Politica
Virginia Mendes admite disputar vaga na Câmara Federal, mas que decisão depende da família

Conteúdo/ODOC – A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes (União Brasil), afirmou nesta segunda-feira (21) que está sendo incentivada por aliados e lideranças políticas a disputar uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de 2026.
Embora tenha admitido a possibilidade pela primeira vez, Virginia disse que ainda não tomou uma decisão e destacou que sua prioridade é a família. “Não posso dizer nem sim, nem não. Hoje, política não passa pela minha cabeça”, afirmou, ao comentar que diversos políticos já manifestaram apoio à possível candidatura, como o senador Cidinho Santos (PSD) e os deputados estaduais Júlio Campos (União) e Paulo Araújo (PP). “O Mauro acha que eu faço um bom trabalho, mas antes de qualquer coisa, preciso ouvir meus filhos”, completou.
Nos bastidores, cresce a especulação sobre uma dobradinha eleitoral entre Virginia e o governador Mauro Mendes, que avalia disputar o Senado Federal em 2026. Caso ambos confirmem as candidaturas, o casal passaria a representar Mato Grosso em Brasília.
Mauro Mendes já declarou publicamente que, se a esposa decidir entrar na disputa, terá “autonomia total” e contará com seu “apoio incondicional”.
Virginia também comentou sobre a possível candidatura do marido. Segundo ela, a tendência é que Mauro avance com o plano, já que está no meio político há anos e pretende continuar atuando. “Ele ama o que faz, está focado nas obras que estão em andamento, mas é uma pessoa que muda de ideia com frequência. Assim como não foi candidato à Prefeitura, pode ser que desista do Senado também. Ainda não paramos para conversar seriamente sobre isso.”
Ao ser questionada sobre uma eventual candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ao governo de Mato Grosso, Virginia garantiu que seguirá o posicionamento político de Mauro Mendes, que já manifestou apoio ao aliado. “Se ele apoiar, eu apoio junto. Sou parceira, sou esposa, e estarei com ele em qualquer decisão”, disse.
Virginia Mendes tem ampliado sua visibilidade nos últimos anos, principalmente por meio de ações sociais voltadas a famílias em situação de vulnerabilidade. Caso aceite o desafio eleitoral, será a primeira vez que disputará um cargo público.
Politica
Jayme Campos e Janaina Riva selam pacto de não agressão e discutem possível aliança

Conteúdo/ODOC – O senador Jayme Campos (União Brasil) e a deputada estadual Janaina Riva (MDB) deram um passo importante nas articulações para as eleições de 2026 ao firmarem um acordo de não agressão política. O entendimento foi selado durante um café da manhã promovido pelo deputado estadual Eduardo Botelho (União), na última quarta-feira (23), na residência do parlamentar em Cuiabá.
Além do pacto de cordialidade, os dois líderes discutiram a possibilidade de caminhar juntos no próximo pleito. Jayme tem se movimentado como possível candidato ao Governo de Mato Grosso, enquanto Janaina se apresenta como pré-candidata ao Senado Federal.
“Foi uma conversa aberta, sincera, e que demonstrou que podemos, sim, estar no mesmo palanque”, disse Jayme Campos, em entrevista ao site Veja Bem Mato Grosso.
Apesar de pertencer ao mesmo partido do governador Mauro Mendes, que defende o nome do vice Otaviano Pivetta como sucessor, Jayme tem se distanciado do grupo palaciano e reforçado sua autonomia na construção de um projeto próprio. A sinalização de aproximação com nomes como Janaina Riva e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), ambos adversários de Mendes, é vista como um movimento estratégico.
O senador confirmou que foi convidado por Fávaro para um jantar político na próxima semana. “Quando somos procurados por pessoas que fazem política com transparência e respeito, isso nos permite dialogar com mais liberdade. E é o que venho fazendo em todas as frentes”, afirmou.
Pelas redes sociais, Janaina também comentou o encontro com Jayme. “Café da manhã com muita política e boas conversas sobre os rumos de Mato Grosso”, publicou.
Para Jayme, o momento é de diálogo. “Política se faz conversando. Como dizia Ulysses Guimarães, o combustível do homem público é a saliva. E temos conversado bastante”, finalizou.
Politica
Nos primeiros seis meses de 2025, ALMT pagou R$ 41 milhões para empresas de “TI”

