Sustentabilidade
De acordo com o relatório do Imea, em jun/25, a comercialização de soja da safra 24/25 em MT alcançou 81,93% da produção estimada – MAIS SOJA

Em jul/25, a oferta de soja para a safra 2025/26 em Mato Grosso foi projetada em 48,55 milhões de t, alta de 0,41% em relação ao mês anterior. Esse avanço é atribuído ao crescimento mensal de 17,24% no volume do estoque inicial, estimado em 1,36 milhão de t. No que se refere à demanda pela oleaginosa, a estimativa foi fixada em 47,61 milhões de t, representando um aumento de 0,36% em relação à projeção anterior, impulsionado pela maior perspectiva no consumo interno.
Desse modo, o consumo de Mato Grosso apresentou um incremento de 1,30% quando comparado a jun/25, ficando projetado em 13,24 milhões de t. Esse crescimento está atrelado ao aumento na mistura obrigatória de biodiesel no diesel, fator que tende a elevar a demanda das indústrias esmagadoras no estado. Já no que tange ao escoamento mato-grossense para a temporada 25/26, as exportações foram mantidas em 29,83 milhões de t.
Por fim, o estoque final foi projetado em 0,94 milhão de t, aumento de 3,28% ante a previsão anterior.
RETRAÇÃO: o dólar registrou recuo semanal de 1,30%, influenciado por fatores externos, diante das incertezas em relação à lei orçamentária dos Estados Unidos.
AUMENTO: na última semana o preço da soja em MT apresentou um incremento de 1,92%, fechando na média de R$ 109,35/sc.
ALTA: a paridade de exportação para março/26 registrou aumento de 0,21% ante à semana passada, impulsionada pela valorização no preço da soja em Chicago.
De acordo com o relatório do Imea, em jun/25, a comercialização de soja da safra 24/25 em MT alcançou 81,93% da produção estimada
Assim, as negociações da atual temporada apresentaram avanço de 5,92 p.p. em comparação ao mês anterior. Esse progresso nas vendas esteve atrelado à necessidade de liberar espaço nos armazéns, em função do avanço da colheita de milho no estado. Além disso, a valorização no preço médio mensal do grão motivou os produtores a negociarem grandes volumes, contribuindo para o maior avanço.
No que tange ao preço médio mensal, este fechou em R$ 112,22/sc, aumento de 1,43% ante o mês passado. Quanto às vendas de soja da safra 25/26, em jun/25 atingiram 17,50% da produção estimada, alta de 3,35 p.p. ante o mês anterior, estimulada pela intenção dos produtores em travar os custos para a próxima temporada.
Cabe destacar que as vendas futuras estão 2,67 p.p. abaixo do registrado no mesmo período da safra passada. Por fim, o preço médio da safra 25/26 encerrou em R$ 106,73/sc, queda de 4,64% ante ao mês anterior.
Confira o Boletim Semanal da Soja n° 855 completo, clicando aqui!
Fonte: Imea
Autor:Boletim Semanal da Soja
Site: IMEA
Sustentabilidade
Aprosoja MT promove debate sobre os impactos da Reforma Tributária no agronegócio – MAIS SOJA

