Politica
Senador defende união da direita em MT e critica ‘conservadores de fachada’: “Não vamos aceitar”

Conteúdo/ODOC – O senador Wellington Fagundes (PL), defendeu a união da direita conservadora em torno de um nome para a disputa ao governo de Mato Grosso nas próximas eleições, ressaltando que apenas nomes da “verdadeira direita”, possam fazer parte do projeto.
Além dele, dois nomes se colocam como pré-candidatos pela ala conservadora: o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e o senador Jayme Campos (União Brasil).
Wellington ressaltou sua trajetória política, destacando que sempre militou pelo PL, o que confirmaria o seu viés político conservador.
“Eu entendo que é importante que a direita se una. Agora, a direita verdadeira, né? Porque tem muitos que até questionam: ‘O Wellington é da direita?’. Olha, quando fui candidato pela primeira vez, eu era presidente da Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis e já era do PL”, disse Wellington, nessa segunda-feira (20), durante conversa com jornalistas na Assembeia Legisltiva, durante a 11ª reunião ordinária da Câmara Setorial Temática (CST) da Moradia Popular.
“O PL tem 40 anos e eu estou há 40 anos no PL. A minha postura sempre foi partidária e de respeito ao eleitor”, completou.
Ele ainda aproveitou para alfinetar lideranças de outras siglas que de acordo com ele, apenas usam o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para angariar votos. “Minha postura sempre foi partidária e de respeito ao eleitor. Agora, nós não vamos aceitar gente que só quer fazer uma farsa para ganhar a eleição e depois enganar, não só o partido, mas o povo também”.
A fala pode ser considerada um recado direto ao ministro da Agricultura Carlos Fávaro (PSD), que se elegeu senador na eleição suplementar de 2020 usando a imagem de Jair Bolsonaro, e hoje é aliado do ex-presidente Lula (PT), e ao senador Jayme Campos, que se coloca como conservador de direita, mas participou de um jantar de comemoração em Cuiabá pela vitória de Lula nas eleições de 2022.
Politica
Emenda de R$ de 40 milhões gera embate entre senadora e deputada durante reunião

Conteúdo/ODOC – Uma reunião virtual da bancada federal de Mato Grosso, realizada na manhã desta quinta-feira (24), foi marcada por momentos de tensão entre a deputada Coronel Fernanda (PL) e a senadora Margareth Buzetti (PSD), atual coordenadora do grupo. O motivo do embate foi a destinação de uma emenda no valor de R$ 40 milhões para uma entidade com sede no Distrito Federal, mas com atuação no estado.
A proposta partiu de Coronel Fernanda, que defendeu o repasse dos recursos à instituição. No entanto, Buzetti se recusou a assinar o encaminhamento, alegando não haver garantias de que o valor, de fato, beneficiaria Mato Grosso. A discordância gerou clima de animosidade entre as duas parlamentares, levando a uma discussão acalorada.
Segundo apurado, a deputada chegou a questionar a legitimidade de Buzetti em opinar nas decisões da bancada, por esta ocupar o cargo de senadora na condição de suplente.
A situação foi contornada após acordo entre os membros da bancada. Ficou definido que Margareth Buzetti se afastará da coordenação por 10 dias. Nesse período, Coronel Fernanda, que já exerceu o posto anteriormente, reassumirá temporariamente para encaminhar a emenda ao Governo Federal. Finalizada essa etapa, Buzetti retorna à função de coordenadora.
Outros parlamentares também se posicionaram contrários à emenda, entre eles os senadores Jayme Campos (União Brasil) e Wellington Fagundes (PL), além de deputados federais presentes na reunião.
Politica
Jayme Campos e Janaina Riva selam pacto de não agressão e discutem possível aliança

