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Produtores de cafés especiais querem renegociar contratos futuros por causa do tarifaço

O tarifaço tem causado preocupação entre produtores de cafés especiais. De acordo com a Associação de Cafés Especiais, produtores estão estudando renegociar contratos futuros.
“Alguns operadores do mercado já vê buscando entender e renegociar contratos futuros, buscando repartir parte dessas tarifas com alguns e produtores es exportadores e cooperativas, de modo a impactar de maneira diminuída o consumidor americano. A BSCA continua a trabalhar junto ao governo americano e às entidades americanas e brasileiras, no sentido de diminuir os impactos negativos da entrada em vigor da tarifa de mais 40% sobre o café especial brasileiro”, afirma Vinicius Estrela, diretor executivo da BSCA.
Maior comprador
Os EUA são o maior comprador de café do brasileiro e o Brasil é responsável por cerca de 30% das importações de café verde norte-americanas. Por conta desses números, analistas do mercado avaliam que apesar de ter ficado fora da lista de quase 700 exceções, o café deve ficar isento da taxa de 50% em breve.
“O fato de o café não ter entrado na lista causou muita surpresa, porque não faz sentido dentro do atual cenário. O principal prejudicado com a imposição da tarifa é o consumidor norte-americano. O Brasil representa cerca de 30% das importações de café verde pelos Estados Unidos. Ou seja, o impacto é significativo. É o maior fornecedor, e essa substituição por outro país não pode ser feita rapidamente, ao menos não com o mesmo volume que o Brasil exporta. Diante disso, existe uma perspectiva concreta de que, nas próximas semanas, o café passe a integrar a lista de exceções”, afirma Gil Barabacque, analista de mercado da Safras & Mercado.
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Terceira temporada do reality Master Mecanic estreia amanhã no Canal Rural

A terceira temporada do Master Mecanic, reality que valoriza mecânicos do agro, estreia nesta sexta-feira (17) e traz provas com equipamentos de última geração, histórias inspiradoras e muita competição.
Seis mecânicos de Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso disputam a temporada. Eles foram selecionados após treinamento técnico, entrevistas e avaliação de perfil e competem em duplas sorteadas.
Segundo a jurada e fundadora da Escola do Mecânico, Sandra Nalli, a competição é disputada em três duplas: branca, vermelha e cinza. As duplas são formadas por participantes que não se conhecem. Ao longo das provas, fica evidente como a colaboração e entre os dois profissionais impactam diretamente no resultado.
A competição é dividida em três fases: inspeção da máquina na concessionária, preparação para entrega ao cliente e manutenção em campo diante de problemas simulados e conhecimento técnico e reparação de danos.
“O sistema Liquid Logic, garante ao produtor perfeita aplicação, conseguindo recuperar o produto que está depositado nas mangueiras, trazendo uma rentabilidade e também sustentabilidade podendo colocar o produto e despejar numa área apropriada”, afirma o coordenador de marketing da Massy Ferguson, João Vitor Dombroski.
Estreia
A avaliação dos competidores ficará a cargo de uma banca formada por especialistas do setor com apresentação realizada pela apresentadora, Marcela Rafael.
A estreia ocorre amanhã às 6h30 no Canal Rural, com reprise do primeiro episódio disponível hoje às 20h no YouTube da Massy Ferguson e no site oficial do Master Mecanic.
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Dia Mundial da Alimentação reforça papel do agro na segurança alimentar

