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Sustentabilidade

Plano Safra 2025/2026 da Agricultura Empresarial: panorama e repercussão – MAIS SOJA

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Detalhes dos recursos para médios e grandes produtores

Em complemento ao anúncio do montante destinado à agricultura familiar, realizado na última segunda – feira 30 de junho, o governo anunciou logo no dia seguinte os valores disponíveis para os médios e grandes produtores. Seguindo o mesmo modelo que reuniu autoridades no Palácio do Planalto, essa versão do plano contempla operações de custeio, comercialização e investimento. As condições variam de acordo com o perfil do beneficiário e do programa acessado. No evento, foram anunciados R$ 516,2 bilhões para o novo ciclo. O valor é recorde e representa um aumento de 1,5% em relação à temporada anterior, quando foram disponibilizados R$ 508 bilhões.

Do montante total, R$ 414,7 bilhões serão disponibilizados para custeio e comercialização, um crescimento de 3,34% em relação à edição anterior. Já para as linhas de investimento, serão destinados R$ 101,5 bilhões, uma queda de 5,4%.  Neste ciclo, o governo elevou as taxas de juros entre 1,5 e 2 pontos porcentuais, dependendo da linha de financiamento. No plano passado, os juros oscilavam entre 7% e 12% e agora serão de 8,5% a 14%.

A fatia de recursos equalizados — com subvenção direta do Tesouro Nacional para pagar a diferença nos juros — vai crescer de R$ 92,8 bilhões para R$ 113,78 bilhões. Somados aos controlados sem equalização, são R$ 189 bilhões para médios e grandes produtores. O governo não anunciará neste ano um orçamento para o seguro rural, repetindo o que ocorreu no ano passado. Em 2025, houve o contingenciamento de R$ 445 milhões nessa rubrica. Segundo o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em entrevista à Globo Rural, há “muita probabilidade” de que esse montante seja liberado até o final do ano.

Repercussão

O “esquecimento” do seguro rural foi justamente um dos pontos abordados pelo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), em coletiva na sede da entidade, logo após a conclusão do anúncio pelo governo. Avaliando o conjunto do pacote apresentado nos dois dias, Lupion afirmou que o valor anunciado de R$ 516,2 bilhões para a agricultura empresarial contém distorções e omissões que comprometem a transparência do programa e impõem custos sem precedentes ao setor produtivo. De acordo com o deputado, no ano passado o governo havia prometido R$ 138 bilhões em recursos com juros controlados, mas contingenciamentos reduziram a execução a R$ 92,8 bilhões. Neste ano, o governo anunciou R$ 113,8 bilhões nessa mesma categoria, o que representa aumento frente ao que foi efetivamente executado, mas queda em relação ao valor prometido no ano anterior.

O governo anuncia um plano de R$ 516 bilhões, mas só tem controle real sobre 22% disso. O restante é dinheiro dos bancos, a juros de mercado, muitas vezes acima de 2% ao mês. Não se pode vender isso como apoio estatal ao agro. A taxa Selic subiu para 15% porque o governo perdeu o controle dos gastos. É o Banco Central que segura a inflação, porque o Executivo não segura a despesa. O resultado é crédito caro, produção pressionada e comida mais cara para o consumidor”, resumiu Pedro Lupion.

Mas o presidente da FPA  também reconheceu aspectos positivos do anúncio, como o discurso do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que destacou a importância estratégica do agro e demonstrou sensibilidade com o Rio Grande do Sul. Ele também elogiou o aumento do teto do PRONAMP (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor), de R$ 3 milhões para R$ 3,5 milhões, e a elevação do limite do PCA (Programa para Construção e Ampliação de Armazéns) para 12 mil toneladas.

Setor cafeeiro se mostra confiante

Representando a iniciativa privada do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) marcaram presença no evento de lançamento do Plano Safra o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC) e membro da Academia Nacional de Agricultura da SNA, Silas Brasileiro; e o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Pavel Cardoso. Durante a cerimônia o Ministro Fávaro ressaltou que além dos recursos disponibilizados pelo Plano Safra, a cafeicultura ainda terá R$ 7,18 bilhões de reais oferecidos pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

Silas Brasileiro, ao lado do Ministro Fávaro e Pavel Cardoso. Foto: Divulgação CNC

Silas elogiou o trabalho de toda a equipe do MAPA no processo de planejamento e execução do Plano Safra 2025/2026, e manifestou otimismo com o estímulo anunciado para o setor, que vem atravessando anos difíceis, com quebras de safras, oscilações climáticas e elevação de preços do produto no mercado. Segundo ele, o trabalho conjunto de produtores, autoridades e entidades de representação permite projetar um cenário de melhora daqui para frente, agora que o mercado também apresenta ritmo mais regular.

