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após leve reação, preços voltam a cair

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Após um leve movimento de reação, as cotações domésticas do milho voltaram a cair na última semana. É isso o que apontam os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). 

Segundo o centro de pesquisas, a pressão veio sobretudo da ausência de consumidores, que aguardam maiores desvalorizações com os avanços da colheita de segunda safra. Além disso, as exportações estão menores em relação ao ano passado e ainda muito distantes do estimado pela Conab. 

Apesar do atraso frente ao ano anterior na média nacional, algumas praças dos estados de Mato Grosso e Goiás têm apresentado bom ritmo de colheita e produtividades elevadas, aumentando de forma pontual a oferta disponível para negócios, ainda conforme explicam os pesquisadores. 

Quanto às exportações, dados da Secex analisados pelo Cepea mostram que, de fevereiro até a quarta semana de julho, o volume embarcado limitou-se a 4,3 milhões de toneladas, ante os 7 milhões enviados no mesmo período de 2024 e ainda bem distante das 34 milhões projetadas pela Conab até janeiro/26.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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Exportação mundial de café em junho aumenta 7,35%

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A exportação mundial de café alcançou 11,69 milhões de sacas de 60 kg em junho, o nono mês da safra 2024/25. O volume corresponde a um aumento de 7,35% na comparação com igual mês de 2024 (10,89 milhões de sacas).

Os números fazem parte de relatório mensal da Organização Internacional do Café (OIC). No acumulado dos nove meses do ano comercial, os embarques somaram 104,14 milhões de sacas, recuo de 0,2% ante igual período do ciclo 2023/24, quando totalizaram 104,33 milhões de sacas.

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Nos 12 meses encerrados em junho de 2025, a exportação de arábica totalizou 85,66 milhões de sacas, ante 82 milhões de sacas em igual período do ano anterior, aumento de 4,46%. Já o embarque de robusta aumentou 1,73% na mesma comparação, de 52,1 milhões para 53 milhões de sacas.

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Haja casaco! Nova frente fria traz chuva e derruba temperaturas no Brasil; saiba onde

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O produtor de soja pode esperar, nos próximos dias, uma condição muito parecida com o que já vem sendo observado: chuvas concentradas nas extremidades do país e tempo seco no centro. A instabilidade climática permanece no Sul e em partes de Mato Grosso, reflexo da nova frente fria que começou a se deslocar na sexta-feira (1º) e avança lentamente em direção ao Sudeste.

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Nesta terça-feira (6), há previsão de chuva no sul de Mato Grosso do Sul, mas os volumes não são suficientes para repor a umidade do solo em áreas onde ainda há déficit hídrico. No Sul do Brasil, a instabilidade pode interromper momentaneamente atividades de manejo nas lavouras, especialmente no Rio Grande do Sul.

Tempo no Sul

Outro destaque é a queda nas temperaturas no Sul com a chegada da massa de ar frio. Há previsão de geada na Campanha Gaúcha na manhã de terça-feira, com risco pontual para cultivos mais sensíveis, embora, no geral, as lavouras de inverno já estejam em estágios mais tolerantes ao frio. Mesmo durante a tarde, os termômetros não sobem muito nessa região, ao contrário da metade norte do país, que segue sob forte calor.

Sol e altas temperaturas

Nas áreas centrais do país, o cenário segue com sol predominante e temperaturas elevadas durante as tardes. Já o litoral de Alagoas e Pernambuco, além do interior do Amazonas, são regiões que devem registrar temporais isolados.

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Conhecimento e tecnologia impulsionam o milho no nordeste: de 15 para 150 sc/ha

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No coração do nordeste, o projeto Prospera vem transformando a realidade de milhares de pequenos produtores que vivem do milho. Com conhecimento e tecnologia quem colhia pouco, hoje multiplica a produção por 10. 

A iniciativa nasceu da constatação de uma divergência de cerca de 2 milhões de hectares entre os dados de área plantada informados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pela indústria. Boa parte desse volume estava associada à agricultura de subsistência, com práticas tradicionais e baixa inserção tecnológica. 

“Quando começamos a investigar, vimos que esses agricultores estavam fora do radar da assistência técnica, usando sementes salvadas e práticas defasadas”, explica Alexsandro Mastropaulo, gerente de projetos estratégicos da Corteva e um dos idealizadores do projeto. 

Conforme Alexsandro, ao projeto Mais Milho, do Canal Rural Mato Grosso, foi a partir desse diagnóstico que o grupo decidiu iniciar as ações no Nordeste, região onde predominam pequenas propriedades e baixos índices de produtividade.

Atualmente, o Prospera atua em cinco estados do Brasil como Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, e já capacitou mais de 16 mil agricultores.

A média de produtividade nessas áreas, que era de cerca de 15 sacas por hectare, em muitos casos ultrapassa hoje a marca de 150 sacas, mesmo em lavouras de sequeiro e com chuvas mal distribuídas.

O recorde registrado foi de 184 sacas por hectare no município de Tianguá (CE), a uma altitude de apenas 100 metros.

Apesar do avanço, o projeto enfrenta um entrave comum à agricultura familiar: o financiamento. “Hoje, insumos, sementes e equipamentos já estão disponíveis no mercado local. O que falta é o crédito. Muitos produtores não têm documentação regularizada, e ainda há desconfiança por parte das instituições financeiras em relação à viabilidade econômica da cultura na região”, afirma Alex.

Segundo dados do Intituto Brasileiro de Geografia e Estátisca (IBGE), existem cerca de 500 mil propriedades produtoras de milho nesses estados nordestinos. No entanto, a maioria opera em regime de subsistência, vendendo apenas parte da colheita. Muitos agricultores passaram a adotar melhores práticas após os treinamentos, ainda que sem acesso direto ao suporte técnico continuado.

“Tem produtor que ainda planta com matraca, mas já sabe escolher melhor a semente. É um avanço”, destaca.

A expectativa do projeto é que, com políticas públicas de crédito agrícola mais acessíveis e voltadas à realidade do pequeno produtor nordestino, a região possa se consolidar como um novo polo de produção de milho no país.

“Tem solo, tem clima, tem gente disposta. Falta vontade política para fazer esse produtor acessar o crédito e evoluir. O potencial produtivo está claro. Agora, é preciso apostar nisso com seriedade”, conclui. 

+Confira mais notícias do projeto Mais Milho no site do Canal Rural

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