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Desafios do campo viram oportunidades com o AgriHub Conecta

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Conectar os reais desafios do agro às soluções tecnológicas disponíveis no mercado é a missão do AgriHub Conecta 2025. Uma iniciativa do Instituto AgriHub em realização com o Senar-MT, que vem promovendo um ciclo completo: ouvir o produtor, identificar gargalos regionais e buscar startups capazes de resolvê-los com eficiência. 

O projeto, que percorreu duas regiões estratégicas de Mato Grosso, uma voltada à pecuária, outra à agricultura, concluiu a segunda fase que selecionou 10 startups para apresentar suas soluções diretamente aos produtores e sindicatos rurais.

Na primeira fase, o foco foi escutar o campo. Representantes do projeto foram até Pontes e Lacerda, São José dos Quatro Marcos, Vale do Rio Branco, Cáceres e Vila Bela da Santíssima Trindade, onde a pecuária é forte, e também a Sorriso, Sinop, Tapurah, Ipiranga do Norte e Lucas do Rio Verde, regiões agrícolas. 

O objetivo era entender os principais entraves enfrentados no dia a dia das propriedades. A partir desse diagnóstico, foram mapeados oito desafios prioritários, escolhidos pelos próprios produtores: desde o alto custo da regularização fundiária até a falta de energia elétrica, mão de obra qualificada, conectividade e segurança no campo.

Com os desafios definidos, a segunda fase foi ao mercado em busca de soluções. Startups de dentro e fora do estado puderam se inscrever para propor respostas concretas. 

“Fizemos uma triagem rigorosa. Procuramos empresas com CNPJ ativo, que já atuam no mercado e têm condição de atender imediatamente o produtor mato-grossense”, explica Sarah Gonçalves, analista de Inovação e Agronegócio do AgriHub. 

Entre as 10 startups selecionadas, quatro são de Mato Grosso: Arroba Plus, voltada à gestão pecuária; Eficaz, especializada em drones agrícolas; Gado Certo, focada em comercialização de gado; e FertiHedge, que atua no planejamento da compra de insumos. 

“É fundamental fomentar o ecossistema local”, pontua Sarah, destacando a importância de universidades, hubs de inovação e hackathons para fortalecer o surgimento de novas agtechs no estado.

O próximo passo foi o Dia de Inovação Aplicada, com as startups apresentando suas tecnologias a sindicatos e produtores. 

Ao fim do processo, um relatório completo é produzido, reunindo dados regionais, prioridades dos produtores, soluções apresentadas e oportunidades futuras. A data de divulgação do relatório será em agosto.

Esse documento é estratégico: além de consolidar aprendizados, ele serve de vitrine para que investidores e empresas de fora conheçam as reais demandas do campo mato-grossense e enxerguem onde estão as lacunas e oportunidades. 

“O agro de Mato Grosso já é referência. Com o AgriHub Conecta 2025, queremos fortalecer ainda mais esse protagonismo, estimulando que as soluções tecnológicas surjam a partir das necessidades reais do campo e gerem resultados concretos aqui mesmo, no nosso estado”, resume Sarah


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Do ringue ao campo: atletas que cultivam raízes no agro

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Quando pensamos em atletas de elite, logo vêm à mente estádios lotados, câmeras e medalhas. Mas o que poucos sabem é que alguns desses nomes também têm uma forte conexão com o agro — seja por raízes familiares, paixão pelos animais ou vontade de viver de forma mais sustentável.

Veja 5 atletas que mantêm (ou mantiveram) o pezinho na terra — no melhor estilo agro:

  1. Ronda Rousey — do UFC ao rancho orgânico
    Primeira mulher a lutar no UFC e ícone do MMA, Ronda Rousey fez história no octógono e em Hollywood. Mas fora dos holofotes, vive uma vida simples e sustentável.

Ela e o marido vivem em um rancho nos Estados Unidos, onde criam galinhas, cabras e cultivam alimentos orgânicos. O local é exemplo de agricultura regenerativa, e a conexão com a terra se tornou parte do estilo de vida do casal.

  1. Nikola Jokić — o MVP que ama cavalos
    Tricampeão MVP ( jogador mais valioso) da NBA, Nikola Jokić é astro do Denver Nuggets — e também um apaixonado por cavalos de corrida.

Na Sérvia, administra um haras e participa ativamente de competições equestres. Mesmo no auge da carreira no basquete, mantém sua rotina rural sempre que pode. Por lá, é conhecido com orgulho como “o fazendeiro”.

  1. Rogério Ceni — entre o campo de futebol e o campo de soja
    Antes de se tornar ídolo do São Paulo e técnico do Bahia, Rogério Ceni já conhecia o mundo agro. Nascido em uma família que cultiva soja no Mato Grosso, aprendeu desde cedo a dirigir trator e acompanhar o ritmo da lavoura.

Mesmo com a agenda cheia no futebol, sempre que pode ele volta às origens para recarregar as energias no campo.

  1. Jota — dos gramados ao agronegócio de precisão
    O espanhol Jota, ex-jogador de futebol, se reinventou após a aposentadoria. Criou uma agrotech que fornece dados sobre irrigação, fertilização e produtividade agrícola por meio de monitoramento remoto.