Entendemos os inúmeros desafios enfrentados diante do atual cenário econômico, mas com responsabilidade, organização e espírito público, mais uma vez foi possível entregar um Plano Safra robusto, abrangente e histórico para a agropecuária brasileiraAs providências adotadas com competência pelo Departamento do Café do MAPA estão viabilizando o rápido credenciamento de praticamente todos os agentes financeiros para operarem com os recursos do Funcafé, tão logo seja publicado o voto do CMN definindo as taxas de juros do Fundo”, completou Silas Brasileiro.

 

Autor/Fonte: disponível no Portal da SNA

Por Marcelo Sá – jornalista/editor e produtor literário (MTb13.9290) marcelosa@sna.agr.br
Com informações dos Ministérios da Agricultura, Fazenda, CNC e FPA.
Agradecimento a Alexandre Costa (CNC) e Danielle Arouche (FPA)
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Bom ritmo de exportação e avanço da colheita de milho deixam preços em patamares mistos no Brasil – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de milho registrou uma semana de patamar misto de preços ao longo da semana. De modo geral os preços subiram, por conta da boa movimentação de negócios na exportação, muito embora o melhor andamento da colheita da safrinha tenha contribuído para a queda das cotações em algumas regiões.

De acordo com a Safras Consultoria, os consumidores continuam atuando com pouca força nas negociações, com expectativas em torno do avanço de oferta em breve com colheita da safrinha. Já os produtores estão avançando na fixação de oferta, mas carregam certo tom de cautela, diante do bom movimento de embarques nos portos, o que contribuiu para um avanço na paridade de exportação nos últimos dias.

Fatores como a variação do dólar, o movimento dos preços futuros do milho na Bolsa de Chicago, a paridade de exportação e as notícias envolvendo a adoção de tarifas seguem no radar do mercado.

A tendência de clima favorável para a colheita em grande parte do Centro-Sul do Brasil nos próximos dias pode atuar como um fator de pressão às cotações.

No cenário internacional, a semana foi marcada por um cenário geral de recuperação nos preços em meio ao indicativo de queda nos números de produção e de exportação da safra norte-americana e mundial de milho, assim como por compras de barganha.

Preços internos

O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 60,83 no dia 17 de julho, alta de 0,72% frente aos R$ 60,39 registrados no fechamento da semana passada. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 58,00, queda de 3,33% frente aos R$ 60,00 da última semana.

Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 66,00, estável frente à semana anterior. Na região da Mogiana paulista, o cereal recuou 3,23%, passando de R$ 62,00 para R$ 60,00.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 54,00 por saca, alta de 3,85% frente aos R$ 52,00 da semana passada. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 68,00, queda de 1,45% frente aos R$ 69,00 da semana anterior.

Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca permaneceu em R$ 59,00. Já em Rio Verde, Goiás, a saca avançou 5,88% de R$ 51,00 para R$ 54,00.

Exportações

As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 73,818 milhões em julho (9 dias úteis), com média diária de US$ 8,202 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 338,425 mil toneladas, com média de 37,602 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 218,80.

Em relação a julho de 2024, houve baixa de 73,1% no valor médio diário da exportação, perda de 75,7% na quantidade média diária exportada e valorização de 10,6% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: Arno Baasch/Safras News



 

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Plantio do trigo no RS chega a 92% da área projetada para esta safra – MAIS SOJA

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Com previsão de cultivo de 1.198.276 hectares de trigo nesta safra de inverno, a semeadura do cereal avançou de forma significativa no Rio Grande do Sul desde o início de julho. O predomínio do tempo seco contribuiu para o bom ritmo dos trabalhos, que já alcançam 92% da área projetada, superando os índices registrados em anos anteriores para o mesmo período.

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (17/07), a expectativa é de que a conclusão da semeadura ocorra dentro do período recomendado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc). As áreas implantadas em julho encontram-se nos estágios de germinação e emergência. No entanto, são necessárias precipitações regulares para garantir o bom estabelecimento das plântulas.

Recuperação das lavouras varia entre as regiões

Os cultivos de inverno estão na fase de desenvolvimento vegetativo. As plantas têm se recuperado de forma progressiva dos efeitos do excesso hídrico ocorrido até o final de junho. As lavouras semeadas em maio e junho apresentam boa densidade populacional, crescimento uniforme e coloração verde intensa — sinais de bom estado nutricional e atividade fotossintética adequada.

A recuperação, no entanto, é desigual entre as regiões. No Sul do Estado, a persistência da umidade relativa elevada e da nebulosidade tem limitado o desenvolvimento das plantas. Já no Noroeste, as temperaturas mais altas provocaram amarelecimento foliar e os primeiros sintomas de doenças fúngicas.

