Politica
Banco admite que cartão consignado deixou servidores do Estado em situação preocupante

Conforme o requerimento 334/2025, de autoria do deputado estadual Wilson Santos (PSD), ainda não há data definida para que representantes do Banco do Brasil prestem esclarecimentos na Assembleia Legislativa sobre o Convênio nº 030/2022/SEPLAG/MT e outros contratos relacionados a operações de consignação com servidores públicos estaduais.
No entanto, o parlamentar e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Valter Albano, anteciparam-se e se reuniram com o gerente-geral da instituição financeira, Márcio Corrêa, e sua equipe técnica, na última quinta-feira (17), com o objetivo de buscar soluções para o problema do superendividamento, que já atinge mais de 62 mil agentes públicos.
“O Banco Brasil é que detém a folha de pagamento dos servidores públicos e é um dos principais parceiros deles, responsável pelos empréstimos consignados. Quando o servidor atinge o teto da margem, ainda pode fazer novas relações comerciais, como antecipação do décimo terceiro, férias, entre outras. Fiz o convite no plenário à instituição financeira e, prontamente, eles entraram em contato e sugeriram um encontro técnico. O conselheiro Valter Albano, que preside a Mesa Técnica dos Consignados no TCE, agendou a reunião”, contou o deputado.
O gerente-geral do Banco do Brasil, Márcio Corrêa, afirmou que a situação dos servidores públicos é preocupante, principalmente em razão das altas taxas de juros.
“Estamos empenhados em resolver. Pelo conhecimento que temos, o problema é o cartão consignado. Estamos à disposição para fazer parte da construção de uma solução. Temos condições de contribuir com essa situação. Talvez possamos criar uma margem extraordinária, somente para renegociação, sem aumentar o endividamento do servidor. São vários pontos que precisamos avaliar e ver se é possível. O Banco do Brasil está à disposição para trabalhar nessa situação e precisamos fazer isso a várias mãos, pois sozinhos não vamos conseguir avançar”, frisou.
Corrêa adiantou que o Banco Central ainda não permite a compra de cartão consignado para fazer a portabilidade para uma operação de consignado tradicional, que permitiria o parcelamento em até 120 vezes, com parcelas que cabem no bolso dos servidores públicos.
“Isso daria condições para fazer um planejamento. Temos algumas limitações que nos impedem, como instituição financeira, de avançar. Porém, já que o Banco Central não permite a portabilidade, o estado precisaria, de alguma forma, conseguir uma maneira de garantir que servidor contrate o consignado no banco. São vários pontos que precisamos discutir e ver se é possível. A margem consignada, por exemplo, vai precisar de apreciação do legislativo. Há vários aspectos em que o Estado impõe limitações”, pontuou.
Valter Albano considerou a reunião produtiva e informou que outros encontros técnicos serão realizados, com o objetivo de deliberar uma solução adequada e que traga boas notícias aos servidores públicos.
“O nosso presidente do TCE, Sérgio Ricardo, está bem empenhado nessa situação. A grande questão é como resolver, de forma satisfatória, o problema do superendividamento. Essa oportunidade de trazer o Banco do Brasil foi a luz. É extremamente importante o envolvimento da instituição. O nível de endividamento é algo assustador. Estamos trabalhando da melhor forma para encontrar uma solução e a Assembleia Legislativa já dispõe de marcos legislativos importantes para avançarmos. A preocupação demonstrada pelo Banco do Brasil nos alegra muito. Vamos construir essa solução juntos. No geral, sinto muita segurança nessa relação”, afirmou o conselheiro.
Atualmente, Mato Grosso conta com cerca de 104 mil servidores públicos. Desse total, aproximadamente 62 mil, entre ativos, inativos e pensionistas, possuem relação com empresas consignatárias. A margem consignável é de até 35% para empréstimos, 15% para cartões de crédito e até 10% para o cartão consignado de benefício. De acordo com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), 42,5% dos servidores excedem os limites normativos estabelecidos.
Wilson Santos representa a Assembleia Legislativa na mesa técnica do TCE, criada para apurar a legalidade e a regularidade das operações financeiras realizadas por empresas consignatárias com servidores públicos de Mato Grosso.
Politica
Deputado rebate senadora ao defender ’03’ de Bolsonaro: “envergonha MT”

Conteúdo/ODOC – Deputado estadual Gilberto Cattani (PL), em vídeo nas redes sociais, fez uma defesa direta ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi taxado pela senadora Margareth Buzetti (PSD), de “moleque” e de ser o culpado pelo uso de tornozeleira eletrônica imposto pelo Supremo Tribunal Federal ao ex-presidente Bolsonaro.
“Quando a senhora fala em molecagem do Eduardo, deveria lembrar que ele faz o que vocês não tiveram coragem de fazer. E agora vem com essa conversa de querer cassar o Alexandre de Moraes?. Moleque é ver uma mulher ser condenada a 17 anos por pintar uma estátua”, diz Cattani no vídeo.
“Aqui em Mato Grosso, tem gente com pena de 14 anos. Produtores rurais com caminhões, contas e fazendas bloqueadas desde 2019 por se manifestarem. E a senhora vem dizer que a luta do Eduardo é molecagem?”, emenda o deputado.
“A culpa do Bolsonaro estar com uma tornozeleira no pé, igual um passarinho em gaiola, não é do Eduardo. É minha. Ele estava lutando por mim, para garantir o meu direito de propriedade no assentamento onde moro. Depois de mais de 20 anos, esses ordinários tiraram o direito de propriedade dos assentados no país inteiro”, afirma Cattani.
Para completar o vídeo disparado nas redes sociais, Cattani afirma que a senadora Margareth Buzetti é uma “vergonha” para Mato Grosso. “A vergonha é minha e do povo mato-grossense por ter senadores como a senhora, que nunca fizeram nada para enfrentar os ministros do STF”.
Politica
Buzetti critica atuação de ministro do STF e sinaliza voto por impeachment

