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Sustentabilidade

Colheita da safrinha de milho avança e derruba preços em boa parte do Brasil – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de milho registrou uma semana de queda nos preços na maioria das praças de comercialização, com exceção do Paraná e de Goiás, em meio ao avanço da colheita da safrinha.

De acordo com a Safras Consultoria, na medida em que os trabalhos no campo vão ganhando forma, os preços vão cedendo. Mas em regiões onde os trabalhos estão mais lentos, o produtor ainda tenta reter ofertas, o que contribuiu para sustentar as cotações.

O consumidor, de modo geral, não procurou fazer grandes aquisições do cereal, apostando que os preços irão ceder ainda mais no curto prazo.

No mercado internacional, a Bolsa de Chicago apresentou grande volatilidade. O clima favorável ao desenvolvimento das lavouras de milho no cinturão produtor norte-americano pressionou as cotações até a metade da semana.

De quarta-feira em diante, contudo, o mercado passou a se posicionar frente ao relatório de oferta e demanda de julho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que será divulgado na tarde de hoje, apresentando uma reação diante da expectativa de cortes nos números da safra e dos estoques de passagem da safra norte-americana de milho.

Preços internos

O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 60,39 no dia 10 de julho, baixa de 1,19% frente aos R$ 61,12 registrados no fechamento da semana passada. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 60,00, alta de 3,45% frente aos R$ 58,00 da última semana.

Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 66,00, queda de 2,94% frente aos R$ 68,00 da semana passada. Na região da Mogiana paulista, o cereal recuou 3,13%, passando de R$ 64,00 para R$ 62,00.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 52,00 por saca, inalterada frente à semana passada. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 69,00, sem mudanças frente à semana anterior.

Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca caiu 4,84%, de R$ 62,00 para R$ 59,00. Já em Rio Verde, Goiás, a saca avançou 2,00% de R$ 50,00 para R$ 51,00.

Exportações

As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 28,164 milhões em julho (4 dias úteis), com média diária de US$ 7,041 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 120,723 mil toneladas, com média de 30,180 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 233,30.

Em relação a julho de 2024, houve baixa de 76,9% no valor médio diário da exportação, perda de 80,5% na quantidade média diária exportada e valorização de 18,3% no preço médio. As informações partem da Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: Arno Baasch / Safras News



 

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Sustentabilidade

Brasil sedia 27º IOPD e recebe lideranças de sete países para debater produção global de oleaginosas – MAIS SOJA

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A cidade de Foz do Iguaçu foi palco do 27º IOPD (Diálogo Internacional dos Produtores de Oleaginosas), evento que este ano teve como anfitriões a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) e a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil). A conferência contou com representantes de sete países: Estados Unidos da América (EUA), Alemanha, França, Paraguai, Canadá, Austrália e Brasil, reunindo lideranças para discutir os principais desafios e perspectivas da produção mundial de oleaginosas.

O presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, destacou a relevância da edição brasileira do encontro. “Esse diálogo é importante, porque aqui discutimos os desafios genéricos do setor no mundo inteiro, então é tratado a questão da sustentabilidade, os ataques que o setor sofre e também essas tensões comerciais, geopolíticas e econômicas que vêm acontecendo no mundo, que podem interferir muito na produção agrícola e na oferta de alimentos mundial”, destacou Lucas Costa Beber.

O presidente da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon reforçou o papel do evento na segurança alimentar global. “Acredito que sempre que se fala em produção, a gente defende a produção de alimentos. Todos trabalham defendendo suas bandeiras, mas no fundo nós temos um objetivo nobre para o mundo inteiro, que é diminuir a fome. As discussões aqui serão muito proveitosas.”

O primeiro dia do encontro teve sete palestras com destaque para as apresentações dos EUA, Alemanha, França e Paraguai. Representando os Estados Unidos, participaram o vice-presidente do Conselho de Exportação de Soja dos EUA (USSEC), Mike McCranie; o presidente da Associação Americana de Soja, (ASA) Caleb Ragland; e o presidente do Conselho Unido da Soja (USB) Philip Good. Eles detalharam as ações de suas entidades e os esforços para expandir as exportações americanas. Mike McCranie ressaltou a importância da união entre os produtores internacionais.

“Essa reunião reúne vários produtores em um único grupo. Nós podemos ser concorrentes, só que nós temos problemas em comum que a gente pode resolver juntos. Então, em nossa apresentação falamos sobre os pontos altos do que nós estamos tentando fazer e como conseguir mais exportações nos Estados Unidos para beneficiar os sojicultores americanos”, disse Mike.

Para o presidente da Associação de Produtores de Soja, Oleaginosas e Cereais do Paraguai (APS), Lindemar Cesca os desafios enfrentados pelos agricultores são semelhantes em diferentes partes do mundo. “Os problemas são globais, a produção é global e, no dia a dia no campo, enfrentamos questões muito parecidas. Em nossa apresentação, trouxemos um panorama das principais dificuldades atuais no Paraguai, com destaque para os impactos do Regulamento (UE) 2023/1115, a chamada Lei Antidesmatamento da União Europeia. Abordamos como os agricultores paraguaios deverão se adaptar ao processo de cadastramento exigido para exportação de soja ao mercado europeu.”

