Sustentabilidade
Investimentos privados, diretos e indiretos para o financiamento do agronegócio serão tema de debate na SNA – MAIS SOJA

Por Larissa Machado / larissamachado@sna.agr.br
A Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) e o SNASH (SNA Startup Hub) irão promover, no dia 05 de novembro, às 10h 30, em sua sede (RJ), um debate sobre a reforma da Resolução CVM 88/2022, que estabelece regras para o financiamento coletivo (crowdfunding) de investimento para pequenas empresas. O evento vai contar com a participação do corpo técnico da Comissão de Valores Mobiliárias (CVM). O presidente da SNA, Antonio Alvarenga, fará a abertura do encontro, que contará ainda com a presença do superintendente de Securitização e Agronegócio da CVM, Bruno Gomes.
O debate é resultado de um Acordo de Cooperação Técnica celebrado no final de 2024 entre a SNA e o Colegiado da CVM com o intuito de é fortalecer o ambiente de fomento e estudos das cadeias do agronegócio, no âmbito do Direito e da Economia, com foco na disseminação do conhecimento sobre as modalidades de acesso do setor ao Mercado de Capitais.
FIAGRO
Diante da crescente necessidade de disponibilidade de capital para o financiamento privado, mediante a ampliação do volume dos recursos ofertados e a redução dos custos de transação, com segurança jurídica e sem burocracia, foi instituído o Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais – FIAGRO, com a promulgação da Lei nº 14.130, de 29 de março de 2021.
A iniciativa permite que pessoas físicas e jurídicas, nacionais e estrangeiras, possam investir no agronegócio brasileiro, cujos recursos financeiros são destinados, isolada ou conjuntamente, a aquisição, entre outros bens, de participações em sociedades que explorem atividades integrantes da cadeia produtiva agroindustrial e imóveis rurais, os quais poderão ser arrendados ou alienados.
A Resolução
Por meio da Resolução CMN nº 4.947, de 30 de setembro de 2021, foi autorizada a operação dos Certificados de Recebíveis do Agronegócio – CRA em moeda estrangeira (cláusula de correção pela variação cambial). A Lei nº 14.130/2021 também inovou ao permitir que os FIAGROs celebrem um contrato de arrendamento que não se subordine às disposições do estatuto da terra, prevalecendo as condições livremente pactuadas pelas partes contratantes; exceto em relação ao prazo para desocupação do imóvel por falta de pagamento, que deverá coincidir com o término da safra já plantada, respeitado o prazo mínimo de 6 (seis) meses e no máximo 1 (um) ano.
Relevância
O diretor jurídico da SNA, Frederico Price Grechi, defende a importância do mercado de capitais para o financiamento privado da cadeia produtiva do agronegócio, inclusive por meio dos investimentos coletivos (crowdfunding) nas sociedades empresárias agrárias de pequeno porte, disciplinada pela Resolução CVM 88 de 2022, que está sendo objeto de revisão.
Fonte: SNA
Sustentabilidade
Semeadura de soja ultrapassa 60% em MT; estado está entre os mais adiantados

O plantio da safra 2025/26 de soja em Mato Grosso atingiu 60,05% da área estimada, conforme boletim divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), com dados de 24 de outubro. Na semana anterior, o índice era de 43,57%. No mesmo período do ano passado, o avanço era de 55,73%.
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Dados da Conab
No Brasil, o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica que o plantio da soja alcançou 21,7% da área total prevista até 18 de outubro, frente a 11,1% na semana anterior. Na comparação anual, o ritmo está 23,3% mais acelerado.
Segundo a Conab, São Paulo lidera o plantio, com 40% da área semeada, seguido por Mato Grosso (39,8%), Paraná (39%), Mato Grosso do Sul (34%), Tocantins (7%), Bahia (6%), Minas Gerais (6%), Goiás (5%) e Santa Catarina (3%).
Sustentabilidade
Chicago fecha em queda na soja por realização de lucros, mas otimismo de acordo limita perdas – MAIS SOJA

