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Sustentabilidade

Chicago/CBOT: Soja fechou a semana em baixa com relatório WASDE e incertezas das tarifas – MAIS SOJA

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Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 11/07/2025
FECHAMENTOS DO DIA 11/07

O contrato de soja para agosto, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,81%, ou $ -8,25 cents/bushel a $ 1004,25. A cotação de setembro fechou em baixa de -0,72% ou $ -7,25 cents/bushel a $ 995,00. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em baixa de -0,41% ou $ -1,10/ton curta a $ 270,3 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em alta de 0,49% ou $ 0,26/libra-peso a $ 53,75.

ANÁLISE DA BAIXA

A soja, negociada em Chicago fechou o dia e a semana em baixa. As cotações da oleaginosa foram pressionadas por um relatório de oferta e demanda tido como negativo para a soja, pela ausência de compras da China em meio a batalha tarifária do governo Trump e as boas condições ambientais para as lavouras de soja nos EUA.

Para a América do Sul o USDA manteve a produção brasileira e aumentou a Argentina, para exportação o departamento reduziu a exportação brasileira, mas aumentou a Argentina. Aqui vale o destaque, onde a Conab estima exportações de 106,22 milhões de toneladas enquanto o USDA indica 102,10 MMT.

Apesar disso, o mercado encontrou algum suporte com uma nova venda para o México (219,9 mil t) e expectativas de maior demanda por óleo de soja, após a imposição de tarifas de 35% dos EUA sobre o Canadá, reduzindo a competitividade do óleo de canola canadense.

Com isso a soja fechou o acumulado da semana em baixa de -4,40% ou $ -46,25 cents/bushel. O farelo de soja caiu -2,60% ou $ -7,10 ton curta. O óleo de soja caiu -1,47% ou -0,80 libra-peso no período.

Análise semanal da tendência de preços
FATORES DE ALTA

a) Alta do óleo de soja, em parte devido à disputa tarifária entre a Casa Branca e o Canadá, agora com a imposição de tarifas recíprocas de 35%. Os Estados Unidos são o principal importador de óleo de canola canadense — aproximadamente 3 milhões de toneladas — como matéria-prima para a indústria de biodiesel. A medida de Trump reduzirá a competitividade dessa operação e abrirá mais demanda por óleo de soja americano.

b) Nova venda: Em seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje uma nova venda de soja americana 2025/2026 para o México, por 219.900 toneladas.

c) No Brasil, a desvalorização do real é um fator positivo que aumenta a competitividade do país e as vendas dos agricultores, que recebem mais reais por dólar exportado. Apesar de ter caído 10,45% no ano, recuperou 2,64% nesta semana.

d) Compras chinesas do Brasil, absorvendo a alta dos custos, é um fator positivo para os brasileiros, que estão quase sozinhos no fornecimento à China, com a volta das retenciones da soja argentina.

e) Aumento dos prêmios da soja brasileira: Fruto deste aumento da demanda chinesa por soja brasileira, no dia 01 de julho o prêmio da soja brasileira nos portos era de -5 cents/bushel. Passou para 0 no dia 4, para +5 no dia 7 e, nesta sexta-feira, chegou a +10 cents/bushel. Lembremo-nos de que, a cada 3 cents/bushel corresponde US$ 1/tonelada, o que significa que, nesta semana, a soja brasileira aumentou US$ 3,34/tonelada, somente com os prêmios, mais 2,64% de desvalorização cambial.

FATORES DE BAIXA

a) Falta de interesse da China pela soja americana: A completa falta de interesse chinês pela soja americana da nova safra, que, em julho, costumava iniciar a compra dos estoques de safra nova e, nesta até agora, não comprou nada. Além disso, as condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento das lavouras no cinturão soja/milho continuam a exercer influência negativa, com boas chuvas previstas para os próximos sete dias.

b) Conab aumenta exportações brasileiras: Sem alterar a previsão de volume para a safra já concluída no Brasil, que era de 169 milhões de toneladas, o USDA reduziu sua estimativa para as exportações de grãos in natura de 104,50 para 102,10 milhões de toneladas. Ontem, a Conab estimou a produção e as vendas brasileiras em 169,49 e 106,22 milhões de toneladas, respectivamente. Confirmando esta posição, em seu relatório semanal, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais do Brasil (ANEC) estimou sua previsão para as exportações brasileiras de soja em julho em 11,93 milhões de toneladas, ante 13,48 milhões em junho e 9,60 milhões no mesmo mês de 2024. Em relação às vendas de farelo de soja, a entidade projetou embarques em julho em 2,19 milhões de toneladas, ante 1,61 milhão no mês anterior e 2,01 milhões no sétimo mês do ano passado.

c) Maior produção argentina: Para a Argentina, o USDA elevou sua estimativa para a produção de soja de 49 para 49,90 milhões de toneladas e para as exportações de soja de 4,20 para 6,10 milhões de toneladas. No entanto, ajustou os números de vendas de farelo de soja, de 29,50 para 29,10 milhões, e de óleo, de 6,55 para 6,45 milhões.

d) USDA negativo em julho: Em relação ao relatório mensal do USDA, a estimativa para a produção de soja dos EUA em 2025/2026 foi ligeiramente reduzida de 118,12 para 117,98 milhões de toneladas, em linha com a previsão média do setor privado de 117,96 milhões de toneladas. Em relação às demais variáveis comerciais, a agência elevou a estimativa de esmagamento de 67,77 para 69,13 milhões de toneladas, possivelmente em linha com a expectativa de maior demanda por óleo da indústria de biodiesel, e elevou o consumo total de 70,76 para 72,12 milhões de toneladas.

