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STJ mantém afastamento de Chico 2000 e Sargento Joelson da Câmara por suspeita de corrupção

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Conteúdo/ODOC – O ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o recurso do vereador Francisco Carlos Amorim Silveira, o Chico 2000 (PL), que tentava anular a decisão que determinou seu afastamento por 180 dias da Câmara de Cuiabá.

A decisão foi proferida na manhã desta segunda-feira (21) e mantém em vigor a medida cautelar adotada no âmbito da Operação Perfídia, que investiga um esquema de corrupção envolvendo o parlamentar e seu colega de plenário, o vereador Sargento Joelson (PSB).

A operação foi deflagrada em abril deste ano pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) e apura o pagamento de propina por parte da empresa HB20 Construções para garantir a aprovação de um projeto de lei na Câmara Municipal, que permitiu à Prefeitura quitar dívidas e obter certidões negativas.

De acordo com o Ministério Público Federal, há indícios de que os vereadores tenham solicitado e recebido vantagens indevidas em valores que podem ultrapassar R$ 250 mil, tanto em espécie quanto por transferências via Pix.

Ao rejeitar o pedido da defesa, o ministro do STJ destacou que não houve ilegalidade evidente na decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que determinou o afastamento dos parlamentares.

A medida, segundo o MPF, é necessária para evitar interferências nas investigações e garantir a integridade das apurações, considerando o risco de os vereadores utilizarem o cargo para influenciar testemunhas ou ocultar provas.

A Procuradoria-Geral da República também se manifestou contrária ao retorno de Chico 2000 e Sargento Joelson ao exercício do mandato, argumentando que ambos ainda representam ameaça à regularidade do processo. Em manifestação recente, o subprocurador-geral da República Augusto Aras classificou como “absolutamente inadequado” o retorno de políticos investigados por corrupção ao ambiente legislativo, onde os atos ilícitos teriam ocorrido.

Afastados desde 29 de abril, os vereadores seguem recebendo os salários normalmente, estimados em R$ 26 mil mensais. Apesar disso, estão proibidos de frequentar a Câmara, manter contato com funcionários e participar de votações. A decisão do STJ reforça a linha adotada pelas instâncias anteriores, que já haviam indeferido pedidos semelhantes apresentados pelas defesas.

Além do afastamento, a Operação Perfídia cumpriu dezenas de mandados de busca e apreensão, bloqueio de bens e apreensão de passaportes. A investigação revelou trocas de mensagens, documentos e movimentações financeiras entre os vereadores e representantes da empresa investigada, que teriam se comprometido a repassar recursos em troca de apoio político no Legislativo municipal.

O habeas corpus apresentado por Chico 2000 ainda deve ser analisado pelo colegiado da Quinta Turma do STJ. Até lá, a medida cautelar segue em vigor. Ambos os vereadores negam as acusações e alegam perseguição política. O caso segue sob investigação.



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Vereadora acusa Energisa de abandono e poda criminosa: “cortam e largam a sujeira”

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Conteúdo/ODOC – A vereadora Doutora Mara (Podemos) voltou a cobrar providências da Energisa por deixar restos de podas de árvores espalhados em vias públicas de Cuiabá. A parlamentar afirma que, após cortar os galhos para evitar contato com a rede elétrica, a concessionária abandona os resíduos nos canteiros e calçadas, o que tem causado transtornos em diversos bairros da Capital.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Mara mostrou a situação na Rodovia Hélder Cândia, saída para o Distrito da Guia, onde galhadas permaneciam acumuladas. Casos semelhantes também foram registrados por ela nos bairros Altos da Boa Vista e Altos do Parque.

“Eles dizem que é poda emergencial e por isso não levam outro caminhão para recolher. Aí deixam para a Prefeitura resolver”, criticou.

A vereadora informou que já protocolou requerimentos na Limpurb, responsável pela limpeza urbana, pedindo que cobre uma solução da Energisa. Segundo ela, a empresa municipal disse que tem notificado a concessionária com frequência, mas sem resultados efetivos.

Em resposta, a Energisa comunicou que enviou uma equipe técnica até o local apontado para fazer o recolhimento dos galhos. A empresa reforçou a necessidade das podas para evitar riscos de interrupção de energia e acidentes, destacando que as ações são feitas com base em análises técnicas.

