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alta no dólar e safra menor sustentam preços no Sul

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A maior taxa de câmbio somada à perspectiva de safra menor sustentaram os preços do trigo na semana passada no Rio Grande do Sul e no Paraná. É isso o que indicam os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Segundo o instituto, os vendedores seguem firmes, acompanhando o desenvolvimento das lavouras e focados na finalização do cultivo da atual temporada. 

Compradores continuam adquirindo conforme as oportunidades de mercado e buscando especialmente o produto importado. 

Já em São Paulo, houve uma maior retração compradora e, com isso, alguns vendedores acabaram cedendo às pedidas, ainda conforme levantamentos do Cepea. 

No campo, a semeadura atingiu 91% da área destinada ao cultivo de trigo no Brasil, em linha com intervalo equivalente de 2024 e com a média dos últimos cinco anos.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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Petrobras retoma investimentos na produção de fertilizantes

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A retomada dos investimentos da Petrobras em fábricas de fertilizantes hidrogenados deve reduzir significativamente a dependência brasileira de insumos importados nessa área. Segundo a presidente da companhia, Magda Chambriard, a entrada em operação de quatro fábricas nos estados do Paraná, Bahia, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul atenderá 35% da demanda nacional por fertilizantes à base de ureia até 2028. Atualmente, cerca de 85% de toda a ureia utilizada pela agricultura brasileira vem de fora do país.

Os números foram apresentados por Chambriard durante a Reunião Ordinária do Confert, o Conselho Nacional de Fertilizantes (Confert), realizada nesta terça-feira (22) na sede do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A reunião foi presidida pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin.

“O agro e o setor de petróleo estão se fundindo cada vez mais. E o fertilizante é uma excelente oportunidade para a gente ampliar o nosso mercado de gás”, afirmou Chambriard. A presidente citou ainda as parcerias com a Embrapa para o desenvolvimento de fertilizantes de alta eficiência, com produção de amônia a arla, além de ureia.

Os investimentos da Petrobras somam R$ 900 milhões no período de 2025-29 nas fábricas de
Araucária (Ansa), no Paraná; Fafen, na Bahia e no Espírito Santo; e UFN-III, em Três Lagoas
(MS). Segundo Chambriard, os projetos estão gerando entre 13 mil e 15 mil postos de trabalho.

Na abertura da reunião, Alckmin destacou a importância dos investimentos do país nesse setor. Brasil é grande exportador, produtor e exportador de proteína animal e vegetal. Neste ano nós vamos ter uma safra recorde, 10% a mais. E a demanda por fertilizantes é crescente.

Bioinsumos

A reunião do Confert também aprovou a inclusão de 16 novos projetos à sua Carteira de Projetos Estratégicos, sendo 14 da Embrapa, um do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e um do setor privado. Embrapa Dos 14 projetos da Embrapa. 11 se referem a pesquisa e desenvolvimento de soluções sustentáveis envolvendo biofertilizantes, bioinsumos, bioestimulantes e bioinoculadores. Exemplo: Desenvolvimento de bactérias promotoras de crescimento para mudas florestais de espécies importantes para o segmento industrial de celulose.

Setor privado Projeto da Prumo Logística para estruturação de um Hub de Hidrogênio de Baixo Carbono no Porto de Açu, Rio de Janeiro, com foco na criação de um ecossistema industrial integrado para produção de hidrogênio sustentável e seus derivados, como amônia e metanol.

Mapa Regulamentação da Lei de Bioinsumos, sancionada em dezembro de 2024. A lei dispõe sobre a produção, a importação, a exportação, o registro, a comercialização, o uso, a inspeção, a fiscalização, a pesquisa, a experimentação, a embalagem, a rotulagem, a propaganda, o transporte, o armazenamento, as taxas, a prestação de serviços, a destinação de resíduos e embalagens e os incentivos à produção de bioinsumos para uso agrícola, pecuário, aquícola e florestal, inclusive sobre a produção com objetivo de uso próprio.