Conteúdo/ODOC – O senador Jayme Campos (União Brasil) e a deputada estadual Janaina Riva (MDB) deram um passo importante nas articulações para as eleições de 2026 ao firmarem um acordo de não agressão política. O entendimento foi selado durante um café da manhã promovido pelo deputado estadual Eduardo Botelho (União), na última quarta-feira (23), na residência do parlamentar em Cuiabá.
Além do pacto de cordialidade, os dois líderes discutiram a possibilidade de caminhar juntos no próximo pleito. Jayme tem se movimentado como possível candidato ao Governo de Mato Grosso, enquanto Janaina se apresenta como pré-candidata ao Senado Federal.
“Foi uma conversa aberta, sincera, e que demonstrou que podemos, sim, estar no mesmo palanque”, disse Jayme Campos, em entrevista ao site Veja Bem Mato Grosso.
Apesar de pertencer ao mesmo partido do governador Mauro Mendes, que defende o nome do vice Otaviano Pivetta como sucessor, Jayme tem se distanciado do grupo palaciano e reforçado sua autonomia na construção de um projeto próprio. A sinalização de aproximação com nomes como Janaina Riva e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), ambos adversários de Mendes, é vista como um movimento estratégico.
O senador confirmou que foi convidado por Fávaro para um jantar político na próxima semana. “Quando somos procurados por pessoas que fazem política com transparência e respeito, isso nos permite dialogar com mais liberdade. E é o que venho fazendo em todas as frentes”, afirmou.
Pelas redes sociais, Janaina também comentou o encontro com Jayme. “Café da manhã com muita política e boas conversas sobre os rumos de Mato Grosso”, publicou.
Para Jayme, o momento é de diálogo. “Política se faz conversando. Como dizia Ulysses Guimarães, o combustível do homem público é a saliva. E temos conversado bastante”, finalizou.
Politica
Nos primeiros seis meses de 2025, ALMT pagou R$ 41 milhões para empresas de “TI”

Da Editoria
Se em um passado recente, a Assembleia Legislativa ficou conhecida nacionalmente pelo escândalo das gráficas e papelarias, ainda na era do ex-presidente, José Riva, nos tempos atuais, a Casa de Leis mudou as suas “prioridades”, despejando cifras milionárias em contratos com empresas de Tecnologia da Informação.
Levantamento exclusivo da TV Cuiabá e Portal O Documento revelou pagamentos vultuosos efetuados à cinco contratadas para atender o Legislativo mato-grossense, apenas nos últimos seis meses.
Somadas, as liquidações chegaram ao valor de R$ 41 milhões. A justificativa para tanto investimento varia desde serviços como sustentação operacional, desenvolvimento de sistemas, suporte continuado, apoio administrativo e fornecimento de licenças de softwares.
Entre as contratadas, que venceram licitações, a que mais recebeu dinheiro público dos cofres da ALMT, neste primeiro semestre, é a Argo Inteligência, sediada na cidade mineira de Nova Lima. A referida empresa abocanhou o equivalente a 14,8 milhões fracionados em diversas ordens de pagamentos entre o início de janeiro e julho deste ano. (Veja abaixo)

A L2Inova Tecnologia, com a matriz em Barueri, estado de São Paulo, faturou o equivalente a R$ 12,9 milhões. Em uma única “tacada”, a Mesa Diretora pagou R$ 7,8 milhões no dia 27 de janeiro, véspera do término da gestão do então presidente, Eduardo Botelho (União Brasil). A L2 foi contratada para executar tarefas como “apoio administrativo e manutenção de ações de informática”. (Veja abaixo)


A ITWV Soluções em Tecnologia, com escritório em Campinas, faturou no mesmo período, acima citado, cerca de R$ 9 milhões, divididos em vários pagamentos. O objeto do contrato entre a ITWV e a Assembleia Legislativa se refere a dois tipos de trabalho: manutenção do servidor do legislativo e apoio administrativo. (Veja a abaixo)

Com sede no Distrito Federal, a MCR Sistemas faturou aproximadamente R$ 2,1 milhões com a venda de licenças de softwares ao Parlamento. Os pagamentos foram feitos entre janeiro e julho deste ano. (Veja abaixo)

Por fim, com a menor receita, a CLM Software e Exportação, faturou R$ 1,4 milhão para “fornecer solução de cloud privado”. (Veja abaixo).

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