fim da Santa Casa

Conteúdo/ODOC – Governador Mauro Mendes (União), em entrevista à imprensa, questionado sobre o destino da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, afirmou que a decisão do governo será exclusivamente técnica, sem qualquer manifestação política.
O governador disse que respeita o TCE e a Assembleia Legislativa e questionou o pagamento do aluguel de R$ 500 mil mensais para o funcionamento do hospital.
“O governo paga um aluguel hoje, se um cidadão que paga aluguel e compra a casa própria, ele tem o dever de continuar pagando aluguel?”, questionou o governador.
“Essa conversa é técnica, não é conversa de rame rame…um monte de gente acha isso ou aquilo. Eu respeito o TCE, converso com eles, converso com Assembleia, converso com qualquer um. Mas hoje temos um hospital numa sede alugada pagando quase 500 mil de aluguel. O cidadão quer que a gente continue pagando o aluguel?”, reforçou o governador.
Mendes aponta incoerência na manutenção do pagamento do aluguel da Santa Casa e argumenta que o funcionamento do Hospital Central, em sede própria, vai ampliar o atendimento de saúde para a população. “Hoje todo serviço que temos na Santa Casa será ampliado, melhorado, numa sede própria do governo”, completou.
Politica
CPI deve denunciar ex-prefeito Emanuel Pinheiro por improbidade administrativa

Conteúdo/ODOC – A vereadora Maysa Leão (Republicanos) afirmou que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CS Mobi possui materialidade suficiente para indiciar o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) por improbidade administrativa. Maysa Leão falou com a imprensa nesta terça-feira (8), e avaliou o depoimento do ex-prefeito na CPI da CS Mobi.
“O ex-prefeito demonstrou que ele não teve a preocupação em se preparar, em ler o contrato, trazer as minúcias, deu respostas vagas e deixou muito claro para nós, que nós temos materialidade para um indiciamento por improbidade administrativa”, afirmou a parlamentar.
Conforme Maysa Leão, “em muitos momentos, ele teve as mãos trêmulas”, emendou Maysa Leão que criticou ainda a utilização pelo ex-prefeito do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como garantia no contrato com a CS Mobi, sem a prévia aprovação da Câmara Municipal, cuja irregularidade foi citada pelo ex-procurador do município, Benedicto Filho, em depoimento na CPI.
“Ou o ex-prefeito mentiu, ou o ex-procurador mentiu. Cabe agora à Justiça apurar quem está dizendo a verdade. Nós, como CPI, vamos encaminhar o relatório, e caberá ao Ministério Público decidir se acata ou não o indiciamento com base nos documentos e depoimentos colhidos”, declarou Maysa Leão.
Politica
Senadora sugere corte de ministérios e diz que alguns ‘não servem para nada’

Conteúdo/ODOC – A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) fez duras críticas à forma como o Governo Federal tem conduzido a tentativa de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), tema que gerou embates entre o Congresso Nacional e o Executivo. A medida, que havia sido barrada pelos parlamentares, voltou à pauta após intervenção do Supremo Tribunal Federal (STF), o que reacendeu os debates em Brasília.
Para Buzetti, a decisão do STF de reverter os efeitos da cobrança extra do imposto foi acertada. “Graças a Deus o Supremo teve discernimento e reverteu a situação. O governo precisa encontrar formas de cortar gastos, e não aumentar impostos”, afirmou a senadora. Ela também apontou a existência de pastas ministeriais que, em sua visão, não têm utilidade prática. “Temos ministérios que não servem para nada”, disse, citando os ministérios dos Povos Indígenas e das Mulheres como exemplos.
A parlamentar avalia que, com a Corte Suprema participando do debate, há mais chances de se chegar a um acordo razoável. “A presença do STF pode ajudar a construir um caminho que seja bom tanto para o Congresso quanto para o Governo”, afirmou.
Apesar disso, Buzetti não poupou críticas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), a quem acusou de ignorar o diálogo com os parlamentares. “Haddad erra ao tomar decisões sem consultar o Congresso. Ele envia medidas provisórias sem conversar com ninguém, depois recua, depois volta atrás de novo. Isso prejudica o andamento das políticas econômicas”, disse.
Para a senadora, o caminho ideal é a construção de soluções em conjunto. “O que precisamos é sentar todos à mesa e decidir juntos o que pode ou não ser feito”, concluiu.
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