Sustentabilidade
Aprosoja MT considera derrubada de veto fundamental para produção de bioinsumos on farm – MAIS SOJA

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) destacou a importância da derrubada de vetos presidenciais à Lei do Autocontrole (Lei 14.515/2022), ocorrida nesta terça-feira (17.06) durante sessão do Congresso Nacional, com o apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Para a entidade, a lei garante não somente a redução dos custos na lavoura, mas também a sustentabilidade da produção.
Com a derrubada, fica restabelecida a isenção da obrigatoriedade de registro da produção dos bioinsumos junto ao órgão competente, vedada a comercialização desses produtos, além da previsão de que a Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) julgue e emita decisões de primeira instância em processos relativos a autos de infração.
A Aprosoja MT sempre defendeu essa prerrogativa como instrumento essencial para fortalecer a autonomia do produtor rural, ampliar o acesso a tecnologias sustentáveis e baratear os custos de produção. A Lei do Autocontrole representa um avanço significativo ao modernizar a fiscalização agropecuária, transferindo parte da responsabilidade sanitária e de rastreabilidade para os próprios estabelecimentos, enquanto o Estado passa a exercer um papel mais orientado à auditoria e fiscalização.
O presidente da entidade, Lucas Costa Beber, reforçou que a ação representa um avanço para o Brasil. “A derrubada dos vetos dos bioinsumos atende de fato não só o anseio dos produtores para a multiplicação on farm nas fazendas, mas também traz modernidade e sustentabilidade já que essa técnica tem sido amplamente utilizada aqui em nosso país, diminuindo a utilização de pesticidas químicos, atendendo também o anseio da sociedade, ou seja, associa a redução de custos, sustentabilidade e o uso de ferramentas disponíveis na natureza para o controle de pragas e aumento de produtividade agrícola”, disse o presidente, que ainda lembrou que países como Estados Unidos, México Costa Rica e Reino Unido, já permitem a produção.
“Nós agradecemos a Frente Parlamentar da Agropecuária e o Congresso Nacional pelo empenho em manter de fato o direito dos produtores e não atender o lobby da indústria que é contra a produção on farm, mas olhar para a sustentabilidade e defender um direito que já era adquirido por, não só produtores brasileiros, mas de vários países do mundo”, completou.
O diretor administrativo da entidade, Diego Bertuol, falou sobre a importância da derrubada de veto, especialmente na garantia da segurança jurídica dos produtores rurais.
“A derrubada do veto é uma vitória importante para o produtor rural e principalmente para a segurança jurídica no campo. Esse dispositivo garante que os insumos produzidos na própria fazenda do produtor para uso exclusivo estejam dispensados de registro, desde que não sejam comercializados. Então imagine a insegurança do produtor que investiu em uma biofábrica on farm, com base numa legislação já aprovada, depois se vê ameaçado de ter sua produção inviabilizada por um veto. A Aprosoja MT tem atuado nesses debates justamente para assegurar que o produtor tenha visibilidade e liberdade para inovar. Pautando os parlamentares e também participando dos grupos de trabalho”, destacou.
A entidade também comemorou a derrubada do veto que revogava a isenção tributária dos Fundos de Investimentos nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) – instrumento estratégico para fortalecer o agronegócio brasileiro, ao promover a integração entre o campo e o mercado de capitais. Já que por meio desses fundos, investidores podem direcionar recursos diretamente para as atividades agropecuárias, permitindo que o setor rural tenha acesso a novas fontes de financiamento mais modernas, acessíveis e eficientes.
Para a Aprosoja MT, isso amplia a base de capital disponível para o agro, reduz a dependência de crédito bancário tradicional e estimula o crescimento de toda a cadeia produtiva. Com isso, tornam-se fundamentais para viabilizar investimentos em tecnologia, infraestrutura e expansão produtiva, consolidando-se como uma ferramenta essencial para a competitividade e sustentabilidade do agronegócio nacional.
A Aprosoja MT entende que essas conquistas representam passos firmes na consolidação de uma agricultura mais eficiente, segura e alinhada com as necessidades reais do campo.
Sustentabilidade
Previsão do tempo de 13/out a 28/out de 2025 para a Metade Sul do RS – MAIS SOJA

Segunda (13/10): O ciclone está se afastando do RS, mas ainda mantém sol entre nuvens em parte da Metade Sul e rajadas de vento ainda mais fortes, principalmente na Metade Sul. Há baixo risco para chuva fraca no Sul do Estado. As temperaturas máximas devem oscilar entre 22 e 24°C.
Terça (14/10) e quarta (15/10): Predomínio do tempo seco e ensolarado em todas as regiões. As temperaturas terão gradual elevação, devendo as máximas ficar na faixa dos 23 a 26°C na terça e dos 25 a 29°C na quarta.
Quinta (16/10), sexta (17/10) e sábado (18/10): Ao longo da quinta, áreas de instabilidade começam a avançar pelo Norte/Noroeste do Estado, trazendo o retorno da chuva. Pelo atual prognóstico, a chuva não deverá avançar muito para a Metade Sul, o que é uma ótima notícia para os orizicultores.
A partir de domingo, dia 19 de outubro, o tempo seco predominará sobre todo o Estado. Na maior parte da Metade Sul, essa condição se estenderá até dia 28. A exceção será em parte da Zona Sul, onde deverá chover a partir do dia 26, devido à uma frente fria que estará com lento deslocamento sobre o Uruguai.
A partir do dia 22 de outubro, as temperaturas deverão ter expressivo aumento, ultrapassando os 30°C. Com a condição de tempo mais seco, o solo secará mais rápido. Logo é um ponto de atenção para quem está, ou estará, semeando arroz.
O acumulado de chuva para 15 dias é baixo na Metade Sul, entre 5 e 20 mm. Já para a Metade Norte, os acumulados são mais elevados e estão variando entre 30 e 60 mm.
Fonte: IRGA
Sustentabilidade
RS: Semeadura de Arroz no Estado avança de forma gradual – MAIS SOJA