Sua empresa já projeta lucros na casa de 1 bilhão de libras, e mostra como tecnologia e agro podem caminhar juntos — e rápido.

  1. Fabrizio Bartoli — do esporte de elite à gastronomia do campo
    Na Itália, o ex-triatleta Fabrizio Bartoli deixou o esporte de alto rendimento para dedicar-se à agricultura orgânica e à gastronomia de origem.

Em sua propriedade de 8 hectares na Toscana, cultiva alimentos e prepara refeições com ingredientes frescos, colhidos a poucos metros da cozinha. O projeto une tradição rural, sustentabilidade e experiência sensorial.



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‘Precisamos parar de ter vergonha do agro’, diz novo secretário-executivo da Agricultura de SP

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O engenheiro agrônomo e produtor rural Alberto Amorim assumiu como secretário-executivo da Secretaria de Agricultura de São Paulo com um recado claro: o agronegócio precisa parar de ter vergonha de ser bom e deve buscar se tornar cada vez mais agroindustrial.

Amorim, que estava há mais de dez anos na secretaria e ocupava a coordenação da assessoria técnica, foi escolhido pelo secretário Guilherme Piai e pelo governador Tarcísio de Freitas para ocupar o novo cargo.

“Foi uma honra muito grande, porque mostra o viés técnico que o governador e o secretário querem dar à pasta. Não é só discurso, é estratégia de verdade”, destacou, em entrevista à editora-executiva do telejornal Luiza Cardoso Costa. Segundo ele, a escolha de técnicos para cargos de liderança reforça o compromisso de avançar em programas estruturantes para o agro paulista.

Sobre o Plano Safra 2024/25, Amorim considera positivo haver recursos destinados ao agro, mas acredita que o montante ainda seja insuficiente. “Sempre falam que o agro é subsidiado demais, mas, se compararmos com o resto do mundo, é muito menos. Mesmo assim, o Plano Safra é pouco para o que a gente precisa, principalmente para o pequeno e médio produtor”, disse.

Amorim afirma que esses produtores não conseguem modernizar sua produção nem implementar inovações. “Eles continuam fazendo o mesmo. Precisamos de dinheiro aliado a planos realmente estruturantes para fazer mudança”, disse. Ele defende que próximos planos safras tenham mais diálogo com estados como São Paulo, que já desenvolvem políticas públicas voltadas a melhorar a qualidade e a produtividade no campo.

Entre as mudanças promovidas no estado está o novo modelo de financiamento do Feap com juros subsidiados, alcançando mais produtores de forma mais barata, além de ajustes nos seguros rurais. “Ainda é pouco, mas deve crescer”, disse.

Para Amorim, o Brasil precisa entender sua vocação agrícola e fortalecer a agroindústria. “Tem lugar no Brasil que tira três safras por ano com irrigação. Por que a gente tem vergonha disso? O Plano Safra deveria ser o programa mais importante da federação, porque o agro trabalha sete dias por semana, 24 horas por dia, sem telhado e, em muitos casos, sem energia elétrica.”

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Preço da ureia cai US$ 30, mas Índia determinará novas cotações, diz consultoria

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Os preços da ureia no mercado brasileiro estavam disparados, mas, com o acordo de cessar-fogo entre Israel e Irã e a retomada da produção de nitrogenados no mercado egípcio e iraniano, os patamares do fertilizante cederam.

De acordo com o relatório semanal de fertilizantes da consultoria StoneX, a queda observada foi de aproximadamente US$ 30 por tonelada do insumo, o que representa uma variação de pouco mais de 5%.

“Diante disso, a atenção dos investidores agora está voltada para a Índia, onde os importadores buscam fertilizantes para abastecer o mercado doméstico. A demanda por adubos segue aquecida no país e, por isso, a Índia anunciou recentemente uma nova licitação para importação de ureia”, diz o analista de Inteligência de Mercado Tomás Pernías.

Segundo ele, na última licitação, os indianos não conseguiram adquirir o volume desejado, uma vez que a negociação ocorreu durante a escalada das tensões no Oriente Médio. A volatilidade dos preços, somada à cautela dos fornecedores, dificultou as aquisições naquele momento.

“Agora, a Índia volta ao mercado em busca de cargas de ureia para abastecer a demanda doméstica. Contudo, essa nova tentativa de aquisição ocorre em meio a um cenário complexo: a oferta global de nitrogenados continua apertada, com as exportações chinesas ainda limitadas, e há dúvidas no setor, especialmente quanto ao rumo da política comercial dos Estados Unidos nas próximas semanas.”

Dessa forma, o relatório da StoneX indica que os investidores estão atentos à licitação indiana como referência para a formação de preços e compreensão do cenário setorial.

“No Brasil, essa queda nos preços da ureia representa uma boa notícia para os importadores. As importações de nitrogenados costumam crescer ao longo do segundo semestre, à medida que os compradores brasileiros intensificam as aquisições destinadas, principalmente, à safrinha de milho 2025/26”, conclui Pernías.

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