Connect with us

Business

Lavar ovos antes de guardar? Saiba por que esse hábito é um erro

Published

on


Você costuma lavar ovos antes de colocar na geladeira? Apesar de parecer uma atitude correta, esse hábito pode comprometer a segurança alimentar. Ao lavar a casca antes do armazenamento, você remove a película protetora natural do ovo, facilitando a entrada de microrganismos.

A recomendação é clara: só lave o ovo na hora de usar — e com água corrente, sem esfregar!

Por que não lavar os ovos antes de guardar?

Os ovos possuem uma película invisível que protege contra a contaminação. Quando você lava os ovos logo após a compra e os guarda assim, essa camada é removida e aumenta o risco de bactérias penetrarem pela casca porosa.

Foto: Interligados – Canal Rural | Linha de produção de ovos

Na indústria avícola, existe um processo seguro de higienização, com controle de temperatura, produtos e etapas de secagem. Já em casa, esse controle não existe — por isso, a melhor opção é evitar qualquer lavagem prévia.

Como saber se o ovo ainda está fresco?

Uma dica prática que pode evitar o consumo de alimentos vencidos e aumentar a segurança na sua cozinha, bem simples:

  • Coloque o ovo em um copo com água.
  • Afundou? Está fresco.

O que fazer na hora de usar?

Se for lavar o ovo, faça isso somente no momento do uso, com água corrente e sem esfregar. Esponjas ou escovas podem provocar microfissuras na casca, o que também favorece a entrada de patógenos.

Evite contaminações cruzadas: lave as mãos e os utensílios após manusear ovos crus.

Armazenar ovos corretamente é uma forma simples de proteger a saúde da sua família. Além de conservar o alimento, você evita riscos invisíveis à sua rotina.

🎥 Assista ao vídeo completo no Instagram do Canal Rural e compartilhe essa dica com quem ainda comete esse erro comum.

Faça parte da nossa comunidade no WhatsApp!
Entre no grupo do Interligados e fique por dentro de notícias, dicas técnicas e novidades das cadeias de aves e suínos, além de acompanhar o dia a dia no campo. É rápido, fácil e cheio de conteúdos especiais! 🧡
🔗 Clique aqui e junte-se a nós.



Continue Reading

Business

Congresso de Agronomia: produtividade com sustentabilidade

Published

on

A engenharia agrônoma e toda a cadeira produtiva do agro brasileiro volta o foco para Maceió, Alagoas, a partir deste dia 14 de outubro, para difundir conhecimento, inovação e experiências que pretendem moldar o futuro da agronomia no Brasil. Em sua trigésima quarta edição, o Congresso Brasileiro de Agronomia – CBA 2025 – tem como tema Produtividade com Sustentabilidade.

Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab), através da Sociedade dos Engenheiros Agrônomos de Alagoas (Seagra) realiza o evento com 6 salas temáticas simultâneas, mais de 65 palestras e painéis, mais de 300 trabalhos científicos apresentados, 130 palestrantes especialistas entre eles, Roberto Rodrigues, ex-ministro da agricultura e embaixador da FAO para o cooperativismo, falando sobre o tema: O Engenheiro Agrônomo do Futuro, e Aldo Rebelo, ex-ministro, que falará sobre “A Importância do Engenheiro Agrônomo para a Segurança Alimentar”.

Entre os temas também figuram os debates, trabalhos e exposições do evento a nanotecnologia e robótica para agricultura sustentável, startups e inovação no campo, agronomia como protagonista da transição energética, políticas públicas, e muito mais.  

Continue Reading

Business

Aprosoja-MT pede revisão na MP que renegocia dívidas rurais

Published

on

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) cobrou do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a revisão dos critérios de acesso ao crédito rural previstos na Medida Provisória nº 1.314/2025, que renegocia dívidas rurais.

