Sustentabilidade
NOTA OFICIAL: MP da Renegociação de Dívidas de Produtores – MAIS SOJA

A Associação Brasileira dos Produtores de Soja manifesta preocupação com a posição do Governo Federal de editar uma Medida Provisória (MP) nos próximos dias para negociar CPRs e parcelas de custeios e investimentos rurais de produtores que sofreram com frustrações de safra por problemas climáticos entre 2020 e 2025.
Recentemente o Governo se posicionou de forma contrária ao PL 5122 de 2023 que endereçava a renegociação, já apontando a previsão orçamentária e critérios de corte, de forma a alcançar realmente os maiores atingidos pelos problemas climáticos, entre eles produtores do RS, Oeste do PR e Sul do MS, embora também contemplasse outros produtores que também tiveram frustrações semelhantes.
A proposta presente no PL 5122 de 2023 foi elaborada tecnicamente com a definição das condições de limites de volume de dívidas a serem renegociadas por produtor, taxa de juros e a carência e prazos mínimos necessários para dar condição aos produtores conseguirem se manter na atividade e pagar as parcelas. A forma de garantir juros compatíveis com a necessidade do agricultor, com os prazos de mais de 10 anos, seria captar recursos do Fundo Social do Pré-Sal, todos devolvidos ao fundo pelos agricultores, à medida que fossem pagas as parcelas.
Entretanto, a alternativa proposta pelo Governo a ser colocada na MP traz limites de recursos com juros compatíveis com a necessidade muito menores do que a condições previstas no PL, deixando a maior parte das dívidas e produtores a serem prorrogadas em condições de renegociação iguais às do mercado a juros livres. Ou seja, algo inviável.
Neste sentido, embora seja positiva a disposição do Governo de editar a MP, a Aprosoja Brasil teme que a iniciativa seja inócua e, portanto, ainda seja necessária a tramitação e discussão do PL 5122 de 2023, como forma de busca de recursos com um custo financeiro menor do que aqueles oferecidos atualmente no mercado, a juros de mais de 20% ao ano.
Seguiremos buscando melhores condições de renegociação para os produtores do RS e de todo o Brasil que necessitam de um fôlego após as intempéries climáticas e o choque de custos e preços pós pandemia.
Um setor estratégico que gera um crescimento constante do PIB deve ser levado a sério e atendido em suas necessidades. Padecendo o agro, todo o Brasil padece junto. Precisamos de um olhar mais cuidadoso do Governo Federal com os nossos agricultores.
Fonte: Aprosoja Brasil
Sustentabilidade
Arroz/CEPEA: Preços são os menores desde jan/22 – MAIS SOJA

A média do Indicador do arroz em casca CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros, pagamento à vista) encerrou a primeira semana de setembro em R$ 66,52/sc, a menor desde jan/22, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI). Pesquisadores do Cepea explicam que, apesar do bom desempenho das exportações – em agosto, o volume embarcado foi o maior em quase dois anos –, o recorde de produção da safra 2024/25 mantém elevado o excedente interno e pressiona as cotações, cenário reforçado pela estabilidade do consumo e pela menor competitividade do cereal no mercado externo.
Segundo compradores consultados pelo Centro de Pesquisas, a comercialização do arroz beneficiado segue restrita, limitando a valorização da matéria-prima. Muitas indústrias têm priorizado grãos já depositados em unidades de beneficiamento, evitando compras externas. Do lado da oferta, alguns produtores mantêm estoques na expectativa de preços melhores, enquanto outros mostram maior interesse em negociar. Ainda assim, nem a proximidade do período de preparo do solo para a nova safra, nem a necessidade de aquisição de insumos têm levado orizicultores a acelerar vendas.
Fonte: Cepea
Autor:Cepea
Site: Cepea
Sustentabilidade
Algodão/CEPEA: Indicador cai ao menor patamar em mais de dois anos – MAIS SOJA

