Sustentabilidade
Chicago/CBOT: Soja fechou em baixa com estimativa de safra recorde no Brasil pela Conab – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 18/09/2025
FECHAMENTOS DO DIA 18/09
O contrato de soja para novembro fechou em baixa de 0,60% ou $ -6,25 cents/bushel, a $1.037,50. A cotação de janeiro encerrou em baixa de 0,61% ou $ -6,50 cents/bushel, a $1.056,50. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em baixa de 0,32% ou $ -0,90/ton curta, a $ 283,00. O contrato de óleo de soja para outubro fechou em baixa de 1,31% ou $ -0,67/libra-peso, a $ 50,57.
ANÁLISE DA BAIXA
A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta quinta-feira. “Há muitos motivos para adotar um padrão de vendas técnicas agora – escolha o seu. Pressão sazonal da colheita. Outra chance de uma safra recorde no Brasil. Nenhuma venda de safra nova para a China.” Afirmou Ben Potter, analista americano em sua coluna diária.
As vendas para exportação subiram 70,58% no comparativo semanal, mas o principal comprador, a China, segue ausente das listas americanas. Cada semana sem vendas para a China é uma redução no saldo final exportado.
A Conab estimou a produção de soja hoje em 177,67 milhões de toneladas e as exportações de grãos in natura em112,12 milhões de toneladas, valores acima dos 177 e 112 MMT estimados pelo USDA para a safra 25/26.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
OS PRINCIPAIS FATORES DE BAIXA DO DIA (baixistas)
A soja está sendo negociada a preços baixos no pregão diário de Chicago, com fatores influenciando a queda, incluindo preços baixos do óleo; o deslocamento da colheita americana para regiões agrícolas mais importantes; e a prolongada ausência de demanda chinesa, que, apesar do início do calendário, ainda não adquiriu — pelo menos nominalmente — novos grãos dos Estados Unidos. Soma-se atudo isso a confirmação de que o Brasil terá mais uma safra recorde para a oleaginosa na safra 2025/2026.
EUA-EXPORTAÇÕES DENTRO DO ESPERADO (altista)
Sem a presença chinesa, o relatório semanal do USDA sobre as exportações dos EUA hoje variou de neutro a ligeiramente otimista, para o período de 5 a 11 de setembro, visto que reportou vendas de soja 2025/2026 em 923.000 toneladas, acima das 541.100 toneladas do relatório anterior e dentro da faixa estimada pelos produtores do setor privado, que era de 400.000 a 1.500.000 toneladas. O Egito, com 228,4 mil toneladas, foi o principal comprador de soja dos EUA.
EUA-EXPORTAÇÕES DE FARELO E ÓLEO (altistas)
As vendas de farelo ficaram em 31.151 toneladas para o ano fiscal atual, com 151.344 toneladas para 2025/26, na faixa de 0 a 400.000 toneladas estimadas. Já as de óleo de soja totalizaram 22.367 toneladas, no média das estimativas comerciais de reduções líquidas de 5.000 toneladas e vendas de 41.000 toneladas.
BRASIL/CONAB-PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO MAIORES (baixistas)
Em sua primeira projeção para a safra 2025/2026 no Brasil, a Conab estimou hoje a produção de soja em 177,67 milhões de toneladas e as exportações de soja in natura em 112,12 milhões de toneladas, acima das 171,47 e 106,66 milhões de toneladas previstas para o ciclo atual e em comparação com as 175 e 112 milhões de toneladas previstas pelo USDA, respectivamente. Segundo a agência brasileira, a área plantada aumentaria de 47,35 para 49,08 milhões de hectares, enquanto a produtividade permaneceria praticamente inalterada, variando de 3.621 a 3.620 quilos por hectare. Em relação às exportações de subprodutos, a Conab projetou um aumento nas vendas de farelo, de 23,60 para 24,80 milhões de toneladas, mas manteve os embarques de óleo inalterados em 1,40 milhão de toneladas.
