Politica
Senador considera que eleição sem Bolsonaro não será democrática e descarta “plano B”

Conteúdo/ODOC – Senador mato-grossense Wellington Fagundes (PL), em entrevista à imprensa durante estada na Assembleia Legislativa, afirmou que o seu partido entende que se não tiver a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na disputa, o processo não será democrático. Conforme o senador liberal, o ex-presidente Jair Bolsonaro é o único nome do partido para 2026.
“Eu acho que o presidente Bolsonaro, ele tem hoje, pela sua força, ele formou o maior partido do Brasil, então hoje é o maior líder e eu repito aqui, as eleições do ano que vem, se não tiver a presença do presidente Bolsonaro, nós entendemos, nós do PL, entendemos que não serão eleições democráticas”, disparou.
Segundo Wellington Fagundes, o partido não tem outro candidato a não ser o próprio Bolsonaro. “O nosso candidato a presidente da República só tem dois nomes, Jair Bolsonaro. Não tem outro. Agora, nós vamos buscar, com toda resistência, todos os caminhos e recursos que forem possíveis na justiça, mas, claro, também é muito importante o apoio popular, o cidadão, porque a democracia se faz com o cidadão, é com o povo”, argumentou.
Wellington Fagundes também criticou as recentes sanções do Supremo Tribunal Federal ao ex-presidente Jair Bolsonaro. “É uma situação que nos incomoda muito…o presidente Lula, lá preso, podia até dar entrevistas. Porquê que com o presidente Bolsonaro, que não está nem condenado, não pode dar entrevistas dessa forma que nós estamos aqui falando”, questionou o senador.
“Porque essa restrição tão abrupta ao presidente Bolsonaro…é inaceitável. Nós do PL não aceitamos essa condição, nós achamos antidemocrática porque nós temos uma Constituição clara, tem que transitar em julgado, o presidente Bolsonaro não oferece nenhum risco, esteve sempre à disposição da imprensa”, completou.
Politica
Buzetti critica atuação de ministro do STF e sinaliza voto por impeachment

Conteúdo/ODOC – A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) indicou, nesta terça-feira (22), que poderá apoiar a abertura de processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), caso a proposta avance no Senado. Em entrevista à imprensa no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, a parlamentar não declarou abertamente seu voto, mas sugeriu qual seria sua posição ao criticar duramente a atuação da Suprema Corte.
“Esse voto é secreto. Mas, pelo que eu já disse aqui, vocês podem imaginar qual é a minha posição”, afirmou Buzetti aos jornalistas.
A senadora demonstrou insatisfação com o que classificou como excessos por parte do STF, especialmente nas ações conduzidas por Moraes. Para ela, o Senado precisa agir diante da escalada de decisões da Corte. “Enquanto o presidente do Senado não mostrar disposição real para enfrentar essa situação, nada vai mudar. Acho que já passou da hora de conter os abusos do STF”, declarou.
As declarações ocorrem em um momento de forte tensão entre o Supremo Tribunal Federal e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após Moraes determinar o uso de tornozeleira eletrônica pelo ex-chefe do Executivo, no contexto das investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Durante a entrevista, Buzetti também dirigiu críticas ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a quem atribuiu parte da responsabilidade pelo agravamento da crise. Segundo ela, o parlamentar teve influência direta na decisão dos Estados Unidos de elevar tarifas sobre produtos brasileiros, contribuindo para o atual cenário de instabilidade.
“A situação do Bolsonaro com tornozeleira é culpa daquele moleque”, afirmou a senadora, referindo-se ao filho do ex-presidente. “É um absurdo o que o Eduardo está fazendo lá fora, prejudicando o país e o próprio pai”.
Politica
Gisela exalta ‘Festança’ e aponta PL de sua autoria que torna Vila Bela patrimônio cultural nacional

