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Governo de MT vai superar meta e entregar mais de 6.000 km de asfalto novo em rodovias até final de 2025

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Estado investe mais de R$ 4 bilhões por ano em obras de infraestrutura rodoviária

O Governo de Mato Grosso vai entregar mais de 6.000 quilômetros de asfalto novo em rodovias de todo o Estado até o final de 2025. A informação foi apresentada para o Conselho Diretor do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e demonstra que o Governo vai superar a própria meta deste ano, que era de 6 mil quilômetros.

Desde 2019, o Governo já entregou 5.878 km de asfalto novo em rodovias. Mais 1.649 km de estradas já estão sendo asfaltadas e outros 673 km estão em processo de licitação. Os números envolvem tanto as obras de asfaltamento em rodovias estaduais, quanto o asfalto realizado em estradas municipais, realizadas por meio de convênios, parcerias e termos de cooperação com prefeituras e associações.

Os dados aprentados na reunião também mostraram que o Governo tem investido, desde 2022, mais de R$ 4 bilhões ao ano em asfalto novo para rodovias. Somente em 2024, os investimentos chegaram a R$ 4,6 bilhões. Deste total, R$ 3,1 bilhões foram do Fethab. Isso porque, com a mudança da legislação, em 2023, 80% do valor arrecadado com o fundo é destinado para a Sinfra realizar obras rodoviárias.

Além de asfalto novo, os recursos também são utilizados na restauração de asfalto, manutenção de rodovias e construção de pontes de concreto. Desde 2019, são 3.404 km de rodovias restauradas e 221 pontes entregues.

O secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, destacou que as obras estão mudando a realidade de muitos municípios mato-grossenses. Ele citou o exemplo da ponte construída sobre o rio Teles Pires, na MT-419, em Novo Mundo. A estrutura tem 692 metros de extensão e é a maior de Mato Grosso no momento.

“Antes, passava por ali apenas um caminhão a cada 20 minutos utilizando a balsa. Então, ninguém queria passar por ali, precisava fazer a volta por um caminho mais longo. Agora, o fluxo de caminhões é intenso e, no entorno, nós podemos perceber o crescimento da produção agrícola”, disse.

Outro dado apresentado na reunião foi que, desde 2019, sete balsas deixaram de ser necessárias em rios de todo o Estado, uma vez que foram substituídas por pontes de concreto.

O secretário ainda destacou algumas das principais ações que a Sinfra desenvolve atualmente, como o Complexo do Juruena, que conta com uma ponte de 1.360 metros de extensão, que será a maior do estado, assim como a pavimentação da MT-247, que liga de Lambari D’Oeste a Barra do Bugres, promovendo a integração entre os municípios da região Oeste de Mato Grosso.

Mato Grosso tem a maior malha rodoviária do país, com 31 mil km de estradas, sendo que 19 mil ainda precisam ser asfaltados. Com uma produção agrícola que soma mais de 100 milhões de toneladas de grãos por ano, além do rebanho bovino e do etanol, a Sinfra tem o desafio de avançar na logística do Estado.

Além das obras rodoviárias, o governo também criou as condições para construir a primeira ferrovia estadual do país, que está em obras.

“Esses resultados refletem um trabalho de planejamento da Sinfra e o compromisso do Estado com o desenvolvimento. As obras de infraestrutura impactam diretamente a vida das pessoas, melhoram a logística e geram oportunidades”, concluiu o secretário Marcelo de Oliveira.

O Conselho Diretor do Fethab é formado por representantes de órgãos públicos e de entidades de classe estaduais, como a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e associações de produtores. O secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, é o presidente do conselho.

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Três trabalhadores morrem após acidente com rolo compressor em obras de duplicação da BR-163 em MT

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Professores enfrentam dificuldades em políticas públicas com falta de dados oficiais sobre uso de terras em MT

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Professores que estudam o uso da terra em Mato Grosso enfrentam dificuldades ao terem que cruzar informações de diferentes instituições para acompanhar o avanço do agronegócio e do tecido urbano. Isso porque os dados oficiais deste tipo de estudo não são atualizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) há cinco anos.

🔍Essas informações são usadas para planejar e subsidiar a formulação de políticas públicas em diversas áreas nas cidades, tanto por especialistas quanto por autoridades. E são utilizadas sobretudo em escolas.

Na última atualização do estudo do IBGE, Mato Grosso lidera o ranking de estado em que houve avanço de áreas agrícolas com (18,1%), seguido por São Paulo (14,9%), Rio Grande do Sul (14,3%) e Paraná (10,5%) com os maiores percentuais de terras nessa classe, em relação ao total do país.

O estudo também mostrou, que entre 2018 e 2020, o uso da terra no país foi alterado em área equivalente à de Alagoas e do Rio de JaneiroDesde então, os dados não foram mais atualizados.

Com isso, o país chega às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que acontece em novembro em Belém (PA), sem dados oficiais sobre o manejo da terra.

O IBGE foi procurado para entender o motivo da descontinuidade do estudo, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Para contornar esse problema, especialistas e professores recorrem ao cruzamento de dados de diferentes instituições, como Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). (veja imagem abaixo).