Da Editoria
Se em um passado recente, a Assembleia Legislativa ficou conhecida nacionalmente pelo escândalo das gráficas e papelarias, ainda na era do ex-presidente, José Riva, nos tempos atuais, a Casa de Leis mudou as suas “prioridades”, despejando cifras milionárias em contratos com empresas de Tecnologia da Informação.
Levantamento exclusivo da TV Cuiabá e Portal O Documento revelou pagamentos vultuosos efetuados à cinco contratadas para atender o Legislativo mato-grossense, apenas nos últimos seis meses.
Somadas, as liquidações chegaram ao valor de R$ 41 milhões. A justificativa para tanto investimento varia desde serviços como sustentação operacional, desenvolvimento de sistemas, suporte continuado, apoio administrativo e fornecimento de licenças de softwares.
Entre as contratadas, que venceram licitações, a que mais recebeu dinheiro público dos cofres da ALMT, neste primeiro semestre, é a Argo Inteligência, sediada na cidade mineira de Nova Lima. A referida empresa abocanhou o equivalente a 14,8 milhões fracionados em diversas ordens de pagamentos entre o início de janeiro e julho deste ano. (Veja abaixo)

A L2Inova Tecnologia, com a matriz em Barueri, estado de São Paulo, faturou o equivalente a R$ 12,9 milhões. Em uma única “tacada”, a Mesa Diretora pagou R$ 7,8 milhões no dia 27 de janeiro, véspera do término da gestão do então presidente, Eduardo Botelho (União Brasil). A L2 foi contratada para executar tarefas como “apoio administrativo e manutenção de ações de informática”. (Veja abaixo)


A ITWV Soluções em Tecnologia, com escritório em Campinas, faturou no mesmo período, acima citado, cerca de R$ 9 milhões, divididos em vários pagamentos. O objeto do contrato entre a ITWV e a Assembleia Legislativa se refere a dois tipos de trabalho: manutenção do servidor do legislativo e apoio administrativo. (Veja a abaixo)

Com sede no Distrito Federal, a MCR Sistemas faturou aproximadamente R$ 2,1 milhões com a venda de licenças de softwares ao Parlamento. Os pagamentos foram feitos entre janeiro e julho deste ano. (Veja abaixo)

Por fim, com a menor receita, a CLM Software e Exportação, faturou R$ 1,4 milhão para “fornecer solução de cloud privado”. (Veja abaixo).

Politica
Falhas da gestão Emanuel faz Governo Federal suspender recursos para três hospitais de Cuiabá

O município de Cuiabá está sendo diretamente penalizado por cortes de recursos federais na área da saúde, provocados por falhas da gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro. O Ministério da Saúde suspendeu, no dia 16 de julho, repasses essenciais a unidades de atendimento da capital, como parte de um contingenciamento nacional.
No caso de Cuiabá, porém, a perda dos recursos foi agravada por irregularidades técnicas, ausência de produção registrada, obras inacabadas e falta de prestação de contas, todos problemas herdados da antiga administração.
Entre os cortes mais graves está a suspensão do incentivo financeiro da FAEC (Fundo de Ações Estratégicas e Compensação), usado para manter o funcionamento de equipamentos de hemodiálise em serviços com até 29 máquinas.
A medida impacta diretamente três unidades da capital: o Hospital Municipal São Benedito (que recebia cerca de R$ 13 mil/mês), o Hospital Leony Palma – HMC – (que recebia cerca de R$ 31 mil/mês) e a Clínica de Doenças Renais, que deixaram de receber os repasses por não apresentarem produção em 2024, estarem com habilitação pendente e sem atender aos critérios de transparência exigidos por portaria federal.
Outro ponto crítico foi a exclusão de Cuiabá dos repasses da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade (Pnaisp). Mesmo com mais de 3 mil pessoas privadas de liberdade, a capital ficou de fora do rateio municipal e não recebeu qualquer transferência direta, toda a verba foi encaminhada ao fundo estadual.
Além disso, o Ministério da Saúde notificou o município por duas vezes, em 2023 e 2024, devido ao abandono da obra da Policlínica do Coxipó, que deveria estar funcionando como um Centro de Especialidades em Reabilitação (CER). O espaço segue com infraestrutura incompleta e sem condições de operação, o que impossibilitou a habilitação do serviço e resultou em nova perda de financiamento.
Diante da gravidade do cenário, o prefeito Abilio Brunini está em Brasília, onde cumpre agenda com técnicos do Ministério da Saúde para tentar reverter os bloqueios.
“Cuiabá está sendo penalizada por omissões da gestão anterior e por cortes indiscriminados do governo federal. Não podemos permitir que a população continue pagando essa conta. Nossa equipe já está atuando para corrigir os apontamentos e recuperar os recursos. Vamos lutar até o fim pela saúde dos cuiabanos”, afirmou o prefeito.
Mesmo com os cortes, a Prefeitura de Cuiabá reforça que os serviços de hemodiálise continuam mantidos no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e no São Benedito, por meio de financiamento próprio da atual gestão. A garantia é de que nenhum paciente deixará de receber o tratamento necessário.
Os atendimentos seguem em funcionamento, enquanto o município atua nos ajustes técnicos e cobra do Ministério da Saúde o reestabelecimento dos repasses. A prioridade é corrigir os danos herdados e garantir que a população não seja novamente penalizada por falhas de gestões passadas.
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