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Syngenta Digital lança Cropwise Planting no Brasil ferramenta vai ajudar a ampliar a rentabilidade das lavouras

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Redução de custos com fertilização em até 25% e aumento médio do potencial produtivo das áreas em 3% são resultados alcançados pela nova tecnologia de agricultura de precisão na cultura do milho

Syngenta, referência global em inovação agrícola, por meio da Syngenta Digital, estrutura global de tecnologia e serviços digitais, lança oficialmente o Cropwise Planting no Brasil, uma solução integrada à plataforma Cropwise que visa simplificar e facilitar o acesso às tecnologias de agricultura de precisão. A inovação, que já possui resultados comprovados na Europa e Argentina, chega ao mercado brasileiro após um ano de testes com clientes selecionados, demonstrando um aumento médio do potencial produtivo das áreas em aproximadamente 3% e redução de custos com fertilização que alcançam até 25%, em algumas culturas.

O Cropwise Planting foi desenvolvido para otimizar o uso de insumos, permitindo que os produtores maximizem o potencial de suas lavouras, e consequentemente, aumentem a rentabilidade da safra.
A agricultura tradicional opera com uma aplicação padrão para a quantidade de sementes e fertilizantes em toda a área, independentemente das características do solo”, explica Bruno Muller, Head de Agricultura Digital da Syngenta. “A Agricultura de Precisão, por outro lado, reconhece a variabilidade do solo e permite um tratamento personalizado para cada talhão, ajustando a quantidade de insumos de acordo com as necessidades específicas de cada área da propriedade”, completa.
Os resultados comprovados por clientes no Brasil atestam a eficácia do Cropwise Planting, pois os produtores que adotaram a solução relataram ter alcançado recordes do potencial de produtividade, com alguns observando incremento de até seis sacas por hectare. Em outros casos, a tecnologia permitiu a manutenção da mesma produtividade com uma redução no uso de insumos, o que demonstra a eficiência na otimização de custos. Nota-se também uma maior uniformidade no desenvolvimento da lavoura e um melhor estande de plantas, indicando aprimoramento geral na qualidade e no desempenho da cultura.
“Na safra 2024/2025 de soja, utilizamos o Cropwise Planting para otimizar o uso de sementes e estabilização da cultura. Implementamos a solução em um talhão da fazenda de 310 hectares e conseguimos resultados muito bons com a solução, com redução de custo no final”, afirma Diogo Toledo, gerente da Fazenda Vô Kuni de Santa Rede Trivelato no Mato Grosso, que participou da fase de testes da solução no Brasil.
Conforme dados conjuntos da Embrapa, Fundação ABC e a Associação Brasileira de Agricultura de Precisão e Digital (AsBrAP), mais de 40% dos produtores brasileiros já utilizam alguma forma de tecnologia de agricultura de precisão em suas operações. Os dados apontam tendências em práticas específicas, como o plantio em taxa variada e a adoção da agricultura de precisão para realizar aplicações de insumos, demonstrando um interesse crescente em otimizar a utilização de insumos e melhorar a eficiência do manejo do solo.
“Nosso objetivo com o Cropwise Planting é justamente auxiliar os produtores a superarem as barreiras da adoção da agricultura de precisão, tornando-a acessível, democrática e de fácil aplicação. Os benefícios são: aumento do potencial de produtividade e redução de desperdício em insumos agrícolas”, afirma Muller.
Benefícios e diferenciais do Cropwise Planting

O Cropwise Planting é ideal para agricultores que querem aproveitar a expertise agronômica dos produtos e/ou do agrônomo para tomar as melhores decisões de manejo das lavouras. A tecnologia foi desenvolvida para tornar o processo de gestão mais fácil, transformando dados em informações para tomada de decisão. Com essa solução, o próprio agricultor ou o agrônomo responsável pela fazenda consegue gerar suas prescrições de maneira intuitiva, com apenas alguns cliques.
Um dos principais diferenciais do Cropwise Planting é a otimização de recursos, pois a tecnologia permite que o plantio, a fertilização e a correção do solo sejam realizadas em taxa variável, o que significa que a quantidade de insumos é ajustada de acordo com as necessidades específicas de cada zona de manejo dentro de um talhão. Esse nível de precisão resulta em uma redução significativa no que diz respeito ao desperdício de insumos e, consequentemente, em aumento da rentabilidade da lavoura.
A compatibilidade abrangente é outro ponto forte do Cropwise Planting, já que a solução foi desenvolvida para se adaptar às principais marcas de equipamentos de agricultura de precisão disponíveis no mercado. Essa característica elimina problemas comuns que os produtores enfrentam, como arquivos que não abrem ou formatos incompatíveis entre softwares e máquinas, garantindo uma transição e operação efetivas e simplificadas no campo.
O Cropwise Planting se destaca pela sua integração com a Plataforma Cropwise, pois como ele está conectado às outras tecnologias da Cropwise, o produtor pode utilizar dados históricos da fazenda, imagens de satélite e outras informações existentes na plataforma para criar prescrições ainda mais precisas e eficientes. Essa sinergia se estende à realização de avaliações direcionadas de pragas e doenças com o Cropwise Protector, oferecendo uma visão completa e integrada da gestão da lavoura.
Além disso, inclui a possibilidade de acompanhar o desenvolvimento da lavoura, por meio do Cropwise Imagery, que agora se transformou em Cropwise Explorer. A solução se transformou e deixou de fornecer apenas imagens de satélite para permitir uma análise mais profunda, já que a avaliação é feita a partir de imagens do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), capacidades analíticas e uma experiência unificada com outras ferramentas Cropwise. O diferencial da solução quando comparada às ferramentas existentes no mercado, é que o Cropwise Explorer oferece muito mais do que apenas imagens, ao proporcionar uma visão abrangente da saúde das culturas e insights agronômicos profundos, permitindo que os usuários avaliem seus talhões, identifiquem padrões, descubram oportunidades e detectem ameaças em tempo real.