Especialistas precisam cruzar dados de diferentes instituições para monitorar uso da terra — Foto: Imea

Especialistas precisam cruzar dados de diferentes instituições para monitorar uso da terra — Foto: Imea

Os dados, porém, geralmente são feitos por imagens automáticas de satélites, conforme metodologia do MapBiomas. Mas fotos de satélites não contam toda a história por trás de um desmatamento, por exemplo. É o que aponta Camila de Faria, professora do departamento de Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

“Tem uma área que está aumentado a extração de madeira seletiva, porque a imagem do MapBiomas não aparece, porque não gera um hectare de desmatamento, e sim gera uma imagem de estrada e isso não aparece na leitura. Então, tem que fazer mais um cruzamento de informação para ter certeza do que se está vendo”, afirmou.

Ela também menciona os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “Chegamos sem dados oficiais na COP 30. Claro que temos dados do Inpe sobre desmatamento, mas não sabemos para que se está sendo desmatado. Temos que pensar tudo isso articulado, porque falta política de articulação entre dados.”

Impactos

A falta de dados oficiais produzidos pelo IBGE sobre o uso e monitoramento da terra também traz efeitos econômicos, segundo a professora de pós-graduação em Geografia da Universidade do Estado de Mato Grosso (PPGGeo Unemat), Sandra Mara Alves da Silva Neves.

“Esses dados implicam ainda em defasagem no planejamento dos setores econômicos, que dependem de avaliações sistematizadas para a organização de suas cadeias produtivas”, afirmou.

A economia do estado gira em torno da terra. Para se ter uma ideia, Mato Grosso deve bater um novo recorde de produção com 101,5 milhões de toneladas de grãos na safra 2024/2025, e superar as 100 milhões de toneladas na temporada de 2023, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Outro aumento visto no estado é da área plantada, que saiu de 12,3 milhões de hectares para 12,7 milhões, alta de 2,9%.

Tecido urbano

A área agrícola não é a única que avança. O número de habitantes também cresce e já coloca Mato Grosso como 16º maior estado do país, com 3,84 milhões de pessoas.

“As cidades cresceram, com expansão do tecido urbano. Se for pensar com o último censo, elas cresceram em número de pessoas e em tecido urbano. Por exemplo, Sinop dobrou de tamanho nos dois sentidos, e isso promove outra dinâmica no território”, destacou Faria.

🔍Tecido urbano: termo usado para descrever uma cidade que cresce tanto populacionalmente quanto em área urbanizada.

A falta dos dados oficiais atinge até mesmo a prevenção de impactos ambientais, segundo Neves.

“É fundamental, pois subsidia os planejamentos e as tomadas de decisões, que, muitas vezes, implicam na necessidade de ações de prevenção de impactos ambientais, como os climáticos, perda de biodiversidade, na poluição do ar, da água e dos solos, na desertificação. Medidas mitigadoras dos impactos que atingem de forma acentuada nas condições de vida dos povos indígenas, as comunidades tradicionais, ribeirinhas, morroquianas, quilombolas, entre outras”, afirmou.

Não ter esses dados, de acordo com a professora, retira a eficácia das políticas públicas.

O que aconteceu com o IBGE?

No começo deste ano, o IBGE foi marcado por uma crise interna entre os servidores e o atual presidente, Marcio Pochmann. A insatisfação teve origem na criação do IBGE+, que logo foi suspenso por causa da repercussão negativa.

Outro ponto de desgaste foi a criação de um mapa-múndi invertido, que também desagradou os servidores, dizendo que o mapa mais distorce do que informa.

Além disso, mais de 600 servidores, incluindo diretores, assinaram uma carta aberta pedindo a destituição de Pochmann. Eles alegam sofrerem autoritarismo dentro da instituição.

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Piloto foge após pouso forçado de avião carregado com droga em MT; vídeo

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Um avião de pequeno porte que carregava fardos de cocaína foi apreendido pela Polícia Militar, após informações de que a aeronave teria pousado próximo a uma fazenda na região de Toriqueje, na zona rural de Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, nesta terça-feira (9). O piloto fugiu.

No local, a equipe encontrou o avião danificado e sem carga aparente. No entanto, durante buscas realizadas na área, os policiais encontraram diversos fardos com a droga (assista abaixo).

Segundo a polícia, produtores rurais relataram que o piloto realizou um pouso forçado e fugiu em direção à região de mata, com apoio de um carro. Foram encontrados ainda, galões de combustível, que seriam utilizados para o abastecimento da aeronave.

VIDEO:

A Polícia Civil também esteve no local e acionou a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para investigar tanto a aeronave quanto a substância encontrada.

Um guincho foi providenciado para a apreensão do avião, que foi encaminhado, junto com a carga, para as autoridades.

Além da Polícia Civil, o caso será investigado pela Polícia Federal como tráfico internacional de drogas.

Avião de pequeno porte carregava fardos de cocaína — Foto: Polícia Militar

Avião de pequeno porte carregava fardos de cocaína — Foto: Polícia Militar

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