Sustentabilidade
Plantio de arroz no Rio Grande do Sul chega a 38,05% – Irga – MAIS SOJA

A semeadura do arroz no Rio Grande do Sul já alcança 38,05% da área prevista para a Safra 2025/2026, segundo dados atualizados dela Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural do IRGA. Até o momento, foram semeados 350.126,4 ha dos 920.081 hectares de intenção total no Estado.
A Região que mais se aproxima do encerramento da semeadura, é a Zona Sul, que já registra 83,25% da área semeada, ou seja, 130.323,4 hectares. O avanço expressivo é resultado da eficiência dos produtores e das condições climáticas favoráveis registradas nas últimas semanas.
Outro destaque, é o avanço no desempenho da Região da Fronteira Oeste, maior área cultivada com arroz do estado, que vinha com menores índices e na última semana, evoluiu de 3,68% para 34,39%, registrando 93.477 hectares semeados. Um aumento significativo, e de grande importância para os produtores da região que vinham enfrentando longos períodos com chuvas intensas, prejudicando diretamente a qualidade do solo.
Na região da Campanha, os dados indicam 39.639 hectares semeadas, o que representa, 29,22% da intenção. Já na Região Central, são 13,99%, ou seja, 16.886 hectares. O relatório atualizado informa ainda, que na Região da Planície Costeira Interna, os hectares semeados representam 34,85% da intenção, ou seja, 48.950 ha, enquanto na Região da Planície Costeira Externa, são 20.851 hectares, representando 21,97% da intenção de semeadura de arroz.
O Gerente da Dater, Luiz Fernando Siqueira comenta a importância dos dados atualizados, “era uma expectativa muito grande a evolução da semeadura na Fronteira Oeste, considerando a importância da região para o setor, e ficamos satisfeitos em ver que a janela permitiu o trabalho no campo. Ainda temos números a serem alcançados e que irão guiar como será o cenário da safra. Seguimos acompanhando os produtores e em seguida, veremos a conclusão de semeadura na primeira região, na Zona Sul”, pontua Luiz.
As informações são do Irga.
Fonte: Rodrigo Ramos / Agência Safras News
Sustentabilidade
Milho/RS: Condições climáticas favoreceram a semeadura em todo o Estado – MAIS SOJA

O predomínio de tempo seco e de temperaturas amenas, especialmente à noite, favoreceu a cultura de milho durante o período, permitindo o trânsito de máquinas e o avanço na semeadura em todo o Rio Grande do Sul. Contudo, nas regiões Sul e Nordeste, a semeadura está atrasada em relação ao restante do Estado.
Foram semeados 74% do total estimado. De modo geral, as lavouras apresentam desenvolvimento adequado. Estão 98% em estádio vegetativo e 2% em floração.
O estado fitossanitário segue satisfatório. Foi dada continuidade ao manejo das plantas daninhas e à aplicação da adubação nitrogenada de cobertura, especialmente em lavouras em estádio V2 a V4. Em relação a pragas, há incidência expressiva de cigarrinha-do-milho no Alto Uruguai. Já nas demais regiões do Estado, o monitoramento, realizado pela Emater/RS-Ascar em conjunto com os agricultores, indica baixa incidência, sem prejuízos significativos.
Na Safra 2025/2026, a área total alcançará 785.030 hectares, segundo dados iniciais da Emater/RS-Ascar. A produtividade projetada é de 7.376 kg/ha.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ba na Fronteira Oeste, a predominância de tempo mais seco favoreceu a semeadura, diferentemente do período anterior, quando a operação foi prejudicada pelo excesso de chuvas. O manejo fitossanitário para controle de doenças e de insetos também foi beneficiado pelas condições meteorológicas.
Na de Caxias do Sul os índices de umidade no solo foram favoráveis para a evolução da semeadura. Estão semeados 50% do projetado. Nos Campos de Cima da Serra, a semeadura ainda não começou devido às baixas temperaturas do solo, comuns nesta época do ano.
Na de Erechim a semeadura está próxima do fim, e as demais áreas estão em crescimento vegetativo. A sanidade e o aspecto fitossanitário seguem adequados no período.
Na de Frederico Wes phale 100% das lavouras estão em estádio vegetativo. O estado fitossanitário é considerado satisfatório. Ainda há significativa incidência de cigarrinha-domilho e de percevejo, conforme observado nas armadilhas monitoradas pela Emater/RSAscar
Na de Ijuí está baixa a incidência de cigarrinha-do-milho. As condições climáticas do período favoreceram o crescimento das plantas.
Na de Passo Fundo, 10% dos cultivos estão na fase de germinação e 90% em crescimento vegetativo.
Na de Pelotas, em comparação ao período anterior, a semeadura evoluiu pouco, totalizando 6%. A germinação e a emergência dos cultivos estão adequadas.
Na de Santa Rosa as lavouras estão em crescimento vegetativo. Foi efetuado manejo de plantas daninhas em pós-emergência. A presença de cigarrinha-do-milho é considerada baixa, mas há relatos de incidência significativa de percevejo em algumas áreas.
Na de Soledade a semeadura do cedo está finalizada, e as lavouras estão em estágio vegetativo. Prossegue a operação nas áreas intermediárias, ainda incipientes. Há baixa presença de cigarrinha-do-milho, e os produtores fazem aplicação preventiva de inseticidas.
Comercialização (saca de 60 quilos)
O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou 0,63%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 62,06 para R$ 62,45.
Confira o Informativo Conjuntural n° 1889 completo, clicando aqui!
Fonte: Emater RS
Autor:Informativo Conjuntural 1889
Site: Emater RS
Sustentabilidade
ClimaCast – RTC traz atualizações climáticas – MAIS SOJA