Outro destaque do evento foram as palestras técnicas apresentadas ao longo do dia. O professor de economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Daniel Vargas abordou os padrões de sustentabilidade na produção tropical. O pesquisador e consultor da Aprosoja MT e da Iagro, Leandro Zancanaro apresentou os avanços das pesquisas independentes desenvolvidas pela entidade, com ênfase nos estudos conduzidos pelos dois centros de pesquisa mantidos pela Aprosoja Mato Grosso. Já o diretor geral da Agrometrika, Fernando Pimentel trouxe uma análise aprofundada sobre o mercado da soja em um contexto de crescente tensão geopolítica.

A última palestra do dia foi com o coordenador de Inteligência Comercial e Defesa de Interesses da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Felipe Spaniol que discutiu os potenciais impactos da legislação europeia sobre o desmatamento setor agropecuário brasileiro.

O primeiro dia do 27º IOPD reforçou a necessidade de união entre os produtores mundiais de oleaginosas diante de desafios comuns. O encontro mostrou que, apesar das diferenças regionais, há um objetivo compartilhado: garantir alimentos para o mundo de forma sustentável, equilibrada e justa.

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Sustentabilidade

Algodão fecha em alta em NY com recuperação técnica e dólar fraco – MAIS SOJA

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A Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures) para o algodão fechou com preços mais altos nesta terça-feira.

O mercado iniciou o dia com preços mais baixos, mas encontrou suporte diante do dólar mais fraco frente ao real e a outras moedas correntes e fechou com recuperação técnica. Contudo, os ganhos foram limitados pelo recuo das bolsas de valores da Europa e pela fraqueza nos preços do petróleo.

As boas condições das lavouras norte-americanas de algodão também limitaram os ganhos.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de algodão. Segundo o USDA, até 20 de julho, 57% estavam entre boas e excelentes condições, 30% em situação regular e 13% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os percentuais eram de 54, 29 e 17 pontos, respectivamente.

Os contratos com entrega em julho/2025 fecharam o dia a 68,25 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,15 centavos, ou de 0,22%. Dezembro/2025 fechou a 69,61 centavos, valorização de 0,15 centavo, ou de 0,21%.

Fonte: Sara Lane – Safras News



 

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Sustentabilidade

Negócios da soja são pontuais nesta terça-feira; confira os preços por região

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O mercado físico de soja teve um dia de negociações pontuais nesta terça-feira (22), com maior movimentação concentrada nos portos. De acordo com o analista Rafael Silveira, da consultoria Safras & Mercado, houve relatos de negócios em Rio Grande, além de ofertas pontuais em Santos e Paranaguá, mas os volumes fechados foram limitados.

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No interior do país, as negociações também ocorreram, impulsionadas pelo basis ainda elevado em diversas regiões. A indústria manteve o interesse em adquirir soja e chegou a elevar os bids em algumas localidades, como na região de Uberlândia, segundo Silveira. Apesar das margens industriais pressionadas pelas indicações acima das paridades, a demanda se manteve presente.

A atuação dos vendedores segue contida, com oferta dos produtores ocorrendo de forma cadenciada. Do lado da indústria, também não houve interesse em grandes lotes. O dia foi de ritmo moderado, sem influência relevante do câmbio ou da Bolsa de Chicago. A Bolsa de Chicago voltou a recuar, enquanto o dólar, apesar de volátil, oscilou dentro de uma faixa estreita, sem impacto direto sobre a formação dos preços internos.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): manteve em 132,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em 133,00
  • Rio Grande (RS): manteve em 139,00
  • Cascavel (PR): manteve em 131,00
  • Paranaguá (PR): caiu de 139,00 para 138,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em 121,00
  • Dourados (MS): manteve em 125,00
  • Rio Verde (GO): manteve em 122,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com leve baixa, em dia de volatilidade. O bom andamento das lavouras nos Estados Unidos pressionou os preços durante boa parte da sessão. No entanto, sinais técnicos e especulações sobre possível avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China ajudaram a reduzir as perdas.

O mercado ainda digere o relatório do USDA que mostrou queda na qualidade das lavouras de soja, com a classificação entre bom e excelente recuando de 70% para 68%. Mesmo assim, o desenvolvimento das plantações é considerado normal para o período.

Contratos futuros

O contrato da soja em grão com entrega em agosto recuou 4,75 centavos de dólar, ou 0,46%, para US$ 10,10 1/4 por bushel. A posição novembro fechou a US$ 10,25 1/2 por bushel, com perda de 0,50 centavo ou 0,04%.

Entre os subprodutos, o farelo para setembro subiu US$ 3,10, ou 1,12%, a US$ 277,90 por tonelada. Já o óleo com vencimento em agosto caiu 0,43 centavo, ou 0,76%, para 55,63 centavos de dólar por libra-peso.

Câmbio

O dólar comercial terminou o dia em leve alta de 0,04%, cotado a R$ 5,5669 para venda e R$ 5,5649 para compra. A moeda norte-americana variou entre R$ 5,5513 na mínima e R$ 5,5903 na máxima durante o pregão.

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