Connect with us

Sustentabilidade

De acordo com o Imea, o preço em MT fechou na média (23/06 a 27/06) de R$ 39,84/sc, queda de 0,79% ante a semana passada – MAIS SOJA

Published

on


O preço do milho no contrato corrente da CME-Group registrou retração de 4,07% no comparativo semanal, sendo cotado na média de US$ 4,14. As cotações do cereal foram pressionadas por uma combinação de fatores, como o clima favorável no cinturão do milho que elevou as expectativas de uma boa safra nos Estados Unidos, e o início da colheita de 2ª safra no Brasil que mantém a perspectiva de uma safra robusta no país.

Além disso, a queda nos preços do trigo e o recuo do petróleo também foram fatores que contribuíram para a retração do preço no mercado internacional ao longo da semana. Esse cenário segue um padrão sazonal, comum neste período do ano, quando as cotações em Chicago, positivas ou negativas, são influenciadas, principalmente, pelas condições das lavouras e desenvolvimento da safra norte-americana e a entrada da safra sul-americana no mercado internacional.

PROGRESSO: com o avanço de 12,99 p.p. na última semana, a colheita do milho em MT atingiu 26,99% da área estimada para a safra 24/25.

RETRAÇÃO: a paridade de exportação para COMPRA PTAX jul/25 caiu 4,79% no comparativo semanal, pautado pela baixa na cotação CME-Group, e fechou na média de R$ 36,16/sc.

VALORIZAÇÃO: O dólar compra Ptax encerrou a semana com alta de 0,30%, influenciado pelo cenário interno, devido às incertezas fiscais no Brasil.

De acordo com o Imea, o preço em MT fechou na média (23/06 a 27/06) de R$ 39,84/sc, queda de 0,79% ante a semana passada

Já o preço mínimo, estabelecido pela Conab, está em R$ 35,91/sc para 2025. Nos últimos meses, foi observado um encurtamento entre o preço MT e o mínimo, devido à desvalorização do preço no estado, resultado da maior produção esperada para a safra 24/25 ante a 23/24.

É importante destacar que, quando o preço médio fica abaixo do PGPM, o governo pode intervir com políticas públicas como leilões para formação de estoque nacional, a fim de assegurar uma remuneração mínima ao produtor, como ocorreu nas safras 16/17 e 22/23.

Com o avanço da colheita a tendência é de pressão no preço em MT e essa continuidade pode acionar esses mecanismos. No entanto, essa atuação depende de decisão política, orçamento disponível e solicitação formal. Por fim, mesmo quando aplicadas, essas medidas nem sempre cobrem todo o excedente necessário.

Confira o Boletim Semanal do Milho n° 854 completo, clicando aqui!

Fonte: Imea



 

FONTE

Autor:IMEA

Site: IMEA

Continue Reading

Sustentabilidade

Chicago/CBOT: Soja fechou de forma mista com fraca demanda antes da colheita – MAIS SOJA

Published

on


Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 29/07/2025
FECHAMENTOS DO DIA 29/07

O contrato de soja para agosto, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de 0,71%, ou $ -7,00 cents/bushel, a $ 981,75. A cotação de setembro fechou em baixa de 0,30% ou $ -3,00 cents/bushel, a $ 989,50. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em baixa de 1,21% ou $ -3,20/ton curta, a $ 261,70, e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em alta de 1,75% ou $ 0,99/libra-peso, a $ 57,54.

ANÁLISE DO MIX

A soja negociada em Chicago fechou de forma mista nesta terça-feira. As cotações da oleaginosa seguem pressionadas pelo bom andamento da safra americana e a falta de demanda externa. O USDA elevou a classificação da soja em boa/excelente qualidade, movimento contrário ao esperado pelo mercado. As incertezas de comerciais, com a expectativa de mais um pedido de prorrogação por 90 dias nas negociações entre EUA e China sobre as questões tarifárias ainda preocupam o mercado.

