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MPF investiga trecho da BR-364 com altos índices de acidentes em MT | Mato Grosso

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O Ministério Público Federal (MPF) instaurou uma investigação para apurar as causas dos constantes acidentes registrados no km 349 da BR-364, em Mato Grosso, e acompanhar as medidas adotadas pela concessionária que administra o trecho, Nova Rota do Oeste, e por órgãos federais para melhorar a segurança.

Em nota, a Nova Rota do Oeste afirmou que, desde que assumiu a concessão do trecho em 2024, tem investido em infraestrutura, campanhas de conscientização e serviços de resgate médico e mecânico. A concessionária destaca ainda que houve redução nos acidentes fatais, o trecho da Serra de São Vicente não registrou nenhuma morte no primeiro semestre deste ano, enquanto no mesmo período de 2024 foram contabilizados cinco óbitos.

De acordo com o MPF, o objetivo da investigação é acelerar a realização de obras e outras ações estruturais que reduzam os riscos na região e evitem novas tragédias.

Uma das principais propostas em estudo é a implantação de uma área de apoio aos motoristas, iniciativa que está sendo planejada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em conjunto com a concessionária responsável pela rodovia.

Segundo o órgão, a situação atual representa risco ao direito de ir e vir dos cidadãos e expõe os motoristas a perigos extremos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também participa da força-tarefa, com ações educativas e reforço na fiscalização, mas o MPF alerta que essas medidas não substituem as melhorias físicas urgentes necessárias na estrada.

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Parcerias da Seaf com Sema e Intermat vão viabilizar regularização fundiária e ambiental pelo MT Produtivo

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Programa foi lançado na última quinta-feira (6) e terá investimento de US$ 100 milhões

A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) instituiu parcerias com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) para viabilizar a melhoria da qualidade e eficiência dos processos de regularização fundiária e ambiental em todo o Estado dentro do programa MT Produtivo.

O programa executado pela Seaf foi lançado na quinta-feira (6.11) e terá investimento total de US$ 100 milhões, sendo US$ 80 milhões financiados pelo Banco Mundial (BIRD) e US$ 20 milhões de contrapartida do Estado para impulsionar a cadeia de produção da agricultura familiar mato-grossense.

A Sema e o Intermat também atuarão na educação ambiental e formação de brigadistas nas regiões da agricultura de pequena escala e Povos Indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais (PIQCT). Para isso, já realizaram processo seletivo de títulos para contratar servidores que vão trabalhar no programa.

Conforme o superintendente de Regularização e Monitoramento Ambiental da Sema, Felipe Klein, o órgão contratou 10 analistas, que começam o treinamento nesta semana. “O pequeno proprietário muitas vezes não é muito assistido na parte da dinâmica da regularização fundiária e ambiental e, agora, com esse projeto, vai ter esse trabalho da Seaf e, também, da Sema para viabilizar cadastro, análise e validação e validação de 11 mil estabelecimentos da agricultura familiar”, destaca.

 Ele prevê a viabilização do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regularização Ambiental (PAR) para os agricultores familiares.

Com a previsão de regularizar 1.907 imóveis em 35 assentamentos de seis municípios – Barra do Bugres, Cuiabá, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Poxoréu e Santo Antônio do Leverger – o Intermat contratou 10 analistas e agentes fundiários e agrários, cinco analistas fundiários e cinco agentes fundiários, além da previsão de alugar pelo menos três caminhonetes, com pagamento de diárias, combustíveis e marco normativo pelo Banco Mundial.

“As famílias estão nesses assentamentos há mais de 20 anos. O agricultor familiar vai ao banco e não tem o documento legal para solicitar o crédito. Então, damos o documento definitivo e ele pode ir ao banco receber o dinheiro, para beneficiar a produção. Isso permite que ele tenha o respaldo para buscar a independência dele”, destaca o presidente do órgão, Francisco Serafim de Barros.

Ele lembra que, ao ir para os assentamentos, os moradores querem plantar e colher para sobreviver e comercializar o excedente.

“Nesse ponto entra o investimento da Seaf e o apoio técnico da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Uma coisa importante desse projeto são as cadeias produtivas. Os agricultores precisam saber a vocação de cada área e, nesse ponto, a Empaer ajuda muito”.

Ele avalia que o marco normativo vai melhorar as normas e procedimentos aplicados no Intermat. “Olhando outras práticas e experiências em outros estados”, complementa.

Francisco diz que o melhor ponto do projeto é a independência do pequeno produtor rural.

“Na hora que o produto estiver pronto para ser comercializado, queremos ajudar ele a vender no mercado central ou nos grandes atacadistas, por exemplo. O projeto traz o máximo de ganho ao produtor. Vamos orientar para que ele tenha o máximo possível de renda com o produto. Quando sobrar dinheiro, ele vai aplicar na própria atividade”.

O MT Produtivo será gerenciado pela Seaf, entre 2025 e 2030, por meio de uma coordenadoria específica. O objetivo é fortalecer a produção, aumentar a renda e promover a inclusão socioeconômica de cerca de 15 mil famílias de agricultores familiares, povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais em 61 municípios mato-grossenses.