Acompanhar as projeções climáticas é essencial para posicionar práticas e estratégias de manejo em culturas agrícolas. De acordo com a atualizações climáticas trazidas por Bárbara Sentelhas em mais um ClimaCast – RTC, os próximos dias devem ser marcados por volumes expressivos de chuvas no Rio Grande do Sul, especialmente a região Noroeste do estado.
Com relação aos fenômenos climatológicos ENSO (El Niño e La Niña), até então, os prognósticos climáticos indicam um resfriamento do Oceano Pacífico Equatorial, demonstrando uma tendência da ocorrência de La Niña, caso continue a queda da temperatura do Pacífico Equatorial.
Figura 1. Probabilidade da ocorrência dos fenômenos ENSO.
De acordo com modelos climatológicos, a maior probabilidade do resfriamento do Pacífico Equatorial tem indicando uma tendência de ocorrência do La Nina, mesmo que, de baixa intensidade e curta duração (figura 2).
Figura 2. Probabilidade de ocorrência dos fenômenos ENSO por diferentes modelos climatológicos.

Caso as projeções se concretizem, o esperado é uma La Niña de baixa intensidade, mas que ainda assim possa impactar o volume de chuvas no Rio Grande do Sul, fato que demanda maior cuidado no posicionamento das culturas de verão. Contudo, conforme destacado por Sentelhas, a presença do La Niña não significa a ausência de chuvas, apenas a redução do volume acumulado para o período no Rio Grande do Sul (anomalia negativa).
Confira abaixo as atualizações climáticas trazidas por Bárbara Sentelhas em mais um ClimaCast – RTC.
Confira as atualizações do canal Rede Técnica Cooperativa – RTC, clique aqui e inscreva-se agora no canal
Referências:
IRI. PREVISÃO ENSO. Columbia Climate School: International Research Institute For Climate And Society, 2025. Disponível em: < https://iri.columbia.edu/our-expertise/climate/forecasts/enso/current/ >, acesso em: 16/10/2025.
Sustentabilidade
Produção brasileira de trigo 25/26 é revisada para cima e deve alcançar 7,5 milhões de toneladas – MAIS SOJA

A estimativa para a produção de trigo na safra 2025/26 no Brasil foi revisada para cima e agora é projetada em 7,5 milhões de toneladas, um avanço de 2% em relação ao levantamento anterior, segundo a StoneX, empresa global de serviços financeiros.
De acordo com o consultor em Gerenciamento de Riscos da companhia, Jonathan Pinheiro, o novo número reflete uma melhora na produtividade dos estados do Sul, com destaque para o Rio Grande do Sul, onde a produção foi elevada para 3,3 milhões de toneladas. “As condições climáticas têm sido favoráveis, com boa umidade nas lavouras gaúchas, o que tem impulsionado o desempenho da safra na região”, afirma o consultor.
Na região Sudeste, embora tenha havido um pequeno corte nas projeções para o estado de São Paulo, em função de um clima mais seco, as perspectivas gerais seguem positivas para a produção no estado.
Com o avanço da colheita nas próximas semanas, a expectativa é que a safra se consolide com um volume semelhante ao registrado no ciclo 2024/25, mesmo diante de uma redução significativa da área plantada em relação ao ano anterior.
No balanço de oferta e demanda, a única alteração relevante foi o reajuste na produção, que impactou diretamente os estoques finais, agora estimados em 528,8 mil toneladas. Ainda assim, o mercado segue atento aos efeitos da taxa de câmbio sobre as operações comerciais.
“A tendência dos últimos meses foi de valorização do real, o que prejudica as exportações brasileiras de trigo. Contudo, mais recentemente, a moeda voltou a se desvalorizar frente ao dólar, o que tende a favorecer a competitividade nacional. Além disso, dependendo do ritmo das exportações, as importações também podem ser influenciadas, diante da necessidade de garantir o abastecimento interno do cereal”, conclui Pinheiro.
Sobre a StoneX
A StoneX é uma empresa global e centenária de serviços financeiros customizados, com presença em mais de 70 escritórios pelo mundo, conectando mais de 300 mil clientes em 180 países. No Brasil, é especialista em desenvolver estratégias de gestão de riscos para proteger o lucro independente da volatilidade do mercado. Também atua em banco de câmbio, inteligência de mercado, corretagem, mercado de capitais de dívida, fusões e aquisições, investimentos, trading e ESG – consultoria de soluções sustentáveis.
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Fonte: Assessoria de Imprensa StoneX
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