A entidade enviou ofício à pasta defendendo que os bancos possam avaliar individualmente os pedidos de produtores, com base em comprovação técnica de perdas, sem restrições territoriais impostas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Critérios territoriais e impacto no campo

Publicada em setembro, a MP 1.314/2025 criou linhas de crédito com juros subsidiados entre 2% e 6% ao ano para produtores que tiveram perdas em duas ou mais safras entre 2020 e 2025 por causa de eventos climáticos extremos. As regras do CMN, no entanto, limitam o acesso aos produtores localizados em municípios listados pelo Ministério da Agricultura, de acordo com percentuais médios de perdas apurados pelo IBGE.

Para a Aprosoja-MT, o critério desconsidera casos de perdas comprovadas fora desses recortes estatísticos. A entidade afirma que a medida acaba excluindo agricultores que enfrentaram seca, excesso de chuva e queda nos preços da soja e do milho, comprometendo a viabilidade econômica das propriedades.

“Produtores com laudos técnicos e comprovação de prejuízos deveriam ter o mesmo direito ao crédito equalizado. O objetivo é garantir fôlego financeiro para continuar produzindo”, afirmou Diego Bertuol, diretor administrativo da Aprosoja-MT.

Endividamento e burocracia

Dados do Banco Central mostram que cerca de 15% da carteira de crédito rural de Mato Grosso, o equivalente a R$ 14 bilhões, está em atraso ou renegociação. Segundo a Aprosoja, o cenário reforça a necessidade de juros acessíveis e prazos adequados, conforme previsto na MP.

Bertuol também destacou a burocracia e as exigências excessivas como entraves ao crédito rural. “A demora nos processos, a falta de recursos e as altas garantias exigidas impedem o acesso às linhas emergenciais. Em muitos casos, bastaria o alongamento das dívidas com carência e prazos adequados para evitar a falência de produtores”, afirmou.

Pedido de revisão

A entidade solicita que o Mapa reavalie as normas complementares e autorize expressamente as instituições financeiras a realizarem a análise individualizada dos pedidos de crédito, conforme a comprovação técnica das perdas. Para a Aprosoja-MT, o foco da MP deve permanecer em atender produtores em situação de vulnerabilidade, independentemente da localização geográfica.

Caso os critérios não sejam revistos, produtores afetados por secas, chuvas intensas e incêndios podem ser obrigados a renegociar suas dívidas em linhas de mercado, com juros superiores a 16% ao ano, o que, segundo a entidade, aumentaria o risco de insolvência no campo.

Continue Reading

Business

Agricultura regenerativa cresce no Cerrado e melhora resultados nas lavouras

Published

on

O Cerrado brasileiro passa a ganhar protagonismo na agricultura regenerativa. O projeto Regenera Cerrado, iniciativa do Fórum do Futuro em parceria com universidades e empresas, concluiu a primeira fase em setembro, abrangendo mais de 8 mil hectares de fazendas no sudoeste de Goiás.

Durante essa etapa, foram validadas práticas que diminuíram o uso de insumos químicos, como fertilizantes (-20%), fungicidas (-30%) e inseticidas (-50%), ao mesmo tempo em que aumentaram o uso de bioinsumos e técnicas de controle biológico, mantendo a produtividade das culturas de soja e milho.

O projeto também monitorou serviços ecossistêmicos, como a preservação de polinizadores, mostrando aumento de produtividade próximo a áreas de mata nativa, e melhorias na estruturação do solo e na mitigação de gases de efeito estufa.

Agora, a segunda fase do Regenera Cerrado, iniciada em outubro, ampliará o estudo para cinco pilares: saúde do solo e da água, práticas agrícolas regenerativas, conservação da biodiversidade, produção de alimentos seguros e sustentáveis e fortalecimento do mercado regenerativo.

O objetivo é coletar dados integrados sobre solo, biodiversidade, polinização, carbono, fitossanidade e qualidade dos grãos, consolidando evidências para ampliar a adoção de práticas regenerativas em todo o país.

Continue Reading
Advertisement

Agro MT