IGC REDUZ PRODUÇÃO MUNDIAL (altista)
O Conselho Internacional de Grãos (IGC) reduziu hoje o volume da produção global de soja para 2025/2026 de 430 para 429 milhões de toneladas em seu relatório mensal de estimativas agrícolas, ficando um pouco acima dos 428 milhões de toneladas da temporada 2024/2025. Enquanto isso, o consumo para a nova safra agrícola aumentou de 430 para 431 milhões de toneladas, em comparação com 416 milhões de toneladas na safra anterior.
EUA-AGRICULTORES AMERICANOS DEVERÃO RECEBER MAIS DE US$ 40 BILHÕES DE AJUDA (altista)
O governo federal americano deve gastar mais de US$40 bilhões em pagamentos aos agricultores em 2025, o segundo maior valor desde 1933, de acordo com dados do USDA. E estão pedindo mais US$ 23 bilhões. A soma quase recorde é alimentada por desastres ad-hoc e ajuda econômica aprovada pelo Congresso em dezembro passado. “Os agricultores estão passando por um dos piores momentos econômicos, creio eu, de toda a minha vida”, disse o presidente republicano do Comitê de Agricultura da Câmara, Glenn Thompson, da Pensilvânia, acrescentando que a necessidade de ajuda cresceu e que ele espera aprovar alguma assistência em um pacote de gastos agrícolas ainda este ano. O Congresso está atrasado há vários anos na aprovação de uma lei agrícola.
Fonte: T&F Agroeconômica
Sustentabilidade
Chicago/CBOT: A soja fechou de forma mista poucas notícias sobre compras da Chin – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 11/11/2025
FECHAMENTOS DO DIA 11/11
O contrato de soja para novembro fechou em baixa de 0,25% ou $ -2,75 cents/bushel, a $1113,25. A cotação de janeiro encerrou em baixa de 0,24% ou $ -2,75 cents/bushel, a $1127,25. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em baixa de 0,97% ou $ -3,1/ton curta, a $ 316,9. O contrato de óleo de soja para dezembro fechou em alta de 1,03% ou $ 0,52/libra-peso, a $ 51,10.
ANÁLISE DO MIX
A soja negociada em Chicago fechou de forma mista nesta terça-feira. Após um começo de sessão em forte baixa, as cotações da oleaginosa conseguiram se recuperar em fecharam perto da estabilidade, com perdas nos contratos mais curtos e pequenos ganhos nos mais longos. A ausência de notícias de compras Chinesas de soja americana, enquanto o mercado permanece aquecido no Brasil preocupa os produtores e exportadores nos EUA.
O fato é que com a recente alta, a soja americana ficou cara para a exportação, onde países que já não buscavam soja no Brasil retornaram aos nossos portos. Apenas o produtor americano está vendendo grandes volumes de soja, liberando seus armazéns. O mercado está começando a se ajustar esperando o relatório WASDE desta sexta-feira.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
FALTA DE CONFIRMAÇÃO DA CHINA COMEÇA A PRESSIONAR COTAÇÕES (baixista)
A falta de notícias sobre as compras de soja americana pela China pode começar a pressionar o mercado, já que atingir a meta de vendas de 12 milhões de toneladas até o final de 2025 pode se tornar difícil.
CHINA COMPRA VÁRIOS PRODUTOS BRASILEIROS E NADA DOS EUA (altista para o Brasil, baixista para CBOT)
A Reuters informou que a estatal chinesa Cofco assinou contratos para a compra de soja, óleo de soja, óleo de palma e outros produtos agrícolas brasileiros, totalizando um volume de quase 20 milhões de toneladas e um valor superior a US$ 10 bilhões. “Contratos com empresas como ADM, Bunge, Cargill e Louis Dreyfus foram assinados na semana passada na Exposição Internacional de Importação da China, em Xangai, informou a Cofco Oils & Oilseeds em um comunicado em sua conta oficial no WeChat. O comunicado não mencionou produtos agrícolas dos EUA”, detalhou a Reuters.
CHINA REDUZ PRODUÇÃO DE SOJA (altista)
O relatório CASDE, da China, reduziu a produção de soja para 20,9 milhões de toneladas, mantendo as importações em 95,8 milhões de toneladas, refletindo a menor demanda do setor suíno.
