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Cosméticos e perfumes lideram lista de presentes, e comércio deve girar R$ 408 milhões

O Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) divulgou a “Intenção de Compras para o Dia dos Pais de 2025” e revelou que mais famílias pretendem presentear nesta data, que será comemorada no próximo domingo, dia 10.
O levantamento foi realizado entre os dias 28 de junho e 6 de agosto, e ouviu 594 pessoas em 32 municípios mato-grossenses. A margem de erro estimada na pesquisa é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Os dados mostraram um salto de 38% em 2024 para 46% neste ano no índice de famílias que disseram que vão investir na data. No entanto, observou-se uma redução de 8,8% no tíquete médio, que passou a ser de R$ 334,89 — o que pode gerar uma movimentação financeira de até R$ 408 milhões para a economia do estado.
Ainda segundo análise do instituto da Fecomércio-MT, a movimentação financeira total se mostra 3% superior, diante do incremento dos que pretendem gastar em 2025.
O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou mais um momento positivo para o comércio no estado, contemplando diversos segmentos do setor. “O comércio mato-grossense deve sentir um impacto positivo neste Dia dos Pais, com previsão de movimentar até R$ 408 milhões, mesmo diante da queda no tíquete médio. Ou seja, existem mais mato-grossenses dispostos a consumir nesta data, fomentando o comércio e serviços locais”.
Entre os produtos mais procurados, lideram cosméticos e perfumes, com 33% — diferente do ano passado, quando o foco eram roupas —, seguidos de roupas e acessórios, com 30%. Aparecem ainda sapatos (8%), eletrônicos (5%), kits de churrasco (4%) e, com 3% cada, ferramentas e viagens para fora do estado.
O estudo também mostrou que os locais de compra mais citados serão as lojas do centro da cidade, com 50% de participação. Sites ou aplicativos representam 16%, seguidos de lojas do bairro, com 12%, e shoppings centers, com 11%. Outros 10% vão procurar presentes com autônomos ou vendedores ambulantes, além de 1% que comprarão em supermercados.
Sobre isso, Wenceslau Júnior destacou que “embora o comércio eletrônico e os canais digitais estejam ganhando espaço, as lojas do centro da cidade seguem como o principal destino das compras, o que mostra a força do comércio físico tradicional em Mato Grosso”.
Como forma de pagamento mais citada, o cartão de crédito demonstra participação de 55%, acima do Pix, que soma 23%, depois o cartão de débito, com 12%, e, com 5% cada, o carnê e o dinheiro em espécie.
O presidente da federação concluiu, ainda, que “o cartão de crédito continua sendo o meio de pagamento mais utilizado, representando mais da metade das intenções de compra. Isso revela que o consumidor ainda recorre ao parcelamento para viabilizar o presente, gerando movimentação de crédito, sem necessariamente gerar inadimplência”.
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Último trimestre de 2025 será decisivo para commodities, aponta StoneX

