Sustentabilidade
Brasil deve iniciar semana com cautela nos negócios de milho – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de milho deve iniciar a semana com cautela nas negociações, avaliando o avanço da colheita da safrinha e os principais formadores de preço operando em direções contrárias. Enquanto a Bolsa de Chicago recua, o dólar sobe frente ao real, podendo travar a comercialização do cereal.
O mercado brasileiro de milho ficou travado de negócios nesta sexta-feira. Agentes mantiveram a cautela ao longo do dia, acompanhando a volatilidade do dólar, com noticiário nacional e internacional envolvendo tarifas. Em várias localidades do país, como em São Paulo e no Paraná, consumidores atuam com pouca força nas negociações, na expectativa de preços mais fracos em breve, com as colheitas avançando regionalmente, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Allan Maia.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 66,50/70,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 66,00/69,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 57,00/58,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 57,00/60,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 64,00/66,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 67,00/70,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 56,00/58,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 52,00/54,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 51,00/54,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos com vencimento em setembro de 2025 operaram cotados a US$ 3,97 1/4 por bushel, baixa de 2,25 centavos, ou 0,56% em relação ao fechamento anterior.
* O mercado foi pressionado pelo quadro fundamental de uma ampla oferta global, corroborado pela expectativa de boas produções nos Estados Unidos e na América do Sul. O clima nas regiões produtoras norte-americanas também atuou como fator negativo às cotações, com o avanço do dólar frente a outras moedas complementando a baixa. Além disso, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulga ainda hoje seu relatório semanal sobre as condições das lavouras no país.
* Na sexta-feira (25), os contratos com entrega em setembro de 2025 fecharam com baixa de 0,56%, ou 2,25 centavos, cotados a US$ 3,99 1/2 por bushel. Os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com recuo de 1,75 centavo, ou 0,41%, cotados a US$ 4,19 por bushel.
CÂMBIO
* O dólar comercial opera em alta de 0,23%, cotado a R$ 5,5748. O Dollar Index registra valorização de 0,54% a 98,17 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços mistos. Xangai, +0,12%. Japão, -1,10%.
* As principais bolsas na Europa operam com índices mistos. Paris, +0,01%. Frankfurt, -0,26%. Londres, -0,28%.
* O petróleo opera com preços mais altos. Agosto do WTI em NY: US$ 66,43 o barril (+1,94%).
AGENDA
– Inspeções de exportação semanal dos EUA – USDA, 12h.
– O Ministério do Desenvolvimento, da Indústria, do Comércio e Serviços divulga, às 15h, os dados preliminares de julho.
– Relatório de condições das lavouras nos Estados Unidos – USDA, 17h.
—-Terça-feira (29/07)
– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.
– Relatório de produção e venda da Petrobras, após o fechamento do mercado.
—–Quarta-feira (30/07)
– O conglomerado de alimentos holandês Bunge publica seus resultados trimestrais.
– A indústria química alemã Basf publica seus resultados trimestrais.
– Alemanha: A leitura preliminar do PIB do segundo trimestre será publicada às 3h pelo Destatis.
– Eurozona: A leitura preliminar do PIB do segundo trimestre será publicada às 6h pelo Eurostat.
– A FGV divulga, às 8h, o IGP-M referente a julho.
– EUA: A primeira leitura do PIB do segundo trimestre será publicada às 9h30 pelo Departamento do Comércio.
– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).
– Segundo dia de reunião do Copom e atualização da Selic.
– EUA: A decisão de política monetária será publicada às 15h pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
– Japão: A leitura preliminar da produção industrial de junho será publicada às 20h50 pelo ministério da Economia, Comércio e Indústria.
—–Quinta-feira (31/07)
– A petrolífera britânica Shell publica seus resultados trimestrais.
– Japão: A decisão de política monetária será publicada à meia-noite pelo BOJ.
– Alemanha: A taxa de desemprego de junho será publicada às 4h55 pelo Destatis.
– Eurozona: A taxa de desemprego de junho será publicada às 6h pelo Eurostat.
– Alemanha: A leitura preliminar do índice de preços ao consumidor de julho será publicada às 9h pelo Destatis.
– O IBGE divulga, às 9h, a Pnad Contínua Mensal referente a junho.
– EUA: O índice PCE, que mede os gastos individuais, bem como os dados sobre a renda e gastos pessoais de junho, será publicado às 9h30 pelo Departamento do Comércio.