No entanto, reduziu sua projeção de exportação de 49,40 para 47,49 milhões de toneladas em meio à crise tarifária. O ajuste nesses números resultou em um estoque final de 8,44 milhões de toneladas, superior aos 8,03 milhões de toneladas reportados em junho e aos 8,22 milhões de toneladas previstos pelos traders.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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Sustentabilidade

Lentidão na soja e desafios de armazenagem são temas abordados por consultoria

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O mercado brasileiro de soja teve uma semana de preços entre estabilidade e leves quedas. O ritmo dos negócios seguiu restrito, com a cautela dos negociadores e a diferença entre as bases de compra e venda.

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A combinação da baixa do dólar e a desvalorização dos contratos futuros na Bolsa de Chicago pressionou o mercado interno. No entanto, prêmios firmes evitaram uma queda generalizada nas cotações.

Preços de soja por região

  • A saca de 60 quilos seguiu na casa de R$ 132,00 na região de Passo Fundo (RS)
  • Em Cascavel (PR), o preço permaneceu em R$ 131,00
  • Em Rondonópolis (MT), a cotação se manteve em R$ 120,00.
  • No Porto de Paranaguá (PR), mercado também sem alteração, com preço a R$ 138,00

Chicago

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em novembro, os mais negociados, operavam na manhã desta sexta-feira (25) a US$ 10,17 ½ por bushel, acumulando uma desvalorização semanal de 1,76%. Apesar dos avanços nas negociações tarifárias entre Estados Unidos e parceiros comerciais importantes, o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas segue pressionando os preços da soja.

EUA e Japão

Durante a semana, o presidente americano Donald Trump anunciou um acordo comercial com o Japão, estabelecendo tarifa recíproca de 15%. O Japão é um dos maiores consumidores de produtos agrícolas dos EUA. Também houve sinalizações de progresso nas conversas comerciais entre Estados Unidos, União Europeia e China.

As atenções, porém, estão voltadas para o clima. As temperaturas subiram no cinturão produtor americano, acompanhadas de chuvas, favorecendo a evolução das lavouras. A perspectiva é de uma safra cheia, que se soma a um cenário de ampla oferta mundial, reforçando a pressão sobre as cotações.

Cbsoja

O armazenamento de grãos no Brasil não acompanha o ritmo da expansão da produção. Essa foi a afirmação de Edenilson Carlos de Oliveira, diretor de Logística e Operações da Coamo Agroindustrial Cooperativa, durante o Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja), realizado em Campinas (SP). “No Centro-Oeste, a situação é ainda mais crítica”, lamentou.

Oliveira explicou que a região teve grande crescimento na área plantada e na produtividade nos últimos anos, gerando uma produção gigantesca, mas os investimentos em armazenagem não acompanharam essa evolução.

Segundo ele, a situação é mais delicada em Mato Grosso. “Mato Grosso do Sul tem uma produção mais diversificada, o que ajuda a aliviar o gargalo”, destacou. No Sul do país, os problemas de armazenagem são menores, embora ainda existam distorções entre os estados.

Outro ponto ressaltado foi a forte relação entre a evolução da produção brasileira de soja e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China. “O aumento do PIB chinês reflete diretamente no incremento da produção brasileira”, afirmou o diretor.

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Sustentabilidade

Bebida de soja oferece nutrição para alunos da Apae de Confresa (MT)

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Desde 2019, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Confresa conta com o apoio do Programa Agrosolidário, desenvolvido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT). A iniciativa garante o fornecimento regular de bebida de soja, rica em proteínas, que tem papel importante na alimentação e no desenvolvimento nutricional dos cerca de 70 alunos da instituição.

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A diretora da unidade, Maria Conceição Carlos do Nascimento, afirma que a parceria tem impacto direto na rotina e na saúde dos atendidos. “A Aprosoja MT tem feito a diferença na vida dos nossos alunos. A bebida de soja é um reforço alimentar essencial, rica em proteína, que contribui para o equilíbrio que nossos assistidos tanto precisam”, destaca.

Versátil, o suplemento de soja é utilizado de diferentes formas na merenda escolar, como vitaminas com frutas, bolos e preparações batidas com água ou leite. Para Wanderson dos Santos Ribeiro, de 34 anos, autodefensor da Apae de Confresa e do 7º Conselho do Baixo Araguaia, o apoio é motivo de gratidão.

Bebida de soja vai além de simples nutrição

Além da nutrição, o suplemento também contribui com o desempenho físico e cognitivo dos alunos, como explica a fisioterapeuta Andrelice Rodrigues Barros. “É um alimento nutritivo e saboroso, que eles gostam muito. Melhora a disposição para as atividades, contribui para o ganho de peso e traz mais qualidade de vida.”

A instituição de Confresa atua com foco na habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência intelectual e múltipla, com oferecimento de atendimentos especializados com uma equipe multidisciplinar. “Infelizmente, a inclusão ainda é falha no Brasil. Nosso trabalho é prepará-los para a sociedade, e são parcerias como essa que nos fortalecem”, pontua Maria Conceição.

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Destaques da semana Mais Soja – MAIS SOJA

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O Portal de conteúdo Mais Soja reúne noticias e artigos sobre a cultura da Soja no Brasil e no Mundo.

E-mail para contato: contato@maissoja.com.br

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