Sustentabilidade
Na semana passada, os preços do farelo e do óleo de soja apresentaram queda em Mato Grosso – MAIS SOJA

Na última semana, os preços da soja disponível em Mato Grosso se mantiveram estáveis, encerrando com média semanal de R$ 109,29/sc, alta de 0,04% em relação à semana anterior. Quanto à paridade de exportação do contrato mar/26, esta alcançou R$ 105,40/sc, representando uma queda de 4,07% no mesmo comparativo. A desvalorização dos preços futuros foi motivada pela retração das cotações da oleaginosa na Bolsa de Chicago, que recuaram 2,94% na semana, fechando em US$ 10,56/bu.
Essa queda refletiu as expectativas de clima favorável nos Estados Unidos, projeções de estoques elevados no país e a desvalorização nos preços do óleo de soja. Outro fator que influenciou negativamente foram os prêmios. Na semana que passou, o prêmio de Paranaguá para o contrato mar/26 registrou média de -¢US$ 5,90/bu.
Por fim, os preços futuros em Mato Grosso têm desestimulado os produtores a realizarem grandes investimentos para a próxima temporada, além de influenciarem no ritmo das vendas da oleaginosa próximo às mínimas históricas.
AUMENTO: o indicador do Cepea apresentou valorização de 0,10% em relação à semana passada, fechando na média de R$ 134,94/sc.
ALTA: a moeda norte americana registrou crescimento de 0,30% em comparação a semana anterior, motivado pelas incertezas no cenário fiscal do Brasil.
ELEVAÇÃO: impulsionado pelo queda no preço da soja em Chicago o diferencial de base MT/CME apresentou alta semanal de 19,28%.
Na semana passada, os preços do farelo e do óleo de soja apresentaram queda em Mato Grosso
O farelo de soja recuou 1,51% no estado, fechando na média de R$ 1.537,75/t. Essa retração está associada ao aumento da oferta do proteico no mercado local. Além disso, contribuiu para o movimento de baixa a queda de 2,17% na cotação do produto em Chicago, que fechou na média de US$ 278,25/t. No caso do óleo de soja, o preço mato-grossense encerrou a semana com média de R$ 5.757,33/t, retração de 0,25% ante a semana anterior.
A queda foi influenciada pela desvalorização das cotações do produto na CME Group, que recuaram 4,45% e fecharam na média de US$ 52,34/lb, reflexo da redução no preço do petróleo Brent. Apesar da pressão sobre os preços do óleo no estado, em comparação com o mesmo período do ano passado, a cotação está 28,66% acima do valor registrado naquela ocasião.
Por fim, com a aprovação do aumento da mistura do biodiesel no diesel para B15, a demanda por óleo de soja deve crescer, o que pode influenciar nos preços do coproduto em MT.
Confira o Boletim Semanal da Soja n° 854 completo, clicando aqui!
Fonte: Imea
Autor:IMEA
Site: IMEA
Sustentabilidade
Chicago/CBOT: Soja fechou de forma mista com fraca demanda antes da colheita – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 29/07/2025
FECHAMENTOS DO DIA 29/07
O contrato de soja para agosto, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de 0,71%, ou $ -7,00 cents/bushel, a $ 981,75. A cotação de setembro fechou em baixa de 0,30% ou $ -3,00 cents/bushel, a $ 989,50. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em baixa de 1,21% ou $ -3,20/ton curta, a $ 261,70, e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em alta de 1,75% ou $ 0,99/libra-peso, a $ 57,54.
ANÁLISE DO MIX
A soja negociada em Chicago fechou de forma mista nesta terça-feira. As cotações da oleaginosa seguem pressionadas pelo bom andamento da safra americana e a falta de demanda externa. O USDA elevou a classificação da soja em boa/excelente qualidade, movimento contrário ao esperado pelo mercado. As incertezas de comerciais, com a expectativa de mais um pedido de prorrogação por 90 dias nas negociações entre EUA e China sobre as questões tarifárias ainda preocupam o mercado.