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preços seguem firmes mesmo com baixa liquidez

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Os preços do arroz em casca no Rio Grande do Sul seguiram firmes na última semana, sustentados pela restrição vendedora e pela demanda firme. É isso o que indicam os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

A liquidez, porém, continuou baixa, resultado, conforme explicam pesquisadores, da postura cautelosa de produtores, que apostam em valorizações mais expressivas. 

Para atrair vendedores, compradores elevaram suas ofertas, mas a maioria das negociações efetivadas envolveu pequenos lotes. 

Ainda de acordo com o Cepea, a perspectiva de exportações contribuiu para sustentar as cotações internas. 

O volume de junho foi expressivo e anima o lado vendedor, pois esse canal de comercialização poderá ter mais impacto sobre a redução de estoques e as cotações domésticas do que as ações governamentais sinalizadas até o momento.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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Tarifaço deve levar Brasil a ampliar mercado de café com a China

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O tarifaço anunciado por Donald Trump ameaça uma parcela significativa das
exportações totais de café do Brasil (que geralmente são direcionadas ao mercado
norte-americano). A expectativa é que o movimento leve o país a buscar oportunidades na China e nas Filipinas, segundo a GlobalData.

O relatório recente da GlobalData revela quais setores relevantes ao CPG (bens de consumo embalados) são mais afetados por tarifas dentro de relações comerciais específicas e como as empresas desses setores serão impactadas. Por exemplo, tarifas mais altas entre os EUA e a China podem permitir que exportadores brasileiros de soja conquistem a fatia de mercado que hoje pertence aos EUA no mercado chinês.

“Exportadores brasileiros de café devem buscar mercados alternativos aos EUA, caso o país concretize suas ameaças. Eles precisam mirar em mercados alternativos que combinem alto crescimento absoluto projetado com uma alta taxa de crescimento anual composta, refletindo assim um mercado de café grande e em rápido crescimento. As Filipinas e a China oferecem ambos”, afirma Rory Gopsill, analista sênior de consumo da GlobalData.

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De acordo com o banco de dados Segment Insights da GlobalData, as Filipinas foram o quinto maior mercado de café quente do mundo em 2024. Além disso, espera-se que o país apresente o terceiro maior crescimento absoluto global em valor de vendas no varejo de café quente entre 2024 e 2029 (atrás apenas dos EUA e do Japão), com um aumento de US$ 1,8 bilhão e um CAGR de 5% nesse período. O mercado de café pronto para beber nas Filipinas também deve apresentar o sétimo maior crescimento absoluto em valor de vendas globalmente no mesmo período, com US$ 264,8 milhões e um CAGR (taxa de crescimento) de 11%.

A China foi o sétimo maior mercado de café quente do mundo em 2024 e está prevista para
apresentar o quarto maior crescimento absoluto em valor de vendas no varejo de café quente entre 2024 e 2029, com um aumento de US$ 1,6 bilhão e um CAGR de 5% durante o período. As vendas de café pronto para beber na China também devem ter o segundo maior crescimento absoluto em valor de vendas no mundo no mesmo período, com US$ 1,9 bilhão.

Oportunidades para o Brasil

Na avaliação de Gopsill, o Brasil está, indiscutivelmente, bem posicionado para aproveitar essas oportunidades de crescimento – especialmente no mercado chinês. O país já é um elemento essencial nas cadeias de fornecimento de café para diversas empresas chinesas, respondendo por 32,4% das importações totais de café da China em 2023, segundo o Observatory of Economic Complexity. O Brasil também mantém boas relações comerciais com a China. Ambos são membros fundadores do bloco econômico Brics, e a China já depende fortemente do Brasil para o fornecimento de produtos agrícolas, como a soja, em sua estratégia de redução da dependência das exportações dos EUA.

Gopsill conclui que à medida que os exportadores brasileiros enfrentam a possível perda de
competitividade no mercado norte-americano, torna-se imperativo que eles se voltem para mercados alternativos que prometem um crescimento robusto. No entanto, de forma mais ampla, a decisão dos EUA de impor tarifas ao Brasil por razões ideológicas, e não econômicas, reforça a necessidade de que Estados-nação e empresas de CPG considerem tanto questões macroeconômicas quanto políticas e culturais em suas estratégias daqui em diante.

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