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.
– Japão: A taxa de desemprego de junho será publicada às 20h30 pelo departamento de estatísticas.
—–Sexta-feira (1/08)
– Eurozona: A leitura preliminar do índice de preços ao consumidor de julho será publicada às 6h pelo Eurostat.
– O IBGE divulga, às 9h, a Produção Industrial Mensal referente a junho.
– EUA: O relatório oficial de vagas criadas (payroll) de julho será publicado às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.
– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.
Fonte: Pedro Carneiro/Safras News
Sustentabilidade
Anec eleva projeção de exportações de soja brasileira em outubro

As exportações brasileiras de soja em grão devem alcançar 7,305 milhões de toneladas em outubro, segundo levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).
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Segundo informações divulgadas pela Safras & Mercado, no mesmo período do ano passado, o volume embarcado foi de 4,435 milhões de toneladas, enquanto em setembro deste ano as exportações somaram 6,973 milhões de toneladas.
Na semana encerrada em 11 de outubro, o Brasil embarcou 1,538 milhão de toneladas, e a previsão para o período de 12 a 18 de outubro é de 2,153 milhões de toneladas.
Farelo de soja
Para o farelo de soja, a expectativa de exportação em outubro é de 2,056 milhões de toneladas, abaixo dos 2,455 milhões de toneladas registrados no mesmo mês de 2024. Em setembro, os embarques somaram 1,962 milhão de toneladas.
Na última semana, as exportações de farelo foram de 266,768 mil toneladas, com previsão de 672,337 mil toneladas para a semana atual.
Sustentabilidade
Milho impulsiona exportações de Mato Grosso do Sul em setembro – MAIS SOJA

As exportações de milho de Mato Grosso do Sul registraram um salto expressivo em setembro de 2025, com aumento de 1.851% no volume exportado em relação ao mesmo mês do ano anterior. O Estado embarcou 371,7 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 74 milhões de dólares, valor 1.934% superior ao de setembro de 2024, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), compilados pela Aprosoja/MS.
Para o analista de Economia da Aprosoja/MS, Mateus Fernandes, os fatores mercadológicos têm feito o volume de exportação aumentar. “O preço do grão no mercado internacional está melhor que os preços internos e nesse momento as empresas processadoras instaladas no estado já fizeram seus estoques do grão, o que torna o mercado externo uma opção mais vantajosa”.
O principal destino do milho sul-mato-grossense foi o Irã (32%), seguido por Iraque (16%), Bangladesh (10%), Arábia Saudita (10%) e Vietnã (10%). Apesar do bom desempenho anual, em relação a agosto de 2025 houve retração de 16%, o equivalente a 71,7 mil toneladas a menos.
Já as exportações de soja do Estado recuaram 34% na comparação anual, totalizando 189,9 mil toneladas e US$ 80,1 milhões em faturamento. Na comparação com agosto, a queda foi ainda mais acentuada, de 45%. A China segue como principal destino, respondendo por 96% das exportações de soja sul-mato-grossense, seguida de Tailândia e Argentina, com 2% cada.
“A soja apresentou uma comercialização mais acelerada, comparando com as duas safras anteriores,o que explica de certa forma uma desaceleração no volume exportado. Outro fator importante foram os preços melhores que nas safras anteriores que contribuíram para que o grão fosse vendido com mais rapidez. Além disso, com a safra recorde de milho, a capacidade de armazenamento fica comprometida, fazendo com que os produtores vendam mais rapidamente a soja para poder ganhar espaço de armazenagem”.
No cenário nacional, o Brasil exportou em setembro 7,3 milhões de toneladas de soja, crescimento de 20% frente a setembro de 2024, e 7,5 milhões de toneladas de milho, alta de 18%. A China manteve-se como principal compradora de soja brasileira, responsável por 92% do volume total exportado.
O Boletim de Exportação é elaborado pela Aprosoja/MS, com base em dados oficiais da SECEX, e pode ser conferido clicando aqui.
Fonte: Crislaine Oliveira – Aprosoja MS
Autor:Crislaine Oliveira/Aprosoja MS
Site: Aprosoja MS
Sustentabilidade
Melhoramento Genético de grãos transforma ciência em produtividade para o milho no Brasil – MAIS SOJA

A produção brasileira de grãos deve alcançar a marca histórica de 333,3 milhões de toneladas em 2025, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE. O crescimento de 13,9% em relação a 2024 é puxado, principalmente, pelo avanço do milho, que se destaca tanto em volume quanto em produtividade, especialmente na segunda safra. O cereal ocupa papel central na produção agrícola nacional e no abastecimento global, com impacto direto sobre a economia e a segurança alimentar. Nesse cenário, o investimento em genética tem se mostrado decisivo para garantir estabilidade, eficiência e produtividade nas lavouras de milho.