O relatório divulgado pela Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), do Instituto Rio Grandense do Arroz aponta que o Estado do Rio Grande do Sul, até o momento apresenta 167.319 hectares de arroz semeados, 18,19% da intenção de 920.081 hectares.
A Região da Zona Sul, em que a intenção é de 156.546 hectares, é a que mais se destaca, com 101.353 ha semeados, o que representa 64,74%, os bons índices se devem as melhores condições de solo devido ao menor volume de chuvas.
Com apenas, 3,68% de semeadura, a Região da Fronteira Oeste é a que mais preocupa, uma vez que, com a intenção de 271.828 hectares, representa a região com maior área cultivada com arroz no Estado, e estando apenas, com 10.016 hectares já semeados. A expectativa é que ainda até o final do mês, os índices aumentem conforme melhores condições climáticas, caso contrário, irá representar um impacto significativo para o setor orizícola.
Na Região da Campanha, em que a intenção é de 135.635 hectare, já foram semeados 6.221 ha, o que representa 4,59%. Já na Região Central, a porcentagem é de 6,49%, ou seja, 7.836 hectares dos 120.716 ha intencionais.
Outra Região que apresenta ritmo gradual, é na Planície Costeira Interna, em que são 28.679 ha, 20,42% da intenção de semeadura de 140.469 hectares. E por fim, os dados da Planície Costeira Externa, apontam 13.214 ha já semeados, ou seja, 13,93%, da intenção de semeadura, de 94.887 hectares.
O Gerente da DATER, Luiz Fernando Siqueira, explica que o mês de outubro é o recomendado para a semeadura do arroz, e que a pausa nas recorrentes precipitações pode ser um cenário que auxilie no aumento dos números e avanço da semeadura. “Estamos apreensivos acompanhando os trabalhos, que na última semana avançou quase nada, a espera é que nos próximos dias se abra uma boa janela e que as regiões consigam semear em maior quantidade de área, principalmente, regiões com grandes percentuais de área semeada no Estado”, destaca Luiz.
Fonte: IRGA
Sustentabilidade
Delegação da Namíbia realiza visita técnica ao IRGA – MAIS SOJA

Na terça-feira, 7 de outubro de 2025, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) recebeu uma delegação da Namíbia em uma visita técnica voltada ao conhecimento sobre o processamento, beneficiamento e empacotamento do arroz no Rio Grande do Sul. A comitiva contou com representantes do Ministério da Agricultura e da Embaixada da Namíbia, interessados em conhecer as cultivares desenvolvidas pelo Instituto, os sistemas de irrigação e o trabalho de pesquisa e desenvolvimento de sementes.
A programação iniciou na Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), em Porto Alegre, onde a missão foi recepcionada pelo secretário Edivilson Brum e teve reunião conduzida pelo secretário adjunto, Márcio Madalena. Também participaram do encontro Caio Effrom, diretor do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA); Paulo Roberto da Silva, diretor do Departamento de Governança dos Sistemas Produtivos; Ricardo Felicetti, diretor do Departamento de Defesa Vegetal (DDV); e Claudio Cava Corrêa, diretor administrativo do Irga.
Durante a reunião, os representantes namibianos puderam conhecer mais sobre a importância do Rio Grande do Sul na produção de arroz. O estado é responsável por mais de 70% da produção nacional, sendo referência em tecnologia, produtividade e sustentabilidade na lavoura orizícola.
Na sequência, os visitantes participaram de um almoço com a diretoria do Irga e, no período da tarde, visitaram a Estação Experimental do Instituto, em Cachoeirinha, onde acompanharam de perto as práticas e tecnologias aplicadas ao cultivo do arroz. A atividade reforçou o interesse da Namíbia em estreitar laços de cooperação técnica com o estado e aprender com a experiência gaúcha no setor orizícola.
As informações são do Irga.
Fonte: Rodrigo Ramos / Agência Safras News
- Sustentabilidade17 horas ago
Capal: safra de trigo em SP se destaca pela qualidade e encosta em 100 mil toneladas – MAIS SOJA
- Sustentabilidade14 horas ago
Mato Grosso semeou 21,22% da área prevista de soja na safra 2025/26
- Business11 horas ago
Chuva sem trégua? Frente fria segue no Brasil e muda o tempo nos próximos dias
- Sustentabilidade14 horas ago
Bioinsumos ganham força como pilar da sustentabilidade no agro brasileiro – MAIS SOJA
- Agro Mato Grosso18 horas ago
Com apoio da Aprosoja MT, 6º Encontro Mulheres do Agro reúne mais de 400 participantes em Lucas do Rio Verde
- Agro Mato Grosso17 horas ago
Sistema CNA/Senar lança cartilha para tirar dúvidas sobre segurança e saúde no trabalho rural
- Business18 horas ago
Indicador do milho volta a superar os R$ 65 por saca
- Sustentabilidade11 horas ago
Previsão do tempo de 13/out a 28/out de 2025 para a Metade Sul do RS – MAIS SOJA