Os preços do algodão em pluma iniciaram setembro com quedas mais frequentes e intensas, operando abaixo de R$ 3,80/lp, patamar que não era observado há mais de dois anos, conforme aponta levantamento do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão vem dos avanços da colheita e do beneficiamento da safra 2024/25, que ampliam a disponibilidade de lotes, além da maior flexibilidade de parte dos vendedores, sobretudo daqueles que precisam se capitalizar.
As desvalorizações externa e do dólar também reforçam o movimento de baixa no mercado doméstico. Com as quedas constantes, muitos vendedores optaram por se afastar do spot nacional e priorizar o cumprimento de contratos a termo, que, por sua vez, foram realizados a valores mais atrativos que os atuais. Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que compradores têm atuado com cautela, realizando aquisições pontuais. Além disso, algumas indústrias estão abastecidas e/ou recebem matéria-prima de programações que atendem às necessidades imediatas.
Fonte: Cepea
Autor:Cepea
Site: Cepea
Sustentabilidade
Chicago/CBOT: Soja fechou em baixa apesar da deterioração das lavouras americanas – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 09/09/2025
FECHAMENTOS DO DIA 09/09
O contrato de soja para novembro fechou em baixa de 0,24% ou $ -2,50 cents/bushel, a $1.031,25. A cotação de janeiro encerrou em baixa de 0,21% ou $ -2,25 cents/bushel, a $1.050,50. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em alta de 2,06% ou $ 5,80/ton curta, a $ 287,70. O contrato de óleo de soja para outubro fechou em baixa de 2,06% ou $ -1,05/libra-peso, a $ 49,93.
ANÁLISE DA BAIXA
A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. As cotações da oleaginosa voltaram a cair apesar da deterioração das lavouras apontadas pelo USDA no dia anterior, após o fechamento da sessão. A ausência da China dos relatórios de compras oficiais é assunto constate em diversas colunas de analistas americanos. Apesar de acomodações do mercado, como o aumento de vendas para o Egito no período, a perda de mercado no maior importador de soja mundial preocupa os exportadores.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-O EMBATE DE DOIS LOBIES PODEROSOS (baixista)
A soja está sendo negociada em leve baixa no pregão diário de Chicago devido à falta de compras chinesas de soja nova, o que está deixando os investidores inquietos, e à queda no preço do petróleo, que está reagindo negativamente a um projeto de lei que seria apresentado hoje por legisladores republicanos para impedir que a Agência de Proteção Ambiental (EPA) reatribua as obrigações de mistura de combustíveis renováveis de pequenas refinarias isentas do corte para refinarias maiores. Se a iniciativa mencionada for bem-sucedida, poderá gerar excedentes indesejados de biodiesel e etanol. Isso mais uma vez coloca o poderoso lobby do petróleo contra o igualmente poderoso lobby agrícola nos estados do Centro-Oeste.
EUA-POSSIBILIDADE DE SAFRA MENOR (altista)
O limite para a queda é a deterioração das safras americanas, alimentando especulações sobre um volume de colheita menor do que o esperado pelo USDA em agosto (que publicará seu novo relatório mensal na sexta-feira), e a seca contínua em grande parte do cinturão da soja/milho.
EUA-DETERIORAÇÃO DAS SAFRAS (altista)
Ontem, o USDA reduziu a proporção de soja em boas/excelentes condições de 65% para 64%, ficando abaixo dos 65% para o mesmo período em 2024, mas acima da média de 63% prevista pelos produtores do setor privado. Os dois principais estados produtores, Illinois e Iowa, têm 54% e 76% de suas lavouras em boas/excelentes condições (53% e 77% na semana anterior), em comparação com 70% e 78% no mesmo período em 2024, respectivamente. 97% da soja está formando vagens e 21% das lavouras estão perdendo folhas. Na próxima semana, o USDA divulgará seus primeiros dados sobre o andamento da colheita, que já está em andamento nos estados do Sul.
CHINA-IMPORTAÇÃO MAIOR (altista)
Segundo dados da Administração Aduaneira Nacional da China, o país importou 12,28 milhões de toneladas de soja em agosto, acima dos 11,70 milhões de toneladas de julho, dos 12,14 milhões de toneladas do mesmo mês em 2024 e dos 11 milhões de toneladas esperados, em média, por investidores privados. A maior parte desse volume tem origem no Brasil. As importações chinesas nos primeiros oito meses do ano totalizaram 73,31 milhões de toneladas, acima dos 70,50 milhões de toneladas do mesmo período do ano passado.
EUA BUSCAM DESTINOS ALTERNATIVOS (altista)
Em busca de destinos alternativos para a soja, os Estados Unidos estão aumentando sua presença no Egito, país que, segundo o USDA, deve importar 4,50 milhões de toneladas da oleaginosa no ano comercial 2025/2026. Nesse sentido, a publicação alemã Oil World, especializada nos mercados de oleaginosas e óleos vegetais, informou que as vendas de soja dos EUA para o Egito mais que dobraram neste ano, atingindo 2,20 milhões de toneladas, conquistando participação de mercado do Brasil e da Ucrânia. Com essa aceleração nas importações, o Egito acumulou compras totais de soja neste ano de 2,90 milhões de toneladas, representando um aumento de mais de um milhão de toneladas em relação ao mesmo período de 2024.
Fonte: T&F Agroeconômica
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