Sustentabilidade
Chicago/CBOT: Milho fechou em alta com acordo com Vietnã e rumores de outros – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 02/07/2025
FECHAMENTOS DO DIA 02/07
Chicago: A cotação de setembro do milho, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 2,96% ou $ 12,00 cents/bushel a $ 418,00. A cotação para dezembro, referência para a nossa safrinha, fechou em alta de 2,73% ou $ 11,50 cents/bushel a $ 433,50.
ANÁLISE DA ALTA
O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. As cotações foram sustentadas por compras técnicas e pelo avanço dos fundos diante de preços deprimidos nas sessões anteriores. A confirmação de um acordo comercial entre EUA e Vietnã animou o mercado, com expectativa de que os vietnamitas importem até 12,7 milhões de toneladas de milho na safra 2025/26, segundo o USDA, No entanto, fatores de pressão permanecem no radar, como o bom andamento da safrinha brasileira e as ótimas condições das lavouras americanas. Já os dados da EIA mostraram leve queda na produção semanal de etanol, mas estoques abaixo da semana anterior.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou em alta acompanhando Chicago
Os principais contratos de milho encerraram de forma mista nesta quarta-feira. As cotações do milho na B3 oscilaram, mas em grande parte foram positivas. A bolsa brasileira foi puxada pelo desempenho de Chicago, que de um folego extra após a sequência de quedas nas duas praças.
Os atrasos na colheita no Brasil estão pressionando a logística em algumas regiões, o que tem encarecido o frete, prejudicando a renovação de estoques da indústria e o envio de milho para os portos. Com isso, o vendedor se retrai e o comprador evita aumentar os preços. Nesta gangorra os preços seguem variando em uma pequena faixa lateral.
OS FECHAMENTOS DO DIA 02/07
Diante deste quadro, as cotações futuras de milho na B3 fecharam em baixa no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 62,24, apresentando baixa de R$ 0,46 no dia e baixa de R$ 1,33 na semana; setembro/25 fechou a R$ 61,94, com baixa de R$ 0,39 no dia e baixa de R$ 1,51 na semana; o vencimento novembro/25 encerrou a R$ 66,21, com baixa de R$ 0,22 no dia e baixa de R$ 1,01 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
ACORDO COM VIETNÃ (altista)
O milho ganhou tração com rumores de acordos que serão divulgados por Trump e anúncio concreto de um acordo comercial entre os EUA e o Vietnã. Vale ressaltar que, segundo o USDA, o país do Sudeste Asiático precisaria importar — de todas as fontes, em geral — aproximadamente 12,70 milhões de toneladas de milho na safra 2025/2026.
MÁ NOTÍCIA PARA A ARGENTINA E BRASIL (baixista)
O acordo mencionado é uma má notícia para a Argentina, que vendeu 7,02 milhões de toneladas de grãos para o Vietnã em 2024, incluindo 6,76 milhões de toneladas de milho, segundo o Ministério da Agricultura argentino. No período janeiro/maio deste ano, segundo
dados oficiais, a Argentina já embarcou 2,13 milhões de toneladas de forragem para o Vietnã, além de 223.474 toneladas de trigo. Da mesma forma o Vietnã é importador de milho (948,2 mil tons) e de trigo (287,2 mil tons) do Brasil.
PREÇOS MAIS ATRATIVOS AOS VENDEDORES AMERICANOS (altista)
A tendência de alta também esteve relacionada à necessidade de tornar os preços um pouco mais atrativos diante da queda nas vendas internas dos produtores e da melhora observada no óleo e na soja.
FATORES LATENTES (baixistas)
Além da recuperação, fatores latentes de queda incluíram a continuidade das boas condições das lavouras americanas, em uma temporada que visa produzir uma safra recorde, e a pressão exercida pelo avanço da colheita da safrinha no Brasil e sua entrada no circuito comercial, o que garantirá forte concorrência no mercado externo de milho americano por pelo menos os próximos quatro meses.
PRODUÇÃO DE ETANOL CAIU (baixista)
O relatório semanal da Administração de Informação de Energia dos EUA de hoje foi neutro, já que a produção diária de etanol caiu de 1.081.000 para 1.076.000 barris, um número que permaneceu acima do número do ano anterior de 1.064.000 barris, e os estoques de biocombustíveis foram ajustados de 24.404.000 para 24.100.000 barris, uma marca que estava acima dos 23.594.000 barris em estoque no mesmo período em 2024.