A redução da compra de soja no novo ano comercial pela União Europeia, tendo o Brasil como principal fornecedor, demonstra o interesse dos países em buscarem outros fornecedores que não os portos americanos. Nesse rearranjo comercial, a Índia comprou um recorde de 150.000 toneladas de óleo de soja da China, enquanto as processadoras chinesas tentam reduzir seus grandes estoques com desconto. “As processadoras de soja chinesas estão enfrentando dificuldades com o excesso de farelo e óleo de soja”, disse um negociante indiano à Reuters. “Para reduzir os estoques, elas estão enviando óleo para a Índia.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
INCERTEZAS QUANTO À CHINA E UNIÃO EUROPEIA (baixista)

A soja fechou com novas quedas hoje em Chicago, onde os traders mais uma vez expressaram preocupação com a falta de demanda chinesa por soja da nova safra americana. Isso ocorre enquanto a extensão da trégua tarifária entre os EUA e a China por mais 90 dias está sendo decidida e enquanto persistem dúvidas sobre as implicações para o comércio agrícola do acordo comercial inicial com a União Europeia, que autoridades francesas descreveram ontem como um “ato de submissão” do bloco a Trump.

EUROPA-IMPORTAÇÕES DE SOJA 37% MENORES (baixista)

Em meio a essas tensões, a Comissão Europeia informou hoje que, até o momento, no ano comercial 2025/2026 — iniciado em 1º de julho — a União Europeia importou 736.447 toneladas de soja, 37% a menos que no mesmo período de 2024. Com 530.393 toneladas, o Brasil liderou as vendas, seguido pelos Estados Unidos com 121.728 toneladas. Enquanto isso, as importações de farelo de soja, que totalizaram 1,21 milhão de toneladas, foram 20% menores que as do ano anterior. O Brasil também lidera a lista de fornecedores nessa área, com 626.039 toneladas, seguido pela Argentina, com 395.925 toneladas.

NEGOCIAÇÕES EUA-CHINA EM ESTOCOLMO (baixista)

Sobre a trégua entre EUA e China, após dois dias de negociações bilaterais em Estocolmo, o Representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer, afirmou que os negociadores de ambos os países provavelmente se reunirão novamente em cerca de 90 dias. “Informaremos o Presidente Trump sobre o processo que empreendemos aqui. Certamente tivemos reuniões construtivas e retornaremos com um relatório positivo. Mas a extensão da trégua caberá ao presidente”, afirmou Greer.

EM CIMA DA SAFRA (baixista)

Em 90 dias, a colheita de soja dos EUA estará quase completa. Até o momento, durante a primeira trégua, a China não reservou uma única tonelada de soja 2025/2026 dos Estados Unidos. É improvável que o mercado sinta alívio com uma nova trégua ou, a rigor, com o avanço em um campo sem gols.

MAIS AMEAÇAS SOBRE A CHINA (baixista)

E, para agravar a atual situação de confusão, o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse hoje ter informado autoridades chinesas que, dada a legislação tarifária secundária dos EUA sobre o petróleo russo sancionado, a China poderia enfrentar altas tarifas da Casa Branca se Pequim continuasse com suas compras de petróleo russo. Buscar acordos enquanto ameaçavam o governo Trump foi útil para eles nas negociações com países como Indonésia e Vietnã, embora não pareça ser o caminho mais lógico para lidar com a China.

AUMENTOS DAS COTAÇÕES DO ÓLEO DE SOJA (altista)

Vale destacar que, como vem ocorrendo desde meados de março, os preços do óleo de soja apresentaram sustentação, encerrando a sessão com alta de US$ 21,83 em relação ao preço de agosto, que fechou o dia em US$ 1.268,52 por tonelada, devido ao aumento esperado na demanda da indústria de biodiesel.