A StoneX, empresa global de serviços financeiros, divulgou a 33ª edição do Relatório Trimestral de Perspectivas para Commodities. Elaborado pela equipe de Inteligência de Mercado com apoio de especialistas internacionais, o material aponta um final de ano desafiador para os setores de grãos, energia, fertilizantes e soft commodities
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Segundo o gerente de Inteligência de Mercado da StoneX Brasil, Vitor Andrioli, o crescimento da economia mundial acima do esperado em 2025 foi impulsionado pela antecipação a tarifas comerciais, que aumentou a atividade industrial e o comércio internacional.
Por outro lado, a consolidação de barreiras deve reduzir o ritmo da economia global em 2026, com destaque para os impactos nos Estados Unidos, enquanto países como China e Índia devem adotar medidas de estímulo moderadas.
Setor de commodities
No setor de commodities, soja, milho e trigo sofrem pressão por safras abundantes, enquanto o setor de energia enfrenta preços mais baixos mesmo diante de riscos geopolíticos. Soft commodities, como cacau e café, registram desequilíbrios entre oferta e demanda, e o mercado de metais apresenta sinais de escassez, especialmente na prata, impulsionada pela demanda tecnológica. O real segue vulnerável ao cenário fiscal, embora sustentado por juros elevados.
O papel do agro no PIB
Na abertura do evento, o CEO da StoneX Brasil e Paraguai, Fábio Solferini, destacou o papel estratégico do agronegócio brasileiro, responsável por cerca de 30% do PIB. Para ele, o relatório reforça o compromisso da StoneX com o fortalecimento do setor nacional.
“O Brasil é peça-chave no abastecimento global de alimentos e energia. Estamos crescendo de forma consistente no agro, e a boa notícia é que temos condições de dobrar nossa produção sem necessidade de desmatamento”, afirmou.
Logística
Solferini também ressaltou os desafios logísticos, como armazenamento e transporte, que ainda representam gargalos para o produtor, mas destacou a capacidade do setor em superá-los. “A StoneX está atenta a esses pontos e comprometida em apoiar o desenvolvimento do agronegócio com inteligência de mercado, soluções financeiras e uma visão global integrada”, completou.
O documento pode ser acessado aqui.
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China não comprar soja americana é ato economicamente hostil, diz Trump

Em postagem na tarde desta terça-feira (14) em sua rede social (Truth Social) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o fato de a China não estar comprando soja norte-americana é um “ato economicamente hostil”.
“Estamos considerando encerrar negócios com a China relacionados a óleo de cozinha e outros elementos do comércio como retaliação”, disse.
O mandatário da Casa Branca ainda ressaltou que o país pode facilmente produzir óleo de cozinha sem precisar importar do país asiático.
As falas de Trump são mais um capítulo à escalada das tensões entre as duas nações vista nos últimos dias. Na última sexta-feira (10), o republicano criticou a iniciativa chinesa de restringir os embarques de elementos ligados às terras raras e, logo em seguida, anunciou que o seu governo imporia uma tarifa adicional de 100% sobre produtos importados da China a partir de 1º de novembro.
Em resposta, o gigante asiático chamou de “hipócritas” as tarifas de 100% impostas pelo presidente norte-americano. O Ministério do Compercio da China reforçou que “ameaçar impor tarifas altas a qualquer momento não é a forma correta de lidar com a China. Nossa posição sobre guerras tarifárias é consistente: não queremos brigar, mas não temos medo de brigar”, disse a pasta, em nota.
Contudo, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse na segunda-feira que Trump decidiu por suspender temporariamente a aplicação das tarifas até que se encontre com o líder chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul na cúpula da Apec, marcada para os dias 31 de outubro e 1º de novembro.
Agro Mato Grosso
Comercialização da soja avança em MT, mas retração nos preços limita novos negócios

Em setembro, o ritmo de comercialização da soja em Mato Grosso manteve-se firme, embora tenha sido afetado pela instabilidade dos preços ao longo do mês. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), 95,70% da safra 2024/25 já foi negociada, avanço de 3,76 pontos percentuais em relação a agosto. O impulso veio principalmente da alta nos preços da oleaginosa no início de setembro, que estimulou produtores a aproveitarem as cotações mais favoráveis.
Contudo, a posterior retração nas cotações conteve o ritmo das vendas nas semanas seguintes, levando o preço médio mensal a encerrar o período em R$ 120,53 por saca de 60 kg, queda de 0,94% frente ao mês anterior.
Para a safra 2025/26, as negociações também evoluíram. O estado já comercializou 31,46% da produção prevista, avanço de 4,06 pontos percentuais ante agosto. Esse movimento tem sido motivado, sobretudo, pela estratégia dos produtores de travar custos e reduzir riscos financeiros, diante de um cenário de preços mais volátil.
Mesmo assim, o preço médio das negociações futuras recuou 0,85% no comparativo mensal, fechando a R$ 109,28 por saca. A tendência, segundo analistas, é de que a comercialização siga em ritmo moderado nas próximas semanas, enquanto o mercado observa o comportamento climático e os impactos sobre a safra 2025/26, que está em fase de plantio em grande parte do estado.
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