Sustentabilidade
Chicago/CBOT: Soja fechou em baixa com boas condições climáticas para as lavouras nos EUA – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 25/06/2025
FECHAMENTOS DO DIA 25/06
O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -2,05%, ou $ -21,50 cents/bushel a $ 1025,25. A cotação de agosto, fechou em baixa de -1,98% ou $ -20,75 cents/bushel a $ 1029,50. O contrato de farelo de soja para julho fechou em baixa de -1,60 % ou $ -4,5 ton curta a $ 276,0 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -0,67 % ou $ -0,35/libra-peso a $ 51,82.
ANÁLISE DA BAIXA
A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta quarta-feira. As cotações do cereal cederam pelo quarto dia consecutivo. As boas condições ambientais, pressionaram as cotações “Apesar das temperaturas mais altas do que o normal em grande parte da região central dos EUA esta semana, algumas chuvas oportunas podem ser um bom sinal para o potencial de produção, dando início a mais uma rodada de vendas técnicas hoje.” Disse Bem Potter da FarmProgress.
O mercado ajustou posições antes do relatório de área cultivada que será divulgado no dia 30 de junho, onde, a média do mercado espera um leve aumento na área cultivada. Está quinta-feira é o primeiro dia de aviso de entrega do contrato de julho, o que também pesou sobre os contratos.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
BRASIL-GOVERNO APROVA E30 E B15 (altistas)
O governo brasileiro aprovou o aumento da mistura de etanol para 30% (E30) e de biodiesel para 15% (B15), para entrar em vigou a partir de 1º de agosto (era para ser em março passado). Aparentemente não haverá grãos suficientes para todos. Se esta falta se confirmar (há quem duvide) deverá desencadear alta dos preços do milho e da soja a curto prazo, no mercado físico, no Brasil e uma retomada das exportações de soja americana, elevando também as cotações de soja e óleo em Chicago e reduzindo as de farelo.
CHINA E CLIMA (baixistas)
A soja completou o quarto dia consecutivo de queda em Chicago devido a uma combinação da falta de demanda chinesa, que continua adiando a compra de soja americana para 2025/2026, apesar da trégua tarifária que o país firmou com o governo Trump, e às condições ambientais favoráveis no Centro-Oeste para o desenvolvimento da safra, com previsões estendidas de 6 a 14 dias, prevendo chuvas mais intensas do que o normal e temperaturas mais amenas do que as previstas há poucos dias.
BRASIL-FORTES VENDAS (baixista)
As fortes vendas brasileiras, necessárias para abrir espaço para a logística de armazenagem, que já está sendo testada com a chegada de uma safra recorde de milho, continuam pressionando o mercado americano.
BRASIL-AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES (alista para o Brasil, baixista para CBOT)
A Associação Nacional dos Exportadores de Grãos do Brasil (ANEC) elevou sua projeção para as exportações brasileiras de soja em junho de 14,37 para 14,99 milhões de toneladas, ante 14,23 milhões de toneladas em maio e 13,83 milhões de toneladas no mesmo mês de 2024. Em relação às vendas de farelo de soja, a entidade reduziu sua estimativa para os embarques de junho de 1,97 para 1,92 milhão de toneladas, ante 2,20 milhões de toneladas no mês anterior e 2,05 milhões de toneladas no sexto mês do ano passado.
ARGENTINA-MOAGEM 14,14% SUPERIOR (altista)
O Ministério da Agricultura registrou a moagem de soja em maio em 3.878.549 toneladas, 14,14% superior às 3.397.993 toneladas registradas em abril, mas 2,45% inferior às 3.976.076 toneladas registradas no mesmo mês de 2024. Os estoques de soja mantidos pelo setor em 1º de junho foram registrados em 3.515.610 toneladas, 41,29% superior às 2.488.301 toneladas registradas em 1º de maio.
Fonte: T&F Agroeconômica
Sustentabilidade
Safra 2025/26: plantio de soja avança no Brasil e Mato Grosso chega a 21%, com novas demandas nutricionais – MAIS SOJA