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Congresso de Agronomia: produtividade com sustentabilidade

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A engenharia agrônoma e toda a cadeira produtiva do agro brasileiro volta o foco para Maceió, Alagoas, a partir deste dia 14 de outubro, para difundir conhecimento, inovação e experiências que pretendem moldar o futuro da agronomia no Brasil. Em sua trigésima quarta edição, o Congresso Brasileiro de Agronomia – CBA 2025 – tem como tema Produtividade com Sustentabilidade.

Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab), através da Sociedade dos Engenheiros Agrônomos de Alagoas (Seagra) realiza o evento com 6 salas temáticas simultâneas, mais de 65 palestras e painéis, mais de 300 trabalhos científicos apresentados, 130 palestrantes especialistas entre eles, Roberto Rodrigues, ex-ministro da agricultura e embaixador da FAO para o cooperativismo, falando sobre o tema: O Engenheiro Agrônomo do Futuro, e Aldo Rebelo, ex-ministro, que falará sobre “A Importância do Engenheiro Agrônomo para a Segurança Alimentar”.

Entre os temas também figuram os debates, trabalhos e exposições do evento a nanotecnologia e robótica para agricultura sustentável, startups e inovação no campo, agronomia como protagonista da transição energética, políticas públicas, e muito mais.  

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Aprosoja-MT pede revisão na MP que renegocia dívidas rurais

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) cobrou do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a revisão dos critérios de acesso ao crédito rural previstos na Medida Provisória nº 1.314/2025, que renegocia dívidas rurais.

A entidade enviou ofício à pasta defendendo que os bancos possam avaliar individualmente os pedidos de produtores, com base em comprovação técnica de perdas, sem restrições territoriais impostas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Critérios territoriais e impacto no campo

Publicada em setembro, a MP 1.314/2025 criou linhas de crédito com juros subsidiados entre 2% e 6% ao ano para produtores que tiveram perdas em duas ou mais safras entre 2020 e 2025 por causa de eventos climáticos extremos. As regras do CMN, no entanto, limitam o acesso aos produtores localizados em municípios listados pelo Ministério da Agricultura, de acordo com percentuais médios de perdas apurados pelo IBGE.

Para a Aprosoja-MT, o critério desconsidera casos de perdas comprovadas fora desses recortes estatísticos. A entidade afirma que a medida acaba excluindo agricultores que enfrentaram seca, excesso de chuva e queda nos preços da soja e do milho, comprometendo a viabilidade econômica das propriedades.

“Produtores com laudos técnicos e comprovação de prejuízos deveriam ter o mesmo direito ao crédito equalizado. O objetivo é garantir fôlego financeiro para continuar produzindo”, afirmou Diego Bertuol, diretor administrativo da Aprosoja-MT.

Endividamento e burocracia

Dados do Banco Central mostram que cerca de 15% da carteira de crédito rural de Mato Grosso, o equivalente a R$ 14 bilhões, está em atraso ou renegociação. Segundo a Aprosoja, o cenário reforça a necessidade de juros acessíveis e prazos adequados, conforme previsto na MP.

Bertuol também destacou a burocracia e as exigências excessivas como entraves ao crédito rural. “A demora nos processos, a falta de recursos e as altas garantias exigidas impedem o acesso às linhas emergenciais. Em muitos casos, bastaria o alongamento das dívidas com carência e prazos adequados para evitar a falência de produtores”, afirmou.

Pedido de revisão

A entidade solicita que o Mapa reavalie as normas complementares e autorize expressamente as instituições financeiras a realizarem a análise individualizada dos pedidos de crédito, conforme a comprovação técnica das perdas. Para a Aprosoja-MT, o foco da MP deve permanecer em atender produtores em situação de vulnerabilidade, independentemente da localização geográfica.

Caso os critérios não sejam revistos, produtores afetados por secas, chuvas intensas e incêndios podem ser obrigados a renegociar suas dívidas em linhas de mercado, com juros superiores a 16% ao ano, o que, segundo a entidade, aumentaria o risco de insolvência no campo.

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Agricultura regenerativa cresce no Cerrado e melhora resultados nas lavouras

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O Cerrado brasileiro passa a ganhar protagonismo na agricultura regenerativa. O projeto Regenera Cerrado, iniciativa do Fórum do Futuro em parceria com universidades e empresas, concluiu a primeira fase em setembro, abrangendo mais de 8 mil hectares de fazendas no sudoeste de Goiás.

Durante essa etapa, foram validadas práticas que diminuíram o uso de insumos químicos, como fertilizantes (-20%), fungicidas (-30%) e inseticidas (-50%), ao mesmo tempo em que aumentaram o uso de bioinsumos e técnicas de controle biológico, mantendo a produtividade das culturas de soja e milho.

O projeto também monitorou serviços ecossistêmicos, como a preservação de polinizadores, mostrando aumento de produtividade próximo a áreas de mata nativa, e melhorias na estruturação do solo e na mitigação de gases de efeito estufa.

Agora, a segunda fase do Regenera Cerrado, iniciada em outubro, ampliará o estudo para cinco pilares: saúde do solo e da água, práticas agrícolas regenerativas, conservação da biodiversidade, produção de alimentos seguros e sustentáveis e fortalecimento do mercado regenerativo.

O objetivo é coletar dados integrados sobre solo, biodiversidade, polinização, carbono, fitossanidade e qualidade dos grãos, consolidando evidências para ampliar a adoção de práticas regenerativas em todo o país.

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