Além do descarte inadequado, Mara também questiona a forma como os cortes são realizados. De acordo com ela, as podas são feitas de maneira incorreta, comprometendo a saúde das árvores.

“Elas acabam danificadas, às vezes até morrem. A poda é mal feita, sem qualquer cuidado estético ou técnico”, lamentou.

Como alternativa, a vereadora sugeriu que a Prefeitura ou o Governo do Estado terceirizem o serviço com empresas especializadas, ou que a própria Energisa invista na capacitação de suas equipes. “O tempo gasto para fazer errado é o mesmo para fazer certo. Só falta compromisso com a cidade e com o meio ambiente”, concluiu.



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Deputado de MT protocola pedido de impeachment contra ministro do STF Flávio Dino

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Conteúdo/ODOC – O deputado federal José Medeiros (PL-MT) protocolou, na segunda-feira (21), um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino. A solicitação foi entregue ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), com a exigência de que o documento seja lido em plenário e analisado por uma comissão especial.

De acordo com Medeiros, Dino teria cometido crime de responsabilidade ao declarar, durante um evento internacional, que o STF assumiu o papel de enfrentar crises políticas e sociais em razão das falhas do modelo de presidencialismo de coalizão.

Para o parlamentar, a fala configura uma admissão de que a Corte está atuando além de suas atribuições constitucionais. “O ministro reconheceu publicamente que o Supremo tem exercido funções que cabem ao Executivo e ao Legislativo. Isso fere a essência do equilíbrio entre os Poderes e representa uma ameaça ao Estado Democrático de Direito”, argumentou o deputado.

Medeiros também acusa Dino de interferir indevidamente na execução de emendas parlamentares, criando obstáculos para a liberação de recursos e agindo, segundo ele, em benefício do governo federal. Para o deputado, a conduta compromete a autonomia do Congresso Nacional.

“O Supremo, com a anuência do ministro Dino, passou a estabelecer regras próprias para execução orçamentária, o que não é atribuição da Corte. Isso favorece o governo Lula e enfraquece o Legislativo, gerando um grave desequilíbrio institucional”, completou.

O pedido se baseia na Lei nº 1.079/1950, que define os crimes de responsabilidade praticados por ministros do STF, especialmente nos trechos que tratam da violação à separação dos Poderes e da quebra de decoro.

Cabe agora ao presidente do Senado decidir se dará seguimento à denúncia. Caso aceite, será formada uma comissão especial para analisar o mérito da acusação.

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Deputado rebate senadora ao defender ’03’ de Bolsonaro: “envergonha MT”

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Conteúdo/ODOC – Deputado estadual Gilberto Cattani (PL), em vídeo nas redes sociais, fez uma defesa direta ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi taxado pela senadora Margareth Buzetti (PSD), de “moleque” e de ser o culpado pelo uso de tornozeleira eletrônica imposto pelo Supremo Tribunal Federal ao ex-presidente Bolsonaro.

“Quando a senhora fala em molecagem do Eduardo, deveria lembrar que ele faz o que vocês não tiveram coragem de fazer. E agora vem com essa conversa de querer cassar o Alexandre de Moraes?. Moleque é ver uma mulher ser condenada a 17 anos por pintar uma estátua”, diz Cattani no vídeo.

“Aqui em Mato Grosso, tem gente com pena de 14 anos. Produtores rurais com caminhões, contas e fazendas bloqueadas desde 2019 por se manifestarem. E a senhora vem dizer que a luta do Eduardo é molecagem?”, emenda o deputado.

“A culpa do Bolsonaro estar com uma tornozeleira no pé, igual um passarinho em gaiola, não é do Eduardo. É minha. Ele estava lutando por mim, para garantir o meu direito de propriedade no assentamento onde moro. Depois de mais de 20 anos, esses ordinários tiraram o direito de propriedade dos assentados no país inteiro”, afirma Cattani.

Para completar o vídeo disparado nas redes sociais, Cattani afirma que a senadora Margareth Buzetti é uma “vergonha” para Mato Grosso. “A vergonha é minha e do povo mato-grossense por ter senadores como a senhora, que nunca fizeram nada para enfrentar os ministros do STF”.

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