A redução da compra de soja no novo ano comercial pela União Europeia, tendo o Brasil como principal fornecedor, demonstra o interesse dos países em buscarem outros fornecedores que não os portos americanos. Nesse rearranjo comercial, a Índia comprou um recorde de 150.000 toneladas de óleo de soja da China, enquanto as processadoras chinesas tentam reduzir seus grandes estoques com desconto. “As processadoras de soja chinesas estão enfrentando dificuldades com o excesso de farelo e óleo de soja”, disse um negociante indiano à Reuters. “Para reduzir os estoques, elas estão enviando óleo para a Índia.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
INCERTEZAS QUANTO À CHINA E UNIÃO EUROPEIA (baixista)
A soja fechou com novas quedas hoje em Chicago, onde os traders mais uma vez expressaram preocupação com a falta de demanda chinesa por soja da nova safra americana. Isso ocorre enquanto a extensão da trégua tarifária entre os EUA e a China por mais 90 dias está sendo decidida e enquanto persistem dúvidas sobre as implicações para o comércio agrícola do acordo comercial inicial com a União Europeia, que autoridades francesas descreveram ontem como um “ato de submissão” do bloco a Trump.
EUROPA-IMPORTAÇÕES DE SOJA 37% MENORES (baixista)
Em meio a essas tensões, a Comissão Europeia informou hoje que, até o momento, no ano comercial 2025/2026 — iniciado em 1º de julho — a União Europeia importou 736.447 toneladas de soja, 37% a menos que no mesmo período de 2024. Com 530.393 toneladas, o Brasil liderou as vendas, seguido pelos Estados Unidos com 121.728 toneladas. Enquanto isso, as importações de farelo de soja, que totalizaram 1,21 milhão de toneladas, foram 20% menores que as do ano anterior. O Brasil também lidera a lista de fornecedores nessa área, com 626.039 toneladas, seguido pela Argentina, com 395.925 toneladas.
NEGOCIAÇÕES EUA-CHINA EM ESTOCOLMO (baixista)
Sobre a trégua entre EUA e China, após dois dias de negociações bilaterais em Estocolmo, o Representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer, afirmou que os negociadores de ambos os países provavelmente se reunirão novamente em cerca de 90 dias. “Informaremos o Presidente Trump sobre o processo que empreendemos aqui. Certamente tivemos reuniões construtivas e retornaremos com um relatório positivo. Mas a extensão da trégua caberá ao presidente”, afirmou Greer.
EM CIMA DA SAFRA (baixista)
Em 90 dias, a colheita de soja dos EUA estará quase completa. Até o momento, durante a primeira trégua, a China não reservou uma única tonelada de soja 2025/2026 dos Estados Unidos. É improvável que o mercado sinta alívio com uma nova trégua ou, a rigor, com o avanço em um campo sem gols.
MAIS AMEAÇAS SOBRE A CHINA (baixista)
E, para agravar a atual situação de confusão, o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse hoje ter informado autoridades chinesas que, dada a legislação tarifária secundária dos EUA sobre o petróleo russo sancionado, a China poderia enfrentar altas tarifas da Casa Branca se Pequim continuasse com suas compras de petróleo russo. Buscar acordos enquanto ameaçavam o governo Trump foi útil para eles nas negociações com países como Indonésia e Vietnã, embora não pareça ser o caminho mais lógico para lidar com a China.
AUMENTOS DAS COTAÇÕES DO ÓLEO DE SOJA (altista)
Vale destacar que, como vem ocorrendo desde meados de março, os preços do óleo de soja apresentaram sustentação, encerrando a sessão com alta de US$ 21,83 em relação ao preço de agosto, que fechou o dia em US$ 1.268,52 por tonelada, devido ao aumento esperado na demanda da indústria de biodiesel.
CHINA VENDE ÓLEO DE SOJA PARA A ÍNDIA (baixista)
Com um impacto negativo maior na Argentina e no Brasil do que em Chicago, a Reuters confirmou hoje que a China exportou 150.000 toneladas de óleo de soja para a Índia em uma transação incomum que incluiu descontos significativos em relação aos suprimentos sul-americanos. De acordo com a agência — com base em declarações de traders — o óleo de soja chinês foi oferecido a um valor CIF de US$ 1.140 por tonelada, em comparação com US$ 1.160 para o produto enviado da América do Sul. “Os esmagadores de soja chineses estão lidando com excesso de farelo e óleo. Para reduzir os estoques, eles agora estão enviando óleo para a Índia”, disse à Reuters um representante de comércio internacional de uma empresa sediada em Nova Délhi.
