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Governo de SP anuncia novas regras para queima da palha da cana

O governo do estado de São Paulo anunciou novas regras para a queima da palha da cana-de-açúcar durante o período de estiagem, que vai até 30 de novembro. A atividade ficará proibida entre 6 horas e 20 horas em todo o estado e será completamente suspensa pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) sempre que a umidade relativa do ar estiver abaixo de 20%.
As medidas foram publicadas pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e se aplicam inclusive às empresas que já possuem autorização vigente.
Mesmo fora do período seco, entre dezembro e junho, a resolução prevê restrições temporárias: se a umidade ficar entre 20% e 30% por dois dias seguidos, a queima será permitida apenas no período noturno.
A prática já caiu drasticamente no estado. Segundo a Cetesb, a área autorizada para queima na safra 2023/24 foi inferior a mil hectares, uma redução de mais de 99,9% em relação a 2010.
A meta é extinguir totalmente o uso do fogo até 2030, mesmo nas chamadas áreas de exceção – regiões íngremes ou pequenas propriedades onde a mecanização ainda é limitada.
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Cesta básica tem queda de 2,18% em MT e atinge menor valor em três meses, R$ 820 I MT

A cesta básica em Cuiabá registrou uma queda de 2,18% na terceira semana de julho, conforme dados do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio-MT (IPF-MT). O valor médio do mantimento ficou em R$ 820,17, representando uma redução de R$ 18, 30 em relação à semana anterior o menor patamar em mais de três meses.
Apesar do recuo, o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca que a cesta ainda se mantém em um nível elevado, pressionando o orçamento das famílias cuiabanas.
“Mesmo com a queda, o valor ainda está próximo dos R$ 820,00, o que é alto quando comparado ao mesmo período do ano passado, mesmo considerando a inflação”, avaliou Wenceslau.
Os itens com queda foram: A batata: R$ 3,94/kg (queda de 18,58%) — 5ª queda consecutiva, atribuída à colheita de inverno, o tomate R$ 8,96/kg (queda de 7,88%) — maior oferta devido à safra do período, feijão R$ 6,09/kg (queda de 2,17%) — menor valor desde 2022, com mais oferta no mercado local.
A análise do IPF-MT aponta que a maior disponibilidade de produtos no mercado tem ajudado a reduzir os preços, trazendo algum alívio ao consumidor. No entanto, a persistência de um patamar alto para o valor total da cesta ainda representa um desafio para as famílias da capital mato-grossense.
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Lançamento da 48ª Expointer destaca novidades e orgulho gaúcho

A 48ª Expointer foi lançada oficialmente nesta quinta-feira (17) em cerimônia na sede da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
A feira acontece de 30 de agosto a 7 de setembro no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil (PEEAB), em Esteio, e este ano tem como slogan “Nosso futuro tem raízes fortes”.
“A Expointer é muito mais do que uma feira de negócios, ela é um encontro da alma do Rio Grande com o seu futuro. É onde nos reconectamos com as nossas raízes mais profundas, com a força do nosso campo, com os valores que construíram este estado. Mas não é um olhar nostálgico: é a inspiração no passado para mover o Rio Grande em direção a um futuro melhor. Porque o nosso futuro tem raízes fortes, e é nelas que buscamos a energia para transformar o presente com coragem, inovação e trabalho”, afirmou o governador Eduardo Leite.
O secretário da Agricultura, Edivilson Brum, destacou que a feira também será um espaço estratégico para avançar nas discussões sobre a renegociação das dívidas dos produtores rurais.
Segundo ele, a feira reunirá o melhor da agropecuária nacional, com destaque para a genética animal, máquinas, equipamentos e a presença marcante do gado de corte, leiteiro e dos cavalos de raça.
Além disso, a infraestrutura de acesso ao evento foi aprimorada. A conclusão do viaduto na BR-116 e o funcionamento normal do Trensurb devem facilitar a chegada ao parque de exposições, garantindo mais conforto aos visitantes.
Neste sentido, a novidade desse ano será o Expointer 360⁰, um mapa interativo com a utilização da GurIA, assistente virtual baseada em inteligência artificial (IA) generativa, lançada recentemente pelo governo do estado. Com ela, o usuário poderá navegar pelo Parque e saber como chegar em algum ponto determinado.
Prorrogação de dívidas
O governador do estado ressaltou que a Expointer cumpre um papel essencial de ser espaço de escuta, de diálogo e de construção de soluções para os produtores rurais gaúchos.
“Aqui se debatem políticas públicas, se compartilham experiências e se articulam avanços importantes como os que conseguimos este ano: o apoio do estado, por exemplo, com R$ 150 milhões para permitir a prorrogação de créditos via Banrisul, e a mobilização junto ao Congresso para garantir a securitização das dívidas do setor. Estar ao lado do produtor, especialmente nos momentos difíceis, é a responsabilidade que o governo do estado assume com firmeza e sensibilidade”, acrescentou.
Agricultura familiar na Expointer
A organização do evento destaca que o Pavilhão da Agricultura Familiar desta edição terá o maior número de participantes da história, com 456 empreendimentos, superando os 413 do ano passado.
“Os empreendimentos inscritos representam 196 municípios gaúchos, reforçando a presença da agricultura familiar em diferentes regiões do estado”, diz o site do evento.
Os ingressos para acesso à Expointer custam R$ 20 para pedestres; com meia-entrada (R$ 10) para pessoas acima de 60 anos, estudantes munidos de carteira oficial e pessoas com deficiência.
Crianças de até seis anos, acompanhadas dos pais ou responsáveis, não pagam.
O estacionamento para veículos custa R$ 50 (não inclui a entrada do motorista nem dos demais passageiros).
Em todos os dias do evento, a entrada de visitantes na feira é das 8h às 20h. As vendas antecipadas ainda não estão disponíveis.
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Colheita de algodão e milho segue atrasada ante a média dos últimos cinco anos

A colheita do algodão e do milho em Mato Grosso seguem tomando forças a cada semana. Contudo, quando comparado com o ciclo 2023/24 e a média das últimas cinco temporadas, é visível o atraso dos trabalhos nas lavouras.
Segundo relatório de colheita divulgado nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), as máquinas alcançaram nesta semana 77,26% da área destinada para o milho, enquanto no algodão em 5,42%.
Para o milho a média dos últimos cinco anos é de 86,21% e no algodão de 14,68%, apontam os levantamentos das duas culturas.
Nesta mesma época do ano passado, Mato Grosso estava com 96,62% do milho colhido e 12,75% do algodão.
Médio-norte lidera no milho e nordeste no algodão
No que tange os trabalhos por região, no algodão o noroeste de Mato Grosso lidera com 22,39% da área colhida, seguido do sudeste com 7,65%. As regiões mais atrasadas na colheita da fibra são a noroeste com 2,92% e a oeste com 2,29%.
Já no milho, conforme o Imea, a liderança está com o médio-norte com 91,18% e o norte do estado com 86,17%. Na lanterna está a região sudeste com 44,29%.
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