O plantio da soja para a safra 2025/26 no Brasil apresenta um ritmo acelerado. Até 9 de outubro, a AgRural registrou 14% da área estimada já semeada, impulsionando o atual ciclo ao status de um dos mais rápidos da série histórica. Esse avanço supera o 8% do mesmo período no ano passado, reforçando expectativas positivas para o setor.
Destaca-se o desempenho de Mato Grosso, que registrou 21,22% de plantio, segundo dados do Imea, uma elevação de 6,19 pontos percentuais em relação à semana anterior. Esse ritmo está bem acima dos 8,81% observados no mesmo momento no ciclo anterior, e também supera a média histórica dos últimos cinco anos para esse estágio.
O Paraná, por sua vez, figura como estado com maior ritmo de semeadura do país, beneficiado por clima favorável desde o início da safra o que também contribuiu para puxar o avanço nacional.
Milho-verão em crescimento expressivo
Outra cultura que avança com intensidade é o milho-verão. Na região Centro-Sul, o plantio já abrange 45% da área estimada, ante 40% na semana anterior. Esse progresso indica que boa parte dos produtores está equilibrando a condução simultânea de soja e milho, aproveitando janelas climáticas favoráveis para garantir ritmo contínuo no campo.
Com esse cenário promissor e acelerado de semeadura, a atenção ao manejo agronômico desde o início do ciclo se torna determinante. Uma falha nutricional precoce pode comprometer toda a cadeia reprodutiva da floração ao enchimento de grãos.
Para enfrentar esse desafio, tecnologias eficientes ganham destaque. É nessa perspectiva que produtos como os da Linha Todhar, da Hydroplan-EB, assumem relevância: com formulações que utilizam mecanismos de absorção avançados, garantem entrega equilibrada de micronutrientes essenciais como boro e cobre, em momentos críticos de demanda da planta.
“A fase inicial é estratégica para o crescimento saudável, a formação de raízes fortes e a prevenção de deficiências microbianas dependem de uma nutrição certeira”, afirma João Quirino, coordenador técnico da Hydroplan-EB. Ao incorporar tecnologias modernas, a expectativa é reduzir perdas por estresse nutricional e otimizar o potencial produtivo da soja e do milho.
Desafios e oportunidades
Apesar dos índices promissores, nem todas as regiões registram avanço homogêneo. Em algumas áreas do Centro-Oeste e Norte, a irregularidade das chuvas ainda retarda o início dos trabalhos. Já no Sul e no Sudeste, o excesso hídrico em determinados trechos tem sido um empecilho à execução completa do plantio.
O equilíbrio entre velocidade e precisão na semeadura torna-se, assim, mais do que uma meta de produtividade é um imperativo de sustentabilidade. E nesse contexto competitivo e exigente, quem investir em tecnologia nutricional acertada desde as fases iniciais tende a sair à frente.
Sobre a Hydroplan-EB:
Com 26 anos de atuação, a Hydroplan-EB tem como propósito tornar o agronegócio mais sustentável, oferecendo produtos que garantem uma safra mais eficiente e menor impacto ambiental. Referência global na aplicação do gel na agricultura, a empresa se destaca também no desenvolvimento e uso de produtos de origem natural, como óleos essenciais e fertilizantes especiais, no mercado agrícola.
Mais informações em: http://hydroplan-eb.com/
Fonte: Assessoria de Imprensa Hydroplan-EB
Sustentabilidade
Zona Sul lidera semeadura de arroz no Rio Grande do Sul – MAIS SOJA

A semeadura do arroz no Rio Grande do Sul já alcança 38,05% da área prevista para a Safra 2025/2026, segundo dados atualizados dela Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural do IRGA. Até o momento, foram semeados 350.126,4 ha dos 920.081 hectares de intenção total no Estado.
A Região que mais se aproxima do encerramento da semeadura, é a Zona Sul, que já registra 83,25% da área semeada, ou seja, 130.323,4 hectares. O avanço expressivo é resultado da eficiência dos produtores e das condições climáticas favoráveis registradas nas últimas semanas.
Outro destaque, é o avanço no desempenho da Região da Fronteira Oeste, maior área cultivada com arroz do estado, que vinha com menores índices e na última semana, evoluiu de 3,68% para 34,39%, registrando 93.477 hectares semeados. Um aumento significativo, e de grande importância para os produtores da região que vinham enfrentando longos períodos com chuvas intensas, prejudicando diretamente a qualidade do solo.
Na região da Campanha, os dados indicam 39.639 hectares semeadas, o que representa, 29,22% da intenção. Já na Região Central, são 13,99%, ou seja, 16.886 hectares. O relatório atualizado informa ainda, que na Região da Planície Costeira Interna, os hectares semeados representam 34,85% da intenção, ou seja, 48.950 ha, enquanto na Região da Planície Costeira Externa, são 20.851 hectares, representando 21,97% da intenção de semeadura de arroz.
O Gerente da Dater, Luiz Fernando Siqueira comenta a importância dos dados atualizados, “era uma expectativa muito grande a evolução da semeadura na Fronteira Oeste, considerando a importância da região para o setor, e ficamos satisfeitos em ver que a janela permitiu o trabalho no campo. Ainda temos números a serem alcançados e que irão guiar como será o cenário da safra. Seguimos acompanhando os produtores e em seguida, veremos a conclusão de semeadura na primeira região, na Zona Sul”, pontua Luiz.
Fonte: IRGA
Autor:Instituto Rio Grandense do Arroz
Site: Irga
Sustentabilidade
Nota técnica da Seapi alerta para uso de dessecantes nas culturas de inverno – MAIS SOJA

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) publicou Nota Técnica sobre o uso de dessecantes nas culturas de inverno. O alerta é para que os produtores rurais utilizem somente produtos registrados para essa finalidade, indicados na bula do produto.
O uso de herbicidas não indicados para dessecação, como o glifosato e o dibrometo de diquate, geram resíduos que vão afetar a saúde dos consumidores e dos trabalhadores, comprometendo a qualidade dos grãos produzidos. A não observância destas regras pode gerar multas e embargos.
“A importância do alerta é justamente para orientar os produtores rurais sobre a importância e os cuidados nessa fase da colheita. Uma aplicação de produto não autorizada para a cultura irá condenar os grãos para alimentação humana ou animal. Ou seja, todo o investimento de uma safra pode ser perdido por um descuido, um erro na hora da dessecação”, explica o chefe da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários (Disa), da Seapi, Rafael Friedrich de Lima.
Nota Técnica uso de dessecantes nas culturas de inverno (.pdf 39,18 KBytes)
Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação
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