Fonte: T&F Agroeconômica
Sustentabilidade
USDA reduz números de soja nos EUA e Brasil em ‘modo turbo’ na comercialização

O ritmo dos negócios da soja no Brasil em junho apresentou boa evolução, com preços oscilando em uma margem estreita, próxima da estabilidade. Os dados divulgados pela consultoria Safras & Mercado apontam que, apesar da queda dos preços em Chicago e do dólar mais baixo, os prêmios positivos no mercado interno superaram esses efeitos, favorecendo a continuidade das negociações.
- Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link!
Com a ampla oferta da commodity, o produtor brasileiro tem aproveitado o momento para avançar nas vendas, garantindo maior rentabilidade. No cenário internacional, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou uma redução na área plantada naquele país, dentro das expectativas do mercado e com impacto limitado nas cotações globais.
Conforme o relatório da consultoria, com dados até 4 de julho, a comercialização da safra brasileira 2024/25 já alcança 69,8% da produção projetada, avanço em relação aos 64% registrados em 6 de junho. No mesmo período do ano passado, o percentual era de 77,5%, enquanto a média dos últimos cinco anos para o período é de 82,1%. Considerando uma safra estimada em 172,45 milhões de toneladas, isso equivale a 120,43 milhões de toneladas comercializadas até agora.
Além disso, a comercialização antecipada, que inclui soja que ainda será colhida na safra 2025/26, representa 16,4% da produção projetada, ou 25,28 milhões de toneladas, um avanço em relação aos 10,8% registrados em 6 de junho. No ano passado, o percentual era de 18,2%, com média histórica de 23,2%.
No cenário dos Estados Unidos, o USDA estimou que a área plantada com soja em 2025 totalizará 83,4 milhões de acres, 4% menor que os 87,05 milhões de acres cultivados em 2024. O número ficou ligeiramente abaixo da expectativa do mercado, que apontava para 83,65 milhões de acres, e também inferior à estimativa do relatório de intenções de plantio divulgado em março, que indicava 83,495 milhões de acres.
A redução ou estabilidade da área ocorreu em 25 dos 29 estados produtores, refletindo ajustes regionais e tendências de mercado. Em relação aos estoques trimestrais de soja em grão dos EUA, dados de 1º de junho indicam um total de 1,008 bilhão de bushels, volume 4% superior ao do mesmo período de 2024 e acima da expectativa do mercado, que era de 971 milhões de bushels.
Sustentabilidade
Análise Ceema: Cotações do milho subiram nesta semana, fechando a quinta-feira em US$4,31 em Chicago – MAIS SOJA

Por Argemiro Luís Brum
A cotação do milho, para o primeiro mês em Chicago, igualmente subiu nesta semana, com o bushel do cereal fechando a quinta-feira (03) em US$ 4,31, contra US$ 4,09 uma semana antes. A média de junho ficou em US$ 4,30/bushel, registrando um recuo de 4,2% sobre a média de maio.
O relatório de plantio, divulgado no dia 30/06, confirmou um aumento de área semeada nos EUA em 5% sobre o ano anterior, enquanto os estoques, na posição de 1º de junho, somaram 117,9 milhões de toneladas, significando um recuo de 7% sobre a mesma época de 2024.
Enquanto isso, no Brasil os preços do milho cederam mais um pouco. A média gaúcha fechou em R$ 62,45/saco, enquanto nas principais praças o produto ficou em R$ 60,00. Nas demais regiões do país os valores oscilaram entre R$ 45,00 e R$ 63,00/saco.
Dito isso, a Stone X avança que a safra de verão brasileira teria ficado em 25,6 milhões de toneladas, enquanto a segunda safra seria de 108,2 milhões (em números revisados). Assim, a produção total de milho, em 2024/25, chegaria a 136,1 milhões de toneladas (incluindo pouco mais de 2 milhões de toneladas da terceira safra nacional). Diante disso, o consumo interno seria de 89,5 milhões de toneladas, sustentado pela produção de etanol. Já as exportações somariam 42 milhões de toneladas.
Por outro lado, a colheita de milho da safrinha teria chegado a 19,5% da área semeada, contra 47,1% no ano passado nesta época e 27,3% na média histórica (cf. PátriaAgroNegócios).
Já a colheita no Centro-Sul brasileiro teria alcançado a 18% da área até o dia 26/06, contra 49% no mesmo período do ano anterior (cf. AgRural). Para esta consultoria, a safrinha chegaria a 103 milhões de toneladas e a produção total nacional alcançaria a 130,6 milhões de toneladas.
