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Sustentabilidade

Soja no Brasil ‘ganha fôlego’ com biocombustíveis, mas enfrenta pressões externas; saiba mais

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O mercado de soja encerrou a última semana com queda na Bolsa de Chicago, influenciado pelas condições climáticas favoráveis nos Estados Unidos. Segundo a plataforma Grão Direto, a s previsões indicam chuvas regulares e temperaturas dentro da média para o período, o que fortalece a expectativa de uma safra robusta. Como reflexo, o contrato novembro foi negociado abaixo dos US$ 10,25 por bushel, refletindo a pressão vendedora em um ambiente de produtividade promissora.

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Biocombustíveis impulsionam demanda

No cenário interno, o avanço do Brasil no setor de biocombustíveis ganhou destaque com a aprovação, pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), das novas proporções obrigatórias de mistura: 30% de etanol na gasolina (E30) e 15% de biodiesel no diesel (B15), a partir de 1º de agosto de 2025. A medida pode ampliar a demanda por óleo de soja em cerca de 150 mil toneladas até o final do ano, contribuindo para a sustentação dos preços da oleaginosa, especialmente no mercado do interior.

Dólar mais fraco e seus efeitos na soja

O dólar comercial terminou a sexta-feira cotado a R$ 5,48, o menor valor desde outubro de 2024, acumulando uma queda de 11,26% no ano. Mesmo diante de tensões comerciais externas, como as tarifas entre EUA e Canadá, a moeda norte-americana seguiu enfraquecida no Brasil. No exterior, o dólar também perdeu força frente a outras moedas. Para o agro, a valorização do real contribui para a redução de custos com insumos importados, mas reduz a competitividade das exportações brasileiras.

A expectativa é de volatilidade no câmbio nas próximas semanas, impulsionada por incertezas fiscais, geopolíticas e decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. Esse cenário reforça a importância da gestão de risco cambial por parte dos produtores.

O mercado aguarda com atenção a divulgação do relatório de área plantada e estoques trimestrais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), previsto ainda para esta semana. Historicamente, a área de milho tende a aumentar em relação à intenção inicial de março, enquanto a soja costuma ter redução.

No entanto, há expectativa de possível aumento na área de soja neste ano, o que pode trazer volatilidade ao mercado caso os números surpreendam. Além disso, os estoques também podem impactar diretamente as cotações internacionais.

Trégua comercial entre EUA e China

Outro ponto de atenção é o novo acordo comercial firmado entre China e Estados Unidos, anunciado em 27 de junho. O pacto suspende tarifas e restrições bilaterais, com a China se comprometendo a fornecer terras raras em troca da retirada de barreiras comerciais por parte dos EUA. O entendimento entre as duas maiores economias do mundo traz alívio imediato ao mercado global de commodities, reduz incertezas e favorece o fluxo comercial.

No caso da soja, o acordo pode impulsionar as exportações americanas para a China, dependendo da extensão da redução tarifária e do apetite chinês. Já no milho, os efeitos devem ser mais indiretos, mas a melhora no ambiente comercial pode favorecer a confiança dos compradores e destravar futuras negociações.

Impacto para o Brasil

Apesar da trégua comercial entre EUA e China, o Brasil segue em posição estratégica, especialmente se as tarifas chinesas sobre produtos americanos forem apenas parcialmente reduzidas. Nesse cenário, a soja e o milho brasileiros continuam competitivos no mercado asiático. Porém, uma flexibilização mais ampla nas barreiras comerciais pode acirrar a concorrência internacional, pressionando os preços e exigindo mais atenção dos exportadores nacionais.

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Sustentabilidade

Plano Safra 2025/2026 acende alerta sobre juros elevados e acesso limitado ao crédito, afirma Aprosoja Tocantins – MAIS SOJA

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Por Ascom Aprosoja Tocantins

O lançamento do Plano Safra 2025/2026 pelo governo federal, com previsão de R$ 516,2 bilhões em recursos para custeio, investimento e comercialização, reacendeu discussões no setor produtivo sobre a efetividade da política agrícola. Para a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Tocantins (Aprosoja Tocantins), o volume anunciado não resolve os principais entraves enfrentados pelos agricultores: os juros elevados, o crédito restrito e a insegurança no planejamento da safra.

