Sustentabilidade
Nota técnica da Seapi alerta para uso de dessecantes nas culturas de inverno – MAIS SOJA

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) publicou Nota Técnica sobre o uso de dessecantes nas culturas de inverno. O alerta é para que os produtores rurais utilizem somente produtos registrados para essa finalidade, indicados na bula do produto.
O uso de herbicidas não indicados para dessecação, como o glifosato e o dibrometo de diquate, geram resíduos que vão afetar a saúde dos consumidores e dos trabalhadores, comprometendo a qualidade dos grãos produzidos. A não observância destas regras pode gerar multas e embargos.
“A importância do alerta é justamente para orientar os produtores rurais sobre a importância e os cuidados nessa fase da colheita. Uma aplicação de produto não autorizada para a cultura irá condenar os grãos para alimentação humana ou animal. Ou seja, todo o investimento de uma safra pode ser perdido por um descuido, um erro na hora da dessecação”, explica o chefe da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários (Disa), da Seapi, Rafael Friedrich de Lima.
Nota Técnica uso de dessecantes nas culturas de inverno (.pdf 39,18 KBytes)
Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação
Sustentabilidade
Safra 2025/26: plantio de soja avança no Brasil e Mato Grosso chega a 21%, com novas demandas nutricionais – MAIS SOJA

O plantio da soja para a safra 2025/26 no Brasil apresenta um ritmo acelerado. Até 9 de outubro, a AgRural registrou 14% da área estimada já semeada, impulsionando o atual ciclo ao status de um dos mais rápidos da série histórica. Esse avanço supera o 8% do mesmo período no ano passado, reforçando expectativas positivas para o setor.
Destaca-se o desempenho de Mato Grosso, que registrou 21,22% de plantio, segundo dados do Imea, uma elevação de 6,19 pontos percentuais em relação à semana anterior. Esse ritmo está bem acima dos 8,81% observados no mesmo momento no ciclo anterior, e também supera a média histórica dos últimos cinco anos para esse estágio.
O Paraná, por sua vez, figura como estado com maior ritmo de semeadura do país, beneficiado por clima favorável desde o início da safra o que também contribuiu para puxar o avanço nacional.
Milho-verão em crescimento expressivo
Outra cultura que avança com intensidade é o milho-verão. Na região Centro-Sul, o plantio já abrange 45% da área estimada, ante 40% na semana anterior. Esse progresso indica que boa parte dos produtores está equilibrando a condução simultânea de soja e milho, aproveitando janelas climáticas favoráveis para garantir ritmo contínuo no campo.
Com esse cenário promissor e acelerado de semeadura, a atenção ao manejo agronômico desde o início do ciclo se torna determinante. Uma falha nutricional precoce pode comprometer toda a cadeia reprodutiva da floração ao enchimento de grãos.
Para enfrentar esse desafio, tecnologias eficientes ganham destaque. É nessa perspectiva que produtos como os da Linha Todhar, da Hydroplan-EB, assumem relevância: com formulações que utilizam mecanismos de absorção avançados, garantem entrega equilibrada de micronutrientes essenciais como boro e cobre, em momentos críticos de demanda da planta.
“A fase inicial é estratégica para o crescimento saudável, a formação de raízes fortes e a prevenção de deficiências microbianas dependem de uma nutrição certeira”, afirma João Quirino, coordenador técnico da Hydroplan-EB. Ao incorporar tecnologias modernas, a expectativa é reduzir perdas por estresse nutricional e otimizar o potencial produtivo da soja e do milho.
Desafios e oportunidades
Apesar dos índices promissores, nem todas as regiões registram avanço homogêneo. Em algumas áreas do Centro-Oeste e Norte, a irregularidade das chuvas ainda retarda o início dos trabalhos. Já no Sul e no Sudeste, o excesso hídrico em determinados trechos tem sido um empecilho à execução completa do plantio.
O equilíbrio entre velocidade e precisão na semeadura torna-se, assim, mais do que uma meta de produtividade é um imperativo de sustentabilidade. E nesse contexto competitivo e exigente, quem investir em tecnologia nutricional acertada desde as fases iniciais tende a sair à frente.
Sobre a Hydroplan-EB:
Com 26 anos de atuação, a Hydroplan-EB tem como propósito tornar o agronegócio mais sustentável, oferecendo produtos que garantem uma safra mais eficiente e menor impacto ambiental. Referência global na aplicação do gel na agricultura, a empresa se destaca também no desenvolvimento e uso de produtos de origem natural, como óleos essenciais e fertilizantes especiais, no mercado agrícola.