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos para grão e óleo, e cotações mais altas para farelo. O mercado foi pressionado por um movimento de realização de lucros frente ao final de semana, Mas as perdas para o grão foram limitadas pelo otimismo em relação ao acordo comercial entre os Estados Unidos e a China. Os presidentes dos dois países se encontram em Coreia do Sul na próxima semana. Na semana, a posição novembro/25 do grão ainda acumulou ganhos de 2,18%.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2025 fecharam com baixa de 3,00 centavos de dólar por bushel ou 0,28%, a US$ 10,41 3/4 por bushel. A posição janeiro de 2026 teve cotação de US$ 10,60 por bushel, recuo de 1,75 centavo de dólar por bushel ou 0,16%.
Nos subprodutos, a posição dezembro de 2025 do farelo fechou com ganho de US$ 1,80 ou 0,61%, a US$ 294,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro de 2025 fecharam a 50,27 centavos de dólar por libra-peso, retração de 0,60 centavo ou 1,17%.
Fonte: Rodrigo Ramos / Agência Safras News
Sustentabilidade
Com vantagens para a pecuária, silo-bolsa ganha espaço na estocagem de silagem no país – MAIS SOJA

Consolidado no armazenamento de grãos, o silo-bolsa vem ganhando espaço na estocagem de silagem, especialmente entre produtores de leite e pecuaristas que operam com confinamento de gado em diferentes partes do país. Atenta a essa tendência, a Pacifil Brasil – empresa de Sapiranga (RS) e referência nacional em soluções de armazenamento agrícola – aposta na expansão para esse mercado, com alto potencial de crescimento. Na comparação com os modelos convencionais de silo-trincheira e silo de superfície, o silo-bolsa tem se destacado por benefícios como o impacto na redução de perdas e na conservação da qualidade da silagem.
Fabricado com polietileno (PE), matéria-prima produzida pela Braskem no Polo Petroquímico de Triunfo, o silo-bolsa é um túnel flexível de alta tecnologia. Além de ser acessível às propriedades rurais de diferentes portes, ser de fácil instalação, exigir baixo investimento, permitir a separação de lotes e ser totalmente reciclável, a solução preserva a silagem armazenada por até 24 meses, por meio de um sistema de embolsamento e compactação que isola o alimento do contato com o oxigênio, garantindo a conservação da matéria verde e a qualidade nutricional ao rebanho.
A performance do silo-bolsa para o estoque de silagem ficou comprovada em estudo de desempenho realizado pela Pacifil Brasil em parceria com a Braskem. Dentro de uma mesma propriedade no Rio Grande do Sul, foram comparados os sistemas de silo trincheira e de superfície com o silo-bolsa. Avaliaram-se os processos de colheita da silagem de milho, passando pelo enchimento e compactação dos silos, e período de armazenagem, extração e fornecimento. Ao final do ciclo, constatou-se que os modelos de silo-trincheira e de superfície apresentaram uma perda de, no mínimo, 15% de silagem, enquanto que com o silo-bolsa este percentual caiu próximo de zero. Com a redução de desperdício na alimentação animal, houve incremento no lucro da propriedade a partir da utilização do silo-bolsa.
“A pecuária de leite e de confinamento exige uma estratégia bem definida por parte do produtor que precisa ter alimento de qualidade o ano todo para oferecer ao rebanho. Diante disso, o silo-bolsa tem se mostrado muito eficiente aos desafios enfrentados pelas propriedades”, destaca o gestor comercial em nível nacional da Pacifil, Harti Lenhardt, que acompanhou a expedição Confina Brasil, da Scot Consultoria, que passou por 12 estados brasileiros nos últimos meses. Segundo Lenhardt, os produtores rurais têm se mostrado muito abertos a receber informações sobre as novas tecnologias envolvendo o estoque de silagem.
A adesão ao silo-bolsa se destaca em diferentes regiões do país. No Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, a solução tem sido uma ferramenta de alta viabilidade para armazenamento de silagem em propriedades leiteiras, diante dos impactos positivos na alimentação das vacas e no consequente volume de leite ordenhado. Já no Centro-Oeste brasileiro, em estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, o silo-bolsa é alternativa em propriedades de confinamento e semiconfinamento de gado de corte, com alta tendência de crescimento.
Sobre a Pacifil Brasil
A Pacifil Brasil investe em tecnologias de ponta e infraestrutura moderna para a fabricação de silos-bolsa para grãos e silagem, que atendem às necessidades do agronegócio brasileiro e de mais de 20 países. As matérias-primas utilizadas pela Pacifil são de alta qualidade, fornecidas pela Braskem, garantindo resistência e durabilidade aos produtos. Desde 2009, a empresa e a petroquímica trabalham juntas no desenvolvimento de resinas termoplásticas visando o aprimoramento da performance dos silos-bolsa. Com uma equipe de especialistas, a Pacifil mantém rigorosos padrões de excelência, assegurando soluções eficazes, seguras e confiáveis para o armazenamento agrícola.
Fonte: Assessoria de Imprensa Pacific Brasil
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