CHINA VENDE ÓLEO DE SOJA PARA A ÍNDIA (baixista)

Com um impacto negativo maior na Argentina e no Brasil do que em Chicago, a Reuters confirmou hoje que a China exportou 150.000 toneladas de óleo de soja para a Índia em uma transação incomum que incluiu descontos significativos em relação aos suprimentos sul-americanos. De acordo com a agência — com base em declarações de traders — o óleo de soja chinês foi oferecido a um valor CIF de US$ 1.140 por tonelada, em comparação com US$ 1.160 para o produto enviado da América do Sul. “Os esmagadores de soja chineses estão lidando com excesso de farelo e óleo. Para reduzir os estoques, eles agora estão enviando óleo para a Índia”, disse à Reuters um representante de comércio internacional de uma empresa sediada em Nova Délhi.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

Continue Reading

Sustentabilidade

Algodão/Cepea: Safra 24/25 se encerra com exportações recordes – MAIS SOJA

Published

on


A safra brasileira 2024/25 de algodão está se encerrando com exportações recordes. Dados da Secex analisados pelo Cepea mostram que, de agosto/24 até a quarta semana de julho/25, o Brasil já embarcou 2,82 milhões de toneladas, volume 5% maior que o escoado em toda a temporada anterior (2,68 milhões de toneladas, até então o recorde da série da Secex).

No mercado interno, levantamentos do Cepea mostram que as cotações do algodão em pluma continuam oscilando, refletindo a “queda de braço” entre agentes. Alguns vendedores demonstram maior flexibilidade quanto aos preços; porém, indústrias ofertam valores ainda mais baixos. Além disso, a dificuldade na aprovação dos lotes disponibilizados também limita a liquidez.

Devido ao atraso na colheita e beneficiamento da temporada 2024/25, pesquisadores explicam que muitos players dão prioridade ao cumprimento de contratos a termo, especialmente porque boa parte foi realizada a preços mais atrativos que os praticados atualmente no spot nacional.

Fonte: Cepea



 

Continue Reading

Sustentabilidade

Dia travado para a soja; confira os números no Brasil e em Chicago

Published

on

O mercado brasileiro de soja registrou negócios mais escassos ao longo do dia, tanto nos portos quanto nas regiões industriais. Segundo Rafael Silveira, analista da consultoria Safras & Mercado, a queda na Bolsa de Chicago (CBOT) aliada à desvalorização do dólar influenciou o recuo dos formadores de preços no mercado físico.

  • Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! 🌱

Apesar da firmeza nos prêmios de exportação, os valores praticados nos portos recuaram. No interior, as ofertas de compra chegaram a superar a paridade, mas os produtores seguem buscando preços mais firmes, concentrando-se também na venda do milho safrinha. Esse cenário resultou em um mercado travado, com poucos negócios durante o dia.

Soja no Brasil:

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 133,00 para R$ 132,00
  • Santa Rosa (RS): caiu de R$ 134,00 para R$ 133,00
  • Rio Grande (RS): caiu de R$ 140,00 para R$ 138,00
  • Cascavel (PR): manteve em R$ 132,00
  • Paranaguá (PR): caiu de R$ 139,00 para R$ 137,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 121,00
  • Dourados (MS): caiu de R$ 121,00 para R$ 120,00
  • Rio Verde (GO): caiu de R$ 122,00 para R$ 120,00

Oleaginosa em Chicago

Os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago fecharam com preços mais baixos na terça-feira, refletindo um cenário de ampla oferta global e arrefecimento da demanda pelo produto americano. As condições das lavouras nos Estados Unidos seguem muito boas, sinalizando uma safra cheia que se soma ao volume recorde da soja sul-americana.

No âmbito financeiro, a valorização do dólar frente a outras moedas afeta a competitividade dos produtos agrícolas americanos, pressionando os contratos futuros para baixo.

USDA

Dados recentes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam melhora nas condições das lavouras: até 27 de julho, 70% estavam em boas a excelentes condições, contra 68% na semana anterior.

Contratos futuros de soja

Os contratos da soja em grão para entrega em agosto fecharam com baixa de 7 centavos de dólar, a US$ 9,81 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,09 1/2, com perda de 2 centavos.

Nos subprodutos, o farelo para setembro caiu US$ 3,00, a US$ 266,40 por tonelada. Já o óleo com vencimento em agosto fechou em 57,54 centavos de dólar, com alta de 0,99 centavo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,39%, cotado a R$ 5,5700 para venda e R$ 5,5680 para compra. Durante a sessão, oscilou entre R$ 5,5588 e R$ 5,6043.

Continue Reading
Advertisement

Agro MT