E a Conab informa que, até o dia 28/06, apenas 17% das lavouras da segunda safra haviam sido colhidas no país todo, contra 47,9% no mesmo período do ano passado e 28,2% na média das últimas cinco safras. A destacar que as recentes geadas provocaram prejuízos nas lavouras do Paraná.
Neste sentido, o Deral indicou que 68% das áreas a colher estavam em boas condições, 18% regulares e 14% como ruins.
Por sua vez, o Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) indicou que o preço médio do saco de milho no Mato Grosso fechou a semana anterior em R$ 39,84, deixando o produto abaixo dos R$ 39,91/saco estipulado como mínimo pela Conab. Lembrando que, quando o preço médio fica abaixo do Preço Mínimo, o governo pode intervir com políticas públicas como leilões para formação de estoque regulador, a fim de assegurar uma remuneração mínima ao produtor.
Enfim, estudos recentes indicam que, em relação a safra 2025/26, a combinação de custos elevados, oscilações cambiais e incertezas no mercado internacional tem preocupado especialistas e agricultores, especialmente nas regiões do Cerrado, Sul e Sudeste do país. Como o Brasil importa entre 70% a 75% dos feritilizantes que consome, um aumento de 10 centavos na taxa de câmbio pode significar quase R$ 5,00 a menos no preço do saco de milho (cf. Céleres). Em tal contexto, os produtores precisam de um rigoroso planejamento financeiro para fazer frente aos desafios do mercado do milho, o que vale igualmente para a soja e o trigo.
Fonte: Informativo CEEMA UNIJUÍ, do prof. Dr. Argemiro Luís Brum¹
1 – Professor Titular do PPGDR da UNIJUÍ, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris-França, coordenador, pesquisador e analista de mercado da CEEMA (FIDENE/UNIJUÍ).
Sustentabilidade
Preços domésticos de algodão encerram junho em queda, acompanhando perdas em Nova York – MAIS SOJA

O mercado de algodão encerrou junho com preços fracos no físico brasileiro, em linha com as perdas na Bolsa de Nova York. A demanda doméstica esteve mais presente no início do mês, trabalhando com preços firmes, mas foi diminuindo o ritmo ao longo dos últimos dias e, com isso, derrubou suas bases. Do lado da oferta, os vendedores mantiveram uma postura cautelosa, o que limitou o volume comercializado, informou a Safras Consultoria.
Em Rondonópolis, no Mato Grosso, os preços da pluma em junho ficaram em torno de R$ 4,23/libra-peso, caindo para R$ 3,94/libra-peso nesta quinta-feira, 3 de julho. Já na comparação com a semana passada, o recuo foi de 0,58%.
Para o algodão entregue à indústria em São Paulo, o valor alcançou R$ 4,09/libra-peso na quinta-feira (3), com desvalorização semanal de 0,49% e mensal de 6,62%, quando trocava de mãos, respectivamente, a R$ 4,11/libra-peso e a R$ 4,38/libra-peso.
USDA
A área total plantada com algodão nos Estados Unidos em 2025 deverá ocupar 10,120 milhões de acres. A previsão é do relatório de área plantada do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado nesta segunda-feira (30). O número representa um recuo na área frente a 2024, quando foram cultivados 11,183 milhões de acres.
Analistas consultados por agências internacionais apontavam de 8,8 a 9,985 milhões de acres em junho, com média de 9,735 milhões de acres.
Contando apenas o algodão upland, a área deve chegar a 9,949 milhões de acres, recuo frente a 2024, quando somou 10,976 milhões. A área do algodão pima também deve registrar queda, atingindo 171 mil acres – em 2024 foram 207 mil acres.
Fonte: Sara Lane – Safras News
- Politica13 horas ago
Lúdio Cabral defende união contra avanço da extrema-direita em eleição interna do PT
- Featured17 horas ago
Sema deflagra 127 operações contra crimes ambientais e aplica R$ 1,3 bilhão em multas no primeiro semestre de 2025
- Politica11 horas ago
“Ele apanhava e passava fome”, diz vereador ao resgatar Husky vítima de maus-tratos
- Business11 horas ago
‘Financiamento climático é responsabilidade de países ricos’
- Featured11 horas ago
VÍDEO: peão morre após ser pisoteado por touro durante rodeio em MT | MT
- Politica10 horas ago
Abilio alerta para violência infantil ligada ao uso excessivo de telas e defende Programa
- Politica19 horas ago
Barranco aposta em vitória de Rosa Neide na eleição do diretório estadual do PT neste domingo
- Business17 horas ago
Óleos essenciais são aliados não só para pele e cabelo, mas também contra fungos em frutas