A presidente da Aprosoja Tocantins, Caroline Barcellos, alertou que o crédito continua sendo um gargalo para os produtores do estado, sobretudo nas regiões em expansão agrícola. “É essencial que o Plano Safra reflita as realidades da produção no Tocantins. O acesso ao crédito precisa ser efetivo, com previsibilidade e condições justas. Seguiremos atuando para que os recursos cheguem de fato ao produtor”, destacou

O vice-presidente da Aprosoja Tocantins, Thiago Facco, destacou que o programa precisa garantir estabilidade e previsibilidade aos produtores, e não ser tratado como um anúncio pontual às vésperas do plantio.“O Plano Safra precisa ser tratado como política de Estado, e não como uma medida pontual a cada safra. Quando o produtor recebe as regras do jogo em cima da hora, já com a safra em andamento, perde capacidade de planejamento e de negociação. Isso compromete a rentabilidade e o equilíbrio financeiro das propriedades”, afirmou Facco.

“Acompanhamos de perto a execução dos Planos Safra, mas o que se repete ano após ano é a distância entre o anúncio e a efetiva liberação dos recursos, especialmente das linhas com juros subsidiados. Os encargos vieram acima do esperado, e muitos produtores sequer conseguem acessar o crédito. Na prática, o plano tem se resumido a uma promessa política, sem atender de fato quem está no campo, especialmente os médios e pequenos”, conclui o vice-presidente.

Já o presidente da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon, avaliou que o novo Plano Safra trouxe condições insuficientes para atender às demandas da agricultura empresarial. Ele chamou atenção para o corte em recursos destinados à subvenção do seguro rural e à equalização de juros.“Em um cenário de alta nos custos e riscos climáticos crescentes, reduzir o apoio à proteção da lavoura é um contrassenso. O produtor perde em segurança e o país compromete sua capacidade de manter a oferta estável de alimentos. O crédito existe no papel, mas falta estrutura para que ele chegue com eficiência até quem produz”, disse Buffon.

Buffon também alertou para a discrepância entre o esforço do produtor rural brasileiro e o nível de apoio que recebe do poder público.“Enquanto outros países sustentam seus agricultores com subsídios de dois dígitos, aqui o orçamento destinado ao crédito rural representa uma fração mínima do que realmente é necessário para formar uma safra. Isso acaba limitando a produção, desorganiza o planejamento e afeta, no fim da cadeia, o consumidor com possível alta nos preços”, completou.

Outro ponto destacado pela Aprosoja Tocantins é a exigência do cumprimento do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) como condição para o crédito de custeio, o que pode gerar obstáculos em regiões onde o zoneamento ainda não reflete a realidade da prática agrícola local.

A entidade também aponta a necessidade de reforçar os investimentos em armazenagem e infraestrutura logística, com programas específicos voltados aos pequenos e médios produtores.“O Tocantins tem avançado em produtividade e área plantada, mas ainda sofre com gargalos de armazenagem e logística. Sem estrutura adequada e crédito acessível, a competitividade do estado fica comprometida”, acrescentou Facco.

A Aprosoja Tocantins conclui que é necessário transformar o Plano Safra em um instrumento de política pública consistente, que assegure crédito com transparência, agilidade e condições reais para que o produtor rural continue sendo protagonista do desenvolvimento econômico do estado e do país.

Fonte: Aprosoja Brasil



 

FONTE

Autor:Ascom Aprosoja Tocantins, disponível em Aprosoja Brasil

Site: Aprosoja Brasil

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Agronegócio aumenta participação em 3,8% no mercado brasileiro – MAIS SOJA

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Entre abril de 2024 e abril de 2025, o País registrou a abertura de quase 32 mil novas empresas do setor de agribusiness, representando atualmente 868.870 unidades ativas. É o que aponta a Pesquisa IPC Mapsespecializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de 30 anos, com base em dados oficiais.

Segundo Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, apesar da escalada agro ser liderada com folga pela região Sudeste, que concentra sozinha 749.109 companhias, o destaque deste ano é do Centro-Oeste e seus 40.545 estabelecimentos, ultrapassando o Sul, com 39.124 unidades, e assumindo o segundo lugar desse ranking. Já nas últimas posições, estão Nordeste, responsável por 27.704, e Norte, com 12.388 empresas.

Confirmando os números acima, os maiores mercados agro são, em ordem decrescente, os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Goiás e Rio Grande do Sul.

O levantamento aponta, ainda, a natureza jurídica dos negócios. Cerca de 77 mil unidades no setor são Microempreendedores Individuais (MEIs), enquanto as demais, que tendem a gerar mais empregos somam, juntas, 791.911 CNPJs.