Fronteira Oeste ainda abaixo da média

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, que abrange a Fronteira Oeste, o avanço da semeadura é mais tímido. A área implantada chega a cerca de 80%, ficando aquém do registrado em safras anteriores em municípios como São Borja, Itaqui e Maçambará — responsáveis pelas maiores produções da região.

O atraso está relacionado às intensas chuvas desde a abertura da janela de semeadura, que comprometeram as condições de campo e exigiram replantios e ações corretivas em áreas afetadas por processos erosivos, como erosão laminar e sulcos.

 Semeadura alcança 90% da área em Erechim e 96% em Santa Rosa

 Na região de Erechim, 90% da área prevista com trigo já foi semeada. As lavouras se encontram em diferentes estágios fenológicos, entre a semeadura e o perfilhamento. As áreas implantadas mais precocemente apresentam bom estabelecimento e desenvolvimento satisfatório.

Na região de Santa Rosa, a semeadura do trigo está próxima do fim, alcançando 96% da área prevista. Há relatos de produtores adotando estratégias de contenção de custos, como a redução no uso de insumos. Curiosamente, as lavouras implantadas de forma mais tardia apresentam melhores índices de emergência e estande do que aquelas semeadas no início do período indicado pelo zoneamento, afetadas pelo excesso de chuvas.

Pequenas áreas marginais, com problemas de drenagem e acesso, também foram semeadas recentemente. O aumento das temperaturas elevou o risco de ocorrência de pragas, como pulgões e lagartas, que seguem sob monitoramento técnico.

Aveia branca – A semeadura avançou e está próxima a finalização. A Emater/RS-Ascar projeta o plantio de 401.273 hectares, e produtividade de 2.254 kg/ha. A continuidade do tempo firme contribuiu para o desenvolvimento das lavouras com sintomas de estresse fisiológico, causado pela saturação hídrica e pela baixa luminosidade. As áreas semeadas fora da janela recomendada pelo Zarc, que já se encontravam em estádio reprodutivo durante as geadas ocorridas entre 30/06 e 03/07, apresentaram danos, como branqueamento foliar, morte da haste principal e emissão de perfilhos de resgate. No entanto, essas áreas representam uma fração pouco expressiva da área total cultivada.

Canola – A semeadura foi concluída. As condições climáticas do período foram favoráveis ao desenvolvimento das lavouras. Observa-se boa recuperação no crescimento das plantas, com emissão de novas folhas e elongação da haste principal, fatores que indicam a retomada do desenvolvimento após os estresses abióticos ocorridos anteriormente. A Emater/RS-Ascar projeta o cultivo de 203.206 hectares, e produtividade de 1.737 kg/ha.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a semeadura da canola foi concluída e os produtores realizam tratos culturais nas lavouras em estádios mais avançados. Em Manoel Viana, onde se concentra a maior área da região (7.300 hectares), o desenvolvimento está limitado pelas baixas temperaturas e pela persistência de nebulosidade. Em São Borja, estima-se que 50% da área cultivada se encontra em floração. Na região de Santa Rosa, 65% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo; 30% em floração; e 5% em enchimento de grãos. Os efeitos das geadas ainda estão sob avaliação e podem se intensificar ao longo do ciclo. Apesar de estandes insatisfatórios em parte das áreas, há expectativa de compensação produtiva, caso as condições climáticas permaneçam favoráveis.

Cevada – A semeadura foi finalizada. As lavouras estão na fase de desenvolvimento vegetativo, e o estabelecimento inicial é considerado adequado. Foram utilizadas principalmente cultivares adaptadas às condições edafoclimáticas de ciclo precoce a médio, com bom perfilhamento, resistência moderada às principais doenças foliares (como mancha-marrom e oídio) e características tecnológicas propícias à produção cervejeira baixo teor proteico e peso hectolitro e rendimento de malte elevados. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, o cultivo ocorre conforme os contratos estabelecidos com a indústria de malte.

PASTAGENS E CRIAÇÕES

Os campos nativos seguem com oferta e qualidade limitadas devido às geadas e às baixas temperaturas, e apresentam vegetação fibrosa e pouco nutritiva. A baixa luminosidade afetou o rebrote. Em propriedades sem pastagens de inverno, há risco de os animais perderem escore corporal. Já os campos nativos melhorados com espécies exóticas apresentaram desenvolvimento satisfatório. As pastagens cultivadas de inverno estão bem estabelecidas e proporcionando pastejo em diversas regiões. No entanto, o crescimento dessas áreas continua restrito em algumas áreas devido à baixa radiação solar, às geadas recentes, ao atraso na semeadura e às dificuldades para aplicação de adubação nitrogenada. Apesar disso, a oferta de forragem começa a suprir parte das necessidades dos rebanhos, reduzindo a dependência de suplementação.