A iniciativa investe em práticas agrícolas inteligentes em relação ao clima, na regularização fundiária e ambiental e no fortalecimento das cadeias produtivas da agricultura familiar, o que estimula a geração de oportunidades, o empoderamento de mulheres e jovens e a valorização das comunidades tradicionais.

Desde 2019, o Governo de Mato Grosso investiu R$ 720 milhões em equipamentos, máquinas, insumos, irrigação, melhoramento genético, entre outras ações, para o desenvolvimento da agricultura familiar no Estado.

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Indea capacita agrônomos para prevenir entrada de pragas ausentes em MT

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Organizado pela Coordenadoria de Defesa Sanitária Vegetal (CDSV), treinamento reunirá especialistas do Ministério da Agricultura e Pecuária e de órgãos estaduais de defesa agropecuária de diferentes regiões do país

O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) capacita mais de 100 engenheiros agrônomos, integrantes da autarquia, para reforçar as ações de vigilância e impedir a entrada de pragas quarentenárias que não ocorrem em Mato Grosso, mas que estão presentes em estados próximos. A capacitação, que começou nesta segunda-feira (10.11) e vai até quinta-feira (13.11), está sendo realizada no auditório do Fundo Mato-grossense de Apoio à Cultura da Semente (Fase/MT), no Centro Político-Administrativo, em Cuiabá.

Entre as pragas que o Indea tem como foco preventivo, estão a “vassoura-de-bruxa”, que dizima plantações de mandioca e, atualmente, está presente no Amapá; a “monilíase do cacaueiro”, praga que afeta a cultura do cacau e do cupuaçu, com presença confirmada no Amazonas; a “fusariose da bananeira”, fungo de solo de rápida disseminação e agressividade, bastante presente na região Sudeste, além das pragas “mosca-da-carambola” e “greening”, doença que dizima pomares cítricos, como os de limão e laranja.

“O custo para se prevenir é muito menor do que para se controlar e erradicar. Portanto, esse treinamento vem para nos preparar, caso ocorra uma possível introdução de doenças na área vegetal dentro do nosso Estado. Aqui, nossos servidores estão conhecendo mais a fundo cada uma delas e aprendendo como adotar as medidas necessárias para sua erradicação e controle”, explica o diretor técnico do Indea, Renan Tomazele.

Renan explica que a entrada de pragas pode ocorrer via trânsito de pessoas, animais e mercadorias, por meio do transporte de plantas, frutos ou sementes infestadas. Um dos fatores que levam à necessidade da constante capacitação das equipes responsáveis por impedir a entrada de pragas quarentenárias é a grande extensão territorial de Mato Grosso, que faz fronteira com seis estados brasileiros e com a Bolívia.

“Nossas equipes atuam de forma vigilante, 24 horas por dia, acompanhando esse trânsito de sementes, máquinas e demais produtos, justamente para impedir que pragas de outros lugares entrem aqui e causem ameaça à nossa agricultura. Esse treinamento vem para fortalecer essas equipes com o repasse de medidas mais atuais de identificação, prevenção e contenção de pragas quarentenárias”, reforça o diretor técnico do Indea.

O treinamento, organizado pela Coordenadoria de Defesa Sanitária Vegetal (CDSV), reunirá especialistas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e de órgãos estaduais de defesa agropecuária de diferentes regiões do país.

O evento também incluirá palestras sobre as responsabilidades da fiscalização técnica e o poder de polícia administrativa, além de um painel voltado para o desenvolvimento de conexões e resultados institucionais.

Conheça a programação no anexo abaixo.

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Fiscalização flagra motorista com Guia de Trânsito Animal (GTA) falso

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Ao verificar a documentação que libera o trânsito de animais, através do Sistema de Fiscalização do Trânsito, os agentes do Indea constaram que o documento era falso, o que é configura crime.

O motorista de um caminhão que transportava 41 bovinos recebeu voz de prisão na tarde de ontem (9.11) após equipes de fiscalização do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea-MT) e da Polícia Militar (PM) flagraram que ele apresentou Guia de Trânsito Animal (GTA) falsa.

A prisão aconteceu na BR-163, na região de fronteira com o estado do Pará, nas proximidades do município de Guarantã do Norte, durante uma barreira volante realizada pelo Indea, com apoio da PM.

Na abordagem, ao verificar a documentação que libera o trânsito de animais, através do Sistema de Fiscalização do Trânsito, os agentes do Indea constaram que o documento era falso, o que é configura crime. Diante disso, a Polícia Militar deu o flagrante e o motorista F. C. M. R., de 29 anos, foi conduzido para delegacia de Guarantã do Norte, onde prestou depoimento. Para a autoridade policial ele se defendeu dizendo que não sabia que a Guia era falsa.

Já o responsável pela fazenda de propriedade dos animais foi acionado e explicou que a carga saiu de Alta Floresta com destino a Guarantã do Norte. O motorista foi liberado após pagamento de fiança e teve que retornar com a carga na cidade de origem, em Alta Floresta, a unidade local   Indea irá acompanhar o desembarque dos bovinos.

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