Sobre o IPC Maps

Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento. Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, o IPC Maps apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.

Fonte: Assessoria de Imprensa IPC Maps



 

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LongPing High-Tech avança presença no Sul do País durante safra de verão 24/25, aponta Kynetec – MAIS SOJA

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A LongPing High-Tech, gigante de sementes de milho e sorgo, foi a empresa que mais cresceu em participação de mercado na safra de milho verão 2024/25, com um avanço de 1,3 ponto percentual em relação ao ciclo anterior. Os dados são do mais recente relatório FarmTrak Estudo Milho Verão 24/25, da Kynetec, consultoria especializada em pesquisa de mercado para o agronegócio. Na pesquisa, foram 2.004 agricultores entrevistados por profissionais, em mais de 700 municípios, cobrindo as principais regiões produtoras do país.

A empresa, que já é uma das principais em vários estados na safrinha brasileira, agora aparece entre as que mais ganharam espaço na Safra Verão. Este é o segundo ano consecutivo de expansão na região Sul, que representa 53% do mercado de milho verão do Brasil, mesmo com a queda de 8,9% na área plantada de milho. Apesar dessa redução, o país tem hoje uma área plantada de milho de 3,6 milhões de hectares, sendo que 32% são destinados à silagem.

No Rio Grande do Sul, a LongPing High-Tech foi a que mais cresceu em market share com um salto de 6,8 pontos percentuais, tornando-se a terceira no Estado. Esse avanço foi impulsionado pelas marcas Forseed, que cresceu 5,5 pontos, e Morgan, com um aumento de 1,3 ponto. Os híbridos que mais contribuíram para este resultado foram FS400, FS395, FS533 e MG616. Já no Paraná, o destaque foi a presença das marcas LongPing High-Tech no mercado de silagem: a Morgan passou a ocupar a terceira posição e a Forseed, a quarta.

“Crescer pelo segundo ano consecutivo e ainda ganhar participação de mercado em um ciclo de retração de área é um feito que demonstra a força do nosso portfólio e a confiança que o produtor rural deposita em nossa genética. O resultado no Sul do país, especialmente a liderança em crescimento no Rio Grande do Sul, reflete nosso propósito de oferecer híbridos de alta performance, adaptados às necessidades da região, que atendam às necessidades do agricultor. Estamos entregando valor real para o agro brasileiro mesmo em um mercado competitivo e desafiador”, afirma Aldenir Sgarbossa, presidente da LongPing High-Tech.

Safra de verão ganha reforço com portifólio da marca

As três marcas da LongPing High-Tech têm em seus portfólios híbridos que se desenvolvem muito bem na safra de verão. Da Forseed, o destaque fica para o FS566, lançamento da marca para a safra de Verão. Trata-se de um híbrido precoce, com alta concentração de amido no grão, excelente tolerância às principais doenças foliares, ótima sanidade e excelente desempenho em condições de estresse hídrico.

Já o FS395 segue como uma opção consolidada, com alto potencial produtivo, superprecocidade e boa tolerância ao estresse hídrico e ao Complexo de Molicutes e Viroses (CMV), garantindo segurança e qualidade na colheita.

Entre os destaques da Morgan para a safra de verão está o MG357, lançamento da marca, um híbrido superprecoce, indicado para áreas de alto investimento e que combina produtividade e eficiência. Já o MG535 se destaca pela versatilidade, sendo uma excelente opção tanto para grão quanto para silagem, com ótima qualidade de colmo e sanidade foliar. Entre os híbridos precoces, o MG616 chama atenção pela alta produtividade e excelente qualidade de grãos.

Já a marca TEVO, quem apresenta destaque para a região é o T1503. O híbrido de potencial produtivo com estabilidade, excelente composição bromatológica nutricional, alta tolerância ao CMV aliado a sanidade foliar.

Sobre a LongPing High-Tech

A LongPing High-Tech é uma empresa do Grupo CITIC e está entre as três maiores em participação do mercado brasileiro da Safrinha. Seu portfólio, resultado de investimentos constantes em pesquisa e tecnologia, inclui híbridos que oferecem estabilidade e alto potencial produtivo atendendo com agilidade as necessidades do agricultor. Hoje, suas marcas Morgan, Forseed e TEVO são reconhecidas pelo mercado pela excelência em produtos, tecnologia e suporte técnico.

Fonte: Assessoria de Imprensa LongPing High-Tech



 

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