A deputada Gisela Simona – líder da bancada feminina do União Brasil, na Câmara Federal, e presidente da legenda em Cuiabá -, não mediu elogios nesta última terça-feira(22), ao falar de sua participação na tradicional Festança de 2025 de Vila Bela da Santíssima Trindade (562 km de Cuiabá), em entrevista ao programa Vila Bela em Pauta, na Rádio Primeira Capital FM.
À jornalistas, Gisela – única parlamentar declaradamente negra na bancada de Mato Grosso, na Congresso -, afirmou sua crença que ainda este ano possa ser definitivamente aprovado projeto de sua autoria, (PL nº 5810/2023), que reconhece a Festança de Vila Bela como patrimônio cultural imaterial do Brasil. Ele foi apresentado quando assumiu a cadeira na Câmara, em 2023.
Gisela ainda fez questão de lembrar que a festividade no município – que foi a primeira capital de Mato Grosso -, é celebrado há mais de dois séculos. Assim, obviamente, nada mais justo do que tornar suas manifestações em patrimônio cultural brasileiro.
“É bonito ver o brilho nos olhos e a alegria no sorriso das pessoas, de crianças e adultos, e não só de Vila Bela mas de toda a região, ao participarem da Festança. Dentro de uma programação que inclui as tradicionais apresentações das danças do Congo e do Chorado, além de outras manifestações centenárias que resgatam lutas de antepassados e celebram nossa história, nossa cultura. Em um município onde Tereza de Benguela é, inclusive, reconhecida como símbolo de força e resistência, por sua liderança no Quilombo do Quariterê, na época da escravidão”.
A deputada unista ainda argumentou que pauta sua esperança na definitiva aprovação do PL por seu caráter terminativo, ao explicar que este tipo de tramitação refere-se a casos em que uma comissão pode decidir sobre um projeto de lei sem que ele precise passar pelo plenário para votação. Ou seja, isso significa que a comissão tem poder decisório sobre a matéria, podendo aprová-la ou rejeitá-la, dispensando a necessidade de deliberação pelo plenário.
“Como o trâmite do PL é terminativo nas comissões e ele já passou pela Comissão de Cultura e vai agora para Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), da qual sou titular, então temos aí uma grande chance de já nesse segundo semestre aprova-lo”.
Para a deputada federal Gisela Simona, tornar as manifestações da primeira capital de Mato Grosso, em patrimônio nacional, abre uma série de oportunidades para o município, em especial, na área de turismo, ao colocar Vila Bela de Santíssima Trindade dentro do mapa das trades. Ou seja, colocando a cidade sob os olhos de empresas e profissionais que atuam na cadeia de produção e distribuição de produtos e serviços turísticos no país.
“Ao tornar Vila Bela em patrimônio nacional, vamos estar influenciando no crescimento da economia local. Sobretudo, facilitando a obtenção de recursos na realização desta festividade. Pois quem organiza sabe muito bem que às vezes é preciso andar de porta em porta, com o pires nas mãos, para assegurar recursos para o evento. O que queremos é facilitar isso e, claro, tornar esta festa cada vez maior, atraindo pessoas de outros estados brasileiros, gerando emprego e renda”
A ‘Festança’ é celebrada anualmente entre de 16 a 28 de julho e reúne no sincretismo religioso o Tríduo em homenagem ao Divino Espírito Santo, Glorioso São Benedito e à Santíssima Trindade. O evento fica sob o comando da Associação das Tradicionais Irmandades de Vila Bela da Santíssima Trindade, com apoio da Prefeitura, da Assembleia Legislativa e com patrocínio do Governo do Estado.
Politica
Secretário admite deixar o União Brasil para disputar eleição a deputado e apoiar Pivetta ao governo

Conteúdo/ODOC – Secretário de Saúde de Mato Grosso, suplente de deputado estadual Gilberto Figueiredo (União), disse em entrevista à imprensa que já declarou sua disposição de disputar uma cadeira da Assembleia Legislativa nas eleições de 2026.
“Eu não fui convocado, não estou confirmado, mas já manifestei a minha intenção, sim, de ser candidato novamente”, disse Figueiredo ao ser questionado sobre a disputa do ano que vem.
“Dessa vez eu vou fazer muita conta, né…porque eu não quero apenas ser um figurante dentro do partido, eu quero me eleger”, emendou o secretário de Saúde, que pretende tomar uma decisão definitiva sobre a disputa eleitoral em março de 2026, ou seja, no prazo de desincompatibilização e da janela partidária.
Sobre sua permanência no União Brasil para a disputa, Gilberto Figueiredo adiantou que ainda não decidiu, mas disse que já recebeu convites de vários partidos. A única certeza – argumentou – está no alinhamento com o governador Mauro Mendes (União) e o vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos).
“Alguns partidos já me procuraram. Neste momento, todos os partidos buscam montar uma chapa. Como eu não tive uma performance tão sofrível na última eleição, sou um pré-candidato que há interesse para vários partidos, mas muito provavelmente eu vou estar junto com essa dupla, que é o Otaviano Pivetta e o Mauro Mendes, seja em qual aliança for feita”, completou.
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