BOVINOCULTURA DE LEITE – A produção de leite mostrou sinais de recuperação em várias regiões, especialmente onde as pastagens de inverno foram bem implantadas, e as parições planejadas para o período. Principalmente nos primeiros pastejos, ainda são necessários ajustes na dieta em função da baixa taxa de fibra das plantas. O estado corporal e sanitário dos rebanhos está satisfatório. O uso de suplementação alimentar tem sido frequente para compensar a limitação de forragem em algumas áreas.

OVINOCULTURA – A ovinocultura encontra-se em período de parições. Intensificou-se o manejo de matrizes e cordeiros. Os rebanhos apresentam apropriado estado corporal e sanitário, especialmente onde há oferta de pastagens de inverno e estruturas de abrigo. No entanto, nas propriedades com alta lotação ou sem pastagens implantadas, os animais estão perdendo peso e demandando maior uso de suplementação.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, os rebanhos ovinos apresentam estado corporal adequado devido à redução do estresse térmico e ao retorno ao pastejo, além do fornecimento de silagem, feno e ração. Na de Passo Fundo, os ovinocultores seguem focados no manejo das matrizes e dos cordeiros em função dos partos. A condição sanitária e nutricional dos rebanhos está adequada. Na de Pelotas, o número de nascimentos diários de cordeiros aumentou, principalmente das raças de dupla aptidão e de carne. As fêmeas próximas da parição foram alojadas em galpões para maior conforto e proteção. A taxa de sobrevivência de cordeiros recém-nascidos se reduziu. Os produtores estão realizando os manejos de assinalação, de castração e de caudectomia dos cordeiros, bem como a aplicação de vacinas contra o ectima contagioso. Nas propriedades onde os partos estão previstos para agosto, é efetuada a esquila pré-parto. As ovelhas pré-parto e em lactação estão recebendo suplementações.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação



 

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Dia bom para a soja? Saiba como ficaram os preços da oleaginosa no fim desta semana

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O mercado brasileiro de soja registrou um bom volume de negócios ao longo da semana, impulsionado pelo movimento positivo na Bolsa de Chicago e pela valorização do dólar frente ao real. Segundo o analista Rafael Silveira, da consultoria Safras & Mercado, esse cenário garantiu novo suporte para os preços nos portos, mesmo com pouca oscilação nos prêmios.

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Conforme dados divulgados nesta sexta-feira (18), no interior do país, os preços permaneceram praticamente estáveis, com ajustes pontuais de alta e baixa, influenciados principalmente pelo basis local. A recente redução no spread entre compradores e vendedores também contribuiu para a efetivação de negócios.

“A recuperação observada em Chicago estimulou o produtor, que aproveitou o momento para ofertar novos lotes, resultando em uma movimentação expressiva de negociações no período”, conclui.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 132,00 pra R$ 133,00
  • Santa Rosa (RS): subiu de R$ 133,00 pra R$ 134,00
  • Rio Grande (RS): subiu de R$ 140,00 pra R$ 141,00
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 131,00 pra R$ 132,00
  • Paranaguá (PR): subiu de R$ 139,00 pra R$ 140,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 120,00
  • Dourados (MS): subiu de R$ 125,00 pra R$ 127,00
  • Rio Verde (GO): subiu de R$ 122,00 pra R$ 123,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos, mas abaixo das máximas do dia, ampliando os ganhos semanais. Compras técnicas e preocupação com o clima nos Estados Unidos garantiram mais um dia positivo. No acumulado da semana, a valorização foi de 2,82%.

A alta também refletiu o movimento de cobertura de posições vendidas e a previsão de clima quente e seco no Meio-Oeste dos EUA na próxima semana, o que pode comprometer o desenvolvimento das lavouras. A queda do dólar frente a outras moedas, tornando a soja americana mais competitiva, reforçou o viés de alta.

Contratos futuro da soja

O contrato da soja em grão com entrega em agosto subiu 6,25 centavos (0,61%) e fechou a US$ 10,27 3/4 por bushel. A posição novembro fechou em US$ 10,35 3/4 por bushel, avanço de 9,25 centavos ou 0,90%.

Nos subprodutos, o farelo para agosto subiu US$ 5,30 (1,97%) e encerrou a US$ 274,00 por tonelada. O óleo com vencimento em agosto caiu 0,40 centavo (0,71%), ficando em 56,22 centavos de dólar por libra-peso.

Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,75%, cotado a R$ 5,5886 para venda e R$ 5,5866 para compra. Durante o pregão, a moeda oscilou entre R$ 5,5240 e R$ 5,5980. No acumulado da semana, o dólar subiu 3,03%.

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