Mais informações em: http://hydroplan-eb.com/
Fonte: Assessoria de Imprensa Hydroplan-EB
Sustentabilidade
Zona Sul lidera semeadura de arroz no Rio Grande do Sul – MAIS SOJA

A semeadura do arroz no Rio Grande do Sul já alcança 38,05% da área prevista para a Safra 2025/2026, segundo dados atualizados dela Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural do IRGA. Até o momento, foram semeados 350.126,4 ha dos 920.081 hectares de intenção total no Estado.
A Região que mais se aproxima do encerramento da semeadura, é a Zona Sul, que já registra 83,25% da área semeada, ou seja, 130.323,4 hectares. O avanço expressivo é resultado da eficiência dos produtores e das condições climáticas favoráveis registradas nas últimas semanas.
Outro destaque, é o avanço no desempenho da Região da Fronteira Oeste, maior área cultivada com arroz do estado, que vinha com menores índices e na última semana, evoluiu de 3,68% para 34,39%, registrando 93.477 hectares semeados. Um aumento significativo, e de grande importância para os produtores da região que vinham enfrentando longos períodos com chuvas intensas, prejudicando diretamente a qualidade do solo.
Na região da Campanha, os dados indicam 39.639 hectares semeadas, o que representa, 29,22% da intenção. Já na Região Central, são 13,99%, ou seja, 16.886 hectares. O relatório atualizado informa ainda, que na Região da Planície Costeira Interna, os hectares semeados representam 34,85% da intenção, ou seja, 48.950 ha, enquanto na Região da Planície Costeira Externa, são 20.851 hectares, representando 21,97% da intenção de semeadura de arroz.
O Gerente da Dater, Luiz Fernando Siqueira comenta a importância dos dados atualizados, “era uma expectativa muito grande a evolução da semeadura na Fronteira Oeste, considerando a importância da região para o setor, e ficamos satisfeitos em ver que a janela permitiu o trabalho no campo. Ainda temos números a serem alcançados e que irão guiar como será o cenário da safra. Seguimos acompanhando os produtores e em seguida, veremos a conclusão de semeadura na primeira região, na Zona Sul”, pontua Luiz.
Fonte: IRGA
Autor:Instituto Rio Grandense do Arroz
Site: Irga
Sustentabilidade
Trigo/RS: Cultura avançou expressivamente, lavouras apresentam boa uniformidade – MAIS SOJA

A cultura de trigo avançou expressivamente, com predomínio das fases de enchimento de grãos(50%) e de maturação (30%). As lavouras apresentam boa uniformidade como reflexo da semeadura dentro das janelas recomendadas pelo zoneamento agrícola.
No período, as condições meteorológicas — redução das precipitações, adequada luminosidade e temperaturas amenas — foram favoráveis para o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo das lavouras, bem como para a manutenção da sanidade foliar e do potencial produtivo. Alguns cultivos no Centro-Oeste do Estado foram atingidos por ventos fortes, que causaram apenas danos pontuais.
Nas áreas semeadas no período inicial — principalmente no Noroeste, Planalto e na Fronteira Oeste —, a colheita alcançou 2% da área cultivada no Estado. Há expectativa positiva em relação ao potencial produtivo para o fechamento da safra. No entanto, as chuvas ocorridas durante as fases de floração e de início do enchimento de grãos, principalmente nas regiões Norte e Noroeste, provocaram alguns danos pontuais.
O estado fitossanitário das lavouras está, de modo geral, satisfatório em razão das condições de tempo seco, que reduziram a pressão de doenças fúngicas. Contudo, ainda se mantém a atenção em relação à giberela, doença de infecção floral, que preocupa especialmente nas regiões de maior altitude e nas lavouras em plena floração.
Nesta fase final do ciclo, os produtores fazem uso de dessecantes para a uniformização da maturação e monitoram os índices de umidade do solo para permitir o ingresso seguro de máquinas colhedoras. Em algumas localidades, como no Oeste e na Campanha, ainda há restrição operacional em áreas encharcadas, o que pode atrasar pontualmente o cronograma de colheita.