SOJA BRASILEIRA É MAIS COMPETITIVA (altista para o Brasil, baixista para CBOT)
Os processadores chineses continuam a preferir a soja brasileira, que é mais competitiva em termos de preço e tarifas. A diferença tributária — 13% para a soja americana e 3% para a soja brasileira — mantém o Brasil como o principal fornecedor.
EUA DEPENDEM DA CHINA (baixista)
Analistas do setor privado alertam que os EUA dependerão do retorno da China como compradora, embora, por ora, a demanda permaneça focada na soja brasileira, que oferece preços FOB consideravelmente mais baixos até julho.
À ESPERA DO WASDE (altista)
O mercado aguarda o relatório WASDE do USDA na sexta-feira, que pode incluir uma redução na produtividade da soja.
Fonte: T&F Agroeconômica
Sustentabilidade
Algodão/Cepea: Exportações brasileiras da pluma seguem intensas – MAIS SOJA

As exportações brasileiras de algodão estão intensas. Em outubro, o volume embarcado foi o maior para o mês e o segundo maior de 2025 (abaixo apenas do de janeiro). Segundo pesquisadores do Cepea, as vendas externas têm sido favorecidas pelos avanços do beneficiamento e do escoamento do amplo excedente interno e pelo preço mais atrativo que o praticado no spot nacional.
Na parcial de 2025 (até a primeira semana de novembro), a quantidade exportada pelo Brasil (de 2,326 milhões de toneladas) já está acima do volume escoado nos 12 meses de anos anteriores, com exceção de 2024, quando chegou em 2,77 milhões de toneladas foram embarcadas – dados da Secex. No entanto, pesquisadores do Cepea indicam que, considerando-se o intenso ritmo diário das exportações nacionais neste mês de novembro, é muito provável que o volume total a ser escoado em 2025 supere o do ano passado, se configurando como um novo recorde anual.
Fonte: Cepea
Autor:Cepea
Site: CEPEA
Sustentabilidade
Produtores rurais têm direito à suspensão de dívidas em caso de perda de safra, reafirma decisão judicial do TJRS – MAIS SOJA

Produtores rurais que enfrentam frustração de safra ou prejuízos climáticos comprovados têm respaldo legal para suspender as cobranças, a apreensão de maquinário agrícola e manter o nome limpo do produtor até a análise definitiva do processo judicial. A interpretação foi reafirmada pela Justiça em uma decisão concedida recentemente (04/11), que determinou a suspensão imediata da cobrança de um financiamento agrícola e a exclusão do produtor dos cadastros de inadimplentes, evitando apreensões ou penhoras durante o processo.
Para o advogado Rafael Caferati, especialista em Direito Agrário e do Agronegócio, Direito Bancário e Direito Securitário, o caso é emblemático e traz um retorno da segurança jurídica para todo o setor: “A decisão reconhece que o produtor não pode ser penalizado quando há perdas comprovadas na produção. A lei garante o direito de prorrogar a dívida rural nesses casos e os bancos têm a obrigação de respeitar esse direito, mas é importante que alguns requisitos sejam preenchidos”, explica Caferati.
No processo em questão, o produtor apresentou laudos agronômicos que comprovaram as perdas e havia feito pedido administrativo de prorrogação, negado pelo banco antes do ajuizamento da ação. A Justiça acolheu os argumentos do produtor rural e garantiu a tranquilidade para continuar a produção enquanto o mérito é analisado.
Segundo Caferati, decisões como essa representam um importante recado para o sistema financeiro e um alento para quem vive do agro: “O produtor precisa de estabilidade para produzir e honrar seus compromissos. Quando as instituições financeiras e cooperativas deixam de considerar as condições climáticas e produtivas, a Justiça se torna o único caminho para restabelecer o equilíbrio contratual”, afirma.
O advogado reforça que cada caso deve ser analisado individualmente, com base em documentos técnicos e na legislação rural vigente.“Nosso escritório segue à disposição para avaliar situações semelhantes e garantir que os direitos dos produtores estejam bem informados e sejam respeitados, especialmente diante das instabilidades climáticas que afetam o agronegócio brasileiro”, conclui Caferati.
Nota: Rafael Caferati é advogado especialista em Direito Agrário, Bancário, Securitário e Consumidor, com atuação no escritório Jobim Advogados.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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