Por trás de cada grão colhido existe uma trajetória silenciosa, que conecta ciência de ponta, decisões estratégicas e anos de trabalho contínuo. Até que um novo híbrido de milho chegue às mãos do agricultor, ele percorre um caminho que começa nos laboratórios de pesquisa genética e passa por testes rigorosos, cruzamentos precisos e o uso das mais modernas tecnologias de melhoramento e de avaliação no campo.
“A base de tudo está no DNA da planta e na interação do genótipo com o ambiente. Pesquisadores analisam o genoma do milho em busca de características como produtividade, resistência a doenças, tolerância à seca e ao calor. Com um dos bancos genéticos mais robustos do setor, nós exploramos a diversidade presente em milhares de linhagens para desenvolver híbridos superiores, adaptados às mais diversas condições do campo brasileiro”, explica Cristian Rafael Brzezinski, Global Corn Research Manager da GDM, empresa líder global no melhoramento genético de sementes.
A partir desse material genético, os melhoristas da GDM entram em ação. Cruzam linhagens com características complementares, como por exemplo a tolerância o enfezamento do milho, e melhores componentes de produção como peso de grãos, número de grãos, dentre outros. E acompanham a performance das novas gerações em diferentes solos, climas e regiões do país buscando mais adaptação e estabilidade produtiva. São anos de avaliações conduzidas em uma rede de estações experimentais e campos de ensaio, até que se chegue a um híbrido produtivo, estável, e muito confiável.
Com o avanço da biotecnologia, novas camadas se somam a esse processo. As entidades de melhoramento genético integram eventos transgênicos aprovados, como o gene Bt, que confere tolerância a pragas, sempre seguindo os mais rigorosos padrões de segurança ambiental e alimentar. Essa integração é viabilizada por parcerias estratégicas com instituições e empresas que compartilham o compromisso com a inovação responsável.
Existe também a edição gênica com técnicas como o CRISPR-Cas9. Essa tecnologia permite modificar genes da própria planta com precisão cirúrgica, acelerando o desenvolvimento de híbridos mais tolerantes ainda, as principais doenças, sem necessidade de inserção de DNA externo. Além de oferecer soluções mais rápidas, essa abordagem abre caminhos regulatórios mais flexíveis em diversos mercados, por não ser considerada transgênica.
“Antes de chegar ao mercado, cada novo híbrido desenvolvido pela GDM passa por grande rede de testes em condições de manejo semelhantes ao dos agricultores e ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU), exigidos pelo Ministério da Agricultura, que atestam produtividade, sanidade e estabilidade em todas as regiões edafoclimáticas recomendadas. Somente após essa validação científica e regulatória é que a produção comercial começa garantindo ao agricultor uma semente de alta performance, pronta para entregar resultado”, conta Andre Gradowski de Figueiredo, Development Corn Manager da GDM.
Para o produtor, todo esse processo pode parecer invisível. Mas ele está presente em cada detalhe da lavoura: na previsibilidade da colheita, na resistência da planta às adversidades climáticas, na segurança de investir em uma genética que responde com desempenho.
Ao unir ciência e campo, alta tecnologia e sensibilidade agronômica, o melhoramento genético reforça seu papel como ponte entre a pesquisa de excelência e os desafios reais do agricultor brasileiro. O objetivo é produzir mais com menos, de forma sustentável e eficiente para apoiar alimentar o país, gerar empregos e apoiar a economia nacional.
Sobre a GDM
GDM é um grupo global que pesquisa, desenvolve e comercializa produtos com propriedade intelectual em genética de plantas de cultivos extensivos. A companhia está na vanguarda somando tecnologias e talentos, fomentando a inovação, associatividade e o desenvolvimento de novos negócios que impactam o core e a cadeia de valor agroindustrial. Está presente no Brasil há 20 anos e na Argentina desde 1982. Opera em 15 países com 3.400 colaboradores.
Mais informações: www.gdmseeds.com
Fonte: Assessoria de Imprensa GDM
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