Conforme a nova estimativa da Safra 2025, realizada pela Emater/RS-Ascar com dados da primeira quinzena de outubro, a área cultivada de trigo totaliza 1.141.224 hectares implantados, o que representa redução de 14,26% em relação a 1.331.013 hectares cultivados em 2024 (IBGE). A produtividade projetada no início do plantio era de 2.997 kg/ha, e a estimativa atual, com o desempenho favorável das lavouras, aponta para 3.261 kg/ha, sendo 8,81% superior à estimada inicial. Em relação à produtividade da safra anterior, o aumento é de 17,26% em relação aos 2.781 kg/ha obtidos no ciclo anterior (IBGE). A estimativa de produção é de 3.721.653 toneladas do cereal, o que representa um aumento de 3,63%, em relação a 5.591.330 toneladas estimadas no momento do plantio, e 0,57% superior a 3.700.521 toneladas colhidas em 2024 (IBGE).
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a sequência de dias sem precipitação favoreceu o início da colheita em Itacurubi, Maçambará, Santa Margarida do Sul e São Borja. Em São Gabriel, cerca de 12% da área foi colhida. O desenvolvimento geral das lavouras está adequado, mas há registros pontuais de acamamento e danos causados por ventos fortes e granizo. Em Itaqui, a elevada umidade do solo dificultou o acesso de máquinas.
Na de Caxias do Sul, as condições ambientais foram ideais para a fase de floração, que é a mais sensível à ocorrência de doenças da espiga. São realizadas pulverizações regulares de fungicidas, o que tem garantido boa sanidade e coloração uniforme às plantas. As lavouras estão com excelente aspecto nutricional e fitossanitário, e a expectativa de rendimento está elevada, com produtividade projetada acima da média histórica regional.
Na de Erechim, os cultivos se encontram em fase de formação de panículas e início de maturação. Algumas áreas precoces estão em colheita, apresentando produtividades médias de 3.300 kg/ha. O estado geral está apropriado, mas há preocupação em relação ao eventual excesso de umidade na fase de maturação, o que pode afetar o peso e a qualidade dos grãos.
Na de Frederico Westphalen, a cultura está distribuída entre os estádios de floração, enchimento e maturação. As condições meteorológicas até o momento favoreceram o desenvolvimento, resultando em potencial produtivo estimado de 3.300 kg/ha. Contudo, observa-se aumento da pressão de doenças de final de ciclo.
Na de Ijuí, 78% dos cultivos estão em estádio reprodutivo e 21% em maturação. O potencial produtivo está elevado, embora haja registro de bacteriose em áreas sem rotação de culturas e de giberela em lavouras mais tardias. Apenas 1% da área foi colhida. Em Catuípe, os primeiros rendimentos variaram entre 3.000 e 4.200 kg/ha e peso hectolitro entre 78 e 80, refletindo bom padrão de qualidade.
Na de Passo Fundo, as lavouras estão em floração e enchimento de grãos, com adequado potencial produtivo e sanidade.
Na de Pelotas, 79% dos cultivos estão em enchimento de grãos; 9% em floração; 7% em maturação; e 5% colhidos. As condições climáticas do período contribuíram para o desenvolvimento das plantas. A expectativa é de manutenção da produtividade dentro da normalidade histórica.
Na de Santa Maria, a colheita iniciou, mas a maior parte das lavouras se encontra nas fases de enchimento e maturação. A cultura apresenta bom desempenho, e a produtividade está estimada em cerca de 3.000 kg/ha. O avanço da colheita depende da manutenção do tempo seco, que garantirá qualidade, evitando perdas por germinação na espiga.
Na de Santa Rosa, 3% estão em floração; 48% em enchimento de grãos; 44% em maturação; e 5% colhidos. As produtividades iniciais variam entre 3.000 e 4.200 kg/ha. Na maior parte da região, o PH varia entre 78 e 80. Porém, as chuvas durante a floração e o enchimento reduziram o peso hectolitro em parte das áreas (PH em torno de 73), o que poderá levar à demanda de PROAGRO, em função de perdas localizadas e de o valor obtido não cobrir custos da produção.
Na de Soledade, 35% estão em floração; 60% em enchimento de grãos; e 5% em maturação. As áreas conduzidas com alto nível tecnológico apresentam produtividades estimadas acima de 3.900 kg/ha. De modo geral, a cultura está com excelente sanidade e potencial produtivo elevado.
Comercialização (saca de 60 quilos) O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, decresceu 1,90% quando comparado à semana anterior, passando de R$ 64,14 para R$ 62,92.
Confira o Informativo Conjuntural n° 1889 completo, clicando aqui!
Fonte: Emater RS
Autor:Informativo Conjuntural 1889
Site: Emater/RS
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