O Dia Mundial da Alimentação, celebrado nesta quarta-feira (16), destaca a importância da produção sustentável e da segurança alimentar. Criada em referência à fundação da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), a data completa 80 anos em 2025 com o tema “De mãos dadas por uma alimentação melhor e um futuro melhor”.
O objetivo é estimular a cooperação entre governos, produtores e empresas para erradicar a fome e garantir acesso a alimentos saudáveis. Mesmo com avanços, milhões de brasileiros ainda enfrentam insegurança alimentar, reforçando a urgência do tema no país.
Sendo assim, neste Dia Mundial da Alimentação, o setor agropecuário é lembrado como parte essencial da resposta para alimentar o mundo sem esgotar os recursos naturais.
Sistemas alimentares no centro da agenda climática
A agricultura responde por cerca de 10% do PIB global e um terço dos empregos no mundo. Ao mesmo tempo, é responsável por parte significativa das emissões de gases de efeito estufa e do consumo de água. Essa combinação de abundância e escassez coloca os sistemas alimentares como parte do problema e, ao mesmo tempo, da solução climática.
“Sem transformar a forma como produzimos, será impossível cumprir a meta de limitar o aquecimento global a 1,5ºC”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS.
Além disso, ele ressalta que a COP30, marcada para 2025 em Belém (PA), será uma oportunidade histórica. “Pela primeira vez, uma grande economia agrícola sediará uma conferência do clima, dando voz a agricultores e pecuaristas nas negociações internacionais”, acrescenta.
Práticas sustentáveis mostram resultados no campo
No Brasil, sistemas integrados de lavoura, pecuária e floresta ocupam 17 milhões de hectares, permitindo até três safras anuais e recuperação de solos degradados. Um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da consultoria OCBio revelou que quase um terço das fazendas analisadas removeu mais carbono do que emitiu.
“O desafio agora é ampliar essas soluções, garantindo que pequenos produtores tenham acesso a tecnologia e crédito, e que práticas sustentáveis sejam recompensadas”, afirma Tomazoni.
Segundo o executivo, iniciativas de assistência técnica, como os Escritórios Verdes, já atenderam mais de 20 mil propriedades desde 2021, promovendo produtividade e adequação ambiental.
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Em dia lento, apenas uma região apresenta aumento nas cotações de soja; saiba qual

O mercado brasileiro de soja seguiu em ritmo lento nesta quinta-feira (16). De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado, Rafael Silveira, os produtores da oleaginosa seguem focados nos trabalhos de plantio após o retorno das chuvas ao Centro-Oeste.
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Silveira destacou que os preços do físico não mudaram muito, refletindo a bolsa em leve alta, dólar com pequeno recuo e prêmios praticamente estabilizados. Ele observa que a semana permanece travada, com spread elevado entre comprador e vendedor e baixa movimentação na safra nova.
Saiba os preços da soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): manteve em R$ 133,00
- Santa Rosa (RS): manteve em R$ 134,00
- Cascavel (PR): manteve em R$ 134,00
- Rondonópolis (MT): manteve em R$ 126,00
- Dourados (MS): manteve em R$ 126,00
- Rio Verde (GO): caiu de R$ 126,00 para R$ 125,00
- Paranaguá (PR): subiu de R$ 138,50 para R$ 139,00
- Rio Grande (RS): manteve em R$ 139,50
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja fecharam em alta nesta quinta-feira na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado estendeu o movimento de recuperação esboçado no final da quarta-feira. O esmagamento acima do esperado em setembro e a fraqueza do dólar frente a outras moedas asseguraram a elevação.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) informou que o esmagamento de soja atingiu 197,863 milhões de bushels em setembro, ante 189,810 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 186,340 milhões. Em setembro de 2024, foram 177,320 milhões de bushels.
A Associação indicou ainda que os estoques de óleo de soja americanos em setembro somaram 1,243 bilhão de libras, ante o esperado de 1,220 bilhão. No mês anterior, foram 1,245 bilhão de libras. Em setembro do passado, atingiram 1,066 bilhão de libras.
Contratos futuros de soja
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 4,25 centavos de dólar a US$ 10,10 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,28 1/2 por bushel, com elevação de 4,25 centavos de dólar.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 1,00 ou 0,36%, a US$ 276,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 50,87 centavos de dólar, com ganho de 0,07 centavo ou 0,13%
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,37%, sendo negociado a R$ 5,4418 para venda e a R$ 5,4398 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4215 e a máxima de R$ 5,4580
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