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Vendas de tratores sobem 63,2% em um ano, revela Fenabrave

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As vendas de tratores tiveram crescimento de 63,2% em maio, frente ao mesmo mês de 2024, somando 4,5 mil unidades. Frente a abril, o número corresponde a um crescimento mais modesto, de 3,5%, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (3) pela Fenabrave, associação que, além das concessionárias de carros, representa revendedores de equipamentos usados no campo.

No acumulado de janeiro a maio, as vendas de tratores tiveram crescimento de 22,6%, totalizando 18,9 mil unidades.

Segundo o presidente da Fenabrave, Arcelio Junior, o desempenho está sendo puxado por máquinas de menor potência, compradas por produtores de café e arroz, culturas onde os preços favoreceram as margens e, consequentemente, os investimentos.

Nas máquinas de maior cilindrada – usadas, em especial, em lavouras de soja -, o crescimento foi menor, refletindo as taxas de financiamento elevadas e a queda dos preços, explicou o executivo em entrevista coletiva à imprensa.

O balanço da Fenabrave mostra também que 224 colheitadeiras de grãos foram vendidas em maio, o dobro (alta de 109,3%) do número de um ano antes. Em relação a abril, a alta no segmento foi de 143,5%. Nos cinco primeiros meses do ano, as vendas de colheitadeiras, de 1,1 mil unidades, recuaram 1,2% frente ao mesmo período de 2024.

Enquanto as vendas de carros podem ser atualizadas diariamente com base nos licenciamentos de veículos, os números de máquinas agrícolas precisam ser levantados com os fabricantes. Por isso, as estatísticas têm defasagem de um mês em relação ao balanço das vendas de automóveis, divulgado nesta quinta pela Fenabrave com dados já relativos a junho.

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Ex-professor aprende a construir solo e vira produtor de hortaliças

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A pandemia da Covid-19 mudou a vida de muitas pessoas e continua mudando. Assim é com o ex-professor Abrelino Carlos Tenedini, o ‘seo’ Caju, que trocou a sala de aula pelo campo e fez do lugar de descanso da família uma fonte de renda.

É na rodovia estadual MT-251, na Comunidade do Rio dos Peixes, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, que está localizada a Chácara Seu Caju. Adquirida há 15 anos, a propriedade foi o refúgio do produtor e da família quando o mundo se viu em meio a pandemia.

A previsão, segundo ‘seo’ Caju, era ficar no local entre um e dois meses. “Acabamos ficando três anos e aí tinha que desenvolver alguma coisa para subsistência, como renda familiar. Foi aí que comecei esse trabalho. Então a pandemia nos trouxe para a chácara”, conta o produtor ao Senar Transforma desta semana.

Formado em quatro faculdades e com mestrado, o hoje produtor comenta que sempre gostou da terra.

“Então, para mim foi uma questão parece natural. Nós precisávamos criar uma renda e a chácara nos possibilitou ao menos pensar e planejar uma renda”.

Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

Conhecimento que transforma

Inicialmente, ‘seo’ Caju mexeu com mudas de plantas, mas diante da mudança da estrutura financeira causada pela pandemia às famílias, migrou para a produção de hortaliças.

Como o solo da chácara é uma piçarra, o produtor pensou na hidroponia. “Mas, quando eu comecei a estudar hidroponia eu vi que não era o que eu queria. Aí eu comecei a buscar conhecimento, informação e falei que ia trabalhar orgânico no solo para ser um diferencial desde o princípio”.

E a busca de conhecimento acabou levando o produtor até o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), do Senar Mato Grosso, com foco em olericultura.

“O ‘seo’ Caju chegou com esse desafio para a gente de produzir hortaliças numa terra de piçarra. Encontramos a realidade de um solo muito raso, com baixo teor de matéria orgânica, um solo ácido e baixo em nutrientes”, frisa o técnico de campo Fábio Augusto Bardusco.

Segundo o especialista, primeiro foi realizada uma análise de solo na chácara e em seguida buscou-se formas de como construir esse solo para assim, também, conseguirem cumprir o segundo desafio: o de produzir de forma orgânica.

“E aí fomos trabalhar com a compostagem, os microrganismos e os pó de rochas”, salienta Fábio.

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Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

Disciplina que transforma a prática

Para construir o solo não basta apenas ter elementos, é preciso disciplina e estar sol a sol transformando em prática essa construção do solo.

De acordo com o produtor, até chegar aos canteiros que possui hoje foi muito trabalho.

“No dia a dia plantei muitos canteiros e arrancava. Plantava, ficava uma, duas semanas e se não desenvolvia eu arrancava. Hoje, quando eu planto a alface, eu a vejo desenvolvendo, ela sadia, com exuberância de força. E, todo esse fato, a força física é o conhecimento. O conhecimento é fantástico”.

A horta do ‘seo’ Caju é uma verdadeira variedade de folhas. Entre elas estão a alface, rúcula, agrião e o almeirão que ele comercializa para restaurantes da comunidade Rio dos Peixes e moradores locais.

“Está produzindo bem. Orientado pelo Fábio do Senar, hoje eu tenho esse conceito com muita gratidão. O solo para mim é um organismo vivo. Hoje eu posso dizer que o solo está equilibrado e produtivo. Você vê que a alface, o almeirão, a couve têm cor e tem saúde”.

Os próximos passos para o futuro é conseguir o selo de produção orgânica para poder ampliar o mercado da produção.

Questionado sobre a geração de renda, o produtor frisa que “está no caminho” e que, além do selo de orgânico, pretende ter uma produção de folhas para o período das chuvas.

“O meu objetivo não é fazer aquela grande produção, mas é fazer uma produção que me dê uma subsistência, qualidade de vida, que eu possa dignamente estar vivendo sem perder a qualidade do meu produto”.

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Argentina aumenta taxas de exportação e preços sobem

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Os preços internos e externos da soja estão em alta neste começo de julho. É isso que apontam os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)

Segundo pesquisadores do instituto, o impulso vem do aumento das alíquotas de exportação na Argentina, chamadas de retenciones. Neste cenário, parte da produção tende a ser redirecionada aos Estados Unidos e ao Brasil. 

De acordo com a Bolsa de Rosário, em 27 de junho, o governo da Argentina oficializou taxas, ou “retenciones”, mais altas para alguns produtos agrícolas, como a soja e seus derivados. 

Assim, desde 1º de julho, passou a vigorar a taxa de 33% para a soja, contra 26% desde janeiro, e de 31% para o farelo e para o óleo de soja, acima dos 24,5% praticados até 30 de junho. 

No mercado doméstico, a queda do dólar acabou limitando as altas das cotações. Isso ocorre pois a moeda norte-americana desvalorizada tende a desestimular as exportações nacionais. Em junho, a média da cotação do dólar atingiu R$ 5,53, a menor desde junho/24.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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preços atingem os menores patamares do ano

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Os preços do milho operam, neste começo de julho, nos menores patamares deste ano na maior parte das regiões acompanhadas. Isso de acordo com os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)

Segundo o centro de pesquisas, a pressão vem sobretudo da maior oferta do cereal no spot nacional. Vendedores estão mais flexíveis nos valores de negociação. 

Ainda que o ritmo de colheita da segunda safra esteja abaixo do verificado em 2024, o Cepea já observa restrições na capacidade de armazenagem. A baixa paridade de exportação também reforça o movimento de queda nos preços. 

Do lado da demanda, pesquisadores explicam que muitos compradores adquirem apenas lotes pontuais para consumo imediato, apostando na continuidade dos recuos.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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