Conteúdo/ODOC – A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) indicou, nesta terça-feira (22), que poderá apoiar a abertura de processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), caso a proposta avance no Senado. Em entrevista à imprensa no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, a parlamentar não declarou abertamente seu voto, mas sugeriu qual seria sua posição ao criticar duramente a atuação da Suprema Corte.
“Esse voto é secreto. Mas, pelo que eu já disse aqui, vocês podem imaginar qual é a minha posição”, afirmou Buzetti aos jornalistas.
A senadora demonstrou insatisfação com o que classificou como excessos por parte do STF, especialmente nas ações conduzidas por Moraes. Para ela, o Senado precisa agir diante da escalada de decisões da Corte. “Enquanto o presidente do Senado não mostrar disposição real para enfrentar essa situação, nada vai mudar. Acho que já passou da hora de conter os abusos do STF”, declarou.
As declarações ocorrem em um momento de forte tensão entre o Supremo Tribunal Federal e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após Moraes determinar o uso de tornozeleira eletrônica pelo ex-chefe do Executivo, no contexto das investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Durante a entrevista, Buzetti também dirigiu críticas ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a quem atribuiu parte da responsabilidade pelo agravamento da crise. Segundo ela, o parlamentar teve influência direta na decisão dos Estados Unidos de elevar tarifas sobre produtos brasileiros, contribuindo para o atual cenário de instabilidade.
“A situação do Bolsonaro com tornozeleira é culpa daquele moleque”, afirmou a senadora, referindo-se ao filho do ex-presidente. “É um absurdo o que o Eduardo está fazendo lá fora, prejudicando o país e o próprio pai”.
Politica
Gisela exalta ‘Festança’ e aponta PL de sua autoria que torna Vila Bela patrimônio cultural nacional

A deputada Gisela Simona – líder da bancada feminina do União Brasil, na Câmara Federal, e presidente da legenda em Cuiabá -, não mediu elogios nesta última terça-feira(22), ao falar de sua participação na tradicional Festança de 2025 de Vila Bela da Santíssima Trindade (562 km de Cuiabá), em entrevista ao programa Vila Bela em Pauta, na Rádio Primeira Capital FM.
À jornalistas, Gisela – única parlamentar declaradamente negra na bancada de Mato Grosso, na Congresso -, afirmou sua crença que ainda este ano possa ser definitivamente aprovado projeto de sua autoria, (PL nº 5810/2023), que reconhece a Festança de Vila Bela como patrimônio cultural imaterial do Brasil. Ele foi apresentado quando assumiu a cadeira na Câmara, em 2023.
Gisela ainda fez questão de lembrar que a festividade no município – que foi a primeira capital de Mato Grosso -, é celebrado há mais de dois séculos. Assim, obviamente, nada mais justo do que tornar suas manifestações em patrimônio cultural brasileiro.
“É bonito ver o brilho nos olhos e a alegria no sorriso das pessoas, de crianças e adultos, e não só de Vila Bela mas de toda a região, ao participarem da Festança. Dentro de uma programação que inclui as tradicionais apresentações das danças do Congo e do Chorado, além de outras manifestações centenárias que resgatam lutas de antepassados e celebram nossa história, nossa cultura. Em um município onde Tereza de Benguela é, inclusive, reconhecida como símbolo de força e resistência, por sua liderança no Quilombo do Quariterê, na época da escravidão”.
A deputada unista ainda argumentou que pauta sua esperança na definitiva aprovação do PL por seu caráter terminativo, ao explicar que este tipo de tramitação refere-se a casos em que uma comissão pode decidir sobre um projeto de lei sem que ele precise passar pelo plenário para votação. Ou seja, isso significa que a comissão tem poder decisório sobre a matéria, podendo aprová-la ou rejeitá-la, dispensando a necessidade de deliberação pelo plenário.
“Como o trâmite do PL é terminativo nas comissões e ele já passou pela Comissão de Cultura e vai agora para Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), da qual sou titular, então temos aí uma grande chance de já nesse segundo semestre aprova-lo”.
Para a deputada federal Gisela Simona, tornar as manifestações da primeira capital de Mato Grosso, em patrimônio nacional, abre uma série de oportunidades para o município, em especial, na área de turismo, ao colocar Vila Bela de Santíssima Trindade dentro do mapa das trades. Ou seja, colocando a cidade sob os olhos de empresas e profissionais que atuam na cadeia de produção e distribuição de produtos e serviços turísticos no país.
“Ao tornar Vila Bela em patrimônio nacional, vamos estar influenciando no crescimento da economia local. Sobretudo, facilitando a obtenção de recursos na realização desta festividade. Pois quem organiza sabe muito bem que às vezes é preciso andar de porta em porta, com o pires nas mãos, para assegurar recursos para o evento. O que queremos é facilitar isso e, claro, tornar esta festa cada vez maior, atraindo pessoas de outros estados brasileiros, gerando emprego e renda”
A ‘Festança’ é celebrada anualmente entre de 16 a 28 de julho e reúne no sincretismo religioso o Tríduo em homenagem ao Divino Espírito Santo, Glorioso São Benedito e à Santíssima Trindade. O evento fica sob o comando da Associação das Tradicionais Irmandades de Vila Bela da Santíssima Trindade, com apoio da Prefeitura, da Assembleia Legislativa e com patrocínio do Governo do Estado.
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