A Comissão de Política Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) realizou, na segunda-feira (07.07), uma live para discutir os principais impactos da Reforma Tributária no setor agropecuário. O encontro virtual contou com a participação do advogado Leonardo Furtado Loubet, especialista em tributação no agronegócio, e do consultor de relações governamentais da Aprosoja MT, Thiago Brás Rocha, que atuou como mediador.
Logo no início do bate-papo, o advogado Leonardo Loubet destacou que a Reforma Tributária não seria tão urgente quanto se propaga, uma vez que, segundo ele, não promoverá simplificação e tende a sobrecarregar segmentos estratégicos, como o setor de prestadores de serviços e o agronegócio.
“A Reforma Tributária não vai modificar a complexidade e a carga tributária. A reforma não vai modificar nem uma coisa e nem outra. Ela, em termos gerais, teve como objetivo manter a carga fiscal atual. Agora, quando se tem um segmento que terá benefícios, isso significa que alguém está se beneficiando pagando menos, outro grupo pagará mais. Quem pagará mais? Os prestadores de serviço e o agro”, afirmou.
O advogado também apontou uma mudança estrutural relevante que afetará diretamente o produtor rural, que se trata da substituição de cinco tributos que atualmente não recaem sobre o setor por dois que passarão a incidir obrigatoriamente.
“O mais importante é que de cinco tributos que o produtor não paga, será trocado por dois que o produtor passará a pagar, que são o IBS e CBS. Não precisa ser um gênio para deduzir que haverá, sim, um aumento de carga fiscal para o produtor rural. Na prática, o produtor rural passa a integrar a cadeia econômica da perspectiva fiscal e toda a operação será tributada, seja ela o fornecimento de insumos (antes da porteira), a atividade desenvolvida dentro da porteira, o produtor rural pessoa física ou jurídica e a agroindústria. Todas essas etapas serão tributadas”, alertou Leonardo.
Durante a conversa, o advogado Leonardo Loubet reforçou os pontos mais críticos da reforma, como a incidência sobre pessoas físicas, contratos de locação, o setor imobiliário e, especialmente, o agronegócio e os prestadores de serviço. “Unificar os dois tributos que recaem sobre as empresas, unificar ICMS e IPI não me pareceria um grande problema. O problema foi querer adotar a mesma régua para todo mundo. A grande dificuldade da Reforma Tributária está aí”, destacou.
O consultor de relações governamentais da Aprosoja MT, Thiago Brás Rocha, ressaltou que a entidade acompanha de perto a tramitação das mudanças e tem buscado orientar o produtor rural para minimizar os impactos da nova Reforma Tributária.
“Depois do desdobrar dessa questões que foram para a Constituição e Lei Complementar, a gente chegou à conclusão que precisamos preparar o produtor para ele sofrer o quanto menos possível. E a gente está orientando até que o produtor, se tiver condições, para ser contribuinte e ter um cuidado grande sobre o livro caixa”, finalizou.
A Aprosoja MT segue firme no compromisso de levar informação de qualidade ao produtor rural sobre os impactos da Reforma Tributária. Além das lives promovidas pela entidade, a temática também está sendo abordada no podcast Apro360, por meio de um quadro especial que conta com a participação de especialistas e representantes de destaque no setor, com o objetivo de esclarecer dúvidas e orientar o produtor de forma acessível e prática.
Sustentabilidade
Brasil deve exportar quase 12 milhões de toneladas de soja em julho

O line-up, que representa a programação oficial de embarques nos portos brasileiros, projeta uma exportação de 11,929 milhões de toneladas de soja em grão para o mês de julho. O dado foi divulgado pela consultoria Safras & Mercado e aponta para um crescimento expressivo em relação ao mesmo período do ano passado, quando os embarques somaram 9,579 milhões de toneladas.
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O volume previsto para julho demonstra a continuidade da forte demanda internacional pela soja brasileira, especialmente com a recuperação do mercado global e a redução da competitividade da soja argentina devido a aumentos nas taxas de exportação daquele país. Em junho, o Brasil exportou 13,931 milhões de toneladas, mantendo o ritmo elevado que se espera também para agosto, embora com uma previsão mais modesta de 664,183 mil toneladas.
No acumulado do primeiro semestre de 2025, o line-up indica que o Brasil deverá embarcar cerca de 80,915 milhões de toneladas de soja, superando os 75,709 milhões exportados no mesmo período do ano anterior. Esse aumento reforça a importância do Brasil como um dos principais players globais no mercado de soja, beneficiado pela ampla safra atual e pela crescente demanda da China e de outros países consumidores.
Sustentabilidade
Line-up prevê embarques de 11,929 mi de t de soja pelo Brasil em julho – MAIS SOJA

O line-up, a programação de embarques nos portos brasileiros, projeta a exportação de 11,929 milhões de toneladas de soja em grão para julho, conforme levantamento realizado por Safras & Mercado. No mesmo mês do ano passado, exportações somaram 9,579 milhões de toneladas segundo a estimativa.
Em junho, foram embarcadas 13,931 milhões de toneladas. Para agosto, a previsão é de 664,183 mil toneladas.
De janeiro a julho de 2025, o line-up projeta o embarque de 80,915 milhões de toneladas. De janeiro a julho de 2024, foram 75,709 milhões de toneladas.
Fonte: Rodrigo Ramos / Agência Safras News
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