Fonte: T&F Agroeconômica
Sustentabilidade
Algodão/Cepea: Safra 24/25 se encerra com exportações recordes – MAIS SOJA

A safra brasileira 2024/25 de algodão está se encerrando com exportações recordes. Dados da Secex analisados pelo Cepea mostram que, de agosto/24 até a quarta semana de julho/25, o Brasil já embarcou 2,82 milhões de toneladas, volume 5% maior que o escoado em toda a temporada anterior (2,68 milhões de toneladas, até então o recorde da série da Secex).
No mercado interno, levantamentos do Cepea mostram que as cotações do algodão em pluma continuam oscilando, refletindo a “queda de braço” entre agentes. Alguns vendedores demonstram maior flexibilidade quanto aos preços; porém, indústrias ofertam valores ainda mais baixos. Além disso, a dificuldade na aprovação dos lotes disponibilizados também limita a liquidez.
Devido ao atraso na colheita e beneficiamento da temporada 2024/25, pesquisadores explicam que muitos players dão prioridade ao cumprimento de contratos a termo, especialmente porque boa parte foi realizada a preços mais atrativos que os praticados atualmente no spot nacional.
Fonte: Cepea
Sustentabilidade
Dia travado para a soja; confira os números no Brasil e em Chicago

O mercado brasileiro de soja registrou negócios mais escassos ao longo do dia, tanto nos portos quanto nas regiões industriais. Segundo Rafael Silveira, analista da consultoria Safras & Mercado, a queda na Bolsa de Chicago (CBOT) aliada à desvalorização do dólar influenciou o recuo dos formadores de preços no mercado físico.
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Apesar da firmeza nos prêmios de exportação, os valores praticados nos portos recuaram. No interior, as ofertas de compra chegaram a superar a paridade, mas os produtores seguem buscando preços mais firmes, concentrando-se também na venda do milho safrinha. Esse cenário resultou em um mercado travado, com poucos negócios durante o dia.
Soja no Brasil:
- Passo Fundo (RS): caiu de R$ 133,00 para R$ 132,00
- Santa Rosa (RS): caiu de R$ 134,00 para R$ 133,00
- Rio Grande (RS): caiu de R$ 140,00 para R$ 138,00
- Cascavel (PR): manteve em R$ 132,00
- Paranaguá (PR): caiu de R$ 139,00 para R$ 137,00
- Rondonópolis (MT): manteve em R$ 121,00
- Dourados (MS): caiu de R$ 121,00 para R$ 120,00
- Rio Verde (GO): caiu de R$ 122,00 para R$ 120,00
Oleaginosa em Chicago
Os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago fecharam com preços mais baixos na terça-feira, refletindo um cenário de ampla oferta global e arrefecimento da demanda pelo produto americano. As condições das lavouras nos Estados Unidos seguem muito boas, sinalizando uma safra cheia que se soma ao volume recorde da soja sul-americana.
No âmbito financeiro, a valorização do dólar frente a outras moedas afeta a competitividade dos produtos agrícolas americanos, pressionando os contratos futuros para baixo.
USDA
Dados recentes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam melhora nas condições das lavouras: até 27 de julho, 70% estavam em boas a excelentes condições, contra 68% na semana anterior.
Contratos futuros de soja
Os contratos da soja em grão para entrega em agosto fecharam com baixa de 7 centavos de dólar, a US$ 9,81 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,09 1/2, com perda de 2 centavos.
Nos subprodutos, o farelo para setembro caiu US$ 3,00, a US$ 266,40 por tonelada. Já o óleo com vencimento em agosto fechou em 57,54 centavos de dólar, com alta de 0,99 centavo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,39%, cotado a R$ 5,5700 para venda e R$ 5,5680 para compra. Durante a sessão, oscilou entre R$ 5,5588 e R$ 5,6043.
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